A Pol&iacute;cia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu inqu&eacute;rito para investigar o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Milton Ribeiro. Ontem (24/3), a medida foi autorizada pela ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia. 
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A investiga&ccedil;&atilde;o foi aberta a pedido do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Augusto Aras, ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;rias na imprensa sobre suposto favorecimento na libera&ccedil;&atilde;o de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (FNDE), &oacute;rg&atilde;o ligado ao Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o. 
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Na segunda-feira (21/3), uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo divulgou um &aacute;udio em que o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Milton Ribeiro, diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de munic&iacute;pios ligados a dois pastores.

Em outro inqu&eacute;rito, a PF tamb&eacute;m investiga as supostas irregularidades. A pol&iacute;cia recebeu na quinta-feira (24/3) um relat&oacute;rio da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU). Segundo o &oacute;rg&atilde;o, os fatos s&atilde;o investigados desde o ano passado, antes da divulga&ccedil;&atilde;o da grava&ccedil;&atilde;o. 
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As den&uacute;ncias foram recebidas pela CGU no dia 27 de agosto de 2021 e tratam de poss&iacute;veis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a libera&ccedil;&atilde;o de verbas do fundo. A apura&ccedil;&atilde;o ocorreu entre os dias 29 de setembro de 2021 e 3 de mar&ccedil;o de 2022.

O &oacute;rg&atilde;o concluiu que agentes p&uacute;blicos n&atilde;o estavam envolvidos nas supostas irregularidades e enviou o caso ontem para a PF, que abriu um inqu&eacute;rito criminal.

O caso tamb&eacute;m &eacute; investigado na esfera c&iacute;vel pela Procuradoria da Rep&uacute;blica no Distrito Federal. O Tribunal de Contas de Uni&atilde;o (TCU) tamb&eacute;m vai realizar uma fiscaliza&ccedil;&atilde;o extraordin&aacute;ria no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o.

DEFESA&nbsp; 
Em nota divulgada &agrave; imprensa ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do &aacute;udio, o ministro Milton Ribeiro disse n&atilde;o haver nenhum tipo de favorecimento na distribui&ccedil;&atilde;o de verbas da pasta. Segundo Ribeiro, a aloca&ccedil;&atilde;o de recursos federais segue a legisla&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria.

&quot;N&atilde;o h&aacute; nenhuma possibilidade de o ministro determinar aloca&ccedil;&atilde;o de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer munic&iacute;pio ou estado&rdquo;, disse o ministro na nota.

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PF abre inquérito para investigar ministro da Educação