Polícia do Rio abre investigação contra cantor Rodolffo por crime de racismo
Já o Ministério Público do Rio (MP-RJ) informou, por meio de nota, que ainda não foi acionado sobre o caso.
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), da Polícia Civil do Rio abriu investigação para apurar suposto crime de preconceito racial praticado pelo participante do Big Brother Brasil 21, Rodolffo, contra outro confinado, o professor João Luiz.
"Foi instaurado procedimento para apurar o crime de preconceito racial. Imagens estão sendo analisadas e as investigações seguem em andamento", declarou a assessoria da instituição. Já o Ministério Público do Rio (MP-RJ) informou, por meio de nota enviada ao Uol, que ainda não foi acionado sobre o caso. O órgão só pode encaminhar uma possível denúncia à Justiça caso João Luiz aprove.
A assessoria de Rodolffo também não se pronunciou ainda.
COMPARAÇÃO
A abertura do processo foi motivada por um comentário feito por Rodolffo, durante o "castigo do monstro". Na ocasião, o cantor sertanejo disse que a peruca da fantasia de homem das cavernas parecia com o cabelo de João. "Não, não é igual. É diferente", rebateu o participante.
Na noite desta última segunda-feira (5/4), durante o "jogo da discórdia", João fez um longo desabafo sobre o episódio, e chegou a dizer que se sentiu "machucado".
"Lá dentro, no quarto, me calei, fiquei calado, mas você não sabe o quanto aquilo que você falou me machucou. Machucou muito. E não adianta você vir com o discurso que não teve a intenção, porque eu tô cansado de ouvir isso, não é só aqui dentro. É lá fora também. Nunca ninguém tem a intenção de machucar. Nunca ninguém tem a intenção de fazer as coisas com a gente", disse João.
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