31 anos sem Ayrton Senna: legado imortal e um vácuo brasileiro na F1
O Brasil continua a reverenciar Senna como símbolo de excelência, patriotismo e superação
Por Da Redação.
Há exatos 31 anos, o mundo perdia um de seus maiores ídolos do esporte: Ayrton Senna da Silva. O acidente fatal ocorrido em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, ainda ecoa com força entre fãs, especialistas e amantes do automobilismo.
Três décadas depois, o Brasil continua a reverenciar Senna como símbolo de excelência, patriotismo e superação, mas também como lembrança de um tempo em que o país ocupava o protagonismo na principal categoria do automobilismo mundial.
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Senna não foi apenas tricampeão mundial de Fórmula 1; ele foi um fenômeno que transcendeu o esporte. Seu carisma, determinação e espiritualidade criaram uma conexão emocional rara com o público brasileiro.
Para muitos, os domingos de corrida nos anos 1980 e 1990 eram uma espécie de ritual coletivo, uma chance de ver o Brasil vencer no cenário global, mesmo em meio a crises políticas e econômicas internas.
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Hoje, o cenário é outro. Desde a saída de Felipe Massa da categoria em 2017, o Brasil não tem um representante fixo na Fórmula 1. Jovens talentos como Felipe Drugovich têm aparecido com potencial, mas ainda não conseguiram se firmar no grid.
A ausência prolongada de um piloto brasileiro levanta questionamentos sobre o futuro do país no esporte que, por anos, foi um dos pilares do orgulho nacional.
O legado de Senna, no entanto, permanece vivo. Através do Instituto Ayrton Senna, criado pouco após sua morte por sua irmã Viviane Senna, milhões de crianças e jovens têm acesso a educação de qualidade em todo o Brasil. No mundo do automobilismo, seu nome segue reverenciado por equipes, pilotos e fãs.
Capacetes amarelos ainda se destacam nas arquibancadas de todo o mundo, um símbolo eterno de garra e talento.
Em 2025, mais do que nunca, a lembrança de Senna é acompanhada por uma sensação de saudade dupla: não apenas pela ausência do ídolo em si, mas também pela lacuna deixada por sua geração. A Fórmula 1 segue evoluindo, mas para muitos brasileiros, ela nunca mais foi a mesma sem o brilho de Ayrton.
Enquanto o Brasil busca reconstruir seu caminho de volta ao topo do automobilismo, o 1º de maio segue como um dia de reflexão e homenagem. Porque, como ele mesmo disse, "o importante é vencer, mas o mais importante ainda é lutar."
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