Uma das estelionatárias mais conhecidas da Bahia, Maqueila Santos Bastos foi encontrada morta, com os braços amarrados, no município de Irecê, a 480 km de Salvador. O caso foi registrado por polícias na madrugada desta quinta-feira (11/5).
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o corpo foi encontrado em uma estrada vicinal de acesso ao povoado de Baixa do Vigário. Ainda conforme a PC, junto ao corpo, foram localizados cartuchos de munição calibre 12, .380 e .40.  A instituição segue investigando a autoria do crime.
SOBRE MAQUEILA 
Natural do município de Pojuca, na Região Metropolitana de Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/maqueila-171-baiana-que-ja-teve-transito-na-alba-e-suspeita-de-aplicar-golpes-em-empresas-motoristas-e-policiais" target="_blank" rel="noopener">ela já foi tema de reportagem do Aratu On por conta da grande quantidade de golpes. Em 2021, a estelionatária foi presa pela 6ª Delegacia Territorial (DT/Brotas), em Salvador</a>.
Um dos golpes famosos de Maqueila era se apropriar de veículos utilizados por pessoas que faziam corrida por aplicativo. Depois, esses carros eram repassados por um valor abaixo do mercado. Desesperada, uma das vítimas chegou a procurar a reportagem do Aratu On e detalhou como "caiu no papo" da golpista. Foi a partir daí que vítimas, incluindo policiais e servidores do Exército Brasileiro, apareceram.
O golpe funcionava assim: Maqueila solicitava o aplicativo (geralmente o Uber) e, durante a corrida, se apresentava para o motorista como funcionária da Prefeitura de Pojuca, sua terra natal. Ela dizia que a gestão municipal pagaria R$ 5 mil mensais somente pelo aluguel do automóvel, sem motorista.
A "conversa" de Maqueila para conseguir dar o golpe era muito bem arquitetada. Ela argumentava para os trabalhadores que precisava ficar com o veículo para a instalação de um rastreador. Mas isso não acontecia sem que houvesse remuneração: ela pagava R$ 500 como “adiantamento” pelo negócio já no primeiro encontro.
Com o carro em mãos, sumia e nunca mais era vista. Esse tipo de ação é prevista no Código Penal Brasileiro como apropriação indébita. Diferente do furto, o automóvel subtraído do dono não fica no sistema das Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, com restrição. Ou seja, ele pode circular livremente.
Uma vez, quando foi presa, a mulher estava com um carro de luxo, modelo Compass. Segundo a delegada Francineide Moura, o automóvel pertencia a uma locadora de Minas Gerais. O carro estava com a placa adulterada e restrição de roubo.
E ela também havia mexido com política: trabalhou no gabinete da então deputada estadual Maria Luiza Laudano, que também exerceu o cargo de prefeita entre os anos de 1977 e 1983. Foi exonerada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
https://youtu.be/8jdeg_fH3Vc
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2022-10-25/maqueila-171-estelionataria-mais-conhecida-da-bahia-volta-a-aplicar-golpes-desta-vez-em-advogados-do-presidio/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Maqueila “171”: estelionatária mais conhecida da Bahia volta a aplicar golpes, desta vez em advogados, do presídio</a>

Maqueila Bastos, uma das estelionat&aacute;rias mais conhecidas da Bahia, agora est&aacute; aplicando golpes em advogados. Ou pelo menos tentando. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada nesta ter&ccedil;a-feira (25/10), pelo advogado criminalista Marcus Rodrigues, que recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o da mulher.&nbsp;

Ela, inclusive, est&aacute; presa no Complexo Penitenci&aacute;rio da Mata Escura, em Salvador, desde o m&ecirc;s de agosto, suspeita de praticar um golpe contra uma empresa de cabelos naturais localizada no Centro. Ela se apresentou no dia 4.

De acordo com Rodrigues, a estelionat&aacute;ria se vale do seu nome, conhecido no meio criminal da Bahia, para convencer os advogados. Maqueila &eacute; investigada tamb&eacute;m por suposta participa&ccedil;&atilde;o na morte do empres&aacute;rio Leandro Troesch, em uma pousada de luxo no munic&iacute;pio de Jaguaripe, a 110 km de Salvador.&nbsp;

&quot;O modus operandi [modo de agir] funciona da seguinte forma: ela entra em contato com os advogados e informa que &eacute; Maqueila Bastos. Ela diz que tem empresas com contratos com prefeituras e demonstra interesse em outorgar os poderes ao advogado. Ela pede ao profissional que v&aacute; ao pres&iacute;dio e assina procura&ccedil;&otilde;es e contratos com valores altos&quot;, explicou, durante entrevista ao Aratu On.&nbsp;

Marcus Rodrigues ainda detalhou que o golpe - ou a tentativa - acontece logo depois das assinaturas. &quot;Maqueila, ent&atilde;o, fala para o advogado que, por estar presa, n&atilde;o consegue movimentar seu dinheiro. A partir da&iacute;, pede um valor emprestado ao advogado&quot;, completou.

Outro profissional do Direito tamb&eacute;m foi ouvido pela reportagem do Aratu On. Sob a promessa que n&atilde;o seria identificado, ele relembrou o momento em que ficou frente a&nbsp;frente com Maqueila, ap&oacute;s receber o contato no WhatsApp.&nbsp;

&quot;Ela me mandou uma mensagem, dizendo que era Maqueila, que queria falar sobre o processo dela. No pres&iacute;dio, me disse que estava construindo um posto de combust&iacute;veis e que precisava de um advogado para fazer o interm&eacute;dio com um engenheiro, que receberia R$ 8 mil. Falei para ela que n&atilde;o trabalhava assim&quot;, denunciou.&nbsp;

Ainda de acordo com o segundo advogado ouvido pela reportagem, percebendo que n&atilde;o enganaria o rapaz, a estelionat&aacute;ria pediu R$ 180, que deveria ser transferido para a conta da m&atilde;e dela. &quot;Me falou que n&atilde;o estaria brincando com aquilo, que precisava do dinheiro. Percebi que era golpe e fui embora&quot;, destacou.&nbsp;

A classe acredita que mais de nove advogados tenham sido contatados por Maqueila Bastos. &quot;Uma pessoa deu R$ 3 mil para ela&quot;, salientou Marcus Rodrigues. &quot;Quando ela me ligou, eu disse: &#39;Como voc&ecirc; est&aacute; me ligando da cadeia?&#39;&quot;, relembrou ele, que n&atilde;o caiu na conversa da estelionat&aacute;ria.

A reportagem do Aratu On tentou contato com a defesa de Maqueila Bastos, mas n&atilde;o tinha obtido resposta at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/topicos/maqueila-bastos" target="_blank">CLIQUE AQUI E SAIBA TUDO SOBRE MAQUEILA&nbsp;</a>

&nbsp;

<h3 style="text-align: justify;">QUEM &Eacute; MAQUEILA BASTOS</h3>

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="409" src="https://www.youtube.com/embed/nnzIcQ989B0" title="Maqueila sai da delegacia para audiência de custódia após mais uma acusação de golpe" width="727"></iframe>

Natural do munic&iacute;pio de Pojuca, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, Maqueila j&aacute; foi tema de reportagem do Aratu On por conta da grande quantidade de golpes j&aacute; deu. H&aacute; pouco mais de um ano, em 2021, a estelionat&aacute;ria foi presa pela 6&ordf; Delegacia Territorial (DT/Brotas), em Salvador.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/maqueila-171-baiana-que-ja-teve-transito-na-alba-e-suspeita-de-aplicar-golpes-em-empresas-motoristas-e-policiais" target="_blank">&#39;Maqueila 171&#39;: baiana que j&aacute; teve tr&acirc;nsito na ALBA &eacute; suspeita de aplicar golpes em empresas, motoristas e policiais&nbsp;</a>

&nbsp;

<h3 style="text-align: justify;">GOLPES DE MAQUEILA</h3>

Um dos golpes famosos de Maqueila &eacute; se apropriar de ve&iacute;culos utilizados por pessoas que fazem corrida por aplicativo. Depois, esses carros s&atilde;o repassados por um valor abaixo do mercado. Desesperada, uma das v&iacute;timas chegou a procurar a reportagem do Aratu On e detalhou como &quot;caiu no papo&quot; da golpista. Foi a partir da&iacute; que v&iacute;timas, incluindo policiais e servidores do Ex&eacute;rcito Brasileiro, apareceram. &nbsp;

O golpe funcionava assim: Maqueila solicitava o aplicativo (geralmente o Uber) e, durante a corrida, se apresentava para o motorista como uma funcion&aacute;ria da Prefeitura de Pojuca - sua terra natal -. Ela dizia que a gest&atilde;o municipal pagaria R$ 5 mil mensais somente pelo aluguel do autom&oacute;vel, sem motorista.

A &quot;conversa&quot; de Maqueila para conseguir dar o golpe era muito bem arquitetada. Ela argumentava para os trabalhadores que precisa ficar com o ve&iacute;culo para a instala&ccedil;&atilde;o de um rastreador. Mas. isso n&atilde;o acontecia sem que houvesse remunera&ccedil;&atilde;o: ela pagava R$ 500 como &quot;adiantamento&quot; pelo neg&oacute;cio j&aacute; no primeiro encontro.

Com o carro em m&atilde;os, sumia e nunca mais era vista. Esse tipo de a&ccedil;&atilde;o &eacute; prevista no C&oacute;digo Penal Brasileiro como apropria&ccedil;&atilde;o ind&eacute;bita. Diferente do furto, o autom&oacute;vel subtra&iacute;do do dono n&atilde;o fica no sistema das Pol&iacute;cias Militar, Civil e Rodovi&aacute;ria Federal, com restri&ccedil;&atilde;o. Ou seja, ele pode circular livremente.

Uma vez, quando foi presa, a mulher estava com um carro de luxo, modelo Compass. Segundo a delegada Francineide Moura, o autom&oacute;vel pertencia a uma locadora de Minas Gerais. O carro estava com a placa adulterada e restri&ccedil;&atilde;o de roubo.

E ela tamb&eacute;m j&aacute; mexeu com pol&iacute;tica: trabalhou no gabinete da ent&atilde;o deputada estadual Maria Luiza Laudano, que tamb&eacute;m exerceu o cargo de prefeita entre os anos de 1977 e 1983. Foi exonerada no Di&aacute;rio Oficial da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

&nbsp;

<h2 style="text-align: justify;">CRIME NA POUSADA&nbsp;</h2>

Maqueila &eacute; ainda suspeita de participa&ccedil;&atilde;o na morte do empres&aacute;rio Leandro Troesch, em uma pousada de luxo no munic&iacute;pio de Jaguaripe.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/99096/mg/Sem título.jpg" style="width: 785px; height: 464px;" />

&nbsp;

Na &eacute;poca, a Justi&ccedil;a decretou a pris&atilde;o tempor&aacute;ria dela e de Shirley da Silva Figueiredo - esposa de Leandro e investigada, j&aacute; que foi a &uacute;nica pessoa que estava pr&oacute;xima do empres&aacute;rio quando ele morreu -, no dia 14 de mar&ccedil;o. Maqueila e Shirley eram namoradas.

Oficialmente, o delegado n&atilde;o pode confirmar, mas a equipe de reportagem do Aratu On apurou que, entre os anexos do inqu&eacute;rito, est&aacute; uma carta rom&acirc;ntica escrita de pr&oacute;prio punho por Maqueila, jurando amor &agrave; ent&atilde;o esposa de Leandro. Com isso, a Pol&iacute;cia Civil quer provar que ambas mantinham um caso e, como o empres&aacute;rio n&atilde;o aprovava, acabou executado.

Maqueila conheceu a esposa de Leandro anos atr&aacute;s, ap&oacute;s as duas ficarem presas no Complexo Penitenci&aacute;rio da Mata Escura.

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Principais personagens envolvidas no mist&eacute;rio que cerca a morte de&nbsp;Leandro Troesch,&nbsp;dono de uma pousada de luxo no munic&iacute;pio de Jaguaripe, a 130 km de Salvador, a vi&uacute;va Shirley Figueiredo&nbsp;e&nbsp;Maqueila Bastos,&nbsp;ex-funcion&aacute;ria do empres&aacute;rio,&nbsp;voltaram a falar sobre o assunto e refor&ccedil;aram a tese de que&nbsp;ele se suicidou.

Em entrevistas concedidas ao jornalista da TV Record, Roberto Cabrini, as mulheres falaram sobre o relacionamento amoroso entre elas, mas negaram que a morte de Leandro esteja relacionada com o romance.

Shirley&nbsp;n&atilde;o se sentiu confort&aacute;vel para detalhar o namoro. Maqueila, por&eacute;m, esteve mais &agrave; vontade e revelou que ainda ama a ex-namorada, mas n&atilde;o tem certeza se seu amor continua correspondido.

Maqueila,&nbsp;ouvida em um apartamento em Salvador, disse que as duas tinham planos de morar juntas e ter filhos. Shirley, entrevistada dentro do Complexo Penitenci&aacute;rio da Mata Escura ao lado de seu advogado, se incomodou com o teor das perguntas. Ela se esquivou no primeiro momento, mas afirmou ter &quot;ficado&quot; com Maqueila na pris&atilde;o.&nbsp;

&quot;N&atilde;o sei se &eacute; vergonha do relacionamento, n&atilde;o sei o que &eacute; que se passa na cabe&ccedil;a dela&quot;, avaliou Maqueila, que, inclusive, mostrou a tatuagem com o nome da amada feita em seu bra&ccedil;o, no &uacute;ltimo m&ecirc;s de outubro.

As duas eram ciumentas, segundo Maqueila, e isso fazia com que a rela&ccedil;&atilde;o viivesse momentos conflituosos. Contudo, ela ressaltou que as brigas n&atilde;o estavam atreladas ao empres&aacute;rio e ao tri&acirc;ngulo amoroso. &quot;Ela sempre falou que tinha um relacionamento aberto com ele[...] e at&eacute; falou que um dia ia decidir se iria continuar com ele ou comigo&quot;, comentou.

Questionada, Shirley refor&ccedil;ou que Leandro concordava com a situa&ccedil;&atilde;o. &quot;Eu n&atilde;o fazia nada sem, primeiro, comunicar ao meu marido&quot;, disse, acrescentando que seu relacionamento com ele era muito tranquilo.

A reportagem da TV Record trouxe ainda uma imagem de c&acirc;mera de seguran&ccedil;a de dentro da pousada onde a morte aconteceu. O v&iacute;deo mostra Leandro, aparentemente, nervoso, falando ao celular. Minutos depois, ele teria sido encontrado morto pela esposa, dentro do quarto. A Pol&iacute;cia Civil, por&eacute;m, sustenta que o empres&aacute;rio foi assassinado.&nbsp;

Al&eacute;m disso, Roberto Cabrini ainda apresentou &agrave; Maqueila cartas de amor que ela teria escrito para Shirley ainda dentro da pris&atilde;o. Ela, inclusive, confirmou ser a autora das palavras.&nbsp;

PARA&Iacute;SO PERDIDO

Cen&aacute;rio onde o tri&acirc;ngulo amoroso aconteceu com maior intensidade, a Pousada Para&iacute;so Perdido, propriedade de Leandro, virou centro das aten&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s a morte do empres&aacute;rio, no &uacute;ltimo dia 25 de fevereiro.&nbsp;

Maqueila Bastos chegou a ser presa no dia 24 de mar&ccedil;o, em Aracaju, por estar com um carro alugado - o qual n&atilde;o havia devolvido.&nbsp;No dia 5 de abril, ela foi transferida para Salvador, sendo solta dias depois.

Shirley Silva Figueiredo, <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/presa-dona-de-pousada-investigada-por-homicidio-do-marido-na-bahia-caso-amoroso-com-outra-mulher-pode-ter-motivado-crime">vi&uacute;va do empres&aacute;rio Leandro Troesch, foi presa no dia 9 de maio&nbsp;na zona rural do munic&iacute;pio de&nbsp;Ia&ccedil;u, a 279 km de Salvador</a>. Ela tinha mandado de pris&atilde;o de aberto por descumprir as medidas de pris&atilde;o domiciliar imposta por conta de outro crime. Al&eacute;m disso, &eacute; investigada pela poss&iacute;vel execu&ccedil;&atilde;o do marido.&nbsp;

O inqu&eacute;rito enviado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA), que indiciava Shirley por homic&iacute;dio e Maqueila por participa&ccedil;&atilde;o, foi devolvido &agrave; Pol&iacute;cia Civil para &ldquo;prestar dilig&ecirc;ncias&rdquo;, conforme confirmou o delegado respons&aacute;vel pelo caso Rafael Magalh&atilde;es, em entrevista ao programa Cidade Aratu.&nbsp; 
<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/j5lVOmyFED0" title="YouTube video player" width="853"></iframe> CADEIA DO SAL

Jaguaripe tem, em sua hist&oacute;ria, &quot;fama&quot; por ter uma Justi&ccedil;a firme. Tudo isso por conta de uma cadeia que, no passado, afogava os presos. A reportagem do Aratu On esteve no local e contou detalhes disso.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/especiais/jaguaripe-terra-de-sangue-em-um-paraiso-perdido-cidade-tem-tradicao-secular-de-amaldicoar-condenados-pela-justica-conheca-o-inferno" target="_blank">&nbsp;Jaguaripe: terra de sangue em um &quot;Para&iacute;so Perdido&quot;, cidade tem tradi&ccedil;&atilde;o secular de &quot;amaldi&ccedil;oar&quot; condenados pela Justi&ccedil;a; conhe&ccedil;a o inferno</a>

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="409" src="https://www.youtube.com/embed/AxiExHzTL7Q" title="YouTube video player" width="600"></iframe>

A cidade ficou marcada pelos anos de tortura dentro de uma cadeia que, em 1697, come&ccedil;ou a ser constru&iacute;da ap&oacute;s o assassinato do franc&ecirc;s F&eacute;lix Bittencourt - marido de &Uacute;rsula Maria da Virgens, a mulher mais importante da regi&atilde;o -. As d&eacute;cadas se passaram e in&uacute;meros presos foram torturados.&nbsp;

Exatos 325 anos ap&oacute;s a morte do franc&ecirc;s, a temida justi&ccedil;a jaguaripense - que ganhou &quot;fama&quot; exatamente pela crueldade imposta no pr&eacute;dio erguido a mando de Dona &Uacute;rsula - &eacute; obrigada a julgar a morte de um homem que, assim como F&eacute;lix, era muito conhecido. Quis a coincid&ecirc;ncia que Leandro Silva Troesch, empres&aacute;rio, fosse encontrado sem vida nas mesmas terras impiedosas com quem comete algum crime brutal.&nbsp;

Hoje, a Cadeia do Sal fica sob a sede da Prefeitura, onde funcion&aacute;rios e cidad&atilde;os passam todos os dias.&nbsp;

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Uma casa grande, dentro de uma fazenda, com piscina, muita &aacute;rea verde e um quadriciclo&nbsp;&agrave; disposi&ccedil;&atilde;o. &Eacute; desse jeito que estava vivendo a empres&aacute;ria Shirley&nbsp;Figueiredo, foragida da Justi&ccedil;a baiana e, ainda, investigada por assassinar o pr&oacute;prio marido,&nbsp;Leandro Toesch, dono da Pousada Para&iacute;so Perdido, em Jaguaripe, no Rec&ocirc;ncavo Baiano.

A mulher, que tinha mandado de pris&atilde;o em aberto por descumprir medidas judiciais, <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/presa-dona-de-pousada-investigada-por-homicidio-do-marido-na-bahia-caso-amoroso-com-outra-mulher-pode-ter-motivado-crime" target="_blank">foi localizada nesta segunda-feira (9/5) por policiais civis no munic&iacute;pio de Ia&ccedil;u, na Chapada Diamantina</a>.&nbsp;Imagens divulgadas pela Pol&iacute;cia Civil mostram que a casa&nbsp;tinha&nbsp;quartos com ar condicionado, churrasqueira, antenas de TV a cabo e uma fonte.&nbsp;

Segundo os investigadores, a &aacute;rea onde onde a fazenda fica &eacute;&nbsp;de dif&iacute;cil&nbsp;acesso, na zona rural do munic&iacute;pio, e foram necess&aacute;rios dois meses de investiga&ccedil;&otilde;es para encontrar o espa&ccedil;o.&nbsp;

N&atilde;o foi divulgado a quem pertencia a fazenda. Na &uacute;nica imagem divulgada depois da pris&atilde;o, por conta da Lei de Abuso de Autoridade, Shirley aparece visivelmente mais magra do que antes. Agora, ela ficar&aacute; a cargo da pol&iacute;cia e dever&aacute; participar da reconstitui&ccedil;&atilde;o do crime, na Pousada Para&iacute;so Perdido.

&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Fazenda onde empres&aacute;ria da &quot;Para&iacute;so Perdido&quot; estava escondida tinha piscina e &aacute;rea verde. Veja v&iacute;deo em <a href="https://t.co/KIQBUlYOyI">https://t.co/KIQBUlYOyI</a> <a href="https://t.co/l8bwSNZGyW">pic.twitter.com/l8bwSNZGyW</a>
&mdash; Aratu On (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1523726932218884096?ref_src=twsrc%5Etfw">May 9, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

CRIME&nbsp;

O inqu&eacute;rito enviado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA), que indiciava Shirley por homic&iacute;dio e Maqueila por participa&ccedil;&atilde;o, foi devolvido &agrave; Pol&iacute;cia Civil para &ldquo;prestar dilig&ecirc;ncias&rdquo;, conforme confirmou&nbsp;o delegado respons&aacute;vel pelo caso Rafael Magalh&atilde;es,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/paraiso-perdido-novo-laudo-que-pode-livrar-maqueila-e-shirley-de-homicidio-aparece-e-delegado-e-obrigado-a-retomar-caso">em entrevista ao programa&nbsp;Cidade Aratu</a>.&nbsp;

&ldquo;No laudo cadav&eacute;rico, o m&eacute;dico legista, que fez <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/paraiso-perdido-novo-laudo-que-pode-livrar-maqueila-e-shirley-de-homicidio-aparece-e-delegado-e-obrigado-a-retomar-caso" target="_blank">o laudo que &eacute; inconclusivo</a>, diz que foi suic&iacute;dio. S&oacute; que ele &eacute; m&eacute;dico legista, ele n&atilde;o &eacute; delegado de pol&iacute;cia que se debru&ccedil;ou durante dois meses nesse inqu&eacute;rito e ouviu mais de 20 pessoas e trabalhou em cima dos laudos. O laudo de p&oacute;lvora combusta d&aacute; negativo [para p&oacute;lvora] na m&atilde;o dele [Leandro] e na m&atilde;o dela [Shirley], mas eu tenho um depoimento que diz que ela lavou as m&atilde;os, tomou banho e depois foi feito o exame&rdquo;, disse o delegado no dia 22 de abril.&nbsp;

Durante a entrevista, o titular da Delegacia Territorial de Jaguaripe apresentou o primeiro laudo realizado pelo legista Marcelo Seabra, utilizado como base para a confec&ccedil;&atilde;o do inqu&eacute;rito. Nele, &eacute; apontada a causa da morte do empres&aacute;rio como homic&iacute;dio, causada por disparo de arma de fogo. O registro ainda aponta que, pela posi&ccedil;&atilde;o de entrada e sa&iacute;da da bala, a configura&ccedil;&atilde;o do ato &eacute; &ldquo;distinto do habitualmente visto em caso de suic&iacute;dio&rdquo;.&nbsp;

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

O caso da morte do empres&aacute;rio Leandro Troesch, dono da pousada Para&iacute;so Perdido, na cidade de Jaguaribe, a 106 km de Salvador, ganhou outro epis&oacute;dio ap&oacute;s a soltura de Maqueila Bastos, na &uacute;ltima sexta-feira (22/4). O inqu&eacute;rito enviado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA) foi devolvido &agrave; Pol&iacute;cia Civil para &ldquo;prestar dilig&ecirc;ncias&rdquo;, conforme confirmou&nbsp;o delegado respons&aacute;vel pelo caso Rafael Magalh&atilde;es, em entrevista ao programa Cidade Aratu.

Segundo o delegado, a devolu&ccedil;&atilde;o do inqu&eacute;rito ocorreu ap&oacute;s o aparecimento de um novo laudo cadav&eacute;rico realizado no corpo da v&iacute;tima, que apontou para causa da morte como inconclusiva. Na pr&aacute;tica,&nbsp;a causa da morte pode ter sido o suic&iacute;dio. Como o inqu&eacute;rito encaminhado pelo delegado apontava como homic&iacute;dio, o MP-BA pediu que, no prazo de 30 dias, o documento fosse atualizado e reavaliado.

&ldquo;No laudo cadav&eacute;rico, o m&eacute;dico legista, que fez o laudo que &eacute; inconclusivo,&nbsp;diz que foi suic&iacute;dio. S&oacute; que ele &eacute; m&eacute;dico legista, ele n&atilde;o &eacute; delegado de pol&iacute;cia que se debru&ccedil;ou durante dois meses nesse inqu&eacute;rito e ouviu mais de 20 pessoas e trabalhou em cima dos laudos. O laudo&nbsp;de p&oacute;lvora robusta&nbsp;d&aacute; negativo [para p&oacute;lvora] na m&atilde;o dele [Leandro] e na m&atilde;o dela [nome n&atilde;o detalhado],&nbsp;mas eu tenho um depoimento que diz que ela lavou as m&atilde;os, tomou banho e depois foi feito o exame&rdquo;, disse o delegado.

Durante a entrevista, o titular da Delegacia Territorial de Jaguaripe apresentou o primeiro laudo realizado pelo legista Marcelo Seabra, utilizado como base para a confec&ccedil;&atilde;o do inqu&eacute;rito. Nele, &eacute; apontada a causa da morte do empres&aacute;rio como homic&iacute;dio, causada por disparo de arma de fogo. O registro ainda aponta que, pela posi&ccedil;&atilde;o de entrada e sa&iacute;da da bala,&nbsp;a configura&ccedil;&atilde;o do ato &eacute; &ldquo;distinto do habitualmente visto em caso de suic&iacute;dio&rdquo;.&nbsp;

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="384" src="https://www.youtube.com/embed/j5lVOmyFED0" title="YouTube video player" width="683"></iframe>

O delegado ainda apresenta suas conclus&otilde;es baseadas nas investiga&ccedil;&otilde;es feitas. &ldquo;Eu conclu&iacute; o inqu&eacute;rito. Indiciei a Shirley por homic&iacute;dio e a Maqueila como part&iacute;cipe do homic&iacute;dio de Leandro&rdquo;, afirmou.

Shirley Silva Figueiredo era esposa de Leandro e a principal suspeita pela morte do empres&aacute;rio. A pol&iacute;cia acredita que ela&nbsp;tinha um caso com Maqueila Bastos, algo que desagradava o dono da pousada. Shirley segue foragida, mas, segundo seu advogado, est&aacute; esperando o final do inqu&eacute;rito para poder apresent&aacute;-la &agrave;s autoridades judici&aacute;rias.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/empresario-morto-nao-aceitava-relacao-entre-esposa-e-estelionataria-famosa-na-bahia-existia-animosidade" target="_blank">Empres&aacute;rio morto n&atilde;o aceitava rela&ccedil;&atilde;o entre esposa e estelionat&aacute;ria &quot;famosa na Bahia&quot;; &quot;existia animosidade&quot;</a>

Maqueila<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/justica-libera-maqueila-uma-das-maiores-estelionatarias-da-bahia-investigada-por-caso-paraiso-perdido" target="_blank">&nbsp;foi presa no dia 24 de mar&ccedil;o, em Aracaju (Sergipe) por estar com um carro alugado</a> - o qual n&atilde;o devolveu - que tinha GPS. No dia 5 de abril, ela foi transferida para Salvador.

RELEMBRE O CASO

Leandro Troesch foi encontrado morto no &uacute;ltimo dia 27 de fevereiro, dentro da pousada. Ele j&aacute; havia sido condenado por um sequestro praticado em 2001 contra uma pesquisadora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), junto com a esposa, Shirley da Silva Figueiredo.

<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/mais-um-envolvido-na-morte-de-leandro-toesch-na-pousada-paraiso-perdido-e-preso" target="_blank">Shirley estava em pris&atilde;o domiciliar, mas, ap&oacute;s descumprir, se tornou&nbsp;procurada pela morte de Leandro.</a>

Maqueila Bastos entra na hist&oacute;ria como um relacionamento extraconjugal de Shirley. Velha conhecida pela pol&iacute;cia por diversos crimes de estelionato <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/maqueila-171-baiana-que-ja-teve-transito-na-alba-e-suspeita-de-aplicar-golpes-em-empresas-motoristas-e-policiais" target="_blank">(sendo tema de uma mat&eacute;ria especial do Aratu On que abordou os diversos golpes aplicados por ela)</a>, Maqueila conheceu a esposa de Leandro&nbsp;ap&oacute;s ficarem presas no Complexo Penitenci&aacute;rio da Mata Escura, em Salvador.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/pousada-paraiso-perdido-transferencia-de-delegado-a-frente-do-caso-e-cancelada" target="_blank">Pousada Para&iacute;so Perdido: transfer&ecirc;ncia de delegado &agrave; frente do caso &eacute; cancelada</a>

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 - 7440. Nos insira nos seus grupos!&nbsp;

Presa no &uacute;ltimo dia 24 de mar&ccedil;o, a&nbsp;estelionat&aacute;ria Maqueila Santos Bastos, uma as investigadas pela morte dono da pousada Para&iacute;so Perdido, Leandro Troesch, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, foi solta na tarde desta sexta-feira (22/4), em Salvador. Ela vai responder ao processo em liberdade.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es extraoficiais, n&atilde;o houve provas suficientes de que ela tivesse envolvimento na morte de Leandro. A pol&iacute;cia tamb&eacute;m descarta o suic&iacute;dio do empres&aacute;rio e as investiga&ccedil;&otilde;es devem recair sobre a esposa dele, Shirley, que segue foragida.

PRIS&Atilde;O

Maqueila foi presa no dia 24 de mar&ccedil;o, em Aracaju (Sergipe), por estar com um carro alugado - o qual n&atilde;o devolveu - que tinha GPS. No dia 5 de abril, ela foi transferida da Salvador.

Natural do munic&iacute;pio de Pojuca, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, Maqueila j&aacute; foi tema de reportagem aqui do Aratu On por conta da grande quantidade de golpes. H&aacute; pouco mais de um ano, em 2021, a estelionat&aacute;ria foi presa pela 6&ordf; Delegacia Territorial (DT/Brotas), em Salvador.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/empresario-morto-nao-aceitava-relacao-entre-esposa-e-estelionataria-famosa-na-bahia-existia-animosidade" target="_blank">Empres&aacute;rio morto n&atilde;o aceitava rela&ccedil;&atilde;o entre esposa e estelionat&aacute;ria &quot;famosa na Bahia&quot;; &quot;existia animosidade&quot;</a>

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/fim-de-beck-em-salvador-operacoes-da-ssp-fazem-maconha-desaparecer-do-mercado-pm-sufoca-poligono-no-norte" target="_blank">Fim de beck em Salvador: opera&ccedil;&otilde;es da SSP fazem maconha desaparecer do &quot;mercado&quot;; PM sufoca &quot;Pol&iacute;gono&quot; no Norte</a>

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 - 7440. Nos insira nos seus grupos!

A Justi&ccedil;a liberou Adrian Grace Marian Barbosa Pinheiro, que tem pouco mais de 56 mil seguidores no Instagram, e sua amiga identificada como Laylla, que &eacute; seguida na mesma rede social por 35 mil pessoas, na noite desta ter&ccedil;a-feira (12/4). As duas estavam com os namorados Agnaldo Leite da Silva Neto e Felipe Augusto Machado Lima, <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/com-milhares-de-seguidores-blogueiras-que-estavam-com-dupla-perigosa-sao-presas-em-praia-paradisiaca-na-bahia" target="_blank">mortos em uma troca de tiros com policiais militares no munic&iacute;pio de Jaguaripe</a>, no Baixo Sul da Bahia.&nbsp;

Elas haviam sido detidas pois tentaram deixar o local a bordo do ve&iacute;culo de luxo, modelo Toro, branco, onde foi encontrado, aproximadamente, um quilo de coca&iacute;na. &quot;O juiz liberou por conta de achar que elas n&atilde;o teriam envolvendo na quest&atilde;o da droga encontrada no ve&iacute;culo. Isso depende do juiz, n&atilde;o da pol&iacute;cia&quot;, salientou o titular da Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (4&ordf; COORPIN/ Santo Ant&ocirc;nio de Jesus), delegado Joaquim Souza, em entrevista ao Aratu Not&iacute;cias (AN).

Agnaldo &eacute; apontado como um dos principais nomes do tr&aacute;fio na cidade de Feira de Santana, a 108 km de Salvador, e Felipe seria seu comparsa. Segundo o delegado, em depoimento, as duas blogueiras confessaram que sabiam do envolvimento da dupla com as atividades, mas n&atilde;o tinham no&ccedil;&atilde;o da &quot;periculosidade&quot; deles.

O crime aconteceu quando os casais estavam hospedados na Pousada Para&iacute;so Perdido, na localidade de Praia dos Garc&ecirc;s, que ficou famosa <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/caso-de-amor-de-empresaria-com-estelionataria-que-ja-teve-vida-contada-pode-estar-por-tras-de-morte-de-empresario-na-bahia" target="_blank">ap&oacute;s o dono, Leandro Toesch, ter sido encontrado morto no local</a>. Um funcion&aacute;rio dele tamb&eacute;m foi encontrado sem vida, pouco depois de prestar depoimento e Leandro, junto com a esposa Shirley, respondiam pelo sequestro de uma pesquisadora em 2021. Shirley, inclusive, teria se aproximado e come&ccedil;ado uma rela&ccedil;&atilde;o com<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/caso-de-amor-de-empresaria-com-estelionataria-que-ja-teve-vida-contada-pode-estar-por-tras-de-morte-de-empresario-na-bahia" target="_blank"> Maqueila, famosa pelos crimes de estelionato</a>.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/pousada-paraiso-perdido-no-dia-do-depoimento-de-maqueila-delegado-a-frente-do-caso-e-transferido-entenda?fbclid=IwAR1fFBtYyGpgEK5eag7JiDu7-yeJaJ_VDRWsceYWDSP_xYQoupheEN3yU58" target="_blank">Pousada Para&iacute;so Perdido: no dia do depoimento de Maqueila, delegado &agrave; frente do caso &eacute; transferido; entenda</a>

Apesar desses crimes, o delegado afirma que n&atilde;o houve rela&ccedil;&atilde;o com a troca de tiros que vitimou Agnaldo e Felipe. &quot;N&atilde;o tem nenhuma liga&ccedil;&atilde;o. Esse caso que ocorreu ontem foi um caso isolado, porque existem menos pessoas visitando a pousada, embora ela funcione normalmente. Foi um fato isolado de pessoas que foram at&eacute; a pousada, que se hospedaram como fam&iacute;lias se hospedam, e n&atilde;o h&aacute; nada de errado nisso. Mas esses dois indiv&iacute;duos estavam armados e foram reconhecido como pessoas ligadas ao tr&aacute;fico de drogas de Feira de Santana&quot;, explica.

&nbsp;

O delegado Rafael Magalh&atilde;es, que investiga a morte de Leandro Troesch, na pousada Para&iacute;so Perdido, em Jaguaripe, seguir&aacute; no caso. Na quinta-feira (7/4), ap&oacute;s ouvir uma das investigadas, Maqueila, ele foi surpreendido com a publica&ccedil;&atilde;o de uma portaria, no Di&aacute;rio Oficial do Estado, anunciando a transfer&ecirc;ncia dele para a delegacia de Santo Ant&ocirc;nio de Jesus.

Na noite dessa sexta-feira (8), a&nbsp;Pol&iacute;cia Civil divulgou uma nota &agrave; imprensa, informando que Magalh&atilde;es continuaria &agrave; frente da investiga&ccedil;&atilde;o. Leia abaixo, na &iacute;ntegra:

&quot;A Pol&iacute;cia Civil da Bahia esclarece que, considerando a necessidade de conclus&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es sobre as mortes de Leandro Troesch e Marcel Vieira, a remo&ccedil;&atilde;o do delegado Rafael Godinho Magalh&atilde;es, titular da Delegacia Territorial de Jaguaripe, foi revista, sendo tornada sem efeito. Entretanto, cabe ressaltar que a transfer&ecirc;ncia do servidor j&aacute; havia sido solicitada antes da atual investiga&ccedil;&atilde;o - n&atilde;o tendo, portanto, nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com ela. O servidor continuar&aacute; presidindo o inqu&eacute;rito que est&aacute; em andamento sobre o caso.&quot;&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/pousada-paraiso-perdido-no-dia-do-depoimento-de-maqueila-delegado-a-frente-do-caso-e-transferido-entenda" target="_blank">Quando soube da transfer&ecirc;ncia, no &uacute;ltimo dia 7, o delegado chegou a contestar&nbsp;a decis&atilde;o</a>, afirmando&nbsp;que entraria na justi&ccedil;a.&nbsp;Em seguida,&nbsp;o assistente de acusa&ccedil;&atilde;o, Silas Coelho, informou que entraria com um mandado de seguran&ccedil;a para manter o Magalh&atilde;es no caso.

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre&nbsp;o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

O delegado Rafael Magalh&atilde;es, respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o da morte do empres&aacute;rio Leandro Troesch, em Jaguaripe,&nbsp;informou que foi retirado do caso. A transfer&ecirc;ncia dele para a delegacia de Santo Ant&ocirc;nio de Jesus foi publicada no <a href="https://dool.egba.ba.gov.br/ver-html/13885/#e:13885" target="_blank">Di&aacute;rio Oficial do Estado</a> dessa quarta-feira (6/4), mas ele tomou conhecimento nesta quinta (7), mesmo dia em que ouviu depoimento de Maqueila, uma das investigadas.

Segundo o rep&oacute;rter da TV Aratu, Raphael Marques, que esteve na Delegacia Territorial de Jaguaripe, Magalh&atilde;es contestou a decis&atilde;o, alegando n&atilde;o ter entendido. Disse que foi surpreendido com a informa&ccedil;&atilde;o&nbsp;e que vai entrar na Justi&ccedil;a para continuar &agrave; frente do caso.&nbsp;

A ocorr&ecirc;ncia deve ficar a cargo do&nbsp;delegado Crist&oacute;v&atilde;o &Eacute;der Maia, que estava lotado em Cruz das Almas.

Veja, abaixo, o momento da sa&iacute;da do delegado da unidade de pol&iacute;cia:

<blockquote class="twitter-tweet">
Pousada Para&iacute;so Perdido: no dia do depoimento de Maqueila, delegado &agrave; frente do caso &eacute; transferido; entenda: <a href="https://t.co/oKlY6wB1Rq">https://t.co/oKlY6wB1Rq</a> 
 
V&iacute;deo: <a href="https://twitter.com/raphaelomarques?ref_src=twsrc%5Etfw">@raphaelomarques</a> / TV Aratu <a href="https://t.co/dRfE7jCOSw">pic.twitter.com/dRfE7jCOSw</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1512162808162574336?ref_src=twsrc%5Etfw">April 7, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

EM TEMPO

Por volta das 17h desta quinta-feira, o assistente de acusa&ccedil;&atilde;o, Silas Coelho, informou que vai entrar, agora, com um mandado de seguran&ccedil;a para manter o delegado Rafael Godinho Magalh&atilde;es no caso.

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre&nbsp;o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Tudo sobre: maqueila

Estelionatária conhecida na Bahia, Maqueila Bastos é encontrada morta

Maqueila "171": estelionatária mais conhecida da Bahia volta a aplicar golpes, desta vez em advogados, do presídio

Caso Cristal: suspeitas são transferidas para presídio da Mata Escura e pedem perdão na saída; "Não foi intencional"

Câmera de segurança, mentira sobre relacionamento lésbico e cartas de amor: Shirley e Maqueila falam sobre morte na Paraíso Perdido

Fazenda onde empresária da "Paraíso Perdido" estava escondida tinha piscina e área verde; veja vídeo

Paraíso Perdido: novo laudo que pode livrar Maqueila e Shirley de homicídio aparece e delegado é obrigado a retomar caso

Justiça libera Maqueila, uma das maiores estelionatárias da Bahia investigada por caso "Paraíso Perdido"

Blogueiras que estavam com homens mortos em ação da PM na praia de Jaguaripe são liberadas; delegado dá detalhes

Pousada Paraíso Perdido: transferência de delegado à frente do caso é cancelada

Pousada Paraíso Perdido: no dia do depoimento de Maqueila, delegado à frente do caso é transferido; entenda