Morreu nesta sexta-feira (7/1), o ator Sidney Poitier, aos 94 anos. Ele rompeu barreiras raciais e foi o primeiro negro a ganhar&nbsp;o Oscar de melhor ator por seu papel em &quot;Uma Voz nas Sombras&#39;,&nbsp;e inspirou toda uma gera&ccedil;&atilde;o durante o movimento pelos direitos civis. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada por uma autoridade&nbsp;do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores das Bahamas.

Eugene Torchon-Newry, diretor-geral interino do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do pa&iacute;s, confirmou a morte do astro.

Poitier criou um legado cinematogr&aacute;fico not&aacute;vel em um &uacute;nico ano com tr&ecirc;s filmes em 1967, numa &eacute;poca em que a segrega&ccedil;&atilde;o racial prevalecia em grande parte dos Estados Unidos.

No filme &quot;Adivinhe Quem Vem para Jantar&quot;, ele interpretou um homem vivendo os tabus de uma rela&ccedil;&atilde;o interracial, e&nbsp;&quot;No Calor da Noite&quot;&nbsp;ele era Virgil Tibbs, um policial que enfrentou&nbsp;o racismo durante uma investiga&ccedil;&atilde;o de assassinato. Poitier tamb&eacute;m interpretou um professor em uma escola r&iacute;gida de Londres naquele ano em &quot;Ao Mestre com Carinho&quot;.

Sidney Poitier ganhou o Oscar de melhor ator por &quot;Uma Voz nas Sombras&quot;,&nbsp;em 1963, interpretando um faz-tudo que ajuda freiras alem&atilde;s a construirem uma capela no deserto. Cinco anos antes, ele j&aacute; havia sido o primeiro negro indicado &agrave; estatueta de melhor ator por seu papel em &quot;Acorrentados&quot;.

Seu personagem Tibbs de &quot;No Calor da Noite&quot;&nbsp;foi imortalizado em duas sequ&ecirc;ncias - &quot;Noite sem Fim&quot;, em 1970, e &quot;A Organiza&ccedil;&atilde;o&quot;, em 1971 - e se tornou base para a s&eacute;rie de televis&atilde;o hom&ocirc;nima, estrelada por Carroll O&#39;Connor e Howard Rollins.

Poitier nasceu em Miami em 20 de fevereiro de 1927. Ele foi criado em uma fazenda de tomate&nbsp;nas Bahamas e teve apenas um ano de escolaridade formal. Lutou tamb&eacute;m contra a pobreza, o analfabetismo e o preconceito&nbsp;&nbsp;para se tornar um dos primeiros atores negros a ser conhecido e aceito em pap&eacute;is importantes pelo grande p&uacute;blico.

Como diretor, Poitier trabalhou com seu amigo Harry Belafonte e Bill Cosby em &quot;Aconteceu num S&aacute;bado&quot;, de 1974, e Richard Pryor e Gene Wilder em &quot;Loucos de Dar N&oacute;&quot;, de 1980.

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O jornalista Nivaldo Santos Nery, conhecido como Duzinho Nery, que j&aacute; foi Rei Momo de Salvador e Lauro de Freitas, morreu nesta quarta-feira (29/12) no Hospital Santa Izabel. Ele lutava contra um c&acirc;ncer.

Duzinho foi Rei Momo em Salvador no ano de 2016. Nos anos anterior e seguinte, a coroa do Carnaval soteropolitano foi passada para o irm&atilde;o dele, Alan Nery. Por meio das redes sociais, inclusive, Alan lamentou a perda.

Duzinho era um artista da cidade e dirigia h&aacute;&nbsp;quase duas d&eacute;cadas o espet&aacute;culo &quot;Paix&atilde;o de Cristo&quot;, que era exibido na pra&ccedil;a da matriz de Lauro de Freitas.&nbsp;No &uacute;ltimo dia 10, Nivaldo lan&ccedil;ou um livro, intitulado de &quot;O Di&aacute;rio do Rei&quot;.&nbsp;

A data e local do enterro n&atilde;o foram divulgados pela fam&iacute;lia.&nbsp;

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