Após a repercussão do desaparecimento e morte dos cinco passageiros que decidiram entrar em um submarino, o Titan, para visitar os destroços do Titanic, que fica a 3,8 km de profundidade, uma questão veio à tona: caso o submarino não tivesse implodido e tripulantes tivessem morrido por falta de oxigênio, o que aconteceria com seus corpos?
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Fabiano de Abreu, existem diversas variáveis que podem influenciar nesse processo:
"A decomposição do corpo é feita por milhares de microorganismos - mas, em um ambiente sem oxigênio, as possibilidades deles sobreviverem é mínima, o que pode retardar bastante o processo de decomposição. Porém,  processos naturais, como a autólise, quando as enzimas do nosso corpo começam a destruir as nossas células, ainda acontecem, o que faz com que os órgãos e tecidos comecem a se deteriorar".
"Por estar a grandes profundidades, o submersível também está exposto a temperaturas muito baixas, o que pode contribuir para retardar a decomposição. Mas, existem diversos fatores que podem influenciar nesse processo como, por exemplo, a causa das mortes. Quando há uma ruptura no submersível, os corpos ficam automaticamente em contato com uma série de microrganismos e uma pressão gigantesca, o que causa uma morte instantânea. Nesse caso, sim, há a decomposição, inclusive acelerada, por estar em contato com a água e em circunstâncias tão inóspitas", conclui o especialista.
O caso do submarino Titan
Após a <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-06-22/titanic-submarino-eua/">descoberta de destroços na área onde estão concentrados os esforços de busca pelo submarino Titan</a>, que desapareceu no último fim de semana, a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou nesta quinta-feira (22/6) que os objetos realmente eram do veículo. Além disso, os tripulantes morreram por conta da implosão na cabine que protegia os passageiros.
De acordo com a Guarda Costeira americana, foram encontrados um cone que ia à frente do submarino e pedaços da cabine de pressão. Isso comprova que a implosão aconteceu, mas ainda não se sabe em qual momento e por qual motivo o acidente ocorreu. Além disso, o governo americano informou que os ruídos que foram captados pelas equipes de buscas nos últimos dias aparentemente não tinham nenhuma relação com o submersível.
Criado pela empresa Ocean Gate, o Titan é considerado o mais leve e mais econômico para mobilizar do que qualquer outro submersível de mergulho profundo.
A imersão do Titan ocorreu na costa do Canadá, às 8h do último domingo (18/6), horário local (9h em Brasília), como relatado pela agência de notícias Reuters. A OceanGate afirmou que o Titan possuía uma reserva de oxigênio suficiente para até 96 horas, o equivalente a quatro dias, quando ocupado por cinco pessoas.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (22/6) a descoberta de destroços na área onde estão concentrados os esforços de busca pelo submarino Titan, que desapareceu no último fim de semana. Especialistas examinam os destroços para determinar se há alguma relação com o veículo desaparecido.
Em um breve comunicado divulgado através do Twitter, segundo o jornal Folha de S. Paulo, foi informado que um veículo operado remotamente (ROV, na sigla em inglês) encontrou os destroços em uma região próxima aos restos do famoso navio Titanic.
As reservas de oxigênio do submersível, que estava em uma expedição no Oceano Atlântico, se esgotaram na manhã desta quinta, de acordo com estimativas. Apesar disso, as equipes de resgate permanecem mobilizadas na esperança de localizar o veículo.
A imersão do Titan ocorreu na costa do Canadá, com cinco pessoas a bordo, iniciando às 8 horas do último domingo (18/6), horário local (9h em Brasília), como relatado pela agência de notícias Reuters. A empresa responsável pelo submersível, a OceanGate, afirmou que o Titan possui uma reserva de oxigênio suficiente para até 96 horas, o equivalente há quatro dias, quando ocupado por cinco pessoas.
A busca pelo submersível desaparecido tem mobilizado recursos e especialistas, com a Guarda Costeira dos EUA liderando os esforços em coordenação com outras agências e empresas envolvidas. A descoberta dos destroços na área de busca representa um desenvolvimento significativo na investigação, mas é necessário aguardar as análises dos especialistas para determinar se há uma conexão direta com o Titan.

Autoridades norte-americanas anunciaram que conseguiram detectar batidas vindas do submarino Titan, que desapareceu enquanto transportava cinco pessoas até os destroços do Titanic, que afundou em 1912, no último domingo (18/6). Em um documento enviado pelo governo dos Estados Unidos para a imprensa, a autoridades informaram que os ruídos subaquáticos tinham intervalo de 30 minutos entre uma e outra, e que os sons se repetiram por cerca de 4 horas.
Após os ruídos terem sido detectados pelo avião militar, os esforços de busca foram reorientados. Mas, mesmo com a boa notícia, os socorristas seguem com pressa, pois, mesmo nas melhores circunstâncias, o Titan pode ficar sem oxigênio nesta quinta-feira (22) pela manhã.
Para ajudar no reforço das buscas, além de aviões militares, um robô subaquático está sendo usado para procurar o submarino na região em que o Titanic está localizado.
O último registo de submarino desaparecido foi o indonésio "KRI Nanggala - 402", em abril de 2021. O submergido foi encontrado destruído em pelo menos três pedaços e todos os 53 tripulantes morreram. Na época, as equipes de resgate encontraram objetos, incluindo um colete salva-vidas, que acreditam pertencer ao submarino que perdeu o contato enquanto se preparava para conduzir uma simulação de torpedo.
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Um submarino utilizado para levar turistas até os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico nesta segunda-feira (19/6). A empresa OceanGate faz expedições para o local onde os naufrágio do navio está alocado e confirmou, por meio de um comunicado, que o transporte perdido faz parte de uma de suas embarcações.

Mais cedo, a Guarda Costeira de Boston informou a rede estatal britânica BBC sobre o desaparecimento da embarcação e o início de um processo de buscas e resgate.

Ainda não existem informações a respeito da quantidade de passageiros que estavam a bordo da embarcação. O portal G1 procurou a Guarda Costeira, que ainda não se pronunciou sobre o caso.

"Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança. Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias", notificou a empresa OceanGate em comunicado.

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