A vacina oral poliomielite (VOP), popularmente conhecida como vacina da gotinha, será substituída no Brasil pela vacina inativada poliomielite (VIP), em versão injetável. A previsão é que a VOP seja retirada em todo o país até 4 de novembro.

A substituição das doses no país foi autorizada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências, além de recomendações internacionais.

A vacina da gotinha contém o vírus enfraquecido e que, quando utilizada em cenário de condições sanitárias ruins, pode levar a casos - raros - de pólio derivados da vacina, que são menos comuns que as infecções por poliovírus selvagem. Agora, ela deverá ser utilizada apenas para controle de surtos, como ocorre na Faixa de Gaza, no Oriente Médio, por exemplo.

MUDANÇA

No ano passado, o Ministério da Saúde já havia informado que passaria a adotar exclusivamente a nova versão da vacina no reforço aplicado aos 15 meses de idade, até então feito na forma oral. A dose injetável já vinha sendo aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação.

Já a dose de reforço contra a pólio, antes aplicada aos 4 anos, segundo a pasta, não será mais necessária, já que as quatro doses vão garantir proteção contra a pólio.

Entre 2019 e 2021, cerca de 67 milhões de crianças perderam parcial ou totalmente doses da vacinação de rotina. Símbolo da vacinação no Brasil, o Zé Gotinha foi criado pelo artista plástico Darlan Rosa em 1986. Naquele ano, a doença, que ataca o sistema nervoso e é provocada pelo poliovírus selvagem, representava uma ameaça às crianças. Três anos depois, graças a intensas campanhas de vacinação, a poliomielite foi erradicada no país.

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Dos 5.570 municípios brasileiros, pelo menos 68% estão classificados atualmente como em risco alto ou muito alto para poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil. O índice representa um total de 3.781 cidades, sendo a maioria (2.104) categorizada com alto risco para a doença. Há ainda 1.342 municípios brasileiros classificados como em médio risco e apenas 447 catalogados como em baixo risco para a pólio. <img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1612747&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1612747&amp;o=node" />

Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (18/9) durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife, e constam no Plano de Mitigação de Risco de Reintrodução do Poliovírus Selvagem e Surgimento do Poliovírus Derivado da Vacina. Ao comentar os números, a consultora em imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Franciele Fontana avaliou o cenário como preocupante.

“Vemos grande parte do país em vermelho e em vermelho forte”, disse, ao se referir às cores que sinalizam riscos elevados para a doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa. O último caso de pólio no país foi confirmado em março de 1989. “A gente vem de uma série histórica de alto e muito alto risco de introdução no país e isso nos preocupa”, completou.

A série histórica a que Franciele se refere são os resultados de uma avaliação de risco feita pela Comissão Regional de Certificação para a Erradicação da Pólio na Região das Américas. Em 2020 e em 2021, por exemplo, o Brasil havia sido classificado como em risco alto para a doença. Já em 2022, a categorização subiu para risco muito alto, ao lado do Haiti e da República Dominicana. No ano passado, o país voltou a registrar risco alto para pólio.

As coberturas vacinais contra a doença no Brasil sofreram quedas ao longo dos últimos anos. Em 2022, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%. Em 2023, o índice subiu para 84,63%.

RECOMENDAÇÕES

Franciele lembrou que, em junho deste ano, a comissão emitiu uma série de recomendações ao Brasil, incluindo investigar as causas das baixas coberturas vacinais contra a pólio. Dentre as hipóteses elencadas pela entidade estão o acesso limitado a doses em áreas mais remotas, a quantidade insuficiente de doses em determinadas localidades e a hesitação ou desconfiança da população acerca do imunizante.

A comissão também pediu ao Brasil que priorize a vacinação em municípios classificados como em alto risco para pólio, iniciando as ações onde a taxa de imunização é inferior a 50%. Outra estratégia sugerida consiste num sistema de recompensa destinado a estados e municípios que cumpram metas definidas. A entidade solicitou ainda que uma comissão nacional se reúna uma vez ao ano para tratar do tema.

Por fim, a comissão sugeriu ao Brasil realizar um exercício de simulação para pólio que envolva todos os setores relevantes, encenando uma resposta a um surto da doença no país. “Precisamos que todas as nossas salas de vacina estejam abastecidas com insumos pra que a gente não perca oportunidades”, avaliou Franciele, ao citar ainda que serviços de rotina em saúde precisam estar prontos para captar eventuais casos da doença.

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As gotinhas que entraram para a história da imunização ao eliminarem a poliomielite no Brasil ganharam uma previsão de aposentadoria, e a substituição da vacina oral contra a doença pela aplicação intramuscular significará uma proteção ainda maior para os brasileiros. As informações são da Agência Brasil.
No último dia 7 de julho, o Ministério da Saúde anunciou que vai substituir gradualmente a vacina oral poliomielite (VOP) pela versão inativada (VIP) do imunizante a partir de 2024. A decisão foi recomendada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), que considerou as novas evidências científicas que indicam a maior segurança e eficácia da VIP.
Apesar da novidade, o Ministério da Saúde fez questão de destacar que o Zé Gotinha, símbolo histórico da importância da vacinação no Brasil, vai continuar na missão de sensibilizar as crianças, os pais e responsáveis, participando das ações de imunização e campanhas do governo.
A poliomielite é uma doença grave e mais conhecida como paralisia infantil, por deixar quadros permanentes de paralisia em pernas e braços, forçando parte dos que se recuperam a usar cadeiras de rodas e outros suportes para locomoção. A enfermidade também pode levar à morte por asfixia, com a paralisia dos músculos torácicos responsáveis pela respiração. Durante os períodos mais agudos em que a doença circulou, crianças e adultos com casos graves chegavam a ser internados nos chamados “pulmões de aço”, respiradores mecânicos da época, dos quais, muitas vezes, não podiam mais ser retirados.
DOSES
A vacinação contra a poliomielite no Brasil é realizada atualmente com três doses da VIP, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e duas doses de reforço da VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A partir do primeiro semestre de 2024, o governo federal começará a orientar uma mudança nesse esquema, que deixará de incluir duas doses de reforço da vacina oral, substituindo-as por apenas uma dose de reforço da vacina inativada, aos 15 meses de idade. O esquema completo contra a poliomielite passará, então, a incluir quatro doses, aos 2, 4, 6 e 15 meses.
A facilidade de aplicação e o baixo custo contribuíram para que as gotinhas tivessem sido a ferramenta para o Brasil e outros países vencerem a poliomielite, explica a presidente da Comissão de Certificação da Erradicação da Pólio no Brasil, Luíza Helena Falleiros Arlant. A comissão é uma entidade que existe no Programa Nacional de Imunizações (PNI) junto à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Em 2023, o programa completa 50 anos.
"Em 1988, havia mais de 350 mil casos de pólio no mundo. Crianças e adultos paralisados. Naquela época, o que era preciso fazer? Pegar uma vacina oral que pudesse vacinar milhões de pessoas em um prazo curto para acabar com aquele surto epidêmico. Eram muitos casos no mundo todo, uma tragédia", contextualiza Luíza Helena.
BAIXAS COBERTURAS
Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina inativada contra a pólio atingiram a meta pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.
Depois de 2016, a cobertura entrou em uma trajetória de piora que chegou a 71% em 2021. Em 2022, a cobertura subiu para 77%, mas continua longe da meta de 95% das crianças protegidas.
O percentual a que se refere a cobertura vacinal mostra qual parte das crianças nascidas naquele ano foi imunizada. Isso significa que não atingir a meta em sucessivos anos vai criando um contingente cada vez maior de não vacinados. Ou seja, se considerarmos os últimos dois anos, 29% das crianças nascidas em 2021 e 23% das nascidas em 2022 estavam desprotegidas. Como mais de 1,5 milhão de bebês nascem por ano no Brasil, somente nesses dois anos foram mais de 780 mil crianças vulneráveis a mais no país.
As coberturas nacionais também escondem desigualdades regionais e locais. Enquanto o Brasil vacinou 77% dos bebês nascidos em 2022, a cidade de Belém vacinou apenas 52%, e o estado do Rio de Janeiro, somente 58%.
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A vacinação contra poliomielite será retomada em todas as salas de imunização da rede básica, em Salvador, a partir desta segunda-feira (12/6), das 8h às 17h. A imunização estava acontecendo apenas em algumas unidades, devido ao fornecimento irregular no mês de maio, segundo informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
A Vacina Poliomielite Oral (VOP) faz parte do calendário básico de vacinação das crianças, sendo administrada como dose de reforço aos 15 meses e 4 anos. O esquema primário é feito nas crianças menores de 1 ano, com a Vacina Poliomielite inativada, aos 2, 4 e 6 meses, por via intramuscular.
Também conhecida como "paralisia infantil" ou "polio", a doença é classificada como infectocontagiosa viral aguda e atinge principalmente crianças de até 5 anos. Ela é causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.
Tríplice Viral
A vacinação tríplice viral ainda é ofertada - exclusivamente e em caráter temporário - nas seguintes unidades:

USF Curralinho;
USF Pituaçu;
USF Cajazeiras IV;
USF Yolanda Pires;
UBS Nelson Piauí Dourado;
UBS Pires Da Veiga;
USF Vale Do Cambonas;
UBS Cecy Andrade;
UBS José Mariane;
UBS Orlando Imbassahy;
UBS São Cristóvão;
UBS Frei Benjamin;
UBS Marechal Rondon;
UBS Péricles Laranjeira;
UBS Clementino Fraga;
USF Lealdina Barros;
Multicentro Adriano Pondé;
USF Santa Luzia;
Ubs Mário Andréa;
UBS Cosme De Farias;
USF Gambo;
UBS Barbalho;
UBS Ramiro De Azevedo;
UBS José Maria Conceição Santiago Imbassahy;
Multicentro Liberdade;
USF Plataforma;
USF Teotônio Vilela II;
USF Ilha Amarela;
UBS Periperi;
UBS Sérgio Arouca;
UBS Ministro Alkimin;
USF Joanes Leste;
USF Mata Escura;
UBS Rodrigo Argolo;
UBS Engomadeira;
USF Calabetão;
UBS Edson Teixeira
O imunizante previne contra sarampo, caxumba e rubéola. No Calendário Nacional de Vacinação, está disponível para pessoas de 12 meses a 59 anos de idade, sendo recomendadas duas doses até 29 anos e uma dose.

A Secretaria Municipal da Sa&uacute;de (SMS)&nbsp;convoca os pais e respons&aacute;veis a levar a crian&ccedil;as de 2 meses a menores de 5 anos para vacinar contra a paralisia infantil. As doses continuam sendo disponibilizadas nas unidades de sa&uacute;de&nbsp;de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 8h &agrave;s 17h.

O titular da SMS, Decio Martins ressalta que a capital baiana est&aacute; livre da doen&ccedil;a h&aacute; mais de 30 anos e &eacute; importante proteger o p&uacute;blico-alvo para evitar o v&iacute;rus.

&quot;A imuniza&ccedil;&atilde;o &eacute; a &uacute;nica forma de evitar a doen&ccedil;a. A campanha este ano teve uma baixa cobertura, seguindo o cen&aacute;rio nacional, com pouco mais de 150 mil crian&ccedil;as imunizadas. Portanto, &eacute; fundamental que os pais mantenham a caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o de rotina das crian&ccedil;as atualizada&quot;.

No 5&ordm; Centro de Sa&uacute;de Clementino Fraga, nos Barris, a procura dos pais pela vacina contra a poliomielite tem sido baixa. De acordo com a coordenadora da unidade, Jamile Oliveira, &eacute; essencial que os pais compare&ccedil;am &agrave;s unidades de sa&uacute;de, para atualizar o calend&aacute;rio vacinal dos pequenos.

&quot;O que a gente percebe &eacute; que h&aacute; uma baixa ades&atilde;o &agrave;s campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o. A poliomielite &eacute; uma doen&ccedil;a evit&aacute;vel, principalmente porque temos a vacina. Fazemos a convoca&ccedil;&atilde;o dos pais para que tragam seus filhos para vacinar, pois estamos vendo doen&ccedil;as que foram erradicadas, como p&oacute;lio e sarampo, apresentando novos casos ap&oacute;s 20 anos. &Eacute; importante que os pais assumam essa responsabilidade, comparecendo n&atilde;o apenas durante a campanha, mas tamb&eacute;m para completar a carteira vacinal&quot;, detalhou.

DOEN&Ccedil;A&nbsp;

A poliomielite, tamb&eacute;m conhecida como paralisia infantil, &eacute; uma doen&ccedil;a contagiosa aguda causada por um v&iacute;rus que vive no intestino, o poliov&iacute;rus, e pode infectar crian&ccedil;as e adultos por meio do contato direto com fezes e secre&ccedil;&otilde;es eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores s&atilde;o os mais atingidos.

A doen&ccedil;a &eacute; transmitida de forma muito r&aacute;pida, afetando principalmente crian&ccedil;as menores de cinco anos. A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; a &uacute;nica forma de preven&ccedil;&atilde;o.

H&aacute; duas vacinas contra a p&oacute;lio dispon&iacute;veis no calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o: a VOP (vacina p&oacute;lio oral), tamb&eacute;m conhecida por ser a vacina da gotinha, e a VIP (vacina inativada p&oacute;lio), administrada via intramuscular (injet&aacute;vel).

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A Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o termina na pr&oacute;xima sexta-feira (30/9). A proposta &eacute; refor&ccedil;ar as coberturas vacinais contra a p&oacute;lio e outras doen&ccedil;as que podem ser prevenidas, al&eacute;m de evitar a reintrodu&ccedil;&atilde;o de v&iacute;rus que j&aacute; foram eliminados do pa&iacute;s.

A campanha chegou a ser prorrogada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de por conta da baixa ades&atilde;o. As doses est&atilde;o dispon&iacute;veis em mais de 40 mil pontos de vacina&ccedil;&atilde;o. A meta da pasta &eacute; imunizar contra a p&oacute;lio 95% do p&uacute;blico-alvo, formado por 14,3 milh&otilde;es de crian&ccedil;as menores de 5 anos.

Crian&ccedil;as de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que j&aacute; tenham recebido as tr&ecirc;s doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema b&aacute;sico. At&eacute; o &uacute;ltimo s&aacute;bado (24), 6 milh&otilde;es de doses contra a p&oacute;lio haviam sido aplicadas durante a campanha.

MULTIVACINA&Ccedil;&Atilde;O

Para a campanha de multivacina&ccedil;&atilde;o, as doses dispon&iacute;veis s&atilde;o: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumoc&oacute;cica 10 valente, VRH (Vacina Rotav&iacute;rus Humano), Meningoc&oacute;cica C (conjugada), Febre amarela, Tr&iacute;plice viral (Sarampo, Rub&eacute;ola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rub&eacute;ola, Caxumba, Varicela), DTP (tr&iacute;plice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomav&iacute;rus Humano).

Entre adolescentes com idade at&eacute; 15 anos, est&atilde;o dispon&iacute;veis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tr&iacute;plice viral, Hepatite B, dTpa e Meningoc&oacute;cica ACWY (conjugada). O minist&eacute;rio refor&ccedil;a que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI) s&atilde;o seguros e foram aprovados pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa).

COVID-19

A Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o coincide com a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19, j&aacute; em andamento no pa&iacute;s. Segundo a pasta, as vacinas contra a Covid-19 podem ser administradas, em crian&ccedil;as a partir de 3 anos, de maneira simult&acirc;nea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas que integram o calend&aacute;rio nacional.

&ldquo;A atualiza&ccedil;&atilde;o da situa&ccedil;&atilde;o vacinal aumenta a prote&ccedil;&atilde;o contra as doen&ccedil;as imunopreven&iacute;veis, evitando a ocorr&ecirc;ncia de surtos e hospitaliza&ccedil;&otilde;es, sequelas, tratamentos de reabilita&ccedil;&atilde;o e &oacute;bitos&rdquo;, refor&ccedil;ou o minist&eacute;rio.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/barreiras-jovem-armado-invade-escola-e-atira-contra-estudantes-ao-menos-uma-pessoa-morreu">Barreiras: jovem armado invade escola e atira contra estudantes; ao menos, uma pessoa morreu</a>

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Com objetivo de ampliar a cobertura vacinal das doses que comp&otilde;em o calend&aacute;rio b&aacute;sico infanto-juvenil em Salvador, a Secretaria Municipal da Sa&uacute;de&nbsp;segue, nesta ter&ccedil;a-feira (13/9), com a estrat&eacute;gia de busca ativa para imuniza&ccedil;&atilde;o contra p&oacute;lio e multivacina&ccedil;&atilde;o em escolas da capital. Durante a a&ccedil;&atilde;o, mais cinco institui&ccedil;&otilde;es de ensino da rede municipal ser&atilde;o contempladas.

Na &uacute;ltima semana, quando a estrat&eacute;gia foi iniciada na capital, cerca de 500 estudantes foram imunizados na busca ativa. Al&eacute;m da vacina&ccedil;&atilde;o nas escolas, as doses da campanha contra p&oacute;lio e multivacina&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m est&atilde;o dispon&iacute;veis de segunda a sexta-feira, das 8h &agrave;s 16h, nas 156 unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de da rede municipal.

H&aacute; duas vacinas contra a p&oacute;lio dispon&iacute;veis no calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o: a VPO (vacina p&oacute;lio oral) tamb&eacute;m conhecida por ser a vacina da gotinha e a VIP (vacina inativada p&oacute;lio), administrada por via intramuscular.

Para multivacina&ccedil;&atilde;o, a estrat&eacute;gia &eacute; atualizar a caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e adolescentes menores de 15 anos de idade. Neste caso, estar&atilde;o dispon&iacute;veis todas as vacinas do calend&aacute;rio b&aacute;sico de vacina&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e dos adolescentes menores de 15 anos, a exemplo da tr&iacute;plice viral, tetraviral, DTP, HPV quadrivalente, meningoc&oacute;cica conjugada (ACWY), Pneumoc&oacute;cica 10 e BCG.

Escolas contempladas nesta ter&ccedil;a (13/9):

- Centro Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o Infantil Virgem de La Almudena - Alameda Bons Ares, 211, Brotas;

- Centro Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o Infantil Iacy Vaz Fagundes - Avenida General Gra&ccedil;a Lessa, Acupe de Brotas;

- Escola Municipal de Pitua&ccedil;u &ndash; Rua Jo&atilde;o Paulo II, 22, Pitua&ccedil;u;

- Centro Municipal de Educa&ccedil;&atilde;o Infantil Arlete Magalh&atilde;es, Rua Ant&ocirc;nio Francisco Brand&atilde;o, 16, Roma;

- Creche Escola Nossa Senhora das Gra&ccedil;as - Rua da Horta, 208, Saramandaia.&nbsp;

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Nesta semana, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou que vai prorrogar a campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite at&eacute; o dia 30 de setembro. A medida, segundo a pasta, visa aumentar a cobertura vacinal e a ades&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o. At&eacute; a &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (6/9), o minist&eacute;rio computava que, durante a campanha, apenas 35% das crian&ccedil;as na faixa et&aacute;ria entre 1 e 5 anos de idade haviam sido imunizadas contra a poliomielite. A meta da campanha &eacute; alcan&ccedil;ar uma cobertura igual ou maior que 95% neste p&uacute;blico.

A baixa cobertura vacinal observada no Brasil contra a doen&ccedil;a nos &uacute;ltimos anos tem preocupado especialistas, que alertam que esse cen&aacute;rio pode provocar a reintrodu&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus no pa&iacute;s. &ldquo;Aqui no pa&iacute;s, n&oacute;s temos um risco de reintrodu&ccedil;&atilde;o [do v&iacute;rus] com esse cen&aacute;rio de baixa cobertura vacinal&rdquo;, falou Caroline Gava, assessora t&eacute;cnica do Departamento de Imuniza&ccedil;&atilde;o e Doen&ccedil;as Transmiss&iacute;veis do Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es.

&ldquo;As &uacute;ltimas campanhas exclusivas [para a p&oacute;lio] foram em 2018 e em 2020, onde j&aacute; n&atilde;o alcan&ccedil;amos boas metas de cobertura vacinal. E hoje ela est&aacute; muito aqu&eacute;m do que a gente desejaria&rdquo;, acrescentou ela. Caroline palestrou hoje (8) em uma mesa que discutiu a situa&ccedil;&atilde;o da poliomielite no Brasil durante a XXIV Jornada Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (SBIm 2022), evento que acontece at&eacute; s&aacute;bado (10) no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es Frei Caneca, na capital paulista.

A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doen&ccedil;as mais temidas no mundo. Mas, com a vacina&ccedil;&atilde;o, o Brasil deixou de apresentar casos da doen&ccedil;a desde 1989, tendo recebido, em 1994, um certificado de elimina&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados &agrave; vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica e condi&ccedil;&otilde;es sociais, o Brasil voltou a figurar como um pa&iacute;s de grande potencial para a volta da doen&ccedil;a.

&ldquo;Em uma avalia&ccedil;&atilde;o de risco feito nas Am&eacute;ricas e no Caribe pela Opas [Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de], considerando vari&aacute;veis como cobertura vacinal, vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica e outros determinantes de sa&uacute;de, o Brasil aparece em segundo lugar, como de alt&iacute;ssimo risco para a reintrodu&ccedil;&atilde;o da p&oacute;lio, s&oacute; antecedido pelo Haiti&rdquo;, disse a infectologista Luiza Helena Falleiros Arlant, que tamb&eacute;m participou da mesa, mas &agrave; dist&acirc;ncia. Luiza Helena integra o N&uacute;cleo Assessor Permanente da Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pedi&aacute;trica (Slipe).

MAPA VERMELHO

Durante sua palestra, Caroline apresentou um mapa do Brasil quase inteiramente pintado de vermelho. A cor vermelha indica o alto risco dos munic&iacute;pios do pa&iacute;s para a reintrodu&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, levando em considera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o somente a cobertura vacinal, como tamb&eacute;m a vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica e indicadores sociodemogr&aacute;ficos. Nessa situa&ccedil;&atilde;o, encontravam-se 58,9% dos munic&iacute;pios brasileiros. O mapa, com dados referentes a 2021, apresenta tr&ecirc;s varia&ccedil;&otilde;es de cores al&eacute;m do vermelho: o laranja representa risco alto (situa&ccedil;&atilde;o de 25,6% dos munic&iacute;pios); o amarelo, risco m&eacute;dio (13,5%); e o verde, risco baixo (1,8%).

&ldquo;Esse &eacute; um mapa que assusta. &Eacute; um mapa da nossa realidade em rela&ccedil;&atilde;o ao risco para a poliomielite no pa&iacute;s. Temos 84% dos munic&iacute;pios do pa&iacute;s que registram risco alto ou risco muito alto para a reintrodu&ccedil;&atilde;o da p&oacute;lio. Apenas 100 munic&iacute;pios, ao final de 2021, apresentaram risco baixo&rdquo;, explicou Caroline.

A infectologista Luiza Helena tamb&eacute;m destacou a cor do mapa. &ldquo;Nosso pa&iacute;s est&aacute; praticamente todo em vermelho, um vermelho muito intenso, com muito poucos lugares com risco m&eacute;dio. N&atilde;o &eacute; a toa que vemos uma cobertura vacinal que, em 2021, n&atilde;o chegou a 70% no Brasil como um todo. O estado que se saiu melhor foi Santa Catarina, com 83%, mas longe de alcan&ccedil;ar o proposto que &eacute; de 95% de cobertura vacinal. E h&aacute; cifras de muita preocupa&ccedil;&atilde;o, como de apenas 44% no Amap&aacute;. Isso tudo &eacute; muito preocupante&rdquo;, acrescentou ela.

Desde 2015, quando conseguiu obter uma cobertura vacinal de 98,3%, o Brasil n&atilde;o alcan&ccedil;a mais a meta de vacina&ccedil;&atilde;o para a doen&ccedil;a [estabelecida em 95%]. Em 2020, ela somou apenas 76,2%. E, no ano passado, 69,9%.

Lembrando que, com o sarampo, a hist&oacute;ria n&atilde;o foi diferente. O Brasil chegou a receber o certificado de elimina&ccedil;&atilde;o do sarampo em 2016. Mas em 2019, tamb&eacute;m com queda vacinal para a doen&ccedil;a, o pa&iacute;s perdeu esse reconhecimento ap&oacute;s n&atilde;o conseguir controlar um surto, que se espalhou por diversos estados.

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Em mais uma tentativa de incentivar a imuniza&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de prorrogou, at&eacute; o dia 30 deste m&ecirc;s, a Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o que tem como foco a paralisia infantil. Em of&iacute;cio enviado na &uacute;ltima segunda-feira (5/9) pela pasta a secret&aacute;rios estaduais e municipais da Sa&uacute;de, o Minist&eacute;rio diz que a medida foi motivada pela baixa ades&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; campanha. Apenas 34% do p&uacute;blico-alvo de 1 a 4 anos tomou a vacina contra a poliomielite.

&ldquo;O Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es permanece alertando sobre a import&acirc;ncia e o benef&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico-alvo das campanhas para a manuten&ccedil;&atilde;o da elimina&ccedil;&atilde;o da poliomielite, uma vez que a doen&ccedil;a permanece como uma prioridade pol&iacute;tica, nacional e internacional, e a erradica&ccedil;&atilde;o s&oacute; ser&aacute; poss&iacute;vel mediante esfor&ccedil;os globais, e pela necessidade de proteger as crian&ccedil;as e adolescentes contra as doen&ccedil;as imunopreven&iacute;veis e respectivamente melhorar as coberturas vacinais&rdquo;, destaca o documento.

O Brasil &eacute; considerado pa&iacute;s livre da poliomielite desde 1994, mas, com a baixa ades&atilde;o vacinal, m&eacute;dicos alertam para os riscos de volta da doen&ccedil;a, especialmente ap&oacute;s o registro de novos casos no exterior, em pa&iacute;ses como os Estados Unidos e Israel. O Brasil continua com a meta de imunizar 95% de um total de 14,3 milh&otilde;es de crian&ccedil;as.

VACINAS

Est&atilde;o dispon&iacute;veis em todo o pa&iacute;s 18 imunizantes contra v&aacute;rias doen&ccedil;as e, por isso, outro objetivo da a&ccedil;&atilde;o &eacute; vacinar tamb&eacute;m adolescentes menores de 15 anos, conforme o Calend&aacute;rio Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o.

Al&eacute;m da VIP (vacina inativada poliomielite), 17 vacinas est&atilde;o dispon&iacute;veis para aplica&ccedil;&atilde;o em crian&ccedil;as e adolescentes at&eacute; 15 anos. As vacinas do Calend&aacute;rio Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o, dispon&iacute;veis para atualiza&ccedil;&atilde;o da carteirinha, s&atilde;o: hepatite A e B; penta (DTP/Hib/Hep B); pneumoc&oacute;cica 10 valente; VRH (vacina rotav&iacute;rus humano); meningoc&oacute;cica C (conjugada); VOP (vacina oral poliomielite); febre amarela; tr&iacute;plice viral (sarampo, rub&eacute;ola, caxumba); tetraviral (sarampo, rub&eacute;ola, caxumba, varicela); DTP (tr&iacute;plice bacteriana); varicela e HPV quadrivalente (papilomav&iacute;rus humano).

Tamb&eacute;m est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto); febre amarela; tr&iacute;plice viral, hepatite B, dTpa e meningoc&oacute;cica ACWY (conjugada).

Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es (PNI) s&atilde;o seguros e est&atilde;o registrados pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa).

A campanha de vacina&ccedil;&atilde;o coincide com a imuniza&ccedil;&atilde;o contra a covid-19, que est&aacute; em andamento. Segundo o Minist&eacute;rio, as vacinas contra covid-19 podem ser administradas de maneira simult&acirc;nea ou com qualquer intervalo com as demais do Calend&aacute;rio Nacional, na popula&ccedil;&atilde;o a partir de 3 anos de idade.

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Salavdor ter&aacute; neste s&aacute;bado (20/8), das 8h &agrave;s 17h, o &#39;Dia D&#39; das campanhas de imuniza&ccedil;&atilde;o contra poliomielite e da multivacina&ccedil;&atilde;o para atualiza&ccedil;&atilde;o do esquema vacinal de crian&ccedil;as e adolescentes.&nbsp;

Ser&atilde;o 125 pontos de vacina&ccedil;&atilde;o instalados e distribu&iacute;dos em todas as regi&otilde;es da cidade. A lista pode ser consultada no <a href="http://www.saude.salvador.ba.gov.br/" target="_blank">site da Secretaria Municipal de Sa&uacute;de (SMS)</a>. A estimativa &eacute; que mais de 152 mil crian&ccedil;as menores de cinco anos componham a estrat&eacute;gia contra p&oacute;lio. At&eacute; o momento, pouco mais de 2,5 mil crian&ccedil;as compareceram aos postos para imuniza&ccedil;&atilde;o.

No caso da multivacina&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o esperados 497 mil jovens com idade inferior a 15 anos para a atualiza&ccedil;&atilde;o do calend&aacute;rio de imuniza&ccedil;&atilde;o. No entanto, at&eacute; o momento, apenas 6 mil jovens entre zero e menores de 15 anos de idade buscaram os postos de sa&uacute;de.

&ldquo;Temos praticamente duas semanas que iniciamos as estrat&eacute;gias na cidade e a busca pelos imunizantes ainda &eacute; bastante t&iacute;mida. Nossa expectativa &eacute; que, no Dia D, os pontos de vacina&ccedil;&atilde;o apresentem uma procura significativa. O intuito &eacute; evitar a transmiss&atilde;o de doen&ccedil;as que s&atilde;o imunopreven&iacute;veis em nossa cidade&rdquo;, enfatizou a coordenadora de Imuniza&ccedil;&atilde;o da SMS, Doiane Lemos.&nbsp;

PROTE&Ccedil;&Atilde;O&nbsp;

H&aacute; duas vacinas contra a p&oacute;lio dispon&iacute;veis no calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o. A VIP (vacina inativada p&oacute;lio), administrada por via intramuscular, &eacute; preferencialmente destinada a crian&ccedil;as no primeiro ano de vida. J&aacute; a VPO (vacina p&oacute;lio oral), tamb&eacute;m conhecida por ser a vacina da gotinha, &eacute; utilizada como refor&ccedil;o nas campanhas anuais de vacina&ccedil;&atilde;o.

Na multivacina&ccedil;&atilde;o est&atilde;o dispon&iacute;veis todas as vacinas do calend&aacute;rio b&aacute;sico destinadas a crian&ccedil;as e adolescentes menores de 15 anos. Dentre os imunizantes est&atilde;o a tr&iacute;plice viral, tetraviral, DTP, HPV quadrivalente, meningoc&oacute;cica conjugada (ACWY), Pneumoc&oacute;cica 10 e BCG.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/coronavirus/vacinacao-antirrabica-tera-sistema-drive-thru-neste-fim-de-semana-veja-detalhes-da-campanha" target="_blank">Vacina&ccedil;&atilde;o antirr&aacute;bica ter&aacute; sistema drive-thru neste fim de semana; veja detalhes da campanha</a>

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