Um homem de 29 anos conseguiu dirigir de volta para casa mesmo após ser baleado na cabeça durante uma briga de trânsito na noite de domingo (24/6), em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Segundo informações do Uol, o homem baleado teria fechado o agressor, que por sua vez saiu do carro e atirou duas vezes através da janela. Ferido no lado esquerdo do rosto e no ombro, a vítima dirigiu até sua casa, onde chegou "sangrando muito", conforme relato do tio dele à Polícia Militar (PM).
Os familiares, então, pediram socorro a um morador que passava na rua e a vítima foi levada para um hospital, onde passou por cirurgia. Devido ao estado semi-inconsciente, ele ainda não prestou depoimento à polícia. Não há mais informações, até o momento, sobre seu estado de saúde.
Além do motorista, uma mulher de 22 anos, que também estava no carro, sofreu ferimentos causados pelos estilhaços do vidro e foi atendida no mesmo hospital. Ela relatou o ocorrido à Polícia Militar, mas não conseguiu fornecer detalhes sobre a aparência do agressor.
O atirador fugiu do local e ainda não foi preso. A Polícia Civil registrou o caso como tentativa de homicídio e está conduzindo as investigações.

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A engenheira Magda Chambriard tomou posse como presidente da Petrobras nesta quarta-feira (19/6), na sede da companhia, no Rio de Janeiro.
"Nossa gestão está totalmente alinhada com a visão de país do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governo federal. Afinal, eles são nossos acionistas majoritários", disse ela.
Entre as defesas do presidente para a petroleira está a exploração de petróleo na Margem Equatorial, considerada por especialistas e entidades ambientais um risco para a biodiversidade na Foz do Amazonas e expoente de um atrito entre os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente.
Lula também discursou. Em seu pronunciamento, ele afirmou desejar que a Petrobras se torne uma referência na transição energética e esperar que as novas fontes de produção ajudem o país a "enfrentar a guerra da Ucrânia e da Rússia".
O petista ainda atacou a Operação Lava Jato, responsável por descobrir um megaesquema de desvios de fundos que causou prejuízos bilionários aos cofres da empresa, segundo apurações da Polícia Federal. Ele chamou a operação de uma "praga de gafanhoto" e afirmou que o objetivo das investigações "era entregar esse extraordinário patrimônio nas mãos de petrolíferas estrangeiras".
"A farsa que sustentou a Lava Jato foi desmontada e aqui estamos de volta para reconstruir a Petrobras", disse Lula.
CHEGADA AO CARGO
A executiva foi nomeada pelo presidente Lula em maio e teve o nome aprovado pelo conselho administrativo da estatal.
Ela substitui Jean-Paul Prates, que estava no cargo desde o início do governo petista e foi alvo de uma fritura política.
Chambriard fez agradecimentos especiais ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na posse. Como o SBT News reportou, o chefe da pasta era um dos integrantes da Esplanada envolvidos no atrito com Prates.
QUEM É MAGDA CHAMBRIARD
Graduada em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em engenharia química, a presidente da Petrobras iniciou a carreira nessa mesma estatal, em 1980, atuando na área de produção.
Em 2002, Chambriard ingressou na Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), onde assumiu a diretoria-geral 10 anos depois. Na gestão, retomou leilões para exploração de petróleo e liderou estudos técnicos pré-sal. Ela também focou em ações de segurança operacional, após o vazamento de petróleo na Bacia de Campos.
A engenheira deixou o cargo em 2016. Desde então, participou como consultora em energia da Fundação Getúlio Vargas e atuou na Assessoria Fiscal Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ela também é sócia da empresa Chambriard Engenharia e Energia.
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A Justiça estadual de Minas Gerais negou pedido de reintegração de posse para retirar cerca de 500 famílias sem-terra que ocuparam, na última sexta-feira (8/3), uma fazenda no município de Lagoa Santa (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A decisão liminar, publicada por magistrado plantonista, diz que não foi comprovada a posse do território por aqueles que alegaram ser seus legítimos proprietários.
Já o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acusa a Polícia Militar (PM) de Minas Gerais de realizar um cerco ao acampamento, limitando a entrada de pessoas e mantimentos.
“Na manhã deste sábado [9], foi permitida a entrada de água e medicamentos. No entanto, o movimento reivindica a entrada de outros suprimentos para garantir o bem estar das famílias acampadas, como lonas para a proteção do sol e da chuva e não dormir ao relento e gás para o preparo da alimentação”, informou o MST.
O movimento defende que o cerco é ilegal, porque não há pedido de reintegração de posse, e desumano, por negar a entrada de insumos necessários para as famílias. “Trata-se de uma decisão política do governador Romeu Zema, de imposição da força, sem respaldo jurídico, que viola o direito dessas mais de 500 famílias sem terra”, acrescentou.
O governo de Minas Gerais não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre a ação da PM no local. O governador Romeu Zema (Novo) ainda não se manifestou publicamente sobre essa situação.
Por outro lado, a Defensoria Pública de Minas enviou ofício à PM pedindo o cancelamento da operação e também a justificativa para a permanência da polícia no local. A Defensoria lembrou que a reintegração de posse foi rejeitada e que as pessoas que se dizem proprietárias da fazenda já buscaram seus direitos na Justiça.
“Que sejam tomadas as providências cabíveis a cargo desta Diretoria de operações [da PM], para garantir a ordem democrática, primando pela garantia do exercício do direito de ir e vir dos cidadãos acampados na Fazenda Aroeira, e, ainda, no sentido de evitar qualquer tipo de confronto desnecessário entre o poder público e os acampados”, afirmou a defensora pública Ana Cláudia da Silva Alexandre Storch.
A Defensoria Pública de Minas ainda quer saber o custo para manutenção da operação na fazenda ocupada e quais as ações que deixaram de ser executadas por causa do grande efetivo mantido no local. A defensora pública Storch ainda cita uma possível criminalização de movimentos sociais que, “apesar de ser uma prática ainda existente no país, contraria a ordem jurídica democrática vigente, por ser legítimo não só o direito de manifestação, mas, a defesa dos direitos fundamentais não efetivados”, completou.
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
De acordo com a decisão do juiz Christyano Lucas Generoso, as pessoas que ingressaram com ação para reintegração de posse não conseguiram comprovar que mantinham a posse do terreno antes da ocupação do local pelos trabalhadores rurais.
“Entendo que não restou suficientemente demonstrada a posse, pois a parte autora se limitou a juntar fotos na qual se verificam três pessoas perto de criações bovina e suína, a partir das quais não é possível identificar inequivocamente o imóvel descrito”, explicou o magistrado.
Generoso acrescentou ainda que a Declaração de Imposto Territorial Rural apresentada “é documento que prova a propriedade e não a posse, sendo, ainda, que se verifica do documento que apenas 3,2 da área do imóvel é ocupada com benfeitorias úteis e necessárias destinadas à atividade rural, de sorte que não é possível depreender que o suposto esbulho teria ocorrido na área das benfeitorias para fins de demonstrar o perigo de dano”.
O juiz ainda acrescentou que, por se tratar de decisão em plantão judiciário, realizado durante o final de semana, ele se limitou a analisar um possível risco iminente de perda imediata de direito.
OCUPAÇÃO
A ocupação da fazenda “Aroeiras” foi realizada por cerca de 500 famílias. O MST alega que a ação foi motivada pelo não cumprimento da função social da terra. O movimento sustenta que a propriedade, de 250 hectares, é improdutiva e está abandonada há 7 anos. Com isso, pedem a desapropriação do imóvel rural para a reforma agrária.
Ainda de acordo com o MST, a fazenda é uma herança familiar disputada por oito pessoas. “Duas mulheres, membros da família, estiveram na sexta-feira (8) e se mostraram dispostas ao diálogo”, informou o movimento.
O MST fundamenta essas ações no Artigo 184 da Constituição Federal, que diz que “compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social”.
Em nota, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que não tem informações sobre a situação do imóvel rural. Segundo o órgão, para a área ser considerada produtiva ou improdutiva é necessária uma vistoria para verificar a função social da terra. O Incra disse ainda que a "área ocupada não tinha demanda anterior de destinação ao programa de reforma agrária".

<a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-03-04/lider-pataxo-ha-ha-hae-e-assassinado-em-brumadinho/" target="_blank" rel="noopener">O cacique Merong Kamakã Mongoió, encontrado morto na manhã de segunda-feira (4/3), em Brumadinho (MG)</a>, liderava indígenas que há mais de dois anos vivem em um terreno da mineradora Vale. Antes, eles se encontravam dispersos em áreas urbanas de cidades da região. O grupo se instalou no local em outubro de 2021, em um movimento de retomada da aldeia.
Os kamakãs mongoiós formam uma família do povo pataxó-hã-hã-hãe, cuja aldeia mãe se localiza no litoral sul da Bahia, ao pé do Monte Pascoal. Um vídeo divulgado nas redes sociais pela União Nacional Indígena (UNI) em março de 2022 mostra o avanço dos trabalhos em Brumadinho. Nele, Merong explica que a retomada mobilizou kamakãs mongoiós que, ao longo de 40 anos, deixaram a Bahia em momentos de conflito e viviam em contexto urbano, muitas vezes em situação precária e sem acesso a direitos que são assegurados aos povos indígenas.
"Na pandemia de covid-19, reivindicamos a garantia de vacina e de comida e esse direito nos foi negado. Então pedimos ao Grande Espírito que nos guiasse, chegamos aqui nesse território que estava abandonado e com nascente. Tempos depois descobrimos que ele é da Vale. Pode ser no papel, mas ela não mora aqui. A terra é para nós vivermos, para plantarmos, para nossas crianças tomarem banho no rio e ter educação diferenciada. Essa luta não é só nossa. Queremos proteger as nascentes. Queremos proteger os territórios das crateras da mineração".
Outro vídeo mostra cerimônia realizada para demarcação simbólica da terra. Nele, os indígenas aparecem instalando uma placa no território, nomeando a Aldeia Kamakã Mongoiõ. "O nosso corpo pode servir até de adubo para essa terra, mas daqui nós não saímos", disse Merong na ocasião.
Procurada pela Agência Brasil, a mineradora afirma que o terreno se destina à recuperação ambiental e se tornou objeto de discussão na Justiça. "A Vale lamenta a morte do cacique Merong e se solidariza com seus familiares e a comunidade indígena", acrescenta o texto.
A propriedade da mineradora fica em uma área conhecida como Vale do Córrego de Areias. O local está a aproximadamente 20 quilômetros da Mina Córrego do Feijão, onde ocorreu a ruptura de uma barragem que causou 270 mortes em 2019. Entre os atingidos pelo episódio, está outra aldeia do povo pataxó-hã-hã-hãe. Situada às margens do Rio Paraopeba, ela se dividiu após a tragédia e muitas famílias acabaram deixando o local.
O corpo de Merong apresentava sinais de enforcamento. Natural de Contagem (MG), ele tinha 36 anos. Acionados, policiais militares estiveram presentes no local e fizeram um registro de ocorrência como suicídio. Mas pessoas próximas ao cacique não acreditam nessa hipótese.
"O cacique Merong foi assassinado. Simularam suicídio, mas não foi. Merong conversou comigo em particular por 30 minutos no dia 25 de fevereiro. Ele estava com muitos planos para ampliar a luta", postou em suas redes sociais frei Gilvander Moreira, membro da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e amigo do cacique.
A Polícia Civil informou que, por enquanto, "nenhuma linha de investigação está descartada". A Polícia Federal confirmou que também participa das investigações. Sua mobilização se justifica porque caso se conclua que Merong foi vítima de crime, a competência para julgar o caso deverá ser fixada levando em conta as motivações presentes. A Súmula 140, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), estabelece que homicídios envolvendo indígenas são discutidos na esfera estadual. No entanto, conforme a Constituição Federal, a responsabilidade é do juízo federal se o crime estiver relacionado com disputa ou conflito em torno de direitos indígenas.
A morte do cacique foi lamentada em nota divulgada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Em suas redes sociais, a deputada federal indígena Célia Xakriabá (PSOL) postou mensagem sobre o ocorrido. “Merong continuará vivo em nossos corações e na nossa luta, pois a luta é o que temos de herança", escreveu. Manifestações de luto também foram divulgadas por diversas organizações da sociedade civil, como a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
"Apesar dos sinais de suicídio, parentes e amigos levantam a suspeita de possível assassinato. É necessário que todas as possibilidades sejam investigadas com rigor e seriedade por parte do Poder Público. Mas sem perder de vista que os suicídios indígenas também devem ser vistos como um processo de violência contra os povos originários enquanto um projeto de extermínio", diz o texto divulgado pelo Cimi.
O cacique Merong pertencia à sexta geração da família Kamakã Mongoió e passou parte da infância no sul da Bahia. Ativista, ele se envolveu em mobilizações em diversos lugares do Brasil, tendo apoiado grupos kaingángs, xoklengx e guaranis. Era um entusiasta da retomada de territórios, acreditando se tratar de uma forma de resistência fundamental contra o apagamento dos povos indígenas.
O povo pataxó-hã-hã-hãe tem sido vítima de diversos atos violentos no último período. Em dezembro do ano passado, o cacique Lucas Kariri-Sapuyá, de 31 anos, foi executado em uma tocaia no sul da Bahia. O mesmo ocorreu com a pajé Nega Pataxó, assassinada por fazendeiros em janeiro deste ano também em solo baiano. Galdino, indígena vítima de um crime bárbaro que chocou o Brasil em 1997, também era do povo pataxó hã-hã-hãe: ele foi queimado vivo em Brasília por jovens de elite.
LIMINAR SUSPENDE ENTERRO DE CACIQUE MERONG
O cacique Merong Kamakã Mongoió, do povo pataxó hã-hã-hãe, foi enterrado na madrugada desta quarta-feira (6) em uma área de reflorestamento, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT). A mineradora Vale obteve uma liminar na Justiça Federal de Minas Gerais que impedia que corpo fosse sepultado na comunidade Vale do Córrego de Areias, município de Brumadinho (MG).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1584526&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1584526&amp;o=node" />
A Vale justificou o pedido argumentando que a região está em disputa judicial. Reconhecido como um dos articuladores do movimento indígena, o cacique foi assassinado na manhã de segunda-feira (4), em Brumadinho.
"Previsto para acontecer de maneira respeitosa e pacífica, o ritual indígena foi realizado restritamente entre a comunidade na madrugada desta quarta-feira, 6 de março, uma vez que a intimação que proibia o sepultamento só foi entregue por volta de 9h da manhã. No momento da entrega, lideranças indígenas, parlamentares e representantes de movimentos sociais prestavam apoio à Retomada Kamakã Mongoió", diz trecho de carta divulgada por organizações que repudiam decisão da Justiça Federal, entre elas a CPT e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Merong havia manifestado a intenção de "ampliar as lutas" do povo. Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) disse que a liderança de Merong o colocava em conflito de interesse de grandes empresas locais e apresentou uma notícia-crime à Polícia Federal, considerando se tratar da hipótese “de crime cometido em detrimento de direitos indígenas coletivos".
“O MPI apresentou uma notícia-crime à Polícia Federal, considerando se tratar da hipótese de crime cometido em detrimento de direitos indígenas coletivos, pedindo a adoção de medidas de polícia judiciária pertinentes”, disse o ministério.
Além de liderar as ações em prol dos direitos de seu povo, Merong militava em defesa dos territórios de outras comunidades, como a Kaingáng, Xokleng e Guarani. Indígenas vivem há mais de dois anos em um terreno da mineradora Vale. Antes, eles se encontravam dispersos em áreas urbanas de cidades da região. O grupo se instalou no local em outubro de 2021, em um movimento de retomada da aldeia.

Sete pessoas morreram após a queda de um avião em Itapeva, no sul de Minas Gerais, neste domingo (28/1). A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros do referido estado.
De acordo com publicação do Uol, pessoas afirmaram ter visto a aeronave se desintegrar no ar, por volta das 10h40 deste domingo. A Polícia Militar foi acionada aproximadamente às 11h e, pouco depois, peritos da Polícia Civil assumiram a investigação.
As vítimas ainda não foram identificadas.
SITUAÇÃO REGULAR
O monomotor de matrícula PS-MTG foi fabricado em 1996 pela Piper Aircraft. Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o modelo é registrado como de serviço aéreo privado e não possui permissão para realizar táxi aéreo, mas estava em situação regular.
https://twitter.com/ValeYellow46BR/status/1751616473989099943
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Sete pessoas morreram em acidente envolvendo um ônibus que levava torcedores do Corinthians, na madrugada deste domingo (20/8), na BR-381, trecho do município mineiro de Brumadinho. O veículo com 48 pessoas a bordo voltava para o estado de São Paulo após jogo entre o Cruzeiro e o time paulista, nesse sábado (19), pelo Brasileirão.
Outras pessoas ficaram feridas e foram levadas para quatro hospitais da região, segundo o Corpo de Bombeiros: Hospital Municipal de Betim, Hospital Municipal de Oliveira; Hospital João 23 e Hospital Municipal de Contagem, todos em Minas Gerais. Já os corpos das vítimas fatais foram levados para o Posto Médico-legal de Betim, no mesmo estado.
De acordo com a concessionária da rodovia, a Arteris, o ônibus adentrou uma curva e se chocou contra o talude, tombando na sequência. O socorro às vítimas foi feito por equipes da concessionária, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, e pelo Corpo de Bombeiros. Unidades da Polícia Rodoviária Federal e peritos da Polícia Civil também foram deslocados para o local.
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse não descartar a possibilidade de que o apagão energético, que afetou cerca de 29 milhões de brasileiros em 25 estados brasileiros e Distrito Federal na terça-feira (15/8), tenha sido uma sabotagem. Ao ser questionado por jornalistas, nesta quinta-feira (17/8), Dino afirmou que enquanto não houver uma explicação técnica para o apagão, há a possibilidade de que a queda de energia tenha sido causada por "ação humana intencional".
INVESTIGAÇÃO DA PF
O ministro afirmou que solicitou que a Polícia Federal (PF) investigue os motivos que provocaram o apagão. "O que o ministro [de Minas e Energia, Alexandre Silveira] diz é que, até agora, os órgãos técnicos não deram explicação clara, nítida, sobre o que ocorreu", disse Dino. Nesta quarta-feira (16/8), em suas redes sociais, o ministro já tinha citado a possibilidade de "atos ilícitos" ligados ao apagão. "Já vivemos, este ano, múltiplas tentativas de sabotagem no fornecimento de energia elétrica no país. Já houve múltiplos eventos documentados. Tentativa de derrubar torre de transmissão, de incendiar torres de transmissão em várias partes do país", disse Dino.
ATUAÇÃO INDEVIDA
Na noite desta quarta-feira (16/8), o Ministério de Minas e Energia e a Eletrobras divulgaram notas em que atribuem o início do problema a uma “atuação indevida” que causou o desligamento de uma linha de transmissão no Ceará. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nota atribuindo o desligamento da linha de transmissão no Ceará à uma "atuação incorreta". Mas o ONS afirmou que a queda dessa linha não causaria o impacto no Sistema Integrado Nacional. "Este é um ponto que ainda está sendo apurado", informou o ONS.
* Com informações da Agência Brasil

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), desembarca nesta quinta-feira (30/5) em Salvador para participar de uma audiência na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), conforme apurado pelo Aratu On.

Líder do União Brasil na Câmara Federal, o deputado federal baiano Elmar Nascimento também deve participar da audiência. Assim como Zema, Elmar é uma figura importante no espectro político da direita brasileira.

O deputado recebeu atenção da imprensa essa semana, pois uma ala do PT defende que o parlamentar seja ministro do governo Lula. O político, no entanto, procurado pela imprensa, não se pronunciou se quer o posto.

Na construção do governo Lula, Elmar foi vetado por alguns membros do PT, que alegaram disputa local na Bahia contra o político. Agora, uma outra ala defende que só há uma chance de o governo ter os votos do União Brasil: ter Elmar no ministério.

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A primeira supermicrocirurgia para transplante de linfonodo da Bahia acontecer&aacute; nesta sexta-feira (5/8), no Hospital Alian&ccedil;a, em Salvador. A paciente que ser&aacute; beneficiada pelo tratamento &eacute;&nbsp;Elizabeth Rezende Almeida, de 30 anos, portadora de linfedema prim&aacute;rio desde os sete anos de idade. Ela &eacute; natural do munic&iacute;pio de Sinop, no Mato Grosso.

Com o agravamento da doen&ccedil;a, a partir de 2010, Elizabeth passou a ter dificuldades para usar cal&ccedil;ados. Atualmente, ela apresenta uma diferen&ccedil;a de cinco cent&iacute;metros da perna direita para a perna esquerda, o que a impede de realizar atividades cotidianas, provocando seu afastamento do trabalho desde o ano de 2013.&nbsp;

&quot;Meu diagn&oacute;stico s&oacute; ocorreu aos 22 anos, atrav&eacute;s de linfocintilografia, mas tenho fotos de crian&ccedil;a em que d&aacute; para ver que, no chinelo, o p&eacute; direito j&aacute; ficava um pouco para fora&rdquo;, lembra Elizabeth, que &eacute; licenciada em pedagogia e atuava como operadora de telemarketing antes de se afastar pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).&nbsp;

O linfedema, conforme recorda a paciente, &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o sutil: &quot;vai passando o tempo, vai inchando, dia ap&oacute;s dia, e, quando voc&ecirc; v&ecirc;, j&aacute; tem tr&ecirc;s, quatro, cinco cent&iacute;metros de diferen&ccedil;a, que &eacute; o meu caso. No meu p&eacute; esquerdo, estou usando tamanho 37, mas no p&eacute; direito, a numera&ccedil;&atilde;o &eacute; 40. Comprei, recentemente, um cal&ccedil;ado fechado tamanho 43 e, mesmo assim, ele n&atilde;o serve&rdquo;.&nbsp;

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/96383/mg/pé.jpg" style="width: 600px; height: 338px;" /> 
Foto: arquivo pessoal

Elizabeth enxerga no transplante de linfonodo a chance para voltar a viver bem e cuidar dos seus dois filhos &ndash; um menino de 10 anos e uma menina de quatro anos. &ldquo;A doen&ccedil;a me trouxe muitas marcas negativas. Eu queria me esconder de todo mundo, sentia-me muito para baixo, por n&atilde;o conseguir cal&ccedil;ados e roupas adequados. J&aacute; tive epis&oacute;dios de erisipela (propaga&ccedil;&atilde;o de fungos entre os dedos), altera&ccedil;&atilde;o na coluna e dores. As pessoas olham, questionam e at&eacute; chegam a fazer coment&aacute;rios. Ent&atilde;o, desde 2010, comecei a pesquisar, a cirurgia era algo imposs&iacute;vel, mas, depois de ler evid&ecirc;ncias sobre uma poss&iacute;vel melhora na qualidade de vida em at&eacute; 40%, eu n&atilde;o tive d&uacute;vidas e lutei pelo meu transplante&rdquo;, conta.&nbsp;

NEUROCIRURGI&Otilde;ES CONDUZIR&Atilde;O PROCEDIMENTO

O procedimento de Elizabeth ser&aacute; conduzido pelos neurocirurgi&otilde;es Leonardo Avellar &ndash; coordenador do servi&ccedil;o e da resid&ecirc;ncia de neurocirurgia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador &ndash;, e Marcelo Magaldi, de Minas Gerais. Ambos j&aacute; realizaram, com &ecirc;xito, a supermicrocirurgia para transplante de linfonodo na capital mineira, que, at&eacute; ent&atilde;o, era o &uacute;nico local do Brasil a sediar esse tipo de cirurgia.&nbsp;

&quot;Hoje, a supermicrocirurgia para transplante de linfonodo &eacute; considerada rara, mas pode ser uma esperan&ccedil;a para as pessoas que sofrem com linfedema&rdquo;, avalia Leonardo Avellar, que acrescenta: &ldquo;pode parecer estranho um neurocirurgi&atilde;o conduzir uma cirurgia vascular perif&eacute;rica, mas, por nossa pr&aacute;tica com revasculariza&ccedil;&atilde;o de vasos pequenos, possu&iacute;mos habilidade no manejo microcir&uacute;rgico. &Eacute; o caso desses pacientes, que exigem o dom&iacute;nio de t&eacute;cnicas de microcirurgia vascular&rdquo;.

PRIMEIRO CASO DE SUCESSO

Quem tamb&eacute;m estar&aacute; em Salvador para acompanhar o transplante de Elizabeth &eacute; a mineira Eliane Eudes de Oliveira, de 52 anos. Ela se submeteu ao transplante de linfonodo, em Belo Horizonte, no dia 25 de agosto de 2021, dos membros inferiores - o m&eacute;dico optou por marcar a dos membros superiores seis meses ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o do primeiro, ou seja, em fevereiro de 2022.

&quot;Fui a primeira a fazer essa cirurgia no Brasil, com doutor Magaldi, e os meus resultados s&atilde;o fant&aacute;sticos. J&aacute; perdi sete quilos dos 12 que inchei. Voltei a vestir at&eacute; cal&ccedil;a jeans 36 e, inclusive, vou levar a cal&ccedil;a e vestir para provar que realmente funciona&rdquo;, brinca ela, que hoje dedica parte do seu tempo &agrave; causa das doen&ccedil;as raras: &ldquo;criei um grupo no WhatsApp e um grupo no Facebook chamado&nbsp;&#39;Linfedema: Socorro SUS&#39; para pedir aos &oacute;rg&atilde;os competentes de todo o pa&iacute;s a libera&ccedil;&atilde;o do tratamento completo do linfedema, incluindo cirurgias, pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de&rdquo;.&nbsp;

O QUE &Eacute; O LINFEDEMA

De acordo com a defini&ccedil;&atilde;o de Dr. Magaldi, linfedema &eacute; o incha&ccedil;o de pernas ou bra&ccedil;os que incomoda muito e n&atilde;o tem cura. Segundo ele, pode ser de nascen&ccedil;a ou, mais comumente, ap&oacute;s tratamento de c&acirc;ncer, principalmente o de mama. &nbsp;&nbsp;

&ldquo;No meio da gordura do nosso corpo, h&aacute; o sistema linf&aacute;tico, que drena l&iacute;quido que as veias n&atilde;o conseguem levar. Os linfonodos s&atilde;o caro&ccedil;os que crescem em infec&ccedil;&otilde;es e que promovem o desenvolvimento desse sistema&rdquo;, explica o neurocirurgi&atilde;o mineiro, detalhando: &ldquo;a cirurgia promove a retirada de linfonodos de regi&atilde;o onde h&aacute; muitos para as regi&otilde;es em que faltam linfonodos, mas h&aacute; a necessidade de lig&aacute;-los &agrave;s art&eacute;rias superficiais, que t&ecirc;m menos de um mil&iacute;metro. Por isso, a t&eacute;cnica necessita da microcirurgia bem delicada.

Ap&oacute;s a cirurgia, os linfonodos promovem crescimento do sistema linf&aacute;tico, melhorando a drenagem do l&iacute;quido e diminuindo o incha&ccedil;o, peso, desconforto e infec&ccedil;&otilde;es no membro&rdquo;. &nbsp;&nbsp;

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Os trabalhadores dos munic&iacute;pios de Cla&uacute;dio (MG) e Uba&iacute;ra (BA) poder&atilde;o sacar, a partir desta ter&ccedil;a-feira (22/2), o Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS) por calamidade. As cidades foram afetados por fortes enchentes recentemente.

Cada trabalhador atingido pelas enchentes poder&aacute; retirar at&eacute; R$ 6.220. Somente poder&atilde;o sacar o FGTS os moradores de endere&ccedil;os informados pela Defesa Civil dos munic&iacute;pios &agrave; Caixa Econ&ocirc;mica Federal.

A retirada poder&aacute; ser pedida por meio do aplicativo FGTS at&eacute; 14 de abril, no caso de Cl&aacute;udio, e 28 de mar&ccedil;o, no caso de Uba&iacute;ra. Basta o trabalhador abrir o aplicativo e escolher a op&ccedil;&atilde;o &ldquo;Meus Saques&rdquo;, sem a necessidade de comparecer a uma ag&ecirc;ncia.

Os documentos &ndash; foto de documento de identidade e comprovante de resid&ecirc;ncia em nome do trabalhador at&eacute; 120 dias antes do desastre &ndash; poder&atilde;o ser enviados pelo pr&oacute;prio aplicativo.&nbsp;Mais informa&ccedil;&otilde;es podem ser obtidas no site ou entrar em contato com a Caixa no telefone 0800-726-0207.

SAQUE ANTECIPADO

At&eacute; o momento, a Caixa autorizou o saque antecipado do FGTS para 52 munic&iacute;pios da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro afetados pelas chuvas nos &uacute;ltimos meses.&nbsp;

Na Bahia, a medida vale para os moradores de Canavieiras, Coaraci, Eun&aacute;polis, Floresta Azul, Gandu, Ibicara&iacute;, Ibicu&iacute;, Ilh&eacute;us, Itabela, Itabuna, Itaju&iacute;pe, Itamaraju, Itap&eacute;, Itapetinga, Itapitanga, Itoror&oacute;, Jaguaquara, Jequi&eacute;, Jiquiri&ccedil;&aacute;, Medeiros Neto, Mundo Novo, Prado, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Teol&acirc;ndia, Uba&iacute;ra, Ubaitaba, Vit&oacute;ria da Conquista e Wenceslau Guimar&atilde;es.

Em Minas Gerais, os moradores de &Aacute;guas Formosas, Almenara, Cl&aacute;udio, Dores do Indai&aacute;, Governador Valadares, Igarap&eacute;, Itabirito, Juatuba, Machacalis, M&aacute;rio Campos, Mateus Leme, Nova Lima, On&ccedil;a de Pitangui, Po&ccedil;o Fundo, Raposos, Rio Acima, Rio Manso, Sabar&aacute;, Santo Ant&ocirc;nio do Monte e S&atilde;o Joaquim de Bicas podem retirar o dinheiro.

No Rio de Janeiro, foram beneficiados os habitantes de Italva, Natividade e Petr&oacute;polis.

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