BABY ALIVE: Conheça o segredo da boneca que faz cocô e é sucesso de vendas há três Natais
BABY ALIVE: Conheça o segredo da boneca que faz cocô e é sucesso de vendas há três Natais
“O bebê que você sempre sonhou!”
Este é o slogan da boneca, que, mais uma vez, é sensação de vendas no Natal. Quem tem filha pequena sabe o quão difícil foi ou ainda está sendo os dias que antecedem à chegada do Papai Noel. Mas qual o segredo deste brinquedo? O Aratu Online resolveu desvendar. Pra começar a Baby Alive ri, brinca, fala? Pede comidinha e depois a ‘mamãe’ tem que trocar a fraldinha suja. Mas não é só isso.
O engraçado é quando a baby se ?cansa?. Ela fica sonolenta e acaba dormindo. Dá pra acreditar?! Agora dá, em partes, pra entender o porquê esse é o sonho de consumo de muitas meninas. Para desespero de muitos pais, verdade seja dita. Afinal, é preciso coçar o bolso. Em média, o preço da boneca varia entre R$ 99 e R$ 499.
Tudo depende das diversas versões do Baby Alive, criada e introduzida pela Kenner em 1973 e, depois, reintroduzida pela Hasbro em 2006. Há aquelas, digamos…mais em conta, como a que come a papinha e depois arrota, como um bebê de verdade. Foi este modelo que a enfermeira Raiza Boureau comprou para a filha, a pequenina Victoria, de 5 anos.
“Ela ficava vendo os desenhos no canal fechado e aí, nos intervalos, só passavam propagandas dessa boneca. Não deu outra. Ela pediu. Inicialmente, compramos a mais simples… Que apertava a mão e ela falava. Era a mais barata. Depois, quis outra… A que faz xixi e usa fralda. Por sorte, a tia dela estava viajando para o exterior e trouxe num valor bem mais em conta”, disse Raiza em referência a versão ‘top’.
A semelhança com uma criança é tamanha, que as fraldas são descartáveis. Mas isto não é problema. Uma vez que, há diversos acessórios para a amada boneca. Entre eles, é claro, o refil de fraldas. O problema (ou não), mais uma vez, recaí sobre o valor. Um refil, com 15 pacotes de lanchinhos e 15 de fraldas não sai por menos de R$ 70.
“Comprei o refil duas vezes e pronto. Muito caro. Aí, a opção que usei foi utilizar fraldas para recém nascido. Sai bem mais em conta e funciona do mesmo jeito”, revela Raiza, que ‘agradece’ o fato de, ao menos, a filha ainda brincar com a Baby Alive. “Ela brinca, diverte-se bastante. Vejo até um lado bom nisso tudo… a responsabilidade que ela tem para com a boneca, o cuidado, o zelo, o amor”, ressalta.
MÃE DE MENTIRINHA
O mesmo não pode ser dito por uma garotinha, que teve seu vídeo ? cuidando de uma Baby Alive ?, divulgado na internet pela própria mãe. A filmagem, que caiu nas redes sociais no mês de outubro mostra a reação da pequenina ao experimentar o sonhado brinquedo e mostra que ser ?mãe? de boneca também não é NADA fácil.
No começo, tudo parece muito divertido, mas ela logo se irrita com a ?carência? do brinquedo. ?Essa boneca tá enchendo o saco?, reclama. Em outro momento, ela dispara: ?Eu queria uma boneca que dormia. Eu tô com dor de cabeça?. Publicado no Facebook, a cena já teve mais de 2,2 milhões de visualizações e 30 mil compartilhamentos.
Veja o vídeo:
BRINQUEDO ABANDONADO
A Baby Alive já protagonizou situações para lá de inusitadas também…
É o caso, por exemplo, do humorista gaúcho Victor Sarro. Dois anos depois de presentear a filha com a boneca e ver o brinquedo abandonado num canto da casa, Sarro apostou no que melhor sabe fazer: tirar onda da situação. Desde o mês de outubro, ele publica fotos no Facebook mostrando o cotidiano com a boneca que decidiu assumir, chamada Lili.
Ao jornal Diário Gaúcho, Sarro contou que ele e a esposa costumam recolher brinquedos da filha para doar no Dia das Crianças. Ele perguntou à filha se ela realmente não queria o brinquedo que lhe custou caro em 2014, ao que a menina respondeu: “Pode doar”. As fotos com a boneca Lili fez tanto sucesso que Sarro passou a ganhar outras versões da boneca de pessoas e, até mesmo, empresas.
FLASHBACK
Na década de 90, outro brinquedo também, virou febre entre as crianças e adolescentes de todo o mundo. Há exatos 21 anos, a empresa japonesa Bandai estremeceu toda a Terra com o lançamento do Tamagotchi, espécie de chaveiro que abrigava um bichinho virtual que pedia por doses regulares de alimento virtual, atenção virtual e carinho virtual.
Tudo para que se desenvolvesse de maneira saudável e tivesse uma vida íntegra até que ele fosse para um céu virtual por conta da idade avançada ou seus jovens donos se cansassem da brincadeira (geralmente a segunda opção acontecia mais rápido).
Não demorou para que o joguinho conquistasse os japoneses e logo desembarcasse em outros países, incluindo o Brasil. Como de hábito, sua versão oficial sofria concorrência de modelos genéricos chineses, que podiam ser encontrados em qualquer lojinha popular.