Realizada anualmente, a maior ação de combate ao desmatamento na Mata Atlântica começou nesta segunda-feira (16/9), em 17 estados. Chamada de Operação Mata Atlântica em Pé, a iniciativa é coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).
A operação ocorre simultaneamente em todos os estados em que o bioma está presente: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Resultado de uma ação conjunta entre os ministérios públicos estaduais e os órgãos ambientais relacionados, a ação tem quatro fases. Na primeira, são levantadas as áreas desmatadas com base em informações da Fundação SOS Mata Atlântica e do Mapbiomas Alerta. Em seguida, os proprietários são identificados pelos ministérios públicos, e as áreas são fiscalizadas pelos órgãos públicos e pelas polícias ambientais. Se detectado o desmatamento, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente nas esferas cível e criminal.
MATA ATLÂNTICA
De 2022 para 2023, o desmatamento no bioma teve uma diminuição de 27%, passando de 20.075 hectares para 14.697. Os dados são do Atlas da Mata Atlântica, coordenado pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que também mostram a queda do desmatamento em 13 dos 17 estados com cobertura do bioma — Piauí, Ceará, Mato Grosso do Sul e Pernambuco foram as exceções. No último ano, também foi identificada a retirada ilegal de 17.931 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica pela Operação Nacional conduzida pelos ministérios públicos.
Em nota, o promotor de justiça do Ministério Público do Paraná e presidente da Abrampa, Alexandre Gaio, defendeu que a operação consolidou uma cultura de fiscalização do desmatamento ilegal no bioma, por meio da utilização de inteligência e contínuo engajamento dos Ministérios Públicos e órgãos de fiscalização ambiental, "o que também tem contribuído para a redução dos índices de supressão ilegal e enfrentamento às mudanças climáticas”.
O resultado da edição da operação deste ano será apresentado ao final das ações de fiscalização, em 27 de setembro, com transmissão on-line e ao vivo pelo Ministério Público de Minas Gerais.
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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) suspendeu, em caráter liminar, 12 artigos da lei municipal do condomínio de lotes, em Salvador, sancionada em 2020 pelo ex-prefeito ACM Neto (União), e aprovada em 2019 pela Câmara Municipal. A decisão foi tomada na última quarta-feira (19/7), em sessão no plenário da Corte.

Os desembargadores acolheram, por 43 votos a sete, uma ação direta de inconstitucionalidade ajuizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), após representação feita por entidades de defesa do meio ambiente, que afirmaram que a matéria fere dispositivos de discussão popular, amparo técnico e de preservação de áreas verdes e de Mata Atlântica.

No documento, o órgão ministerial argumenta que, no processo de tramitação do projeto, proposto pela prefeitura, foram incluídas emendas que diferem do tema principal do texto. O texto-base do "condomínio de lotes' regulariza e padroniza a legislação municipal para que regime condominial também seja adotado na escala de quadras, não apenas do lote, como ocorria até então na capital. Esta modalidade é à qual se englobam a maioria das construções regulares na cidade.

Desta forma, os parlamentares do Legislativo municipal promoveram alterações a exemplo dos limites do Parque Vale Encantado; do poligonal do Parque Tecnológico; das Áreas de Proteção Cultural e Paisagística (APCP) da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe e Loreto; da Área de Proteção de Recursos Naturais (APRN), do entorno marítimo da Ilha dos Frades e do Parque Urbano da Ilha dos Frades, dentre outros.

O MP sustenta que “os dispositivos promoveram alterações significativas no PDDU [Plano Diretor] e na Louos [Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo], sem estudos técnicos e participação popular”. “As alterações acarretarão a supressão de áreas verdes e remanescentes de Mata Atlântica, tendo colacionado alguns dispositivos legais inseridos pelas emendas, demonstrando que a matéria necessita ser tratada por processo legislativo especial”, diz trecho da ação ajuizada no Tribunal de Justiça.

A legislação, alerta o Ministério Público estadual, oferece risco de prejuízos para a população soteropolitana e de ilhas da Baía de Todos-os-Santos “por acarretar radical mudança no ordenamento urbano da capital e das localidades”. “Foram violadas diretamente as disposições constitucionais estaduais, inclusive as remissivas, cujo conteúdo é integrado por normas municipais”, denuncia.

Em resposta, a prefeitura assinalou que a Lei n. 9.509/2020 não cuida do PDDU ou da Louos, mas, apenas, promove pontuais aperfeiçoamentos de seus dispositivos, "de modo que é irrenunciável a observância ao princípio da separação dos poderes e respeito à autonomia municipal".

A Câmara Municipal pleiteou o indeferimento da medida cautelar, sob justificativa de “complexidade da matéria controvertida e da ausência dos requisitos”. “Em nenhum momento, a peça vestibular menciona o dispositivo do PPDU que teria sido revogado, ainda que de modo tácito, alterado ou incluído pelos artigos”, defendeu-se. A defesa ainda assegurou que “as emendas legislativas incorporadas guardam total pertinência temática com o texto substancial do Projeto originário”.

No voto, o relator Lidivaldo Britto listou que os trechos aprovados pela Câmara, e sancionados pelo Palácio Thomé de Souza modificaram os limites e zoneamentos de áreas do município, inclusive Áreas de Proteção Cultural e Paisagística, sendo, na visão dele, com amparo no artigo 64 da Constituição do Estado, “indispensável a participação popular”.

Dos vinte artigos questionados pela ação ajuizada pelo MP-BA, 13 se referem às s Áreas de Proteção Cultural e Paisagística da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe e Loreto, e da Área de Proteção de Recursos Naturais do entorno Marítimo da Ilha dos Frades e do Parque Urbano da própria ilha. Diante disto, o relator diz que o processo “exigiria audiências públicas com a participação popular, além de estudos técnicos de sustentabilidade”.

Cabe recurso da decisão por parte da prefeitura soteropolitana e da Câmara de Vereadores.
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Dados da Funda&ccedil;&atilde;o S.O.S Mata Atl&acirc;ntica mostram que a Bahia &eacute; o estado que mais desmatou &aacute;reas de Mata Atl&acirc;ntica no Brasil, no primeiro semestre de 2022.

Segundo o levantamento, do boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atl&acirc;ntica, consolidado no MapBiomas Alerta, foram 7.412 hectares derrubados no estado.

No ranking, Minas Gerais registrou derrubada de 5.535 hectares no per&iacute;odo analisado. O Paran&aacute; teve 1.607 hectares cortados. O estado do Piau&iacute; aparece em quarto lugar, com 1.364 hectares, seguido por Santa Catarina, que derrubou 1.350 hectares.

Em todo o Brasil, considerando os 17 estados que possuem o bioma, entre janeiro e junho deste ano, foram derrubados mais de 21,3 mil hectares de floresta cortada.

O resultado equivale &agrave; emiss&atilde;o de mais de 10,2 milh&otilde;es de toneladas de CO2 equivalentes, segundo a funda&ccedil;&atilde;o.

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Um levantamento da Organiza&ccedil;&atilde;o N&atilde;o Governamental (ONG) &quot;SOS Mata Atl&acirc;ntica&quot; revelou que somente 6,8% dos rios da Mata Atl&acirc;ntica do pa&iacute;s apresentam &aacute;gua de boa qualidade.

A pesquisa n&atilde;o identificou corpos d&rsquo;&aacute;gua com qualidade &oacute;tima, e mais de 20% dos pontos de rios analisados apresentam qualidade de &aacute;gua ruim ou p&eacute;ssima, ou seja, sem condi&ccedil;&otilde;es para usos na agricultura, na ind&uacute;stria ou para abastecimento humano. 72,6% dos casos as amostras podem ser consideradas regulares.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1449757&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1449757&amp;o=node" />

De acordo com a Ag&ecirc;ncia Brasil, os dados constam da nova edi&ccedil;&atilde;o da pesquisa &quot;O Retrato da Qualidade da &Aacute;gua nas Bacias Hidrogr&aacute;ficas da Mata Atl&acirc;ntica&quot;, realizada pelo programa &quot;Observando os Rios da SOS Mata Atl&acirc;ntica&quot;. A entidade avalia que o pa&iacute;s ainda est&aacute; distante de atingir o ideal de &aacute;gua em quantidade e qualidade para os diversos usos. O levantamento &eacute; divulgado no Dia Mundial da &Aacute;gua, comemorado nesta ter&ccedil;a-feira (22/3).&nbsp;

&quot;Os resultados de 2021 nos mostram que a gente continua numa situa&ccedil;&atilde;o de alerta em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;&aacute;gua, aos nossos rios, j&aacute;&nbsp;que menos da metade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira tem acesso ao servi&ccedil;o de esgotamento sanit&aacute;rio. E os rios v&atilde;o nos contar o que est&aacute; acontecendo&rdquo;, disse o coordenador do programa Observando os Rios, Gustavo Veronesi.

Ele explicou que o retrato da qualidade da água nas bacias da Mata Atl&acirc;ntica &eacute; um alerta para a condi&ccedil;&atilde;o ambiental da maioria dos rios nos estados do bioma. A inadequa&ccedil;&atilde;o da &aacute;gua para usos m&uacute;ltiplos e essenciais pode ser, segundo a entidade, consequ&ecirc;ncia de fatores como a polui&ccedil;&atilde;o, a degrada&ccedil;&atilde;o dos solos e das matas nativas, al&eacute;m das prec&aacute;rias condi&ccedil;&otilde;es de saneamento.&nbsp;

Veronesi acrescentou que as popula&ccedil;&otilde;es mais pobres s&atilde;o as mais afetadas pelas defici&ecirc;ncias de estrutura de atendimento ao fundamental, que s&atilde;o &aacute;gua, esgotamento sanit&aacute;rio, manejo de res&iacute;duos e manejo de &aacute;guas de chuva, pilares do saneamento b&aacute;sico.

Os indicadores foram obtidos entre janeiro e dezembro de 2021 por 106 grupos volunt&aacute;rios de monitoramento da qualidade da &aacute;gua. Foram realizadas 615 an&aacute;lises&nbsp;em 146 pontos de coleta de 90 rios e corpos d&rsquo;água de 65 munic&iacute;pios em 16 estados do bioma Mata Atl&acirc;ntica. Esses&nbsp;estados s&atilde;o Alagoas, Bahia, Cear&aacute;, Esp&iacute;rito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Para&iacute;ba, Paran&aacute;, Pernambuco, Piau&iacute;, Rio&nbsp;de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, S&atilde;o Paulo e Sergipe.

De acordo com a SOS Mata Atl&acirc;ntica, houve pouca altera&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos resultados do per&iacute;odo anterior de monitoramento, no ano passado, com alguns casos localizados. As an&aacute;lises comparativas dos anos de 2020 e 2021 consideram os indicadores aferidos em 116 pontos fixos de monitoramento. Em 2021, foram nove pontos com qualidade boa (em 2020 eram 12); 84 com qualidade regular (80 em 2020); 22, ruins (21 no ano anterior) e apenas uma p&eacute;ssima, enquanto&nbsp;em 2020 foram tr&ecirc;s.

Sobre o fato de n&atilde;o haver grandes avan&ccedil;os de um ano para outro, Veronesi ressaltou que o processo de recupera&ccedil;&atilde;o &eacute; muito mais lento&nbsp;que a ocorr&ecirc;ncia da polui&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Um servi&ccedil;o de saneamento &eacute; muito demorado para dar resultado, vide o projeto de despolui&ccedil;&atilde;o do Rio Tiet&ecirc;, s&atilde;o 30 anos para a gente conseguir aferir melhoras em alguns pontos, em alguns rios das bacias do Alto e M&eacute;dio Tiet&ecirc;&quot;.

&quot;Sujar um rio &eacute; quest&atilde;o de segundos, &eacute; f&aacute;cil. Agora limpar, despoluir, &eacute; muito mais demorado, porque depende do tempo de a natureza tamb&eacute;m se autodepurar e a gente parar tamb&eacute;m, a nossa natureza humana parar de sujar. O rio n&atilde;o &eacute; sujo, quem suja somos n&oacute;s. Somos os respons&aacute;veis pela sujeira e tamb&eacute;m&nbsp;pela&nbsp;limpeza, ent&atilde;o &eacute; um esfor&ccedil;o de toda a sociedade e, &oacute;bvio, o poder p&uacute;blico tem papel central&quot;.

Como exemplo positivo, a entidade destacou o Lago do Ibirapuera, localizado na capital paulista, onde a &aacute;gua passou de regular para boa, com relatos de aparecimento de peixes em sua foz. Outra evolu&ccedil;&atilde;o ocorreu no&nbsp;Tiet&ecirc;, em Santana do Parna&iacute;ba, sa&iacute;da da Grande S&atilde;o Paulo, que sempre recebeu muita carga de esgoto e lixo da regi&atilde;o metropolitana e sempre vinha com qualidade p&eacute;ssima ou ruim&nbsp;ao longo do tempo. No entanto, este ano melhorou para qualidade regular, o que significa, segundo Veronesi, que as obras de saneamento est&atilde;o fazendo efeito.

Por outro lado, uma situa&ccedil;&atilde;o que chamou a aten&ccedil;&atilde;o da entidade foi a piora na qualidade dos rios em&nbsp;Mato Grosso do Sul, na regi&atilde;o de Bonito. &ldquo;Quando a gente fala dessa localidade, as pessoas logo pensam nas &aacute;guas cristalinas que existem&nbsp;l&aacute;, principalmente o Rio Bonito. Houve piora em todos os pontos de monitoramento daquele estado. Os quatro pontos em que a gente podia fazer compara&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo anterior tiveram piora na m&eacute;dia da qualidade.&rdquo;

Segundo ele, este resultado mostra que a qualidade da &aacute;gua pode ser relacionada ao desmatamento, &ldquo;porque tamb&eacute;m o Atlas da Mata Atl&acirc;ntica vem notando que essa &eacute; uma regi&atilde;o que sofre bastante com desmatamento ilegal - isso vem acontecendo - e, quando voc&ecirc; muda, tira a floresta, que &eacute; um filtro para a &aacute;gua e muda o uso do solo, isso causa impacto. O rio nos conta tudo, nos diz o que est&aacute; acontecendo em uma bacia hidrogr&aacute;fica&rdquo;, disse.

Para Veronesi,&nbsp;uma das solu&ccedil;&otilde;es passa por conter o desmatamento ilegal. &ldquo;Isso &eacute; uma quest&atilde;o que deveria ser de primeira ordem, de primeira necessidade, at&eacute; por quest&otilde;es de emerg&ecirc;ncia clim&aacute;tica, e a Mata Atl&acirc;ntica &eacute; um dos biomas mais importantes para a gente conter o aquecimento global&rdquo;, disse. Ele citou a necessidade de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas mais efetivas relacionadas ao reflorestamento, &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o das &aacute;reas de prote&ccedil;&atilde;o permanente e &agrave; restri&ccedil;&atilde;o do uso de agrot&oacute;xicos.

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As fortes chuvas que caem no interior do estado t&ecirc;m colaborado de forma consider&aacute;vel no combate aos inc&ecirc;ndios florestais. &Eacute; o que mostram os dados divulgados neste s&aacute;bado (23/10) pela Sala de Situa&ccedil;&atilde;o de Monitoramento Ambiental do Instituto do Meio Ambiente e Recursos H&iacute;dricos (Inema).

Considerando dados do sat&eacute;lite de refer&ecirc;ncia Aqua &ndash; NASA, na &uacute;ltima quinta-feira (21), n&atilde;o houve sequer um registro de foco de calor na Bahia, enquanto em alguns dias no in&iacute;cio do m&ecirc;s este n&uacute;mero passou de 600. O boletim de focos de calor &eacute; emitido diariamente, municiando a equipe da Opera&ccedil;&atilde;o Bahia Sem Fogo, do Governo do Estado, que combate os inc&ecirc;ndios florestais em todo territ&oacute;rio baiano.

Desde quarta-feira (20/10) foram registrados volumes expressivos de chuva em v&aacute;rios pontos do territ&oacute;rio baiano. &quot;Em alguns munic&iacute;pios, os volumes acumulados entre quarta-feira e esta sexta-feira (23) j&aacute; ultrapassam 80 mm, a exemplo de Salvador (120,0 mm em Cosme de Farias), Am&eacute;rica Dourada (84,2 mm), Lap&atilde;o (83,2 mm) e Juazeiro (82,8 mm), onde cada mil&iacute;metro corresponde a um litro de chuva por metro quadrado&quot;, explica o meteorologista Ald&iacute;rio Almeida, da Coordena&ccedil;&atilde;o de Estudos de Clima e Projetos Especiais (COCEP) do Inema.

Ainda segundo o especialista, esta condi&ccedil;&atilde;o favor&aacute;vel &agrave; ocorr&ecirc;ncia de chuvas na maior parte do Estado deve se manter no decorrer deste s&aacute;bado. J&aacute; no domingo (24/10), os maiores volumes dever&atilde;o ficar restritos ao oeste baiano. &quot;Vale destacar que o m&ecirc;s de outubro marca o in&iacute;cio climatol&oacute;gico do per&iacute;odo chuvoso de grande parte do interior da Bahia, &eacute;poca em que as chuvas se tornam mais frequentes em algumas regi&otilde;es, incluindo todo o centro-oeste e sudoeste baiano&quot;, explicou.

Sobre os inc&ecirc;ndios ainda em combate, apenas o munic&iacute;pio de Barra, localizado a cerca de 650 km de Salvador, requer aten&ccedil;&atilde;o, pois ainda tem um foco de inc&ecirc;ndio em monitoramento e outro em fase de rescaldo; duas aeronaves auxiliam na a&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Durante este per&iacute;odo o Governo do Estado contratou 14 aeronaves do modelo air tractor para lan&ccedil;ar &aacute;gua nas &aacute;reas atingidas, que ajudaram a combater os inc&ecirc;ndios florestais nos munic&iacute;pios atingidos, al&eacute;m de dos esfor&ccedil;os das equipes de campo, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Inema, Defesa Civil, Bombeiro Militar e brigadistas volunt&aacute;rios.

A qualquer sinal de inc&ecirc;ndio, a popula&ccedil;&atilde;o deve ligar para o 193. As den&uacute;ncias de queimadas ilegais e outros crimes ambientais podem ser feitas pelo telefone 0800 071 1400.

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O tempo seco continua ajudando a propagar inc&ecirc;ndios em matas do interior da Bahia. O relat&oacute;rio do Corpo de Bombeiros (CBMBA) divulgado nesta segunda-feira (20/9) fala de pelo menos oito cidade onde as chamas continuam ativas. Na cidade de Seabra, o fogo foi debelado pelas guarni&ccedil;&otilde;es.

Confira, abaixo, a situa&ccedil;&atilde;o dos inc&ecirc;ndios em algumas cidades baianas:

LU&Iacute;S EDUARDO MAGALH&Atilde;ES

O inc&ecirc;ndio est&aacute; controlado &agrave;s margens do Rio Cabeceira de Pedras, por&eacute;m,&nbsp;na regi&atilde;o do Setor Industrial e na BA-460, continua o monitoramento. Os bombeiros tamb&eacute;m realizam tamb&eacute;m o na comunidade Sangueiro. Dois avi&otilde;es modelo Air Tractor permanecem realizando o combate a&eacute;reo e o monitoramento de poss&iacute;veis novos focos na regi&atilde;o.

BARREIRAS

O combate continua na Serra do Saco (Povoado Sap&eacute;). O inc&ecirc;ndio do setor nordeste do povoado foi controlado. Duas aeronaves modelo Air Tractor permanecem sobrevoando as &aacute;reas atingidas para apoiarem no combate com o lan&ccedil;amento de &aacute;gua e identificando poss&iacute;veis novos focos.

MORPAR&Aacute;

Em Mundo Novo o inc&ecirc;ndio est&aacute; controlado, mas o&nbsp;combate continua nas Serras da Caxambeira e da Ema. Dois avi&otilde;es modelo Air Tractors d&atilde;o apoio no combate a&eacute;reo e realizam o monitoramento sobrevoando a &aacute;rea atingida para identificar poss&iacute;veis novos focos.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/noticiaboa/ganhe-uma-muda-da-mata-atlantica-no-dia-da-arvore-e-ainda-ajude-instituicoes-de-caridade-de-salvador-saiba-como" target="_blank">&nbsp;Ganhe uma muda da Mata Atl&acirc;ntica no Dia da &Aacute;rvore e ainda ajude institui&ccedil;&otilde;es de caridade de Salvador; saiba como</a>

LEN&Ccedil;OIS

&nbsp;O combate acontece em Tanquinho, pr&oacute;ximo ao aeroporto de Len&ccedil;&oacute;is.

OLIVEIRA DOS BREJINHOS

O monitoramento continua na localidade de Serra Passo do Cavalo.&nbsp; 
&nbsp; 
BAIAN&Oacute;POLIS

O combate continua na comunidade de Barbosa.

MULUNGU DO MORRO

O inc&ecirc;ndio est&aacute; controlado. Dois avi&otilde;es A ir Tractor realizam o combate a&eacute;reo, lan&ccedil;ando &aacute;gua nos focos e realizando o monitoramento de poss&iacute;veis novos focos.

CAMPO ALEGRE DE LOURDES

O local do inc&ecirc;ndio foi identificado. Um trator vai ser utilizado para fazer aceiros. Com o caminh&atilde;o pipa os militares v&atilde;o realizar linha fria &agrave;s margens do aceiro.&nbsp;

SEABRA

O inc&ecirc;ndio est&aacute; controlado.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/vulcao-nas-ilhas-canarias-entrou-em-erupcao-mas-risco-de-tsunami-continua-segundo-especialista" target="_blank">Vulc&atilde;o nas Ilhas Can&aacute;rias entrou em erup&ccedil;&atilde;o, mas risco de tsunami continua, segundo especialista</a>

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Nesta ter&ccedil;a-feira (21/9) &eacute; comemorado o Dia da &Aacute;rvore. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Sustentabilidade e Resili&ecirc;ncia (Secis), &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pelo plantio de &aacute;rvores em Salvador, vai promover a distribui&ccedil;&atilde;o de mil mudas de esp&eacute;cies da Mata Atl&acirc;ntica em troca de alimentos, que ser&atilde;o destinados a institui&ccedil;&otilde;es que tratam pessoas com c&acirc;ncer.&nbsp;

A a&ccedil;&atilde;o foi batizada de &quot;Plante o Bem&quot; e ocorrer&aacute; no Parque da Cidade, das 9h &agrave;s 16h. Para cada 1kg quilo de alimento entregue na tenda armada na entrada principal do Parque da Cidade, o cidad&atilde;o receber&aacute; uma muda de &aacute;rvore de esp&eacute;cie da Mata Atl&acirc;ntica, bioma predominante na capital baiana.

Duas institui&ccedil;&otilde;es receber&atilde;o os alimentos arrecadados: o Grupo de Apoio a Crian&ccedil;a com C&acirc;ncer (Gacc-BA) e o Instituto Vencendo o C&acirc;ncer (Ivecan), ambos com sede em Salvador. A ideia ainda faz parte da campanha Setembro Verde, que trata de inclus&atilde;o social, preven&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;ncer de intestino e doa&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os. A meta &eacute; arrecadar 1 tonelada de alimentos at&eacute; o final do dia.

Al&eacute;m da distribui&ccedil;&atilde;o das mudas, um plantio simb&oacute;lico ser&aacute; realizado no Parque da Cidade, &agrave;s 9h, em homenagem as pessoas com defici&ecirc;ncia - o Dia da &Aacute;rvore &eacute; tamb&eacute;m o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Defici&ecirc;ncia.

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Dos 3.429 munic&iacute;pios que comp&otilde;em a Mata Atl&acirc;ntica brasileira, 439 (15%) desmataram o bioma entre 2019 e 2020 &ndash; somando 13.053 hectares desflorestados. O munic&iacute;pio de Wanderley, a 740 km de Salvador, &eacute; o terceiro que mais desmatou essa &aacute;rea verde em todo o pa&iacute;s, o correspondente a aproximadamente um campo de futebol por dia.&nbsp;

Outros 83 munic&iacute;pios baianos aparecem na lista. No ranking das dez cidades que mais destru&iacute;ram a cobertura vegetal, apenas os estados de Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul aparecem. Os dados s&atilde;o do Atlas dos Munic&iacute;pios da Mata Atl&acirc;ntica, estudo realizado pela Funda&ccedil;&atilde;o SOS Mata Atl&acirc;ntica com a coopera&ccedil;&atilde;o do o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, unidade vinculada ao Minist&eacute;rio de Ci&ecirc;ncia Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o (INPE/MCTI).

Em primeiro lugar na lista negativa est&aacute; Bonito, no Mato Grosso do Sul, com 416 hectares. Em seguida v&ecirc;m &Aacute;guas Vermelhas (MG), com 369 hectares desflorestados, e Wanderley (BA), com 350. Em cada um desses tr&ecirc;s munic&iacute;pios o ritmo do desmatamento foi o correspondente a mais de um campo de futebol de por dia. A Bahia aparece novamente em sexto lugar, com Cotegipe, que desmatou 273 hectares, e em nono, com Encruzilhada, com 175 hectares.&nbsp;

Os dados nacionais e por estado foram divulgados em maio no Atlas da Mata Atl&acirc;ntica, mostrando que o desmatamento entre 2019 e 2020 nos 17 estados que comp&otilde;em o bioma caiu 9% em rela&ccedil;&atilde;o ao observado no per&iacute;odo anterior. Por outro lado, em rela&ccedil;&atilde;o a 2017-2018, quando foi atingido o menor valor da s&eacute;rie hist&oacute;rica (11.399 hectares), houve um crescimento de 14%.

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