Na noite desta segunda-feira (26), uma a&ccedil;&atilde;o conjunta entre o Grupo Especial de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (GEPA) da Guarda Civil Municipal e a Companhia Independente de Policiamento de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (COPPA) da Pol&iacute;cia Militar<a href="https://aratuon.com.br/cidade/10-tartarugas-resgatadas-orla"> resultou no resgate de mais de 100 filhotes</a> de tartarugas marinhas no bairro de Piat&atilde;, em Salvador.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6adf19af-c26b-4b97-a32f-17c25bd15412.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Filhotes de tartaruga marinha foram resgatados. Foto: Guarda Civil">
Por volta das 21h, uma moradora acionou as autoridades ao perceber que os animais rec&eacute;m-nascidos estavam se dirigindo para o asfalto, em vez do mar. A situa&ccedil;&atilde;o exigia resposta r&aacute;pida, j&aacute; que os filhotes corriam risco de atropelamento ou desidrata&ccedil;&atilde;o.
As equipes se deslocaram imediatamente at&eacute; o local e realizaram o resgate dos animais. Ap&oacute;s orienta&ccedil;&atilde;o do coordenador do Projeto Tamar, os filhotes foram levados at&eacute; a praia Pedra do Sal, onde puderam ser soltos em seguran&ccedil;a, retornando ao habitat natural.
Segundo o supervisor do GEPA, Anderson Nascimento, esse tipo de ocorr&ecirc;ncia &eacute; comum <a href="https://aratuon.com.br/geral/busca-vida-se-mobiliza-para-temporada-de-reproducao-das-tartarugas-marinhas">durante o per&iacute;odo de eclos&atilde;o dos ovos</a>. &ldquo;Estamos na &eacute;poca em que os ovos eclodem, e os filhotes precisam da luz da lua e das estrelas para seguirem seu destino. Por conta da ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, pode ocorrer dos filhotes pegarem o sentido errado&rdquo;, explicou.
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<a href="https://aratuon.com.br/cidade/tartaruga-e-encontrada-morta">+ Tartaruga &eacute; encontrada morta na regi&atilde;o do Porto da Barra, em Salvador</a>
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/video-tartaruga-marinha-e-encontrada-morta-na-areia-da-praia-de-salvador">V&Iacute;DEO: Tartaruga marinha &eacute; encontrada morta na areia da praia de Salvador</a>

Uma tartaruga marinha <a href="https://aratuon.com.br/geral/busca-vida-se-mobiliza-para-temporada-de-reproducao-das-tartarugas-marinhas">foi encontrada morta</a> na noite desta quinta-feira (22) na faixa de areia da praia de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3982892a-548d-4b50-b203-92b6d5bfc230.jpeg?width=1600&amp;height=900" alt="Tartaruga marinha encontrada morta em Salvador. Foto: Leitor Aratu On">
De acordo com um leitor do<a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/evento-com-ceo-da-aratu-ana-coelho-acontece-nesta-sexta-em-salvador"> Aratu On</a>, que registrou a presen&ccedil;a do animal, a tartaruga teria estava com sangramento no nariz e teria morrido ap&oacute;s pescadores lan&ccedil;arem explosivos no mar durante uma pesca com explosivos &mdash; atividade ilegal e perigosa, que causa s&eacute;rios danos ao meio ambiente e &agrave; seguran&ccedil;a das pessoas.
O leitor informou que tentou devolver o corpo da tartaruga ao mar, mas, por pesar mais de 200 kg, n&atilde;o conseguiu lev&aacute;-la at&eacute; a &aacute;gua.
Em contato com o <a href="https://aratuon.com.br/cidade/inema-autoriza-afundamento-de-ferry-boat-com-fins-turisticos">Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema)</a>, o &oacute;rg&atilde;o informou que, por o animal j&aacute; estar morto, a responsabilidade pela remo&ccedil;&atilde;o do corpo seria da Limpurb.
A Limpurb informou o animal ser&aacute; enterrado conforme procedimentos determinados pelo Projeto Tamar.
<video controls="controls" width="500" height="250"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/729c372d-cee6-42a0-96d7-3426a793b71a" type="video/mp4"></video>
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/entenda-porque-as-boneca-labubu-estao-sendo-proibidas-em-alguns-paises-">Entenda porque as bonecas Labubu est&atilde;o sendo proibidas em alguns pa&iacute;ses</a>

A comunidade e moradores do Condom&iacute;nio Busca Vida (CBV) tem um motivo nobre para se mobilizar neste per&iacute;odo do ano: A temporada de reprodu&ccedil;&atilde;o das tartarugas marinhas segue intensamente e os nascimentos de filhotes j&aacute; est&atilde;o acontecendo naturalmente na praia de Busca Vida, localizada em Cama&ccedil;ari, no litoral norte baiano.&nbsp;

A praia de Busca Vida &eacute; uma das preferidas pelas tartarugas marinhas no momento da desova, que se intensifica no decorrer do Ver&atilde;o. Essa escolha se d&aacute; pelo fato de a &aacute;rea ser bastante tranquila, silenciosa e escura &agrave; noite, quando os filhotes seguem em dire&ccedil;&atilde;o ao mar.&nbsp;

E para superar as amea&ccedil;as que rondam a exist&ecirc;ncia dessa esp&eacute;cie e proteger esses animais t&atilde;o importantes para a nossa biodiversidade, moradores do local querem conscientizar os usu&aacute;rios das praias atrav&eacute;s de campanhas educativas e de conscientiza&ccedil;&atilde;o, em parceria com a Funda&ccedil;&atilde;o Projeto Tamar.

&quot;Por esta raz&atilde;o, os humanos devem adotar uma s&eacute;rie de cuidados, visando a prote&ccedil;&atilde;o desses animais, sobretudo durante a alta esta&ccedil;&atilde;o, quando a ida &agrave;s praias se torna mais frequente&quot;, explica Marcelo Dourado, s&iacute;ndico administrador do CBV.

J&aacute; a bi&oacute;loga Nathalia Berchieri, do Projeto Tamar, informa que n&atilde;o h&aacute; como prever o momento exato da caminhada dos filhotes, pois depender&aacute; dos nascimentos e principalmente se haver&aacute; filhotes retidos dentro do ninho, j&aacute; que o esperado &eacute; que a maioria deles saia sozinha. &quot;Como acordado nos anos anteriores e j&aacute; vem ocorrendo h&aacute; algumas semanas, nossa equipe informa a administra&ccedil;&atilde;o do condom&iacute;nio pela manh&atilde; para realizar a atividade de soltura no final do dia, seguindo os protocolos de conserva&ccedil;&atilde;o&quot;, explica.

A Comiss&atilde;o de Meio Ambiente do CBV tamb&eacute;m incentiva alguns h&aacute;bitos simples e pr&aacute;ticos para proteger as tartarugas, como manter a &aacute;rea escura &agrave; noite ou com luzes fracas, sem fogueiras ou realiza&ccedil;&atilde;o de luaus, pois a luminosidade desorienta as tartarugas; recolher objetos e n&atilde;o deixar cadeiras, sombreiros e outros equipamentos fixos na areia, a fim de n&atilde;o criar obst&aacute;culos para os animais; passear de coleira com os pets e n&atilde;o usar ve&iacute;culos na praia.&nbsp;

A equipe de ambientalistas do CBV tamb&eacute;m orienta a evitar o uso de rastelo para a limpeza da praia, pois o equipamento pode apagar os rastros que ajudam os pesquisadores a localizar e monitorar os ninhos e os filhotes e tamb&eacute;m a n&atilde;o remover as estacas identificadas pelo Tamar, pois esta retirada compromete as informa&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas que v&atilde;o sendo catalogadas ao longo dos anos.&nbsp;

Al&eacute;m dessas recomenda&ccedil;&otilde;es, Marcelo Dourado alerta para a import&acirc;ncia das legisla&ccedil;&otilde;es ambientais de prote&ccedil;&atilde;o aos ninhos e filhotes, como a Lei 9605/1998, que orienta a n&atilde;o manusear ovos, f&ecirc;meas ou filhotes; a Portaria 11/1995 do IBAMA e a Lei Estadual 7034/1997, que trata da foto polui&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o permitem a instala&ccedil;&atilde;o de luzes a 50 metros da mar&eacute; alta; a Portaria 10/1995 e a Lei Municipal 431/1995, que pro&iacute;be o tr&acirc;nsito de ve&iacute;culos na areia; e a Lei Municipal 429/1999, que regula o acesso de animais de estima&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea.

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