Uma <a href="https://aratuon.com.br/saude" target="_blank" rel="noopener">doen&ccedil;a desconhecida</a> matou mais de 50 pessoas na Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo (RDC), de acordo com m&eacute;dicos locais e autoridades sanit&aacute;rias internacionais. O intervalo entre o in&iacute;cio dos sintomas e a morte foi de 48 horas na maioria dos casos, o que preocupa as autoridades. "Isso &eacute; o que &eacute; realmente preocupante", afirmou Serge Ngalebato, diretor m&eacute;dico do Hospital Bikoro, centro regional de monitoramento.
Segundo o escrit&oacute;rio da <a href="https://aratuon.com.br/geral/oms-anuncia-corte-de-custos-apos-saida-dos-eua-da-entidade" target="_blank" rel="noopener">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a> na &Aacute;frica, o surto inicial come&ccedil;ou na cidade de Boloko, ap&oacute;s tr&ecirc;s crian&ccedil;as consumirem <a href="https://aratuon.com.br/saude/novo-tipo-de-coronavirus-e-descoberto-em-morcego-por-cientistas-na-china" target="_blank" rel="noopener">carne de morcego</a>. Elas morreram 48 horas ap&oacute;s apresentarem sintomas de febre hemorr&aacute;gica.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ffdadfff-4568-48af-8d5f-521034c274be.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="As doen&ccedil;as zoon&oacute;ticas, transmitidas de animais para humanos, s&atilde;o uma preocupa&ccedil;&atilde;o constante. | Foto: Ilustrativa/Pexels">
As doen&ccedil;as zoon&oacute;ticas, transmitidas de animais para humanos, s&atilde;o uma preocupa&ccedil;&atilde;o constante, especialmente em regi&otilde;es em que a carne de animais selvagens &eacute; consumida. A OMS alerta que os casos desse tipo de surto aumentaram mais de 60% na &uacute;ltima d&eacute;cada na &Aacute;frica.
O surto atual na RDC come&ccedil;ou em 21 de janeiro, com 419 casos registrados, incluindo 53 mortes. Em 9 de fevereiro, um segundo surto surgiu na cidade de Bomate. Amostras de 13 casos suspeitos foram enviadas para o Instituto Nacional de Pesquisa Biom&eacute;dica em Kinshasa, capital do Congo, onde exames confirmaram que as amostras testaram negativo para Ebola e outras doen&ccedil;as hemorr&aacute;gicas. No entanto, algumas amostras deram positivo para mal&aacute;ria.
A carne de morcego n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica fonte de prote&iacute;na de origem animal consumida na regi&atilde;o. Chimpanz&eacute;s, ratos, cobras e at&eacute; porco-espinhos tamb&eacute;m s&atilde;o capturados e consumidos pelas fam&iacute;lias do pa&iacute;s. Estima-se que na Bacia do Congo as pessoas consumam cinco milh&otilde;es de toneladas de carne de animais selvagens por ano. A pr&aacute;tica &eacute; cultural e reflete a escassez de carne nos mercados locais, j&aacute; que a regi&atilde;o n&atilde;o possui rebanhos e a oferta de prote&iacute;na &eacute; limitada.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/faa40a79-22b7-4a5c-89f6-61ceb23b4b66.jpg?width=5928&amp;height=3952" alt="Amostras de 13 casos suspeitos foram enviadas para o Instituto Nacional de Pesquisa Biom&eacute;dica em Kinshasa, capital do Congo. | Foto: Ilustrativa/Pexels">

Uma pesquisa recente divulgada na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (18) por pesquisadores chineses descreve a descoberta de um novo tipo de coronav&iacute;rus, capaz de infectar humanos da mesma maneira que o SARS-CoV-2, o v&iacute;rus respons&aacute;vel pela covid-19.
O v&iacute;rus novo foi identificado em morcegos-an&otilde;es. Cientistas indicam que este v&iacute;rus pode ser contagioso para humanos e animais, semelhante ao v&iacute;rus respons&aacute;vel pela Covid-19. Ambos interagem com a enzima que converte a angiotensina 2 (ECA-2) para infectar as c&eacute;lulas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/beabfc83-f0a0-4b2f-9f15-455266c23a1c.webp?width=700&amp;height=606" alt="Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o | Istock">
Exames em laborat&oacute;rios revelaram que o v&iacute;rus tem a capacidade de infectar c&eacute;lulas humanas. Os pesquisadores do Laborat&oacute;rio de Guangzhou anunciaram que o coronav&iacute;rus infectou tecidos pulmonares e intestinais criados artificialmente a partir de c&eacute;lulas humanas.
Apesar disso, a publica&ccedil;&atilde;o aponta que "os riscos de dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus para humanos precisam ser investigados".
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/7a4a74fd-761d-430f-9106-4482aa78f210.webp?width=800&amp;height=533" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o">
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/mundo/papa-responde-a-terapia-mas-ha-riscos-de-infeccao-generalizada" target="_blank" rel="noopener">Papa responde &agrave; terapia, mas h&aacute; riscos de infec&ccedil;&atilde;o generalizada</a>

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Feira de Santana confirmou, na quarta-feira (20/9), mais dois casos de raiva em morcego. Os animais foram encontrados nos bairros Gabriela e Queimadinha, na cidade que fica a 109 km de Salvador.

Segundo a Prefeitura, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizará as ações preventivas nas localidades. No total, quatro casos de raiva em morcegos foram confirmados este ano no município.

Caso um morcego morto seja encontrado, a orientação da SMS é acionar imediatamente o CCZ pelo número (75) 9 9851-8583 para que o animal seja recolhido e submetido a exames para verificar se está infectado com o vírus da raiva ou não.

Pessoas mordidas ou arranhadas por cães e gatos, ressalta a SMS, devem ser atendidas no setor antirrábica no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Lêda (CSE) para acompanhamento.

Ainda de acordo com a SMS, o Centro de Zoonose segue intensificando a vacinação contra a raiva nos bairros. Até o dia 22, a equipe estará imunizando os animais nas localidades do Genipapo, distrito de Maria Quitéria, Caseb, Gabriela e Candeal.

A aplicação da vacina animal também pode ser feita na sede do CCZ, localizada na avenida Eduardo Fróes da Mota, S/N, de segunda a sexta-feira.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2023-09-21/feira-da-pessoa-idosa-comeca-na-arena-fonte-nova-iniciativa-facilita-acesso-a-servicos-de-saude/">Feira da Pessoa Idosa facilita acesso a serviços de saúde, na Arena Fonte Nova</a>

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Feira de Santana confirmou o segundo caso de raiva em morcego neste ano. O animal foi encontrado no bairro Gabriela. A equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) esteve no local e realizou as ações preventivas de proteção.

O primeiro caso de raiva animal foi registrado em um morcego encontrado no bairro Caseb. O CCZ fez a vacinação de cães e gatos que habitam as localidades, uma medida essencial para prevenir a disseminação da raiva entre os animais domésticos e, consequentemente, proteger a saúde da população.

Confira reportagem do Bom Dia Bahia: 

https://www.youtube.com/watch?v=uxtkjy10_ts

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-06/clima-de-tensao-persiste-no-alto-das-pombas-e-calabar-e-escolas-seguem-fechadas/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Clima de tensão persiste no Alto das Pombas e Calabar e escolas seguem fechadas</a>

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A Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) emitiu um alerta aos municípios baianos, nesta quinta-feira (23/3), após o estado registrar nove casos de raiva em morcegos, somente, este ano, mas em seguida informou que "não há motivo para alarde".

Segundo a Sesab, o documento, que tem caráter preventivo, ressalta apenas a necessidade de intensificação da Vigilância da Raiva após o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) diagnosticar nove morcegos não hematófagos positivos para a raiva nas cidades de Dias d’Ávila, Camaçari e Catu. Conforme a Sesab, é preciso esclarecer ainda que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.

A coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças, reforça que a nota técnica encaminhada aos municípios atua como estratégia preventiva. “O que as pessoas precisam entender é que não há motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados”, explica.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomenda ainda que os municípios reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.

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