20 ANOS DE HARRY POTTER: Relembre os momentos mais marcantes da saga literária infantojuvenil
20 ANOS DE HARRY POTTER: Relembre os momentos mais marcantes da saga literária infantojuvenil
Do Conto ao Ponto, parceiro do Aratu Online
Há exatos 20 anos, chegava às livrarias o primeiro volume da saga Harry Potter. Para muitos, a informação talvez não seja significativa ? faz parte. A graça das coisas, afinal, é a possibilidade de termos conteúdos diversos para pessoas diversas. No entanto, depois de ter sido traduzido para 79 idiomas e vendido mais de 450 milhões de exemplares, não há como dizer que a história do bruxo passa despercebida.
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Do seu lançamento até aqui, Harry Potter passou de uma história para crianças assinada pela desconhecida J.K. Rowling para um verdadeiro sucesso. Foram sete livros com a trama principal, mais três extras ? Animais Fantásticos e Onde Habitam, Quadribol Através dos Séculos e Contos de Beedle, o Bardo ? e, mais recentemente, o roteiro da peça Harry Potter e a Criança Amaldiçoada¸ parceria assinada pela autora, o roteirista Jack Thorne e o diretor John Tiffany.
Aqueles de nós cuja infância e adolescência foram marcadas pela proximidade com a história infortuna do bruxo Harry Potter têm, até hoje, memórias de afeto e carinho para com o livro ? ao qual, vale a opinião, as adaptações para o cinema não fizeram a menor justiça.
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Para quem acordou saudoso e feliz de um dia ter cruzado com as mais de 3.200 páginas dos livros, o Conto ao Ponto aproveitou o dia e preparou uma lista com os 20 momentos em que os livros emocionaram e angustiaram seus os leitores.
Boa leitura.
- Quando conhecemos os Dursley
Os primeiros capítulos de Harry Potter e a Pedra Filosofal não começam com varinhas, feitiços e banquetes memoráveis. Na verdade, eles têm o papel de mostrar a vida da criança antes de descobrir o que realmente aconteceu com seus pais e quem ele é. Assim, o que vemos é o descaso que beira a crueldade com o qual o menino é tratado pelos tios, o casal Dursley ? que odiavam anormalidade e o fato de terem sido encarregados de criar Harry, um menino a quem coisas estranhas sempre aconteciam, depois dos seus pais terem morrido repentinamente.
- Quando ele se depara com o Espelho de Ojesed
Já em Hogwarts e já sabendo que era famoso e o motivo, Harry se depara com o Espelho de Ojesed, um objeto mágico que permite que encaremos o desejo mais puro dos nossos corações. Assim, ao invés de ver fama ou fortuna, o menino simplesmente se vê cercado por familiares. São cenas simples que mostram o quão solitária é a criança.
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- Quando Harry vê Voldemort pela primeira vez
É ainda no fim do primeiro livro que Harry vê Voldemort pela primeira vez. Enquanto tenta impedir que o bruxo pegue a pedra filosofal e seja reconduzido ao poder, Harry encara Voldemort pela primeira vez. O momento inicia as aventuras que viveremos nos próximos livros e já se mostra cruel quando força uma criança a enfrentar o assassino dos seus pais ? que, ali, pede que formem uma aliança, prometendo trazer de volta seus entes queridos. Harry não se deixa seduzir, mas essa é uma promessa cruel a se fazer para uma criança que nunca conheceu amor ou carinho familiar.
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- Quando acreditam que Harry é o herdeiro da Sonserina
Já no segundo livro, quando a Câmara Secreta é aberta, muitos alunos acreditaram que Harry era o herdeiro da Sonserina. Assim, ele se viu rechaçado pelos colegas, que desconfiavam de cada passo seu. Não é das mais tristes, verdade, mas é uma situação bastante incômoda.
- Quando Harry achou (de novo) que ia morrer
Ainda no segundo livro, o garoto é mordido pelo basilisco, cujo veneno é letal. Assim, dentro da Câmara Secreta, acreditou mais uma vez que fosse morrer graças às Artes das Trevas que combatia. Foi quase: o menino foi salvo pelas lágrimas mágicas de uma fênix.
- Quando acreditou que Sirius Black era culpado pela morte dos seus pais
Em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, ele descobre um pouco mais sobre o que realmente aconteceu com seus pais: como foram vendidos a Voldemort por um amigo. No entanto, os fatos apontavam para Sirius Black, melhor amigo do seu pai e também seu padrinho. Assim, sofre pensando que sua vida é o que é porque os pais foram traídos.
- Quando descobre que Sirius Black não era culpado pela morte dos pais
Depois de muita treta, Harry descobre que Sirius não era culpado pela morte dos pais, e sim Pedro Pettigrew. E, como Sirius era também seu guardião, isso significava que Harry poderia deixar os tios e morar com o padrinho quando ele fosse inocentado. Só que, claro, as coisas não são assim? Pedro foge, Sirius permanece como culpado e o menino perde o lar que poderia ter tido. Assim, essa se torna uma das cenas mais angustiantes de todo a série.
- Os trouxas torturados
No quarto livro da série, há uma sequência de sinais que mostram Lord Voldemort ficando mais forte. Assim, é uma questão de tempo para o seu retorno ao poder. No entanto, quando trouxas são torturados sem motivo algum que não diversão dos Comensais da Morte remanescentes, na Copa Mundial de Quadribol, vemos um pouco do quão injusta e sádica é a sua postura.
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- Priori Incantatem
Ainda em Harry Potter e o Cálice de Fogo¸ depois do retorno de Voldemort, ele e Harry duelam. Graças ao elo entre as duas varinhas, acontece a reversão do feitiço, o Priori Incantatem. Assim, a varinha de Harry faz com que a do bruxo das trevas reviva seus feitiços mais recentes ? e isso cria ecos das pessoas que ele matou por último. Nisso, claro, o garoto vê seus pais. A cena é angustiante. Em um momento no qual ele está em grave risco, seus pais ressurgem para protegê-lo.
- Os primeiros capítulos do livro cinco
Os livros que seguem o retorno de Voldemort são de verdadeira agonia. No entanto, o começo de A Ordem da Fênix é bastante incômodo, quando Harry é mantido na ignorância do que tem acontecido no mundo bruxo. Os primeiros capítulos mostram o adolescente com a raiva natural da idade aguçada pela falta de informação. Assim, ele se vira contra Dumbledore, que parece mantê-lo propositalmente no escuro.
- As memórias de Snape
Se Dumbledore manteve Harry no escuro, isso aconteceu por conta de uma ligação existente entre a mente do garoto e de Voldemort ? o que, por si só, já era ruim. Assim, ele tem aulas com Snape, uma das pessoas que mais odeia, para aprender a fechar a mente e essa ligação. Em uma das aulas, acaba mergulhando na memória de Snape e vê uma cena que explica o motivo pelo qual o professor odiava seu pai: James aparece ali fazendo uma brincadeira sem graça e pendurando o rapaz pelo tornozelo. A cena causa em Harry uma decepção com a figura do pai, que até então tinha como herói absoluto.
- A morte de Sirius
Os livros de Harry Potter são conhecidos pela tristeza e pelas várias mortes. No entanto, no quinto livro, há uma morte bastante marcante: quando Sirius Black atravessa o véu. Essa parte é duplamente triste: primeiro, é o momento no qual perdemos um dos personagens mais queridos; segundo, acontece porque Harry não conseguiu fechar sua mente e Voldemort conseguiu implantar ali uma memória falsa; e, terceiro, é a perda da figura mais próxima de um pai que Harry conheceu.
- As Horcrux
No sexto livro, Harry embarca com Dumbludore no passado de Voldemort. Com isso, descobre que ele dividiu sua alma em sete partes. Assim, para matar o bruxo, ele vai precisar primeiro descobrir quais são as Horcruxes e se livrar delas primeiro. A percepção de que Voldemort é praticamente imortal causa uma justificável sensação de pânico.
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- A profecia
No quinto livro, descobrimos que Voldemort saiu na caça por Harry e seus pais por conta de uma profecia que foi entreouvida. Na sexta parte da série, Harry descobre que quem ouviu essa profecia e a relatou para o bruxo das trevas foi ninguém menos do que Snape. Assim, um dos culpados pela morte dos seus pais foi ninguém menos do que a pessoa que nutria um profundo ódio por eles. Harry não recebe a notícia com bons olhos, claro.
- O acidente com Gui
No final do sexto livro, Hogwarts é invadida. Isso culmina na morte de Dumbledore e no ferimento de vários bruxos ? entre eles, Gui Weasley, que tem o rosto destroçado por um lobisomem. A família então, sem saber do que de fato aconteceu, espera que o diretor da escola tome providências. A sequência mostra a reação de cada um dos presentes frente ao revés na sua sorte e ao que vão enfrentar agora sem Dumbledore.
- Quando Harry mostra a casa em que viveu para Edwiges.
No início do sétimo livro, Harry se prepara para deixar a casa dos Dursley e mostra à sua coruja, Edwiges, o lugar em que viveu, relembrando os momentos que passou na casa. Em si, a cena não tem nada de importante, mas chama atenção quando ele mostra o lugar em que dormia antes de descobrir ser um bruxo.
- A carta de Lily
Há muitas partes tristes em Harry Potter e as Relíquias da Morte. É um livro em que vários personagens morrem e vários plots acontecem. Logo no comecinho, porém, há uma cena que Harry encontra uma antiga carta da mãe para Sirius, datada pouco antes da sua morte. Ali, o garoto se vê encarando a letra da mãe e buscando as semelhanças entre sua caligrafia e a dela. É um momento simples, bonito e emocionante.
- Remus e Tonks
Das muitas mortes do livro, Remus e Tonks chamam atenção por dois motivos: haviam acabado de ter um filho e seus nomes foram ditos na lista de mortos com uma rapidez que fez com que sentíssemos o choque genuíno de Harry.
- A morte de Harry
Quando Harry descobre ser a Horcrux que Voldemort nunca pretendeu criar, várias cenas tristes acontecem. Primeiro, o choque do menino ao descobrir que deve se entregar, deixar de lutar e morrer. Depois, o fato de que, na morte, ele chama a presença dos pais, de Lupin e do padrinho para que eles o guiem pela morte. Há, no entanto, uma coisa que chama a atenção ? no momento em que está prestes a ser atingido pela maldição do bruxo, ele se lembra de Gina, a garota por quem é apaixonado e desistiu de ficar por ter sido sempre um homem marcado. Há um romantismo trágico no pensamento.
- O fim
As últimas partes do livro não são tristes ? eles venceram a batalha, derrotaram o partido das trevas e vão seguir em frente. No entanto, há no livro um claro sinal de luto. É bonito o modo como J.K. Rowling não tentou anular isso: por trás de todo o alívio pela derrota de Voldemort, há a dor de todas as perdas que eles viveram. E, claro, o sentimento de tristeza pelo fim da saga, que acometeu todos aqueles que se deixaram apaixonar pelas aventuras do menino Harry Potter.
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