A banda&nbsp;&lsquo;Os Garotin&rsquo;, composta por Anchietx, Cupertino e Leo Guima, se apresentou pela primeira vez no <a href="https://aratuon.com.br/secao/carnaval-2025" target="_blank" rel="noopener">Carnaval de Salvador</a> e revelou, em entrevista ao Aratu On, o desejo de gravar com grandes nomes da m&uacute;sica baiana, como<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/ivete-sangalo-fica-de-fora-da-abertura-do-carnaval-prefeito-justifica" target="_blank" rel="noopener"> Ivete Sangalo</a>,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/leo-santana-abre-shows-no-carnaval-com-fantasia-inspirada-em-games" target="_blank" rel="noopener">L&eacute;o Santana</a>&nbsp;e<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/saulo-fernandes-vai-cantar-para-pipoca-no-mirante-do-camarote-salvador" target="_blank" rel="noopener">&nbsp;Saulo Fernandes</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/72a0912a-d68d-4d93-8684-d6d9fea20883.jpg?width=1080&amp;height=1080" alt="Os Garotin se apresentam no Pelourinho. Foto: Redes Sociais / @clara_crvlh @leonogueira_ @vinicomfritas">
Durante a entrevista, o trio falou sobre a vontade de gravar m&uacute;sicas com esses artistas: &ldquo;Gostar&iacute;amos de gravar com a pr&oacute;pria Ivete, L&eacute;o Santana&hellip; Vemos muita m&uacute;sica com Saulo Fernandes tamb&eacute;m. Temos que ver logo isso a&iacute;&rdquo;, contaram.
O grupo, que &eacute; de&nbsp;S&atilde;o Gon&ccedil;alo, fez sua estreia no Carnaval de Salvador na sexta-feira (28) e, neste s&aacute;bado (1), se apresenta no Circuito Batatinha, no Pelourinho.
Sobre a possibilidade de subir em um trio el&eacute;trico no futuro, eles brincaram:&nbsp;&ldquo;Nosso show &eacute; sempre um Carnaval&hellip; Uma hora estaremos prontos para meter um trio no Carnaval. Falta coragem, mas temos o ax&eacute;&rdquo;, finalizaram.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b677ae27-a4b6-4b75-9f05-f659b4a113ca.jpg?width=1080&amp;height=1080" alt="Foto: Redes Sociais / @clara_crvlh @leonogueira_ @vinicomfritas">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/gatas-e-gatos-e-a-criancada-entram-no-mundo-da-fantasia-no-carnaval" target="_blank" rel="noopener">Gatas e Gatos e a crian&ccedil;ada entram no mundo da fantasia no Carnaval</a>

Dois dos tr&ecirc;s principais circuitos do Carnaval de Salvador levam os nomes deles: Dod&ocirc; e Osmar, conhecidos como os pais do trio el&eacute;trico, um dos maiores s&iacute;mbolos do Carnaval de Salvador. E neste ano de 2025, que marca os 40 anos de ax&eacute; music, a folia momesca tamb&eacute;m celebra os 75 anos dessa inven&ccedil;&atilde;o ic&ocirc;nica. &nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/23ad4313-d619-4877-b17c-76c32f92e9d5.JPG?width=615&amp;height=470" alt="Fobica foi o primeiro trio el&eacute;trico. Foto: Acervo | Armandinho Dod&ocirc; e Osmar">
H&aacute; controv&eacute;rsias, no entanto, quanto a esse anivers&aacute;rio. Isso porque a Fobica &ndash; o Ford T modificado que ficou conhecido como o primeiro trio el&eacute;trico &ndash; desfilou pela primeira vez no Carnaval de Salvador no ano de 1951. Assim, s&atilde;o 74 anos, e n&atilde;o 75. &nbsp;
Para saber mais sobre a hist&oacute;ria do trio el&eacute;trico, o Aratu On ouviu o jornalista Nelson Cadena, especialista em Carnaval e autor do livro "Hist&oacute;ria do Carnaval da Bahia: 130 anos do Carnaval de Salvador"; o m&uacute;sico Armandinho, filho de Osmar Macedo e mestre da guitarra baiana; e Carlos Jos&eacute;, mais conhecido como Carlinhos de Dod&ocirc;, neto de Ant&ocirc;nio Adolfo do Nascimento, o Dod&ocirc;, respons&aacute;vel pela engenhosidade do primeiro trio el&eacute;trico. &nbsp;
<h3 style="text-align: justify;">O in&iacute;cio &nbsp;</h3>
Segundo Carlinhos, Dod&ocirc; era "pupilo e mestre" de Osmar. Dod&ocirc; tinha 25 anos e j&aacute; tocava com Dorival Caymmi quando conheceu o virtuoso Osmar, ent&atilde;o com 15. Resumidamente, o primeiro, que era luthier (constr&oacute;i instrumentos), fez a r&eacute;plica de um viol&atilde;o para si mesmo e um cavaquinho para Osmar. Ficaram conhecidos como "Dupla El&eacute;trica".
Em 1951, ent&atilde;o, a dupla adaptou um Ford 1929 da fam&iacute;lia Macedo, colocando instrumentos "eletrificados". Os paus el&eacute;tricos (antecessores da guitarra baiana) foram ligados na bateria do carro que desfilou pelas ruas de Salvador, atraindo diversas pessoas. Quando um terceiro amigo, Tem&iacute;stocles Arag&atilde;o, se juntou a Dod&ocirc; e Osmar, eles ficaram conhecidos como "Trio El&eacute;trico". Ou seja, o nome do grupo simbolizou, posteriormente, a inven&ccedil;&atilde;o e suas atualiza&ccedil;&otilde;es.
Segundo o jornalista Nelson Cadena, Dod&ocirc; e Osmar trouxeram duas grandes inova&ccedil;&otilde;es: a amplifica&ccedil;&atilde;o do som e a cria&ccedil;&atilde;o da guitarra baiana. &ldquo;Eles quebraram um viol&atilde;o e fizeram adapta&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas para criar o som que seria amplificado pelas cornetas. A partir da&iacute;, surgiram outros trios, j&aacute; n&atilde;o mais na Fobica. Os pr&oacute;prios Dod&ocirc; e Osmar passaram a sair numa caminhonete e, posteriormente, em caminh&otilde;es&rdquo;, explica Cadena. &nbsp;
A vis&atilde;o comercial do trio el&eacute;trico veio na d&eacute;cada de 1970, com Orlando Campos, mais conhecido como Orlando Tapaj&oacute;s. De acordo com Cadena, ele foi respons&aacute;vel por expandir os trios el&eacute;tricos para al&eacute;m da Bahia. &ldquo;Ele come&ccedil;ou a adaptar caminh&otilde;es para a festa, criando os trios em ve&iacute;culos maiores, muitas vezes contratados por pol&iacute;ticos do interior da Bahia e de outros estados para divulgar seus nomes. Os trios el&eacute;tricos passaram a circular por S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Recife, tornando-se um fen&ocirc;meno nacional.&rdquo; &nbsp;
No entanto, o trio el&eacute;trico n&atilde;o teve, de imediato, grande repercuss&atilde;o na m&iacute;dia. &ldquo;Fazia sucesso na avenida, o p&uacute;blico gostava, mas a cobertura dos jornais era voltada para escolas de samba e clubes. Isso come&ccedil;ou a mudar com Caetano Veloso, que comp&ocirc;s m&uacute;sicas espec&iacute;ficas para o trio, como 'Atr&aacute;s do Trio El&eacute;trico', e atraiu a aten&ccedil;&atilde;o da imprensa nacional&rdquo;, acrescenta o jornalista.&nbsp;
Ap&oacute;s o ex&iacute;lio em Londres, Caetano voltou ao Brasil como uma personalidade de destaque e foi um "grande promoter" do Carnaval da Bahia, na &eacute;poca. Tanto que um dos mais de 40 trios constru&iacute;dos por Orlando Campos foi a famosa Caetanave, em homenagem ao filho de Dona Can&ocirc;. "Orlando ganhou muito dinheiro com essa inova&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m gastou tudo", comenta Cadena. &nbsp;
<h3 style="text-align: justify;">As vozes do trio el&eacute;trico</h3>
Mais novidade estava por vir. Tamb&eacute;m nos anos 70, Moraes Moreira e Baby (ent&atilde;o Consuelo, hoje 'do Brasil'), da banda Novos Baianos, tornaram-se os primeiros cantores de trio el&eacute;trico. "Moraes trouxe a inova&ccedil;&atilde;o do c&acirc;ntico. Antes, o trio el&eacute;trico era puramente instrumental. As pessoas compravam os discos, decoravam as m&uacute;sicas e at&eacute; cantavam, mas no trio el&eacute;trico ainda n&atilde;o era poss&iacute;vel cantar", explica Nelson Cadena. "Eles utilizaram um equipamento especial para isso, permitindo que, pela primeira vez, os baianos ouvissem vozes saindo dos trios el&eacute;tricos. Foi um sucesso que n&atilde;o parou mais", acrescenta o jornalista, destacando ainda a sa&iacute;da de Moraes do grupo e se juntando a Dod&ocirc; e Osmar.&nbsp;
Cabe ressaltar que a m&uacute;sica cantada j&aacute; existia nos blocos afro, mas n&atilde;o no trio el&eacute;trico. Os outros blocos, como Internacionais e Coruja, eram formados por orquestras de m&uacute;sica instrumental.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e4908c24-55c0-4990-9749-09e7049976ef.jpeg?width=1600&amp;height=739" alt="Dod&ocirc; e Osmar, os inventores do trio el&eacute;trico. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o Document&aacute;rio &ldquo;60 anos de trio el&eacute;trico&rdquo; ">
<h3 style="text-align: justify;">O orgulho de Armandinho &nbsp;</h3>
Ser filho de um dos inventores do trio el&eacute;trico &eacute; motivo de orgulho para Armandinho, que seguiu os passos do pai e se tornou o maior expoente da guitarra baiana. "Eu fui movido pela m&uacute;sica e criado tendo como mestre o meu velho Osmar, por isso o orgulho e a satisfa&ccedil;&atilde;o s&atilde;o imensas", afirma. Ele refor&ccedil;a que o pai e Dod&ocirc; tiveram uma import&acirc;ncia fundamental na vida dele. "Me ensinaram a criar instrumentos, a desenvolver esse instrumento criado por eles, que originou o trio el&eacute;trico. Instrumento tocado por meu pai de uma forma contagiante e que dei o nome de guitarra baiana", conta. "Valorizou muito mais a m&uacute;sica que a gente faz aqui, que &eacute; a m&uacute;sica 'trieletrizada'", completa.
Armandinho lembra que, na inf&acirc;ncia, adorava contar para os colegas de escola que seu pai era um dos criadores do trio el&eacute;trico, embora poucos acreditassem. At&eacute; quando trabalhou na Rede Tupi de Televis&atilde;o e quis levar o trio el&eacute;trico para o Rio de Janeiro, desdenhavam. "Que! Seu pai inventou nada. Vai dizer que inventou a baiana de acaraj&eacute; tamb&eacute;m?", lembra.
"N&atilde;o era uma coisa entendida, ainda, historicamente. E a gente fez isso. A gente conseguiu levar, a partir da m&uacute;sica de Caetano Veloso, 'Atr&aacute;s do Trio El&eacute;trico s&oacute; n&atilde;o vai quem j&aacute; morreu'. Caetano era a grande revela&ccedil;&atilde;o da m&uacute;sica jovem nesse momento, em 1969. Isso da&iacute; deu for&ccedil;a pra gente", acrescenta.
Em 1974, Osmar conseguiu patroc&iacute;nio para o trio el&eacute;trico, para que os filhos se apresentassem, agora como banda, que teve como parceiro Moraes Moreira. "Abre esse portal para os outros seguidores que j&aacute; acompanhavam a gente", conta.
<h3 style="text-align: justify;">A evolu&ccedil;&atilde;o do trio</h3>
"O trio era o que havia de mais novo na tecnologia sonora desses instrumentos criados por Dod&ocirc; e Osmar, esses instrumentos maci&ccedil;os que projetavam o som &agrave; dist&acirc;ncia. Dod&ocirc;, o g&ecirc;nio da eletr&ocirc;nica, que fazia amplifica&ccedil;&atilde;o e a capta&ccedil;&atilde;o, e meu pai sempre elaborando com ele, com a m&uacute;sica. Dois caras geniais", declara Armandinho. "A partir da&iacute; o trio s&oacute; cresce. Agora os trios t&ecirc;m leds, sons e tudo o que tem de mais moderno. At&eacute; a minha guitarra, n&atilde;o paro de reformar e adicionar elementos novos da tecnologia", revela.
"O trio el&eacute;trico &eacute; a grande escola de todos esses artistas que est&atilde;o a&iacute; hoje", completa o m&uacute;sico. Por isso, para ele, a ess&ecirc;ncia do Carnaval baiano deve ser preservada. "O Carnaval tem que vir do ch&atilde;o da Bahia, do povo. N&atilde;o podemos perder essa identidade trazendo atra&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o representam nossa cultura", defende. &nbsp;
<h3 style="text-align: justify;">Dod&ocirc;: o preto inventor</h3>
"Dod&ocirc; era um g&ecirc;nio da eletr&ocirc;nica. Foi uma sumidade. Salvador tem um preto inventor. Ele foi o respons&aacute;vel por desenvolver as inova&ccedil;&otilde;es que permitiram a amplifica&ccedil;&atilde;o do som", destaca Carlinhos. "Sem a musicalidade e a inventividade deles, o trio el&eacute;trico n&atilde;o teria se tornado o que &eacute; hoje. Precisamos valorizar essa hist&oacute;ria e garantir que as novas gera&ccedil;&otilde;es a conhe&ccedil;am", frisa o neto.
Para Carlinhos, "o trio el&eacute;trico &eacute; um dos maiores presentes que Salvador deu para o entretenimento mundial" e, por isso, a hist&oacute;ria de Dod&ocirc; precisa ser contada com relev&acirc;ncia. "Dod&ocirc; era luthier, artes&atilde;o, constru&iacute;a m&oacute;veis, engenhocas, era metal&uacute;rgico, inventor, m&uacute;sico. Um negro multifacetado", conclui.

Nesta segunda-feira (3), a partir das 17h, o Trio Pipoca das Pretas celebrar&aacute; a for&ccedil;a e o legado de artistas negras do Ax&eacute; Music no circuito <a href="https://aratuon.com.br/secao/carnaval-2025" target="_blank" rel="noopener">Campo Grande, em Salvador</a>. O evento contar&aacute; com a presen&ccedil;a de nomes como Ludmillah Anjos, Larissa Luz, Majur, M&aacute;rcia Short, Laurinha Arantes (primeira cantora do Cheiro de Amor), Savannah Lima, a banda Yay&aacute; Muxima e a &iacute;cone infantil Lilica Rocha.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/90680a90-ab5e-4633-abd1-afa5e2d19d1c.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Trio vai se apresentar nesta segunda-feira (3), no Campo Grande. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/quabales-leva-performance-percussiva-para-a-folia-momesca-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">Durante o percurso</a>, imagens de artistas como Alobened, l&iacute;der da banda Mel por 11 anos; Ana Mametto, backing vocal de Carlinhos Brown e Daniela Mercury; Gra&ccedil;a Onasil&ecirc;, primeira mulher a comandar a ala de canto do bloco afro Il&ecirc; Aiy&ecirc;; e Margareth Menezes, representante do Afropop Brasileiro, ser&atilde;o exibidas. Tamb&eacute;m ser&atilde;o lembradas figuras como M&atilde;e Hilda Jitolu, uma das principais incentivadoras da cria&ccedil;&atilde;o do Il&ecirc; Aiy&ecirc;, e T&acirc;nia Santana, primeira voz feminina da banda Olodum.
"O Trio Pipoca das Pretas &eacute; um espa&ccedil;o para celebrar a pot&ecirc;ncia musical e a for&ccedil;a art&iacute;stica das mulheres que constru&iacute;ram o Ax&eacute; em seus primeiros anos", destacou a organiza&ccedil;&atilde;o do evento. Em 2024, em sua estreia, o trio reuniu mais de 10 mil pessoas na Barra, consolidando-se como um dos destaques do Carnaval de Salvador.
A <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/ile-aiye-chega-ao-carnaval-e-celebra-o-quenia-no-carnaval-de-salvador" target="_blank" rel="noopener">meta deste ano &eacute; ampliar a visibilidade do protagonismo art&iacute;stico</a> e da contribui&ccedil;&atilde;o das mulheres negras para a cultura afro-brasileira, al&eacute;m de promover uma mensagem de combate ao racismo durante a folia. "Queremos levar para as ruas a import&acirc;ncia dessas artistas e refor&ccedil;ar a valoriza&ccedil;&atilde;o da nossa cultura", afirmou um dos organizadores.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d2f12d75-8980-4ff4-afa8-f06e27839f3e.jpeg?width=640&amp;height=427" alt="Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/bloco-aspiral-do-reggae-homenageia-joseph-hill-no-circuito-osmar" target="_blank" rel="noopener">Bloco Aspiral do Reggae homenageia Joseph Hill no Circuito Osmar</a>

O Carnaval de Salvador registrou um aumento significativo de p&uacute;blico e<a href="https://aratuon.com.br/geral/estamos-vendo-um-carnaval-com-menos-violencia-diz-jeronimo" target="_blank" rel="noopener"> redu&ccedil;&atilde;o nos &iacute;ndices criminais</a>, de acordo com o secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia, Marcelo Werner. Em coletiva de imprensa neste domingo (2), n<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/apos-anos-de-esvaziamento-campo-grande-foi-revitalizado-diz-saltur" target="_blank" rel="noopener">o Campo Grande,</a> ele destacou o sucesso das opera&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a tanto na capital quanto no interior do estado.
Segundo Werner, mais de 6 milh&otilde;es de pessoas passaram pelos portais de seguran&ccedil;a<a href="https://aratuon.com.br/ultimas" target="_blank" rel="noopener"> nos tr&ecirc;s primeiros dias da festa, superando os n&uacute;meros do ano anterior.</a> "Esse ano passamos para 47 portais na capital, ao inv&eacute;s de 43, e levamos essa boa pr&aacute;tica para o interior do estado, tendo 55 portais no interior do estado, totalizando 99 portais. No geral, foram mais de 2.500 itens apreendidos, o que refor&ccedil;a a import&acirc;ncia dessa medida para garantir a tranquilidade dos foli&otilde;es", afirmou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/09b76a9d-a69f-4923-b5a7-967160df58f1.jpg?width=3964&amp;height=2230" alt="Ao lado de Jer&ocirc;nimo, secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica fez balan&ccedil;o do Carnaval | Foto: Matheus Caldas/Aratu On">
Apesar do aumento do p&uacute;blico, os crimes contra o patrim&ocirc;nio ca&iacute;ram quase 50%, e os casos de les&atilde;o corporal tiveram redu&ccedil;&atilde;o entre 35% e 40%, segundo o secret&aacute;rio. &ldquo;Isso mostra que o planejamento e o uso da tecnologia est&atilde;o trazendo resultados positivos", pontuou.
A estrat&eacute;gia de seguran&ccedil;a incluiu monitoramento por drones, refor&ccedil;o a&eacute;reo com o Grupamento A&eacute;reo da Pol&iacute;cia Militar (Graer) e o uso do aplicativo "foguetinho", que agiliza a comunica&ccedil;&atilde;o entre as pol&iacute;cias Civil e Militar. "A Pol&iacute;cia Civil reporta rapidamente os incidentes &agrave; Pol&iacute;cia Militar, permitindo uma resposta imediata&rdquo;, explicou Werner.
O secret&aacute;rio tamb&eacute;m comentou sobre dois foli&otilde;es que passaram mal no circuito Dod&ocirc;. "O epis&oacute;dio dos dois foli&otilde;es que passaram mal no circuito foi esclarecido e ambos j&aacute; receberam alta. Seguimos atentos e preparados para garantir que todos curtam a festa com seguran&ccedil;a", concluiu.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a0158428-7bf0-41fd-9668-afa875671e86.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Carnaval no circuito Barra-Ondina | Foto: Jeferson Machado/GOVBA">

O bloco Aspiral do <a href="https://aratuon.com.br/cultura/morre-jorge-de-angelica-um-dos-maiores-nomes-do-reggae-baiano" target="_blank" rel="noopener">Reggae</a> desfila nesta segunda-feira de Carnaval (3), no Circuito Osmar (Campo Grande), com a proposta de arrastar os amantes do g&ecirc;nero. A sa&iacute;da est&aacute; marcada para 20h30, no largo dos Aflitos &nbsp;- Campo Grande.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/verao/jeremias-gomes-o-reggae-sempre-esteve-pronto-para-integrar-grandes-festivais" target="_blank" rel="noopener">+ Jeremias Gomes: "O reggae sempre esteve pronto para integrar grandes festivais"</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6d17f62e-8978-46cb-9a83-6428d1a1bef3.jpg?width=2048&amp;height=1365" alt="Kamaphew Taw&aacute; &eacute; uma das atra&ccedil;&otilde;es do bloco aspiral do reggae. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Neste ano, a homenagem ser&aacute; feita a um dos fundadores do grupo Jamaicano "Culture", formado nos anos 70, d&eacute;cada de ouro do reggae. Em toda sua carreira, Joseph Hill gravou cerca de 31 &aacute;lbuns at&eacute; a morte dele, em 2006. Adorador do movimento Rastafari, Hill se consolidou como uma das maiores vozes e pilares do reggae e do movimento no mundo.&nbsp;
O bloco Aspiral do Reggae promete embalar os cerca de 800 foli&otilde;es e foli&atilde;s ao longo dos 7km do cortejo do bloco.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/geral/ipac-anuncia-empresa-que-vai-elaborar-projeto-de-requalificacao-da-praca-do-reggae" target="_blank" rel="noopener">+ IPAC anuncia empresa que vai elaborar projeto de requalifica&ccedil;&atilde;o da Pra&ccedil;a do Reggae</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b46c781b-6179-46be-ad2c-6ab2644453ed.PNG?width=2048&amp;height=1284" alt="Bloco Aspiral do Reggae desfila no Crcuito Osmar (Campo Grande). Foto: Ivone Bonfim | Divulga&ccedil;&atilde;o">
O Reggae hoje &eacute; patrim&ocirc;nio mundial da humanidade, e na maior festa popular do planeta ele encontra eco em blocos como o Aspiral. Com um trio el&eacute;trico, o bloco ter&aacute; apresenta&ccedil;&otilde;es de Kamaphew Tawa e Banda Aspiral do Reggae, DJ Ras Peu, al&eacute;m da presen&ccedil;a feminina com Kelly Matos e Fabiana Rasta, fortalecendo a participa&ccedil;&atilde;o das mulheres no g&ecirc;nero.

A Funda&ccedil;&atilde;o Hemoba registrou uma queda de 70% nas doa&ccedil;&otilde;es de sangue nos tr&ecirc;s primeiros dias do <a href="https://aratuon.com.br/secao/carnaval-2025" target="_blank" rel="noopener">Carnaval 2025</a> em Salvador e no interior do estado, em <a href="https://aratuon.com.br/geral/pm-e-hemoba-fazem-campanha-para-reforcar-estoque-de-sangue-para-o-carnaval" target="_blank" rel="noopener">compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de 2024</a>. Este ano, 372 volunt&aacute;rios se candidataram para doa&ccedil;&atilde;o, resultando em 268 bolsas de sangue coletadas. No ano anterior, foram 1.162 candidatos e 890 bolsas coletadas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2299d217-0091-48ce-a08d-a3782aaee9ca.jpeg?width=2560&amp;height=1440" alt="Apesar da redu&ccedil;&atilde;o de sangue, houve um avan&ccedil;o nas doa&ccedil;&otilde;es de plaquetas. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Apesar da redu&ccedil;&atilde;o, houve um avan&ccedil;o nas doa&ccedil;&otilde;es de plaquetas, <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/elevador-lacerda-registra-recorde-de-passageiros-no-sabado-de-carnaval" target="_blank" rel="noopener">com dois registros em 2025</a>, contra nenhum no mesmo per&iacute;odo de 2024. J&aacute; os cadastros para doa&ccedil;&atilde;o de medula &oacute;ssea ca&iacute;ram de 15 para 13.
A secret&aacute;ria da Sa&uacute;de do Estado, Roberta Santana, fez um apelo &agrave; popula&ccedil;&atilde;o para aumentar as doa&ccedil;&otilde;es durante o per&iacute;odo carnavalesco. "Hoje, a gente faz um chamado &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. Naturalmente, no per&iacute;odo do Carnaval, os foli&otilde;es v&atilde;o para a rua e esquecem de fazer a doa&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, hoje a gente faz um apelo. Os Hemobas est&atilde;o abertos no interior do estado e na capital. Voc&ecirc; pode ir l&aacute; fazer sua doa&ccedil;&atilde;o. Quem n&atilde;o est&aacute; curtindo a folia pode ir l&aacute; fazer esse ato de solidariedade e amor", destacou.
Neste domingo (2), as unidades da Hemoba n&atilde;o funcionar&atilde;o. No entanto, na segunda-feira (3), os postos de coleta estar&atilde;o abertos para receber volunt&aacute;rios. Em Salvador, o Hemocentro, localizado na Vasco da Gama, funcionar&aacute; das 7h &agrave;s 18h, enquanto o caminh&atilde;o de coleta itinerante, no Shopping Bela Vista, estar&aacute; dispon&iacute;vel das 12h &agrave;s 18h.
Na ter&ccedil;a-feira (4), o Hemocentro abrir&aacute; das 7h &agrave;s 16h30. No interior, a unidade de Santo Ant&ocirc;nio de Jesus funcionar&aacute; das 8h &agrave;s 15h, e as demais seguir&atilde;o o hor&aacute;rio habitual. Na ter&ccedil;a-feira, apenas o Hemocentro estar&aacute; aberto, das 7h &agrave;s 16h30.
Na Quarta-feira de Cinzas, em Salvador, as unidades do Hemocentro (13h &agrave;s 18h30), Hospital Roberto Santos (13h &agrave;s 17h), Hospital do Sub&uacute;rbio (13h &agrave;s 16h30), coleta itinerante do Shopping Bela Vista (13h &agrave;s 18h) e Hem&oacute;vel do Salvador Shopping (13h &agrave;s 17h) estar&atilde;o em funcionamento. No interior, todas as unidades abrir&atilde;o a partir das 13h, exceto a unidade de Valen&ccedil;a, que permanecer&aacute; fechada.
A Funda&ccedil;&atilde;o Hemoba refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da doa&ccedil;&atilde;o de sangue, especialmente durante o Carnaval, quando os estoques tendem a diminuir devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de doadores. A popula&ccedil;&atilde;o &eacute; convidada a contribuir com esse gesto de solidariedade.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a4f6f2f5-7081-4d05-94ce-cab7d931d6b3.jpeg?width=555&amp;height=369" alt="Foto Aline Santos Ascom Hemoba">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/elevador-lacerda-registra-recorde-de-passageiros-no-sabado-de-carnaval" target="_blank" rel="noopener">Elevador Lacerda registra recorde de passageiros no s&aacute;bado de Carnaval</a>

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