Pastor da Assembleia de Deus que ora pela morte de Paulo Gustavo será processado por homofobia
A Aliança LGBT+ afirma que a declaração do pastor não é caso isolado, atinge cotidianamente gays, lésbicas e trans.
Dezenas de entidades LGBTQIA + e outros grupos defensores de direitos humanos anunciaram, neste sábado (17/4), que vão processar na Justiça o pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, que declarou orar pela morte do ator Paulo Gustavo, internado há um mês com Covid-19, em estado grave. A informação foi publicada na coluna Congresso em Foco do Uol.
"É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão", diz a notaassinada pelas principais entidades de defesa dos direitos de LGBTs do país ao anunciar que medidas judiciais serão tomadas contra o pastor.
Ainda de acordo com a publicação, uma das signatárias do documento, a Aliança LGBT+ afirma que a declaração do pastor não é caso isolado, atinge cotidianamente gays, lésbicas e trans. "Vivemos tempos sombrios. Esta afirmativa foi dita por nós inúmeras vezes nos últimos meses. O mundo enfrenta uma gravíssima pandemia que segue ceifando milhões de vidas pelo globo, o país em que vivemos segue sendo epicentro da pandemia do novo coronavírus", diz o movimento em nota própria.
O artista Paulo Gustavo, de 42 anos, é casado com o médico Thales Bretas, com quem tem dois bebês.
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