A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (15/5), uma resolução que aumenta o controle sobre a venda do zolpidem, medicamento indicado para o tratamento da insônia de curta duração. A medida, segundo a entidade, foi adotada devido ao aumento de relatos de uso irregular e abusivo relacionados ao remédio.

Essa resolução estabelece que, a partir de 1º de agosto, qualquer medicamento contendo zolpidem deverá ser prescrito por meio de Notificação de Receita B (azul) (controle mais rigoroso) independentemente da concentração. A receita exige que o profissional prescritor seja previamente cadastrado na autoridade local de vigilância sanitária.

+ <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2022-08-22/com-camera-escondida-em-salvador-compramos-zolpidem-o-remedio-da-moda-que-pode-causar-alucinacoes-e-e-prescrito-por-psiquiatra/" target="_blank" rel="noopener">Com câmera escondida em Salvador, compramos zolpidem, o remédio “da moda” que pode causar alucinações e é prescrito por psiquiatra</a>

Antes, uma brecha na legislação sanitária permitia que concentrações de até 10mg fossem equivalentes aos medicamentos da lista C1 (Substâncias Sujeitas à Controle Especial). Com isso, o medicamento podia ser prescrito em receitas brancas de duas vias.

“A análise demonstrou um crescimento no consumo desta substância e a constatação do aumento nas ocorrências de eventos adversos relacionados ao uso. Foi possível ainda identificar que não há dados científicos que demonstrem que concentrações de até 10 mg do medicamento mereçam um critério regulatório diferenciado”, justificou a Anvisa.

ZOLPIDEM

O zolpidem é um agente hipnótico indicado no tratamento da insônia de curta duração por dificuldades em adormecer e/ou manter o sono. O uso deve ser o menor possível, e assim como para todos os hipnóticos, não deve ultrapassar quatro semanas.

O tratamento além do período máximo não deve ser estendido sem uma reavaliação da condição do paciente, uma vez que o risco de abuso e dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento. Outros efeitos adversos também podem aparecer, como sonambulismo e amnésia anterógrada (perda de memória após o uso do remédio).

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/saude/2022-12-26/sabe-o-que-e-amnesia-anterograda-psiquiatra-tira-duvidas-sobre-insonia-e-zolpidem-assista/" target="_blank" rel="noopener"> Sabe o que é amnésia anterógrada? Psiquiatra tira dúvidas sobre insônia e Zolpidem; assista</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>.

A previsão do governo de entregar o novo terminal rodoviário de Salvador, no bairro de Águas Claras, ainda este ano, não vai se concretizar e deve ficar para janeiro de 2024. Isso porque uma das empresas vencedoras da licitação, a Sinart, passa por dificuldades financeiras e deve paralisar as obras. A outra, AJJ, já havia deixado o Consórcio pelo mesmo motivo.
"Espero que as pessoas compreendam que tivemos dificuldades", disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, à imprensa, nessa terça-feira (26/12). A rodoviária teve dificuldade nos preços, nos valores, mas esperamos que, ainda em janeiro, a gente possa ter resposta sobre isso e assim a gente possa entregar essa rodoviária e discutir o que faremos com a velha", completou Jerônimo.
Em junho deste ano, um contrato com a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) foi visto como uma possível "salvação" para a entrega do empreendimento em tempo hábil, mas isso também fez com que a Sinart operasse em "atividade mínima".
O projeto do Consórcio Terminal Rodoviário de Salvador (CTRS) deveria ser sustentável e contou com um investimento de R$ 120 milhões, ainda na gestão do ex-governador, Rui Costa (PT).

Na sess&atilde;o extraordin&aacute;ria da Assembleia Geral da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) sobre a Ucr&acirc;nia, realizada nesta quarta-feira (2/3), 141 pa&iacute;ses votaram a favor da resolu&ccedil;&atilde;o que condena a invas&atilde;o russa. Entre eles o&nbsp;Brasil, que havia ficado &quot;em cima do muro&quot; em outras reuni&otilde;es.

A pr&oacute;pria R&uacute;ssia e mais cinco na&ccedil;&otilde;es votaram contra. Outras 35 se abstiveram, entre elas a China, considerada a principal aliada dos russos.

A resolu&ccedil;&atilde;o, que n&atilde;o tem poder legal, pede que a R&uacute;ssia retire suas tropas. Apesar de n&atilde;o ser uma medida concreta, tem um poder pol&iacute;tico muito grande e evidencia o isolamento russo.

CONTR&Aacute;RIO

Valentin Rybakov, embaixador de Belarus na ONU, disse que a distribui&ccedil;&atilde;o descontrolada de armas j&aacute; levou ao aumento da viol&ecirc;ncia e de roubos na Ucr&acirc;nia. A na&ccedil;&atilde;o &eacute; aliada do presidente russo Vladimir Putin e tamb&eacute;m votou contra, junto com S&iacute;ria, Coreia do Norte, Eritreia e Russia.

Ele afirmou que pessoas inocentes est&atilde;o sendo mortas no pa&iacute;s. &quot;Por que voc&ecirc;s est&atilde;o silenciosos a esse respeito?&quot;, questionou Rybakov, defendendo que os ucranianos tamb&eacute;m est&atilde;o matando civis estrangeiros.

Rybakov pediu, ainda, que a Ucr&acirc;nia abra um corredor humanit&aacute;rio para que pessoas possam sair do pa&iacute;s pela fronteira com Belarus. Segundo ele, a fronteira bielorussa est&aacute; aberta. Disse, tamb&eacute;m, que lamenta as mortes e que s&oacute; as negocia&ccedil;&otilde;es podem resolver o conflito.

ATAQUES

Pouco ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o da resolu&ccedil;&atilde;o, o&nbsp;secret&aacute;rio-geral da ONU, Ant&ocirc;nio Guterres, disse que a decis&atilde;o repete uma verdade central, de &quot;que o mundo quer o fim do sofrimento na Ucr&acirc;nia&quot;. Ele falou, ainda, sobre como os pa&iacute;ses t&ecirc;m se unido para colaborar com a Ucr&acirc;nia.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfied, afirmou que a guerra foi decis&atilde;o de um &uacute;nico homem, Putin. Ela tamb&eacute;m disse que a R&uacute;ssia est&aacute; atacando civis e que, enquanto o Conselho de Seguran&ccedil;a discutia a paz, na semana passada, Putin come&ccedil;ava a guerra. &quot;A R&uacute;ssia bombardeou orfanatos, hospitais, jardins de inf&acirc;ncia, espalhou fome&quot;, acrescentou Linda, agradecendo aos pa&iacute;ses que est&atilde;o recebendo refugiados da Ucr&acirc;nia.

O embaixador da Ucr&acirc;nia na ONU, Sergei Kislitsia, afirmou que o povo ucraniano &quot;luta enquanto &eacute; bombardeado&quot;. Ele agradeceu a uni&atilde;o e o apoio aos refugiados ucranianos e disse que as tropas russas est&atilde;o cometendo crimes contra a humanidade. &quot;Crimes t&atilde;o b&aacute;rbaros que &eacute; dif&iacute;cil compreender. Ucranianos est&atilde;o sendo mortos por m&iacute;sseis e outros tipos de armas. N&oacute;s n&atilde;o provocamos essa escalada de tens&atilde;o. Crimes internacionais continuam sendo cometidos na Ucr&acirc;nia. Isso &eacute; um erro. A maldade nunca vai parar, vai avan&ccedil;ar e avan&ccedil;ar. Precisamos evitar que os russos v&atilde;o adiante&quot;, pediu.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/eleicoes-2022-bolsonaro-diminui-para-8-a-diferenca-entre-ele-e-lula-petista-segue-ganhando-no-2o-turno" target="_blank">&nbsp;Elei&ccedil;&otilde;es 2022: Bolsonaro diminui para 8% a diferen&ccedil;a entre ele e Lula; petista segue ganhando no 2&ordm; turno</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe todas as not&iacute;cias sobre&nbsp;o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Tudo sobre: resolucao

Anvisa aprova resolução que aumenta restrições sobre venda do zolpidem

'Tivemos dificuldades', diz Jerônimo sobre atraso na entrega da nova rodoviária de Salvador

ONU aprova resolução que condena invasão da Ucrânia pela Rússia; Brasil apoiou decisão