Uma opera&ccedil;&atilde;o para&nbsp;combater crimes de fraude &agrave; licita&ccedil;&atilde;o e desvios de recursos p&uacute;blicos federais que deveriam ser empregados no enfrentamento da pandemia do&nbsp;coronav&iacute;rus foi deflagrada nesta quarta-feira (11/8) no munic&iacute;pio de Ilh&eacute;us, a 460 km de Salvador. Participaram da a&ccedil;&atilde;o agentes da&nbsp;Pol&iacute;cia Federal e da&nbsp;Controladoria Geral da Uni&atilde;o.

Segundo a PF, foi apurado que, no munic&iacute;pio, mediante dispensa de licita&ccedil;&atilde;o, uma empresa foi contratada sem capacidade t&eacute;cnica e operacional, cujo objeto social &eacute; &ldquo;recrea&ccedil;&atilde;o e lazer&rdquo;, para gerir abrigo de campanha destinado ao acolhimento de pacientes infectados com Covid-19. A empresa recebeu cerca de R$ 1.200.000,00,00.

A PF sustentou que as investiga&ccedil;&otilde;es&nbsp;iniciaram em novembro de 2020 e revelaram fortes ind&iacute;cios de fraudes, como&nbsp;aus&ecirc;ncia de detalhamento do objeto licitado, cota&ccedil;&atilde;o fraudulenta de pre&ccedil;os, direcionamento e in&iacute;cio da execu&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o que seria contratado antes mesmo do encerramento do procedimento de dispensa de licita&ccedil;&atilde;o.

Ao todo, 36 policiais federais e nove&nbsp;servidores da CGU est&atilde;o cumprindo nove&nbsp;mandados de busca e apreens&atilde;o nos em&nbsp;Ilh&eacute;us&nbsp;e Itabuna, todos&nbsp;expedidos pelo Tribunal Regional Federal 1&ordf; Regi&atilde;o. Os investigados responder&atilde;o pelos crimes de fraude a licita&ccedil;&atilde;o,&nbsp;estelionato,&nbsp;peculato, corrup&ccedil;&atilde;o passiva, falsidade ideol&oacute;gica e associa&ccedil;&atilde;o criminosa.

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Opera&ccedil;&atilde;o da PF combate fraudes em licita&ccedil;&atilde;o relacionada com pandemia no Sul da Bahia. <a href="https://t.co/LKH72Nhc7C">pic.twitter.com/LKH72Nhc7C</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1425432017831858178?ref_src=twsrc%5Etfw">August 11, 2021</a></blockquote>
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O Aratu On solicitou posicionamento da Prefeitura de Ilh&eacute;us, mas a gest&atilde;o n&atilde;o tinha se pronunciado at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta reportagem.&nbsp;

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