Feira de Artesanato na e-Agro reúne expositores de vários lugares da Bahia
Evento segue até o próximo sábado (18/11)
Quem for ao Centro de Convenções, na orla da Boca do Rio, em Salvador, até o próximo sábado (18/11), vai encontrar um mundo de variedades na feira e-Agro. Um dos locais mais visitados do evento é a Feira de Artesanato, que reúne diversos expositores, de várias partes da Bahia.
Esculturas, trançados, materiais polidos, são alguns dos objetos encontrados no local. Diretamente de Macaúbas, a cerca de 625 km de Salvador, Robério expõe no local esculturas feitas de quartzito azul, uma pedra que só existe na região, aqui no Brasil, e "de beleza singular", segundo ele.
"Por ser um quartzito, já tem uma dureza elevada. O azul tem uma dureza de 8.072, aproximadando-se do rubi e do diamante", explica o artesão. "A gente trabalha com o rejeito da extração, então a gente faz um beneficiamento na peneira, reciclando seus rejeitos e transformando em peças decorativas e utilitárias", completa.
De Macaúbas, a cerca de 625 km de Salvador, Robério expõe no local esculturas feitas de quartzito azul, uma pedra que só existe na região, aqui no Brasil, e "de beleza singular". #eAgro
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Em outra mesa, a artesã Francisa Bonfim representa a cidade de Jaguarari, a mais de 400 km da capital baiana, com seu trabalho de trançagem com a palha do ariri, fruta nativa local. Chapéus, bolsas e taapetes estão entre os itens produzidos.
"Os povos tradicionais usavam para utensílios que necessitavam - esteira para dormir, peneira para farinha, mamona, feijão... E daí a gente vem mantendo essa cultura, aos poucos, e melhorando cada vez mais", afirmou Francisca.
Ela contou, ainda, que o grupo do qual faz parte está formando um associação. "A gente tem um cuidado de, ao adquirir o produto extraído da natureza, usá-lo da melhor forma para melhorar a renda sem prejudicar a natureza. Ele é bem acabado, com um material diferente e, assim, vende melhor, melhora a vida da comunidade e cuida da natureza", completou.
A artesã Francisa Bonfim representa a cidade de Jaguarari, a mais de 400 km da capital baiana, com seu trabalho de trançagem com a palha do ariri, fruta nativa local. Chapéus, bolsas e tapetes estão entre as produções. #eAgro
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