Os organizadores dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 anunciaram a venda de mais de 2 milhões de ingressos até o momento da cerimônia de abertura, incluindo um milhão em apenas um mês, conforme comunicado.
Cerca de 500 mil ingressos ainda estão disponíveis e os organizadores esperam um evento com lotação esgotada, algo sem precedentes. O porta-voz do Comitê Paralímpico Internacional, Craig Spence, acredita que o número de ingressos vendidos ultrapassará o do Rio 2016.
O evento de abertura será realizado na Champs-Élysées e na Place de la Concorde, fora de um estádio, seguindo o exemplo da cerimônia de abertura das Olimpíadas no rio Sena.
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Sete atletas baianos - duas mulheres e cinco homens - integram a maior delegação brasileira de todos os tempos (279 esportistas) para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, cuja cerimônia de abertura foi realizada nesta quarta-feira (28/8). Os jogos seguem até 8 de setembro e a lista completa foi disponibolizada pelo <a href="https://cpb.org.br/noticias/brasil-tera-279-atletas-nos-jogos-paralimpicos-de-paris-2024-lista-e-completa-nesta-quinta-feira/" target="_blank" rel="noopener">Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)</a>.
No atletismo, a soteropolitana Edneusa dos Santos vai disputar a maratona, no último dia do evento esportivo (8/9), enquanto a juazeirense Samira da Silva Brito compete nos 100 metros e 200 metros da classe T 36 (atletas com paralisia cerebral). A equipe conta ainda com o treinador baiano Flávio dos Santos, de Catu, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).


[caption id="attachment_364982" align="alignnone" width="450"]<img class="wp-image-364982 size-full" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/08/samira-brito-cpb.jpg" alt="" width="450" height="401" /> Samira Brito | Foto: Alexandre Schneider/CPB[/caption]
No halterofilismo, Evânio Rodrigues da Silva (prata na Rio 2016) vem de Cícero Dantas, a cerca de 320 km de Salvador. A modalidade também tem o acompanhamento da médica baiana Lorena Morais Miranda, de Vitória da Conquista.
Já Marcio Borges dos Santos, mais conhecido como Márcio Pistão, natural de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, integra a equipe de voleibol sentado - masculino. Atualmente ele atua pelo Sesi-SP.
FUT 5 - EM BUSCA DO HEXA PARALÍMPICO
O Futebol de Cegos, ou apenas Fut 5, é a modalidade com mais representantes baianos. São três veteranos e multicampeões: Cássio Lopes, natural de Ituberá; Jeferson Gonçalves, o Jefinho, de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, eleito melhor do mundo em 2010; e Maicon Junior, de Maraú, que vai para a sua segunda edição paralímpica.
Eles começaram as carreiras no time do Instituto de Cegos da Bahia (ICB), situado no bairro do Barbalho, em Salvador, sob o comando do técnico Gerson Coutinho. Hoje, integram a seleção com mais títulos em paralimpíadas da história, tendo vencido todas as cinco edições dos jogos em que a modalidade se fez presente, desde Atenas 2004. Assim, em Paris, a busca do Brasil é pelo hexa.


[caption id="attachment_364972" align="alignnone" width="700"]<img class="size-full wp-image-364972" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/08/fut5-ale-cabral-cpb-1.jpg" alt="" width="700" height="403" /> Brasil leva ouro em Tóquio, 2021 | Foto: Alê Cabral/CBP[/caption]
Mais: a seleção brasileira de Fut 5 também ostenta cinco títulos no Parapan e cinco Copas do Mundo. Nos mundiais, que começaram em 1998, O Brasil esteve em todos os pódios, mesmo quando não alcançou o ouro. Foi medalha de prata em 2006 e bronze em 2002 e 2023.
Atualmente, as maiores rivalidades do Futebol de 5 envolvem as seleções da Argentina, China e Espanha.
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*Publicada originalmente em 13 de agosto de 2024
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O Brasil inicia a disputa dos Jogos Paralímpicos de Paris (França) com a meta de realizar a campanha mais vitoriosa de sua história. Para isto, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) enviou para a capital francesa a maior delegação brasileira da história da competição: o total de 280 atletas, sendo 255 com deficiência, 19 atletas guia (18 para o atletismo e 1 para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1609622&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1609622&amp;o=node" />

“Temos, no nosso plano estratégico, formulado em 2017, a meta de conquistar entre 70 e 90 medalhas e de ficar entre os oito primeiros. Mas a nossa real expectativa é de que o Brasil possa fazer em Paris a melhor campanha de todos os tempos”, declarou o presidente do CPB, Mizael Conrado, sobre a expectativa de campanha do Brasil nos Jogos de Paris, que serão realizados entre a esta quarta-feira (28) e o dia 8 de setembro.

O objetivo é ultrapassar as campanhas dos Jogos do Rio (2016) e de Tóquio (2020), nos quais, em cada, o Brasil conquistou o total de 72 medalhas. Porém, foi no Japão que o país estabeleceu o recorde de ouros, 22, superando a marca dos Jogos de Londres (2012), quando 21 brasileiros subiram ao lugar mais alto do pódio. Em 2016 foram conquistados 14 ouros.

E as possibilidades de cumprir uma campanha inesquecível na capital francesa serão inúmeras, pois o Brasil estará representado em 20 das 22 modalidades: atletismo, badminton, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, hipismo, halterofilismo, judô, natação, remo, tênis em cadeira de rodas, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado. Só não haverá brasileiros no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

EM BUSCA DA MEDALHA 400

Na história dos Jogos Paralímpicos, que teve sua primeira edição em Roma (1960), o Brasil tem um total de 373 medalhas (109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes). Assim, faltam 27 pódios para a conquista de número 400.

A Cerimônia de Abertura dos Jogos de Paris será realizada a partir das 15h (horário de Brasília) desta quarta. O evento será realizado de maneira inédita fora de um estádio, com o desfile dos atletas partindo da parte inferior da avenida Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a icônica Place de la Concorde.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-08-27/pesquisa-quaest-bruno-reis-lidera-intencoes-de-voto-para-prefeito-de-salvador/">Pesquisa Quaest: Bruno Reis lidera intenções de voto para prefeito de Salvador</a>

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A Bahia conseguiu importantes resultados na disputa das etapas de atletismo e natação dos Paralimpíadas Escolares, realizadas na última semana entre os dias 30/08 a 01/09. Ao todo, foram conquistadas 14 medalhas pela delegação que representou o estado na competição.

"Retornamos a Salvador com a certeza de mais uma etapa vencida não só pelos resultados, mas, sobretudo, pelo compromisso de cada um do grupo que formou nossa delegação paralímpica escolar", destacou o professor Virgílio Leiro, chefe da delegação da Bahia.

Treinada pela paratleta Verônica Almeida, a nadadora jequieense Bárbara Britto, que conta com o apoio do Programa FazAtleta, foi a maior vencedora da delegação com quatro medalhas: Foi ouro nas provas de 50m, 100m livre, 400m e 100m costas. 

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Com três ouros, o soteropolitano Daniel Rios faturou a primeira posição no salto em distância, no arremesso de peso e nos 400m livre. Já Davy Galvão, também de Salvador, faturou um ouro no arremesso de pelota e duas pratas no 150m livre e 60m livre respectivamente. 

Outros vencedores foram Leandro Galvão, de Vera Cruz, com um ouro no lançamento de disco; Riquelme Araújo, de Jequié, com uma prata no arremesso de peso e os soteropolitanos Felipe Santos - Prata na Prova de Salto em Distância - Helen Prado, bronze no salto em distância.

Com os resultados, os sete atletas garantiram vaga na etapa nacional que ocorrerá em novembro na cidade de São Paulo.

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