<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-11-08/justica-suspende-intervencao-na-irmandade-do-senhor-do-bonfim-entenda-o-caso/" target="_blank" rel="noopener">Com a liminar que suspendeu a intervenção promovida pela Arquidiocese de Salvador na Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim</a>, a disputa iniciada em maio ganhou mais um desdobramento. A medida assinada pelo Arcebispo Dom Sérgio da Rocha, no mês de agosto, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-08-04/arquidiocese-interventor-disputa-bonfim/" target="_blank" rel="noopener">nomeou o Cônego José Abel Carvalho Pinheiro para intervir</a> na Irmandade e avaliar a situação entre o grupo e o reitor da Basílica do Bonfim, Padre Edson Menezes. Nessa terça-feira (7/11), uma decisão da 6ª Vara Cível de Salvador derrubou a ação arquidiocesana.
A decisão, assinada pelo juiz Carlos Cerqueira Jr, acata um pedido de membros da irmandade contra a intervenção. Em entrevista ao Aratu On, Padre Edson afirmou que “a intervenção tem o respaldo estatutário, pois, no Estatuto da Devoção [do Senhor do Bonfim], o Cardeal é a autoridade máxima e é aquela autoridade decidida”.
Segundo o religioso, a intervenção do Cardeal pode acontecer “em qualquer situação em que não haja um consenso e não haja um entendimento”, bem como atentou ao fato de que “a devoção do Senhor do Bonfim é uma organização religiosa, portanto, ela deve ser conduzida pelo Direito Canônico”.
RELEMBRE O CASO
Em maio deste ano, a Irmandade do Senhor do Bonfim lançou um edital para convocar uma reunião emergencial com o objetivo de tratar de mudanças nos poderes instituídos ao reitor do templo. Para alguns voluntários, o padre estaria sendo vítima de perseguição por parte de alguns membros da Irmandade.
No edital, a irmandade proibia que o padre Edson Menezes realizasse coletas de doações dos fiéis e fechou as lojas que vendiam acessórios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, criadas e comandadas pelo sacerdote. Além disso, limitava ações administrativas, sociais e religiosas do padre.
“Quero esclarecer que não é um problema da Irmandade como um todo. São algumas pessoas, precisamente, 14 ou 15 pessoas que realmente não vivem o dia a dia da Igreja do Bonfim. São pessoas que, na verdade, não me conhecem, não sabem do trabalho que nós realizamos”, desabafou o Padre ao Aratu On.
O sacerdote, que também não concordou com a decisão, atribuiu a questão ao que chamou de “inveja, preconceito e disputa de poder”. “Mas, eu não estou aqui para disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui para cumprir uma missão”, disse à reportagem da TV Aratu. Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos.
Ele acredita que “interesses particulares” motivaram a ação contra ele, em uma espécie de ação contrária ao trabalho feito à frente da Igreja do Bonfim. “Eu entendo que é também uma reação contrária a todo trabalho que eu venho fazendo e que certamente essas pessoas não concordam. Porque são preconceituosas, intolerantes e não compreendem essa missão e particularidade da Igreja do Bonfim, essa abertura que nós fomos oferecendo com o passar do tempo.”
No último dia 28 de outubro, foram eleitos os novos membros da diretoria da Devoção. Eles foram escolhidos por voto e aguardam a oficialização, que ocorre por meio do decreto de nomeação assinado pelo Cardeal Dom Sergio da Rocha.
SAIBA MAIS:
<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-05-29/apos-anuncio-de-irmandade-sobre-retirada-de-poderes-do-padre-edson-menezes-sacerdote-fala-de-inveja/">Após anúncio de Irmandade sobre retirada de “poderes” do Padre Edson Menezes, sacerdote fala de inveja</a>
<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-08-03/cardeal-decreta-intervencao-na-irmandade-da-igreja-do-bonfim-entenda-o-caso/">Cardeal decreta intervenção na Irmandade da Igreja do Bonfim; entenda o caso</a>
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A Justiça acatou uma liminar e suspendeu a intervenção na Irmandade do Senhor do Bonfim. A decisão, assinada por Carlos Cerqueira Jr, juiz de direito da 6ª Vara Cível de Salvador, foi publicada nesta terça-feira (7/11), e interrompe o decreto de intervenção determinado pelo Cardeal Arcebispo Metropolitano e Primaz do Brasil, Dom Sérgio da Rocha, em agosto deste ano.
Em agosto, Dom Sérgio disse que decretou a intervenção na irmandade para "restabelecer a paz do Senhor na irmandade e voltar a cultivar a parceria que sempre existiu entre a irmandade e o Reitor da Basílica Santuário, fortalecendo ainda mais a Mansão da Misericórdia e todos os seus projetos sociais que beneficiam milhares de baianos carentes e necessitados".
Em maio deste ano, a Irmandade do Senhor do Bonfim lançou um edital para convocar uma reunião emergencial com o objetivo de tratar de mudanças nos poderes instituídos ao padre Edson Menezes, que estava à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos. Para voluntários, o padre estaria sendo vítima de perseguição por parte de alguns membros da Irmandade.
DISPUTA DE PODER
No edital, a irmandade proibia que o padre Edson Menezes realizasse coletas de doações dos fiéis e fechou as lojas que vendiam acessórios e objetos religiosos de devoção ao Senhor do Bonfim, criadas e comandadas pelo sacerdote. Além disso, limitava ações administrativas, sociais e religiosas do padre.
O sacerdote atribuiu a ação da Irmandade ao que chamou de “inveja, preconceito e disputa de poder”. “Mas, eu não estou aqui para disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui para cumprir uma missão”, disse à reportagem da TV Aratu.
Desde maio, manifestações de apoio ao padre Edson, conhecido por promover ações sociais à frente do templo católico, começaram a surgir nas redes sociais. “Somos Todos Padre Edson” é um desses movimentos.
Um mês depois, a membros da Devoção do Nosso Senhor do Bonfim realizaram um “abraço de fé” em volta da Colina Sagrada, em apoio ao Padre Edson. Na ocasião, também foi divulgada uma nota de solidariedade às ações católicas, evangelizadoras e de trabalho social lideradas pelo Reitor da Basília.
SAIBA MAIS:
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A disputa de poder envolvendo a Irmandade do Senhor do Bonfim e o reitor da Basílica, Padre Edson Menezes, parece estar se encaminhando para uma resolução, após a Arquidiocese de Salvador intervir. Foi nomeado o Cônego José Abel Carvalho Pinheiro como interventor na irmandade.

De acordo com a Arquidiocese: “O objetivo da Intervenção é promover a unidade e a paz, gerir a Devoção e o Projeto Bom Samaritano, [...] mantendo na Colina Sagrada o clima de fraternidade e paz, como também criar Comissões para a reforma do Estatuto e do Regimento Interno e para as eleições da nova Mesa Administrativa da Devoção, a fim de preservar a fidelidade e a comunhão da Devoção com a Arquidiocese e a sua missão de evangelizar”.

Além da nomeação do Côn. José Abel, ocorre também a deposição do juiz da Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim, Jorge Nunes Contreiras.

ENTENDA O CASO

Em maio deste ano, a Irmandade do Senhor do Bonfim lançou um edital para convocar uma reunião emergencial com o objetivo de tratar de mudanças nos poderes instituídos ao reitor do templo. Para alguns voluntários, o padre estaria sendo vítima de perseguição por parte de alguns membros da Irmandade.

O sacerdote, que também não concordou com a decisão, atribuiu a questão ao que chamou de “inveja, preconceito e disputa de poder”. “Mas, eu não estou aqui para disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui para cumprir uma missão”, disse à reportagem da TV Aratu. Padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos.

Após o início da polêmica, manifestações de apoio ao padre Edson, conhecido por promover ações sociais à frente do templo católico, começaram a surgir nas redes sociais. “Somos Todos Padre Edson” é um desses movimentos.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-05-29/apos-anuncio-de-irmandade-sobre-retirada-de-poderes-do-padre-edson-menezes-sacerdote-fala-de-inveja/">Após anúncio de Irmandade sobre retirada de “poderes” do Padre Edson Menezes, sacerdote fala de inveja</a>

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O Cardeal Arcebispo Metropolitano e Primaz do Brasil, Dom Sergio da Rocha, determinou a deposição do juiz da Irmandade Devoção do Senhor do Bonfim, Jorge Nunes Contreiras, em meio a disputas entre o grupo religioso e o atual reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, o padre Edson Menezes.
Dom Sergio afirmou que decretou a intervenção na organização religiosa para manter a parceria entre a Irmandade e o reitor da igreja. O nome da pessoa que deve assumir a função ainda não foi divulgado. Em nota, a Arquidiocese informou que ainda não há parecer da instituição sobre os acontecimentos e as dificuldades enfrentadas.
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ENTENDA O CASO
Em maio deste ano, a Irmandade do Senhor do Bonfim lançou um edital para convocar uma reunião emergencial com o objetivo de tratar de mudanças nos poderes instituídos ao reitor do templo. Para alguns voluntários, o padre estaria sendo vítima de perseguição por parte de alguns membros da Irmandade.
O sacerdote, que também não concordou com a decisão, atribuiu a questão ao que chamou de “inveja, preconceito e disputa de poder”. “Mas, eu não estou aqui para disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui para cumprir uma missão”, disse à reportagem da TV Aratu. padre Edson Menezes está à frente da Basílica do Senhor do Bonfim há 16 anos.
Após o início da polêmica, manifestações de apoio ao padre Edson, conhecido por promover ações sociais à frente do templo católico, começaram a surgir nas redes sociais. “Somos Todos Padre Edson” é um desses movimentos.
<img class="alignnone size-full wp-image-214289" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/05/somos-todos-padre-edson.jpg" alt="" width="340" height="418" />
Em junho, a membros da Devoção do Nosso Senhor do Bonfim realizaram um “abraço de fé” em volta da Colina Sagrada, em apoio ao Padre Edson. Na ocasião, também foi divulgada uma nota de solidariedade às ações católicas, evangelizadoras e de trabalho social lideradas pelo Reitor da Basília.

A Arquidiocese de Salvador criou uma comissão de intermediação na Devoção do Nosso Senhor do Bonfim devido ao embate entre o Padre Edson, que está à frente do templo religioso, e a Irmandade da Basílica do Senhor do Bonfim, que lançou edital propondo a diminuição dos poderes do pároco.
De acordo com a arquidiocese, "o posicionamento oficial é de escuta e reconciliação". Assim, a nomeação de uma comissão de intermediação foi assinada pelo Cardeal Dom Sérgio da Rocha, em decreto, na última sexta-feira (2/6). O grupo tem 30 dias para averiguar os acontecimentos.
Entenda o embate
Há cerca de duas semanas, a <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-05-26/irmandade-do-senhor-do-bonfim-quer-tirar-poderes-do-padre-edson-menezes-movimento-contra-edital-surge/" target="_blank" rel="noopener">Irmandade do Senhor do Bonfim lançou um edital para convocar uma reunião emergencial com o objetivo de tratar de mudanças nos poderes instituídos ao reitor do templo</a>. O sacerdote, por sua vez, atribuiu a questão ao que chamou de "inveja, preconceito e disputa de poder". "Mas eu não estou aqui pra disputar poder com ninguém. Eu tenho poder do ministério sacerdotal que me foi dado pela Igreja e eu estou aqui pra cumprir uma missão", disse à reportagem da TV Aratu.
Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-05-29/apos-anuncio-de-irmandade-sobre-retirada-de-poderes-do-padre-edson-menezes-sacerdote-fala-de-inveja/" target="_blank" rel="noopener">Após anúncio de Irmandade sobre retirada de “poderes” do Padre Edson Menezes, sacerdote fala de inveja</a>
Após o início da polêmica, algumas manifestações de apoio ao padre Edson começaram a surgir através das redes sociais. O religioso é conhecido pelas ações sociais à frente do templo católico. “Somos Todos Padre Edson” é um desses movimentos.
No domingo (4/6), após a missa das 7h30, a Colina Sagrada recebeu diversos membros da Devoção do Nosso Senhor do Bonfim que se solidarizaram com o Padre Edson. Eles realizaram um "abraço de fé" em volta da igreja e, na ocasião, também foi divulgada uma nota de solidariedade às ações católicas, evangelizadoras e de trabalho social lideradas pelo Reitor da Basília. Leia abaixo, na íntegra:
NOTA DE APOIO E SOLIDARIEDADE!

"A Devoção do Nosso Senhor do Bonfim,por suas irmãs e seus irmãos Beneméritos, Eméritos, Conselheiros, Estatutários e Mesários, tendo em vista o Decreto, datado de 02 de junho de 2023, vem respeitosamente dizer que acolhe integralmente a decisão do nosso Cardeal Dom Sérgio da Mota. 

Da mesma forma, apresenta a nossa solidariedade a veneranda Devoção do Nosso Senhor do Bonfim que infelizmente, em face de administrações calamitosas, nos últimos dezessete meses, vem sofrendo turbulências inadmissíveis para uma Organização Religiosa, promovida por pessoas que, mesmo ingressando na Irmandade há alguns anos, não frequentavam a Igreja, bem como não conheciam a extensão de suas obras sociais.

A ignorância sobre a vida laboral da Irmandade e do Santuário do Bonfim, levou essas pessoas a contestar violentamente, com ameaças e palavras impublicáveis o nosso dedicado e honrado Reitor e Capelão Cônego Edson Menezes da Silva e o nosso Decano, Presidente do Conselho Consultivo e Irmão Benemérito o Dr. Artur Napoleão de Carneiro Rego.

Tais desatinos, não podem apagar, a excelente relação de parceria que a nossa Devoção sempre teve com o povo da Bahia e a cidade do Salvador, entre as quais se destacam a construção com recursos próprios da Av Dendezeiro , a Ladeira de Pedras ( ladeira do Bonfim) e o Porto da Lenha, na Av Beira-mar.

A Devoção do Nosso Senhor do Bonfim continuará sim, a sua caminhada, como mantenedora do Santuário do Nosso Senhor do Bonfim, sustentada por seus devotados irmãos e irmãs, com a certeza de que o culto a Nosso Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia continuará a ser o nosso único e sublime objetivo!

Alguns poucos irmãos atualmente exercendo funções na Mesa Administrativa, fizeram uma exegese grotescas de artigos do Estatuto da nossa Irmandade e tentaram quebrar o clima de confiança e harmonia que há mais de duzentos e sessenta anos foi celebrada pela nossa Devoção com o Clero da Arquidiocese de São Salvador da Bahia e especialmente com o seu representante na Irmandade do Senhor do Bonfim, o nosso Capelão e Reitor da Basílica, Cônego Edson Menezes da Silva.

Tal atitude de apenas 12 irmãos vem, de maneira injusta, colocar em suspeição um homem digno e sem mácula, que honra o Clero da Bahia e cuida à vista de todos, dos menos favorecidos e desamparados de Salvador e especialmente da Península Itapagipana com dedicação humanidade e misericórdia!

O Padre Edson Menezes da Silva é um exemplo de religioso e cidadão. Sigamos todos juntos e unidos, na direção do restabelecimento da harmonia e da paz em nossa irmandade."

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