Diversidade cultural, representatividade e promover o sentimento de pertencimento, o reconhecimento dos traços identitários e da autoestima. Esses são alguns dos objetivos da Campanha “Cadê minha boneca preta?”, uma realização da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), por meio da Fundação Pedro Calmon e executado pela Biblioteca Juracy Magalhães Júnior – Itaparica. Mais uma edição do projeto que doa bonecas pretas às crianças em situação de vulnerabilidade social será lançada no dia 25 de setembro, na referida unidade.
No dia, a partir das 9h, a programação que inclui abertura da exposição “Cadê Minha Boneca Preta?”, inauguração da caixa instagramável boneca preta, intervenção artística de alunas da professora Lívia Nascimento do Centro Educacional Adelita Batista com a apresentação de dança “Eu e minha Boneca”, mesa de diálogo sobre "Afroinfância e a arte de brincar", intervenção artística de crianças do Grupo Cultural Marejá, apresentando maculelê, capoeira e samba de roda.
No ano de 2023, a campanha arrecadou 375 bonecas pretas. O projeto nasceu da necessidade de promover o sentimento de representatividade já na infância, como explica a diretora da BJMJIta, Soraia Alves:
“A biblioteca por ser um espaço democrático e por ter um papel social importante dentro da comunidade na qual está inserida, desenvolveu o projeto “Cadê minha boneca Preta?”. Visando levar através da ludicidade e a arte de brincar, representatividade, identidade, autoestima e afeto à crianças em vulnerabilidade socioeconômica. Ao mesmo tempo essa campanha simboliza a luta da resistência negra pelo fim do racismo nas suas mais diversas esferas”.
O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Pinheiro, destacou a importância dessas iniciativas no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia (SEBP-BA).
“Mais uma vez estamos com essa campanha belíssima, onde não só estaremos presenteando as crianças e jovens com as bonecas pretas, mas estaremos aproveitando o momento para fazer um importante debate sobre a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo. Parabenizo a nossa bibliotecária Soraia, toda sua equipe e todo o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia pelo engajamento, compromisso social e político que nós temos”.
Os pontos de arrecadação serão divulgados no dia do lançamento da campanha.
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Um debate entre representantes de organizações comunitárias de Salvador, acadêmicos e integrantes da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, marcou o início das atividades do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) Juventude na capital da Bahia, nesta segunda-feira (19).

Coordenado pela Senad, o Pronasci Juventude busca reduzir os índices de violência letal contra adolescentes e jovens negros, de 15 a 24 anos de idade; prevenir o uso prejudicial de álcool e outras drogas pelo segmento, bem como seu envolvimento com o crime organizado. As ações envolvem proteção social de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, por meio do estímulo à elevação da escolaridade, formação técnico-profissional e inclusão produtiva no mercado de trabalho formal.

Na semana passada, a Senad já tinha promovido o início dos trabalhos do programa na cidade do Rio de Janeiro. As capitais baiana e fluminense são as primeiras a receber o Pronasci Juventude por terem sediado o projeto-piloto que a secretaria nacional executou ao longo dos últimos meses, em parceria com os ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Inicialmente, o programa beneficiará a 1.500 “adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade agravada e especialmente expostos ao abuso de substâncias psicoativas” das regiões de Manguinhos, Maré, Penha e Alemão, no Rio de Janeiro, e outros 500 de Arenoso, Paripe, Nordeste de Amaralina, Liberdade e Fazenda Coutos, em Salvador. A iniciativa prevê que cada jovem contemplado receba uma bolsa-formação no valor de R$ 500 mensais, durante 12 meses.

De acordo com o Plano de Trabalho inicial, as ações do Pronasci Juventude serão focadas em “territórios identificados pelos elevados índices de violência letal, com ações de proteção social, elevação de escolaridade e formação profissionalizante, pautadas na oferta de alternativas de desenvolvimento humano e sustentável”.

“Estamos falando de um programa que está realmente olhando para o jovem em situação de vulnerabilidade mais grave, que chamamos de vulnerabilidade sociorracial”, declarou a secretária da Senad, Marta Machado, ao abrir, esta manhã, em Salvador, o evento técnico que marcou o início do programa na capital baiana, destacando o engajamento da rede de institutos técnico federais para viabilizar a iniciativa.

PROGRAMA

O Pronasci Juventude está sendo implementado no âmbito do Pronasci II, macro programa de segurança pública que o governo federal lançou em março de 2023 e que estabelece a cooperação entre União e entes federados em ações desenvolvidas com recursos provenientes dos fundos Nacional de Segurança Pública (Fnsp), Penitenciário Nacional (Funpen) e Nacional Antidrogas (Funad).

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Por dia, 87,5 mil litros de leite serão doados para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional em 173 municípios baianos. A ação faz parte do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O projeto é um acordo entre o governo da Bahia e o governo federal. Ao todo, serão investidos R$ 20 milhões para que cooperativas, associações e laticínios distribuam, gratuitamente, 29,7 milhões de litros de leite integral de cabra e vaca por um ano.

Terão direito ao auxílio do projeto pessoas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos e sociais de alimentação e nutrição, pelas redes públicas e filantrópicas de ensino e de saúde, pessoas que estejam sob custódia do estado e ou em unidades de internação do sistema socioeducativo e pessoas atendidas por ações de alimentação e nutrição.

VULNERABILIDADE SOCIAL

De acordo com dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssam), mais de 33 milhões de pessoas estão passando fome no país. Na Bahia, 1,8 milhão delas estão vivendo com insegurança alimentar grave.

Quando o assunto é vulnerabilidade social, somente na capital baiana, os números registrados são de 5.130 pessoas nessa condição, sendo essas 77% são homens, e 93% são negras. Os dados são resultados de uma pesquisa feita em parceria entre a prefeitura de Salvador e o projeto "Axé".

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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou nesta quarta-feira (19) um amplo pacote de programas sociais, que vão ampliar a assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade na capital baiana. Entre elas, está a contratação de 10 entidades que acolhem a população em situação de rua e o aumento de mais de 30% do Aluguel Social, que vai passar de R$ 300 para R$ 400. Os detalhes devem ser apresentados nos próximos dias.

Em entrevista à rádio A Tarde FM, ele afirmou que o Censo das Pessoas em Situação de Rua, realizado em parceria com o Projeto Axé, identificou pouco mais de 5 mil indivíduos em Salvador. “Nós criamos uma série de ações para atender a esse público. Para aqueles que estão em situação de dependência de substâncias psicoativas, nós já contratamos cinco instituições que vão acolher pessoas que precisam de tratamento por conta da dependência. E estamos finalizando outros termos para contratar mais cinco, e assim vamos contar com 10 entidades no total”, disse.

“Além disso, temos também as nossas unidades de acolhimento da população em situação de rua, através das quais ofertamos vagas próprias. Quero lembrar que, quando cheguei à Prefeitura, em 2015, como secretário de Promoção Social, eram apenas duas instituições. Hoje, nós ofertamos mais de 1,1 mil vagas diretas”, completou sobre a rede de programas sociais do município.

Bruno lembrou também que a Prefeitura implantou, no último mês, o programa de Moradia Assistida. “Onde estamos alugando a casa, mobiliando ela toda e oferecendo atendimento psicológico e social para a família que vai ser acolhida. No mês passado, nós pagamos o Aluguel Social a 12,7 mil pessoas. Nós fizemos alguns ajustes e agora nós vamos pagar o Aluguel Social para o locador do imóvel e não mais para o locatário. E, inclusive, nós vamos aumentar de R$ 300 para R$ 400”, disse.

“Nós vamos, como eu disse, oferecer a casa toda mobiliada para a pessoa em situação de rua. Ela vai ganhar um kit de eletrodomésticos. Essa também é uma novidade que esse grande programa vai trazer: nós vamos adquirir geladeira, fogão, botijão de gás, cama, sofá, televisão… Aqueles que não estão no Bolsa Família vão receber um cartão alimentação de R$ 270 até serem incluídos no programa do Governo Federal, porque leva um tempo para que ela seja cadastrada e comece a receber o benefício”, completou Bruno Reis.

Por fim, a Prefeitura lançará um programa para treinar Agentes de Desenvolvimento Social (ADS), que vão acompanhar essas famílias em Salvador, e vai ampliar a oferta de Restaurantes Populares da capital baiana, de duas para 10 unidades, oferecendo cerca de 4 mil refeições gratuitas por dia para pessoas em situação de vulnerabilidade.

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Comerciantes da Praia de Itapu&atilde;, em Salvador,&nbsp;pegaram os objetos de uma mulher que vive em situa&ccedil;&atilde;o de rua e vulnerabilidade, e os jogaram em via p&uacute;blica, nesta segunda-feira (4/7). Segundo eles, o objetivo &eacute; chamar a aten&ccedil;&atilde;o das autoridades p&uacute;blicas para a situa&ccedil;&atilde;o da mulher.

A mulher, identificada como Iara Cristina Ramos, de 57 anos, mais conhecida como &quot;M&atilde;e Iara&quot;, instalou-se no trecho&nbsp;da 12&ordf; Delegacia Territorial (DT/Itapu&atilde;).&nbsp;

M&atilde;e Iara se instalou no local h&aacute; cerca de dois anos e&nbsp;deixou a casa onde morava por n&atilde;o conseguir pagar o aluguel durante o momento mais cr&iacute;tico da pandemia da Covid-19. Ela, ent&atilde;o, passou a acumular objetos que encontrava no meio da rua. A pr&aacute;tica, no entanto, fez com que ratos, baratas e mau cheiro come&ccedil;assem a circular pelo local, prejudicando os comerciantes que trabalham na regi&atilde;o, que alegam a perda de&nbsp;clientes.&nbsp;

O protesto foi realizado na Rua&nbsp;Aristidez Milton, cobrando aux&iacute;lio da Prefeitura com o caso.&nbsp;&quot;N&oacute;s pedimos ajuda pra ela, porque n&atilde;o tem mais condi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;Eu trabalho com alimento e os clientes n&atilde;o v&ecirc;m mais. O movimento acabou. Eu n&atilde;o tenho como mudar a barraca de lugar. E a&iacute;?! N&atilde;o d&aacute; pra continuar assim&quot;, disse Adriana Souza, baiana de acaraj&eacute;, &agrave; TV Aratu.&nbsp;

A idosa estava presente no local e, em entrevista &agrave; TV Aratu,&nbsp;afirmou que apoia&nbsp;a atitude dos vendedores. &quot;Eles est&atilde;o me ajudando, devido a situa&ccedil;&atilde;o que eu estou vivendo, desde a&nbsp;pandemia para c&aacute;. N&atilde;o tive mais condi&ccedil;&otilde;es de pagar o aluguel [...] Estou devendo mais de R$ 3 mil de aluguel. Eu fiquei com vergonha, fechei a casa, deixei as minhas coisas fechadas e resolvi vir para a rua. Eu estava entrando em depress&atilde;o dentro de casa, estava querendo me matar. Eu tenho um filho de 17 anos que &eacute; especial&quot;, afirmou M&atilde;e Iara.&nbsp;

O material acumulado por M&atilde;e Iara foi jogado na rua numa tentativa de for&ccedil;ar a limpeza do local. A manifest&ccedil;&atilde;o foi a acompanhada pela Pol&iacute;cia Militar. A via ficou pacialmente interditada por alguns minutos, at&eacute; a chegada de um caminh&atilde;o de lixo.&nbsp;

&quot;N&atilde;o protestamos contra ela, mas, sim, pedindo ajuda pra ela e pra gente. Ela est&aacute; doente! Queremos um abrigo, alguma coisa. Ela n&atilde;o pode ficar aqui. Tem que tirar&quot;, acrescentou Luciana Silva, que tamb&eacute;m tem uma barraca no local.&nbsp;

O Aratu On&nbsp;entrou em contato com a Prefeitura de Salvador, mas,&nbsp;at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria,&nbsp;n&atilde;o obteve&nbsp;retorno.

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/Uu3qYvjkQ-s" title="Itapuã: População do bairro faz mutirão para retirar e auxiliar moradora de rua acumuladora" width="853"></iframe>

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Acontece na pr&oacute;xima quarta-feira (20/4), a primeira&nbsp;&quot;Feira da Diversidade: Informa&ccedil;&atilde;o e Cidadania&rdquo;, voltada &agrave; popula&ccedil;&atilde;o LGBTQIA+ em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social.

O evento ser&aacute; iniciado &agrave;s 13h30 e terminar&aacute; &agrave;s&nbsp;17h30 no Casar&atilde;o da Diversidade, em Salvador, e ter&aacute; como objetivo promover acesso &agrave; informa&ccedil;&atilde;o, garantia de direitos e ofertar servi&ccedil;os de cidadania.

Entre os servi&ccedil;os ofertados est&atilde;o: atualiza&ccedil;&atilde;o e pr&eacute;-cadastro de Cad&Uacute;nico; retifica&ccedil;&atilde;o de nome social; emiss&atilde;o para segunda via de Certid&atilde;o de Nascimento e RG; emiss&atilde;o de ID Jovem; emiss&atilde;o de 1&ordf; vida de T&iacute;tulo de Eleitor; testagem e distribui&ccedil;&atilde;o de kits de preven&ccedil;&atilde;o IST&rsquo;s; atendimento Procon-BA; dispensa de PREP e bazar.

SERVI&Ccedil;O&nbsp;

Feira da Diversidade: Informa&ccedil;&atilde;o e Cidadania1&ordf; Feira da Diversidade: Informa&ccedil;&atilde;o e Cidadania 
Quando: pr&oacute;xima quarta-feira (20/4), das 13h30 &agrave;s 17h30 
Onde: Casar&atilde;o da Diversidade (Rua do Tijolo, N&ordm; 8, em Salvador) 
Quanto: entrada gratuita

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/regra-que-obriga-telemarketing-a-se-identificar-ainda-e-descumprida-o-que-fazer-para-deixar-de-receber-ligacoes">Regra que obriga telemarketing a se identificar ainda &eacute; descumprida; o que fazer para deixar de receber liga&ccedil;&otilde;es?</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre&nbsp;o novo coronav&iacute;rus</a>.

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Uma crian&ccedil;a de apenas 10 anos foi resgatada ap&oacute;s ser encontrada pela pol&iacute;cia em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade, em contexto social de explora&ccedil;&atilde;o sexual e uso de drogas, no KM 228 da BR 242, trecho de Itaberaba, 280 km de Salvador. O flagrante ocorreu na quinta-feira (2/9), mas s&oacute; foi divulgado no s&aacute;bado (4/9).

Segundo a Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF), os agentes receberam den&uacute;ncias an&ocirc;nimas de que haviam jovens, aparentemente menores de 18 anos, uma delas utilizando apenas trajes &iacute;ntimos, abordando motoristas em um posto de combust&iacute;veis da regi&atilde;o para pedir carona e oferecer servi&ccedil;os sexuais.

No local, os policiais encontraram &nbsp;as tr&ecirc;s meninas. Duas delas correram ao perceber a aproxima&ccedil;&atilde;o policial, mas uma desistiu da fuga e foi alcan&ccedil;ada. A garota inicialmente contou hist&oacute;rias fantasiosas. Com a chegada do Conselho Tutelar no local, ela revelou seu nome e sua situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade.

Foi descoberto que as duas jovens que a acompanhavam eram suas irm&atilde;s e estavam inseridas no mesmo contexto de explora&ccedil;&atilde;o sexual e uso de drogas. Segundo o relato, as tr&ecirc;s irm&atilde;s &nbsp;haviam fugido de local destinado ao acolhimento de crian&ccedil;as e adolescentes um dia antes da abordagem.

Os policiais foram surpreendidos com a informa&ccedil;&atilde;o de que uma das jovens tinha o sonho de ser PRF. Ela contou que vivia em uma situa&ccedil;&atilde;o degradante, na qual a sua m&atilde;e se prostitu&iacute;a, e foi resgatada por agentes da Institui&ccedil;&atilde;o.

As crian&ccedil;as passaram por atendimento psicol&oacute;gico e foram reintegradas ao local de &nbsp;acolhimento de crian&ccedil;as e adolescentes.

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