O ex-ministro da Justi&ccedil;a e atual Advogado Geral da Uni&atilde;o, Andr&eacute; Mendon&ccedil;a, ser&aacute; o escolhido pelo presidete Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a vaga do ministro Marco Aur&eacute;lio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe de estado comunicou sua escolha a ministros em reuni&atilde;o na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (6/7), no Pal&aacute;cio da Alvorada.

Marco Aur&eacute;lio se aposenta no pr&oacute;ximo dia 12, quando completa 75 anos, e a indica&ccedil;&atilde;o s&oacute; deve ser formalizada depois disso, com o pedido oficial do presidente do STF, Luiz Fux.

Bolsonaro j&aacute; indicou Kassio Marques ao Supremo e, na ocasi&atilde;o, foi cobrado por n&atilde;o ter cumprido a promessa de idicar algu&eacute;m &quot;terrivelmente evang&eacute;lico&quot;.

Andr&eacute; Mendon&ccedil;a &eacute; pastor da Igreja Presbiteriana Esperan&ccedil;a de Bras&iacute;lia e tem a chancela de segmentos religiosos.

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A a&ccedil;&atilde;o movida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido)&nbsp;<a href="http://aratuon.com.br/noticias/bolsonaro-diz-que-entrou-com-acao-no-stf-contra-toques-de-recolher-nos-estados-so-uma-pessoa-pode-decretar-eu/" target="_blank">contra os governadores dos estados que impuseram medidas de isolamento mais r&iacute;gidas</a>, a exemplo&nbsp;de Rui Costa (PT), foi rejeitada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aur&eacute;lio de Melo. O decano foi escolhido para ser o relator da a&ccedil;&atilde;o, mas julgou-a improcendente.

Para Bolsonaro, apenas ele, como presidente, poderia impor medidas como toque de reclher e lockdown, chegando a compar&aacute;-las com um &quot;estado de s&iacute;tio&quot;, declarado em momentos de guerra. Na opini&atilde;o de Marco Aur&eacute;lio, entretanto, a fun&ccedil;&atilde;o do gestor da na&ccedil;&atilde;o &eacute; de coordenar as a&ccedil;&otilde;es. &quot;Ante os ares democr&aacute;ticos vivenciados, impr&oacute;prio, a todos os t&iacute;tulos, &eacute; a vis&atilde;o totalit&aacute;ria. Ao presidente da Rep&uacute;blica, cabe a lideran&ccedil;a maior, a coordena&ccedil;&atilde;o de esfor&ccedil;os, visando o bem-estar dos brasileiros&quot;, escreveu o ministro.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticias/bolsonaro-volta-a-criticar-medidas-restritivas-devemos-lutar-e-contra-o-virus-e-nao-contra-o-presidente/" target="_blank">Bolsonaro volta a criticar medidas restritivas; &quot;devemos lutar &eacute; contra o v&iacute;rus e n&atilde;o contra o presidente&quot;</a>

&ldquo;O Chefe do Executivo personifica a Uni&atilde;o, atribuindo-se ao Advogado-Geral a representa&ccedil;&atilde;o judicial, a pr&aacute;tica de atos em Ju&iacute;zo. Considerado o erro grosseiro, n&atilde;o cabe o saneamento processual&rdquo;, decidiu o decano. Com isso, as medidas institu&iacute;das&nbsp;pelo governador Rui Costa seguem em vigor.

A a&ccedil;&atilde;o foi aberta no &uacute;ltimo dia 18 de fevereiro. &quot;Nossa a&ccedil;&atilde;o foi contra tr&ecirc;s decretos. O &#39;cara&#39; bota ali toque de recolher. Isso &eacute; estado de defesa que s&oacute; uma pessoa pode decretar: eu. Quando eu assino decreto de s&iacute;tio, ele vai para o parlamento. Se eles concordarem, entra em vigor. Decreto de governador e prefeito tem o poder de usurpar a constitui&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, entramos no Supremo e n&atilde;o vou emitir ju&iacute;zo aqui. Esperamos ter uma resposta&rdquo;, falou o presidente, na &eacute;poca.

Bolsonaro disse ainda que mandou pro congresso um projeto para dizer o que &eacute; atividade essencial. &quot;&Eacute; tudo aquilo que leva o p&atilde;o para a mesa. Basicamente, tudo agora &eacute; servi&ccedil;o essencial&quot;.

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