Nas últimas semanas, as crianças invadiram as redes sociais com a nova trend do "palavrão", no qual os pais deixam as crianças sozinhas em frente a uma câmera para eles falarem todas as palavras consideradas inadequadas, como por exemplo xingamentos.

O que muita gente considerou fofo e engraçadinho dividiu opiniões e alertou muitos pais nas redes sociais. A influenciadora digital baiana Sthe, ex-participante do reality show "A Fazenda", da TV Record , participou da trend com o seu filho.

Após o acontecido, a influenciadora postou um vídeo se desculpando e dizendo que errou como mãe e que se sente péssima, mesmo a trend sendo feita por diversos pais nas redes sociais, principalmente por influenciadores, como por exemplo o ex-participante do "Big Brother Brasil", reality show da TV Globo, Pyong Lee.

Depois de Pyong postar o vídeo, a mãe da criança, Sammy Sampaio, não gostou da atitude e gravou um vídeo pedindo para que o pequeno falasse todas as palavras bonitas que ele conhecesse, motivando outras famílias a seguirem esse novo modelo.

TREND PREOCUPANTE

Com essa divisão de opiniões nas redes sociais, Alex Lopes, apresentador do programa Universo, da TV Aratu, entrevistou a psicóloga infantil Amanda Cerqueira sobre o assunto. Para a psicóloga, a tendência das redes sociais é "preocupante".

Segundo Amanda, a trend expõe e confunde as crianças. "Percebemos uma confusão na criança de não saber o que é certo e errado", diz a psicóloga. Pela imaturidade, explica a psicóloga, a criança ainda não sabe quando pode usar o palavrão ou não. "Vai falar na sala de aula, na igreja, em tudo quanto é lugar".

Confira o bate papo completo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=LcY2N3UB0fY

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Nessa semana, uma nova &quot;trend&quot; viralizou no Instagram. Oitenta e duas mil pessoas, at&eacute; o momento em que essa mat&eacute;ria foi publicada, postaram a seguinte enquete nos stories: &quot;Pesquisa: inten&ccedil;&atilde;o de votos em sua bolha&quot;. As op&ccedil;&otilde;es de resposta s&atilde;o os candidatos &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2022. Quando algu&eacute;m &quot;vota&quot; em algum candidato, as porcentagens de &quot;votos&quot; em cada um aparecem.

Por&eacute;m, desde o dia 15 de agosto, enquetes e sondagens eleitorais sem registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) est&atilde;o proibidas, mesmo que feitas por pessoas f&iacute;sicas em uma rede social, como eu e voc&ecirc;. A determina&ccedil;&atilde;o est&aacute; prevista na <a href="https://www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-600-de-12-de-dezembro-de-2019" target="_blank">Resolu&ccedil;&atilde;o TSE n&ordm; 23.600/2019</a> e no <a href="https://www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2021/resolucao-no-23-674-de-16-de-dezembro-de-2021" target="_blank">calend&aacute;rio eleitoral</a>.

De acordo com o advogado Ademir Ismerim, especialista em legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral, h&aacute; uma diferen&ccedil;a entre pesquisa eleitoral irregular e enquete. Por&eacute;m, ele ressalta: as duas op&ccedil;&otilde;es est&atilde;o proibidas.

&quot;A&nbsp;lei pro&iacute;be&nbsp;a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisa e divulga&ccedil;&atilde;o de pesquisa sem o registro do TSE. Essa esp&eacute;cie de publica&ccedil;&atilde;o, intera&ccedil;&atilde;o com a sociedade, n&atilde;o &eacute; considerada pesquisa, e sim, enquete. Mas, mesmo as enquetes est&atilde;o proibidas de serem divulgadas e, quem divulga, contrariando os moldes da legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral&quot;.

Para quem ainda est&aacute; com d&uacute;vidas, enquetes e sondagens s&atilde;o definidas pelos canais oficiais do TSE como um &quot;levantamento de opini&otilde;es sem plano amostral, que dependa da participa&ccedil;&atilde;o espont&acirc;nea da parte interessada, e que n&atilde;o utilize m&eacute;todo cient&iacute;fico para sua realiza&ccedil;&atilde;o, quando apresentados resultados que possibilitem &agrave; eleitora ou ao eleitor inferir a ordem das candidatas e dos candidatos na disputa&quot;.

J&aacute; as pesquisas devem ter uma metodologia bem definida e seguir &quot;rigores dos procedimentos cient&iacute;ficos&quot;. No final, os dados e resultados s&atilde;o cadastrados no TSE e nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

DEN&Uacute;NCIAS

Ainda segundo a resolu&ccedil;&atilde;o do TSE, cabe a pol&iacute;cia investigar e agir contra a divulga&ccedil;&atilde;o de pesquisas irregulares, enquetes e sondagens, &quot;mediante a expedi&ccedil;&atilde;o de ordem para que sejam removidas&quot;. Quem descumprir a ordem, corre o risco de responder pelo crime de desobedi&ecirc;ncia.

&quot;Se voc&ecirc; faz a propaganda irregular e algu&eacute;m representa, o juiz manda tirar. Pode ter desdobramentos na quest&atilde;o da propaganda irregular&quot;, explica o advogado Ademir Ismerim. Publicar enquentes e sondagens irregulares, que se passam por pesquisa eleitoral, &eacute; uma pr&aacute;tica classificada como &quot;propaganda irregular&quot;, porque os resultados podem ser usados para beneficiar um candidato em detrimento de outros.

Antes, quem fazia esse tipo de levantamento em per&iacute;odo eleitoral era punido com multa: segundo o advogado, o valor m&iacute;nimo era de R$ 50 mil, e o m&aacute;ximo, R$ 106 mil. Por&eacute;m, com a nova resolu&ccedil;&atilde;o, a multa j&aacute; n&atilde;o &eacute; mais aplicada. As den&uacute;ncias s&atilde;o tramitadas no Processo Judicial Eletr&ocirc;nico de 1&ordm; Grau da Justi&ccedil;a Eleitoral, na classe processual Not&iacute;cia de Irregularidade da Propaganda Eleitoral.

Em redes sociais abertas, em que todo mundo pode ter acesso, o risco de ser denunciado &eacute; maior. &quot;Redes sociais como Instagram, Twitter, que s&atilde;o abertas e o conte&uacute;do pode chegar a qualquer pessoa, &eacute; bem mais arriscado&quot;, aponta o especialista. Geralmente, segundo o advogado, a maior parte das den&uacute;ncias de pesquisas, enquetes e sondagens irregulares v&ecirc;m de partidos pol&iacute;ticos.

Por&eacute;m, qualquer cidad&atilde;o pode denunciar casos de propaganda irregular por meio do <a href="https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Agosto/saiba-como-denunciar-irregularidades-eleitorais-usando-o-app-pardal" target="_blank">aplicativo Pardal</a>, do TSE. No app, se tiver provas, o eleitor pode fazer as seguintes den&uacute;ncias: compra de votos, uso da m&aacute;quina p&uacute;blica, crimes eleitorais e propagandas irregulares.

As den&uacute;ncias s&atilde;o encaminhadas para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral de cada estado. Em apenas uma semana de funcionamento, de 16 a 23 de agosto deste ano, 1.330 den&uacute;ncias de propaganda eleitoral irregular foram feitas por meio do Pardal.

PESQUISA

Para realizar uma pesquisa eleitoral autorizada pelo TSE, &eacute; preciso fazer o registo junto ao Tribunal, e enviar algumas informa&ccedil;&otilde;es, como: &quot;Quem contratou a pesquisa e quem pagou, com os respectivos n&uacute;meros no CPF ou no CNPJ; o valor e a origem dos recursos; a metodologia usada; e o per&iacute;odo de realiza&ccedil;&atilde;o do levantamento&quot;.

Para consultar as pesquisas eleitorais j&aacute; registradas, <a href="https://www.tse.jus.br/eleicoes/pesquisa-eleitorais/consulta-as-pesquisas-registradas" target="_blank">acesse o site do TSE</a>.

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Aproximadamente oito&nbsp;milh&otilde;es de jovens brasileiros, que fazem 16 anos at&eacute; o dia 2 de outubro, data do primeiro turno, podem votar nestas elei&ccedil;&otilde;es de 2022. Por&eacute;m, pesquisas recentes apontam que a procura para tirar o t&iacute;tulo de eleitor, entre esse p&uacute;blico, ainda &eacute; baixa.

Pegando esse gancho, nesta quarta-feira (23/3), o Aratu On Explica o que voc&ecirc; precisa saber para tirar o t&iacute;tulo de eleitor, votar, e as as consequ&ecirc;ncias para quem n&atilde;o vota.
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<center style="text-align: justify;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vqjEe4M5INg" title="YouTube video player" width="560"></iframe></center>

No Brasil, o voto &eacute; um direito e um dever de todo cidad&atilde;o. Ele &eacute; direto, secreto e obrigat&oacute;rio para quem tem entre 18 e 69 anos. J&aacute; para quem tem 16 e 17 anos, para idosos com mais de 70 anos e para pessoas analfabetas o voto &eacute; facultativo, ou seja, opcional.

As elei&ccedil;&otilde;es deste ano v&atilde;o escolher representantes para os cargos de presidente e vice-presidente, governador e vice-governador, senador (uma vaga), deputado federal, deputado estadual e deputado distrital. E quem deseja votar em 2022 pode e deve regularizar a situa&ccedil;&atilde;o na Justi&ccedil;a Eleitoral.&nbsp;

Essa regulariza&ccedil;&atilde;o, solicita&ccedil;&atilde;o do primeiro t&iacute;tulo e at&eacute; transfer&ecirc;ncia do local de vota&ccedil;&atilde;o podem ser feitas pela internet, pelo <a href="http://tse.jus.br" target="_blank">site do TSE (tse.jus.br)</a>, at&eacute; o dia 4 de maio. Depois disso, o cadastro eleitoral ser&aacute; fechado e nenhuma altera&ccedil;&atilde;o poder&aacute; ser feita.

Se houver alguma pend&ecirc;ncia, como o n&atilde;o pagamento de multa por n&atilde;o ter votado em determinado turno, &eacute; preciso quitar essa pend&ecirc;ncia antes. O valor da multa &eacute; de mais ou menos R$ 3,50 por cada turno, caso o eleitor n&atilde;o justifique a falta.

Ap&oacute;s fazer o pagamento, por meio da Guia de Recolhimento da Uni&atilde;o (GRU), &eacute; preciso esperar a Justi&ccedil;a Eleitoral identificar o pagamento da multa e baix&aacute;-la no sistema, que acusar&aacute; que o d&eacute;bito foi pago.&nbsp;

Ap&oacute;s resolver essas pend&ecirc;ncias, &eacute; s&oacute; entrar no site <a href="https://cad-app-titulonet.tse.jus.br/titulonet/novoRequerimento" target="_blank">T&iacute;tulo Net</a> e seguir o passo a passo. Voc&ecirc; vai preencher dados pessoais e deve digitalizar - ou tirar fotos - dos seguintes documentos: identidade (com foto), comprovante de resid&ecirc;ncia, comprovante de pagamento de d&eacute;bitos eleitorais e, no caso dos homens, comprovante de quita&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;o militar. As imagens devem ser leg&iacute;veis.

Ah, e se quiser dar uma lavada no rosto, um tapa no visual, &eacute; bom, porque tamb&eacute;m ser&aacute; preciso anexar uma selfie no requerimento. Mas nada de usar &oacute;culos, gorros, bon&eacute;s... E na hora da foto, ser&aacute; preciso segurar, ao lado de seu rosto, o documento oficial de identifica&ccedil;&atilde;o,&nbsp;&#39;t&aacute;&#39; certo?&nbsp;

Ent&atilde;o, o sistema vai analisar seus dados, e voc&ecirc; vai poder acompanhar o andamento do processo eletr&ocirc;nico.

Ap&oacute;s o preenchimento de todas as informa&ccedil;&otilde;es, o procedimento de verifica&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es ser&aacute; iniciado. No caso de falta de documentos, a Justi&ccedil;a Eleitoral poder&aacute; entrar em contato com o eleitor para pedir a complementa&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

Ao final, o pedido de regulariza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; aceito ou negado pelo juiz eleitoral. Voc&ecirc; pode acompanhar o andamento do processo eletr&ocirc;nico na plataforma.&nbsp;

TRANSFER&Ecirc;NCIA

O&nbsp;pedido de transfer&ecirc;ncia do local de vota&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m pode ser feito pelo site do TSE. A medida se aplica aos brasileiros que mudaram de cidade. Entre as regras, &eacute; necess&aacute;rio que o eleitor esteja morando no munic&iacute;pio h&aacute; pelo menos tr&ecirc;s meses.&nbsp;

Quem mora no exterior deve fazer o pedido de transfer&ecirc;ncia na embaixada ou consulado do Brasil. Os brasileiros no exterior s&oacute; votam para presidente da Rep&uacute;blica.

&nbsp;

O primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es ser&aacute; realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores v&atilde;o &agrave;s urnas para eleger o presidente da Rep&uacute;blica, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno ser&aacute; em 30 de outubro.&nbsp;

ELIMINA&Ccedil;&Atilde;O EM CONCURSO

Se um candidato a concurso p&uacute;blico n&atilde;o votar, ele pode ser impedido de tomar posse no cargo.&nbsp;Al&eacute;m disso, em alguns casos, aquele que n&atilde;o votar ou n&atilde;o regularizar sua situa&ccedil;&atilde;o eleitoral pode ser impedido de se inscrever no edital e, caso consiga se candidatar, pode at&eacute;&nbsp;ser eliminado durante a sele&ccedil;&atilde;o.

Quando o candidato &eacute; aprovado, mesmo sem votar, &eacute; poss&iacute;vel apresentar um recurso administrativo para a banca organizadora do certame. Se o recurso for negado, no entato, ele dever&aacute; recorrer &agrave; Justi&ccedil;a, mas &eacute; importante destacar que n&atilde;o h&aacute; garantias.

SEGUNDO TURNO

Em eventual segundo turno, a data ser&aacute;&nbsp;30 de outubro.&nbsp;

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