A banda Maglore se apresenta em Salvador neste s&aacute;bado (21), no Largo Quincas Berro D&rsquo;&Aacute;gua, no Pelourinho, para fechar as comemora&ccedil;&otilde;es de 15 anos de estrada. Com ingressos esgotados e prometendo cerca de 3 horas de apresenta&ccedil;&atilde;o, Teago Oliveira (voz e guitarras), Lelo Brand&atilde;o (guitarras, sintetizador e voz), Felipe Dieder (bateria) e Lucas Gon&ccedil;alves (baixo e voz)&nbsp;conversaram com o <a href="http://aratuon.com.br" target="_blank">Aratu On</a>&nbsp;sobre a hist&oacute;ria do grupo, m&uacute;sicas, f&atilde;s e curiosidades.

<h2>O que &eacute; a Maglore?</h2>

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/IMG_1945..jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" /> 
Membros da Maglore durante entrevista ao Aratu On. Foto: Vica Portela | Aratu On

Formado em 2009 com Teago e Lelo, o grupo come&ccedil;ou a ganhar repercuss&atilde;o na cena independente da cidade e venceu&nbsp;o Desafio de Bandas, promovido pelo Grupo A Tarde, no mesmo ano. De acordo com Teago, a escolha por formar um grupo musical partiu dele, ap&oacute;s reunir os conhecidos.

&ldquo;Eu tinha outras bandas&nbsp;no col&eacute;gio, com os amigos, e a maior parte delas foi autoral. Eu tinha muitas m&uacute;sicas e essas bandas n&atilde;o levavam muita f&eacute; nas can&ccedil;&otilde;es. Eu chamei Lelo, Igor [Andrade] para a batera e quem tocava baixo no come&ccedil;o era Gr&atilde;o Azevedo [hoje produtor e considerado&nbsp;quinto membro grupo], at&eacute; que ele percebeu que n&atilde;o ia ser baixista. Eu obrigava ele a tocar, e ai depois&nbsp;entrou o Nery [Leal], que morava no meu pr&eacute;dio&rdquo;.

Atual baterista, Felipe Dieder s&oacute; veio a compor o grupo em 2012, pouco ap&oacute;s o lan&ccedil;amento do primeiro disco, <a href="https://open.spotify.com/intl-pt/album/1sPc2fCg10GCD9QCzdGnfU?si=-XqH4_-kSx2Qvu_MzlxqGg" target="_blank">&ldquo;Veroz&rdquo;, queridinho dos f&atilde;s baianos</a>. Nem ele&nbsp;nem os outros dois membros do grupo sabiam a proje&ccedil;&atilde;o que a banda ia tomar, muito menos o que significa a palavra &ldquo;Maglore&rdquo;, algo que o pr&oacute;prio Teago revelou n&atilde;o saber bem at&eacute; pouco tempo.

&ldquo;A gente j&aacute; contou essa hist&oacute;ria muitas vezes, de todas as formas diferentes, porque n&atilde;o tem explica&ccedil;&atilde;o, &lsquo;Maglore&rsquo;, sabe? Eu descobri esses dias que Maglore &eacute; at&eacute; um personagem de um personagem do universo do Senhor dos An&eacute;is, um elfo&rdquo;, brincou o vocalista, arrancando risos dos demais. &ldquo;A gente achou que inventou a palavra, mas a gente fez isso porque estava com pressa para escrever a banda nos concursos, n&atilde;o tinha muito nome n&atilde;o&rdquo;, completou.

Al&eacute;m do nome de um jogador de basquete, Jamaal Magloire, Dieder lembra de uma coincid&ecirc;ncia de rede social. &ldquo;A gente &eacute; muito marcado pela <a href="https://x.com/search?q=%23maglore&amp;src=typed_query" target="_blank">#Maglore</a>, e &eacute; uma cidade da &Iacute;ndia, por isso aparece muita coisa de l&aacute;&rdquo; [a cidade &eacute; Mangalore].

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/IMG_1950..jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" /> 
M&uacute;sicos da Maglore contando as hist&oacute;rias ao longo desses 15 anos de carreira. Foto: Vica Portela | Aratu On

Durante os anos, a banda passou por mudan&ccedil;as na forma&ccedil;&atilde;o, que podem ser acompanhadas na pr&oacute;pria sonoridade da Maglore: ap&oacute;s&nbsp;&#39;Veroz&#39;, o grupo lan&ccedil;ou&nbsp;&#39;Vamos Pra Rua&#39;, de 2013, com Teago, Lelo, Nery e Dieder. Dois anos depois, sem Nery e Lelo, mas com a entrada de Rodrigo Damati, foi lan&ccedil;ado o &aacute;lbum &#39;III&#39;. No disco seguinte, &#39;Todas as Bandeiras&#39; (2017), saiu Damati e Lelo voltou &agrave;s guitarras, acompanhado por Lucas Gon&ccedil;alves, que assumiu o baixo desde ent&atilde;o. A partir da&iacute;, com parte dos integrantes morando em S&atilde;o Paulo, a banda lan&ccedil;ou um DVD Ao Vivo (2019), outro disco de in&eacute;ditas, o &#39;V&#39;&nbsp;(2022) e um disco de regrava&ccedil;&otilde;es ac&uacute;sticas, em 2024. Com tanta coisa j&aacute; conquistada, o que falta a Maglore alcan&ccedil;ar?

&ldquo;Acho que ficou faltando uma turn&ecirc; na Europa, sair mais vezes do Brasil e, principalmente, uma turn&ecirc; na Am&eacute;rica do Sul. Um filme tamb&eacute;m, um neg&oacute;cio meio Roberto Carlos ali, meio tem&aacute;tico, de sair correndo na rua, a galera olhando pra gente. Um filme pra passar no streaming&rdquo;, contou Teago.

<h2>Sequestro rel&acirc;mpago</h2>

Apesar de n&atilde;o terem virado popstars de propor&ccedil;&atilde;o dos Beatles, a Maglore j&aacute; passou por situa&ccedil;&otilde;es bem complicadas envolvendo a fama. Antes de uma apresenta&ccedil;&atilde;o em Aracaju, um dos integrantes foi v&iacute;tima de um sequestro-rel&acirc;mpago.

&ldquo;Eu lembro que um dos meus argumentos para a galera que tinha me sequetrado era que eu precisava voltar para tocar, para fazer o show. Eles n&atilde;o me soltaram por isso, mas talvez tenha sensibilizado em algum n&iacute;vel. Era a passagem de som, eu sa&iacute; da casa de show, andei at&eacute; uma esquina e sabe quando t&aacute; tudo t&atilde;o deserto em volta? Eu estava a uns 10 metros da entrada e a&iacute; eles chegaram de carro&rdquo;, revelou Dieder.

&ldquo;Levaram Lulu Santos, sequestraram Lulu&rdquo;, brincou carinhosamente Lelo. Ao fim dos shows, durante a apresenta&ccedil;&atilde;o dos m&uacute;sicos,&nbsp;Teago costuma trocar os nomes dos integrantes e o baterista &eacute; frequentemente&nbsp;chamado de Lulu Santos ou Bruno Gagliasso.

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Bruno Gagliasso, Felipe Dieder e Lulu Santos. Foto: Instagram

&ldquo;Acho que foi a situa&ccedil;&atilde;o mais aterrorizante que eu j&aacute; enfrentei, talvez a &uacute;nica vez que eu achei que realmente fosse partir dessa para uma melhor de uma maneira bem consciente. &Eacute; muito louco, muda muitos aspectos, n&eacute;? Mas, enfim, a gente voltou e fez um show incr&iacute;vel&rdquo;, lembrou o baterista.

<h2>Curiosidades dos f&atilde;s</h2>

O <a href="http://aratuon.com.br" target="_blank">Aratu On</a> pediu para que alguns f&atilde;s enviassem perguntas para serem repassadas aos membros da banda. Confira:

Pergunta: Qual maior canetada de voc&ecirc;s, aquela m&uacute;sica que voc&ecirc;s consideram mais f0da?

Teago: N&atilde;o tem uma assim, a escolhida, acho que tem as que o p&uacute;blico mais se identifica. &ldquo;Caf&eacute; com P&atilde;o&rdquo; e&nbsp;&ldquo;Esp&iacute;rito Selvagem&rdquo;&nbsp;n&atilde;o foram trabalhadas como single, mas a galera ouve muito. A gente sempre errou todos os singles, &eacute; impressionante, mas, que bom que as pessoas ouvem as outras can&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m.

Dieder: Eu gosto muito de<a href="https://open.spotify.com/intl-pt/track/7Jx6bmusMKP51sZ58tIRlJ?si=ced2ebe8f1d442cc" target="_blank"> &ldquo;Eles&rdquo; [m&uacute;sica do disco V]</a>. Ela se desenha ali em um momento dif&iacute;cil, um pesadelo que a gente viveu.

Lelo: Eu tamb&eacute;m n&atilde;o tenho uma preferida, acho que &ldquo;Caf&eacute; com P&atilde;o&rdquo; marca mesmo. Eu gosto de umas lentinhas, que a gente n&atilde;o toca muito. Sempre tem uma baladinha nos discos, que a gente toca no come&ccedil;o da turn&ecirc; e para depois.&nbsp;

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/IMG_1904.1.jpg" style="width: 906px; height: 1024px;" /> 
Lucas Gon&ccedil;alves, &uacute;ltimo a entrar na atual forma&ccedil;&atilde;o da Maglore. Foto: Vica Portela | Aratu On

 
Pergunta: Como foi a entrada de Luquinhas na banda?

Lelo: Dif&iacute;cil falar disso, a banda ficou muito pior depois [aos risos]

Lucas: Foi bem dif&iacute;cil para todos [rindo]. A gente j&aacute; tinha ficado amigo em S&atilde;o Paulo, em 2013. Eu trabalhava numa casa de shows alternativa, fazia o som. Eu fiquei f&atilde;, peguei aut&oacute;grafo de todo mundo, menos do Nery, tinha ido pra casa. Foi um grande sinal. Um dia eu chamei o Didi para afinar uma bateria que eu ia gravar. E a&iacute; eles sacaram que eu tamb&eacute;m era m&uacute;sico e n&atilde;o fazia s&oacute; som.

Dieder: Na &eacute;poca voc&ecirc; tava gravando tudo, todos os instrumentos. Toca muito, cara.

Lucas: E a&iacute;, quando rolou o convite, em 2017, foi pra tocar baixo e eu j&aacute; tocava em outra banda. A&iacute; o teste eu tinha que tirar umas 25 m&uacute;sicas, gravar e mandar pros caras. Fizemos tr&ecirc;s shows (S&atilde;o Paulo, Fortaleza e Juiz de Fora), at&eacute; o convite definitivo. E a&iacute;, tamo aqui at&eacute; hoje.

Pergunta: Por que &ldquo;Invejosa&rdquo; n&atilde;o fala sobre inveja?

Teago: Essa hist&oacute;ria &eacute; real, foi uma pregui&ccedil;a de dar nome &agrave; m&uacute;sica. Toda a m&uacute;sica da Maglore surge com o apelido, antes do nome oficial e&nbsp;<a href="https://youtu.be/0GyD5uKvI6Y?si=y4W5NyT5sqzCLiA4" target="_blank">o dessa era &#39;Invejosa&#39;</a>, porque a gente tinha um trecho com essa palavra. A&iacute; a gente gravou o disco, mudou ela, e s&oacute; se deu conta que n&atilde;o tinha dado nome quando a gravadora pegou o material, nem perguntou muita coisa, e mandou para a f&aacute;brica. E a&iacute; ficou com o nome &#39;Invejosa&#39;. Eu j&aacute; tentei ver se dava pra mudar, mas n&atilde;o consegui pensar em nenhum t&iacute;tulo.

Lelo: Ah, acho que mudar tamb&eacute;m n&atilde;o ia ser legal, &eacute; bom como est&aacute;.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/IMG_1916..jpg" style="width: 768px; height: 1024px;" /> 
Al&eacute;m de falar sobre o som que fazem, a Maglore contou hist&oacute;rias e curiosidades. Foto: Vica Portela | Aratu On

Pergunta: Qual m&uacute;sica n&atilde;o &eacute; sua, mas voc&ecirc; adoraria ter feito?

Lucas: Acho que Trem das Cores, do Caetano

Lelo: Eu adoraria ter feito Cais [Milton Nascimento]

Dieder: Gostaria de ter feito &ldquo;A Paz&rdquo; [Gilberto Gil e Jo&atilde;o Donato]

Teago: Eu queria ter feito &ldquo;My Way&rdquo; [Frank Sinatra]

Lelo: Ah, ent&atilde;o eu queria fazer &ldquo;Yesterday&rdquo; [The Beatles]

Dieder: Eu gostaria de &ldquo;Bye Bye Brasil&rdquo; [Chico Buarque]

<h2>Hist&oacute;ria dos f&atilde;s</h2>

Parte fundamental&nbsp;da hist&oacute;ria da Maglore, como os pr&oacute;prios integrantes afirmam, os f&atilde;s do grupo est&atilde;o por todo o pa&iacute;s, de norte a sul. Quem costuma frequentar as apresenta&ccedil;&otilde;es em Salvador, frequentemente encontra algumas figurinhas carimbadas. Uma delas pode ser vista pr&oacute;xima ao palco, rodeada de pessoas, sentada em uma cadeira de rodas. &Eacute; o advogado Leonardo Roxinho Moura, de 29 anos. F&atilde; da Maglore desde os tempos de &#39;Veroz&#39;, L&eacute;o, que possui paralisia cerebral, &#39;bate ponto&#39; nas apresenta&ccedil;&otilde;es desde 2014 e tem at&eacute; o nome da banda tatuado no bra&ccedil;o.

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L&eacute;o Roxinho durante show na Casa Rosa, em 2023. Foto: Arquivo Pessoal

&ldquo;Meu primeiro show foi no Pelourinho, em 2014. Gosto sempre de ir com meus amigos, ali&aacute;s, muito desses amigos eu conheci em algum show da Maglore. Tenho paralisia cerebral, mas minha defici&ecirc;ncia f&iacute;sica nunca me impediu de me fazer nada. Sempre tive total apoio da minha fam&iacute;lia e sou rodeado por bons amigos que me acompanham em shows, viagens e outras aventuras&rdquo;, contou ao<a href="http://aratuon.com.br" target="_blank"> Aratu On</a>.&nbsp;

Mesmo com a acessibilidade n&atilde;o sendo a melhor em muitos locais, o rapaz destaca que a energia dos shows deixa isso em segundo plano, j&aacute; que as can&ccedil;&otilde;es da banda sempre embalaram sua vida.

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<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/leo.png" style="width: 1024px; height: 768px;" /> 
Registros de L&eacute;o em&nbsp;p&oacute;s-shows com Lucas Gon&ccedil;alves, Teago Oliveira e Lelo Brand&atilde;o. Foto: Arquivo Pessoal

&ldquo;Ir ao show da Maglore &eacute; o que me faz mais feliz, a energia do show &eacute; surreal. As m&uacute;sicas me confortam nos momentos tristes e me alegram nos momentos felizes, e o momento mais esperado do show &eacute; justamente a muvuca que acontece em &#39;Avenida Sete&#39;. Quando a roda abre, fa&ccedil;o quest&atilde;o de estar no meio e cantando bem alto&rdquo;, brinca.

Quem tamb&eacute;m tem parte da vida embalada pelas m&uacute;sicas da Maglore &eacute; o casal Ricardo Brand&atilde;o, de 37 anos, e Isabela Santos, 34, moradores de Feira de Santana. O relacionamento pode ser contado pelas apresenta&ccedil;&otilde;es do grupo. Em meados de 2010, a banda&nbsp;foi tocar no festival Feira Noise, mas&nbsp;Ricardo deixou de ir ao show para ter seu primeiro encontro com Isabela. Depois desse evento marcante, a Maglore&nbsp;cruzou novamente os caminhos do casal.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/WhatsApp Image 2024-12-18 at 19.18.32..jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" /> 
Ricardo e Isabela em 2023, ap&oacute;s show na Casa Rosa, em Salvador. Foto: Arquivo Pessoal

&ldquo;Pouco tempo depois, quando a gente come&ccedil;ou a namorar, ela me mandou, no finado Orkut, uma m&uacute;sica da banda, e eu lembrei que era o show que eu n&atilde;o tinha ido para sair com ela. Meses depois, a gente foi junto para um show juntos pela primeira vez, e a&iacute; virou a trilha sonora do casal&rdquo;, diz Ricardo.

Ele, promotor de vendas, e ela, enfermeira, tamb&eacute;m marcam presen&ccedil;a nas apresenta&ccedil;&otilde;es da capital baiana, sempre vestidos com uma camisa da banda, &#39;uniformizados&#39;, como conta. O amor pela obra dos &#39;meninos do Imbu&iacute;&#39; exige alguns sacrif&iacute;cios para se estar presente nos shows.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/WhatsApp Image 2024-12-18 at 19.01.36..jpg" style="width: 1024px; height: 576px;" /> 
Foto registrada em 2018, na turn&ecirc; do disco &quot;Todas as Bandeiras&quot;.&nbsp;Foto: Arquivo Pessoal

&ldquo;Como a gente mora em outra cidade, tem sempre aquela correria de ir no show e voltar no &uacute;ltimo &ocirc;nibus para Feira. J&aacute; sa&iacute;mos v&aacute;rias vezes &agrave;s pressas, para dar um abra&ccedil;o na banda e voltar correndo para a Rodovi&aacute;ria. Mas vale muito a pena, como f&atilde;, a gente sempre faz isso e &eacute; muito bom o sentimento&rdquo;, conta.&nbsp;Seguindo a Maglore deste ent&atilde;o, o casal coleciona recorda&ccedil;&otilde;es e setlists de shows, como &#39;souvenirs&#39; que ostentam com muito orgulho.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/setlist.jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" /> 
Algumas das muitas setlists obtidas pelo casal ao longo desses anos de shows da Maglore. Foto: Arquivo Pessoal

<h2>Show dos 15 anos</h2>

Para comemorar a data, a Maglore se apresenta no Pelourinho a partir das 19h30, ao lado de convidados da m&uacute;sica baiana, que possuem grande rela&ccedil;&atilde;o com o grupo: Ronei Jorge, Diego Fox, &Ecirc;nio, al&eacute;m de Jaj&aacute; Cardoso e Lucas Bori, da banda Vivendo do &Oacute;cio.

&ldquo;A gente escolheu&nbsp;pela cronologia mesmo de envolvimento que a gente tinha com m&uacute;sicos da cidade ali em 2009, quando a banda foi formada. &Ecirc;nio praticamente descobriu e ajudou a mostrar o som da banda para v&aacute;rias pessoas, sempre fui f&atilde; dele. Fox, ao lado de Marceleza de Castilho, formaram a &lsquo;Suinga&rsquo;, banda que a gente era f&atilde;, tocava muito junto. Ronei foi tipo um professor, muitas coisas que a gente criou, nos discos ali, tem coisas de Ronei. E Vivendo do &Oacute;cio esteve com a gente desde o primeiro momento, principalmente quando a banda precisou sair de Salvador e morar em S&atilde;o Paulo, a gente se mirou neles tamb&eacute;m. Ent&atilde;o, s&atilde;o artistas que se conectaram e, principalmente, ajudaram a banda&rdquo;, frisou o vocalista.

No setlist, sucessos do disco &ldquo;V&rdquo; como &ldquo;Amor de Ver&atilde;o&rdquo; e &ldquo;Esp&iacute;rito Selvagem&rdquo;, mas tamb&eacute;m can&ccedil;&otilde;es das &eacute;pocas do &ldquo;Veroz&rdquo; - como &ldquo;Demod&ecirc;&rdquo; e &ldquo;&Agrave;s Vezes um Clich&ecirc;&rdquo; -&nbsp;e &ldquo;Vamos Pra Rua&rdquo;, como a can&ccedil;&atilde;o t&iacute;tulo e &ldquo;Espelho de Banheiro&rdquo;. Em cerca de 3 horas de apresenta&ccedil;&atilde;o, os 15 anos da Maglore ser&atilde;o celebrados com amigos, f&atilde;s e, o mais importante, as m&uacute;sicas que contam essa hist&oacute;ria, afinal, &quot;a vida &eacute; uma aventura&quot; que &quot;voc&ecirc; s&oacute; vai saber vivendo&quot; e no fim do show, o que sobra, al&eacute;m dos registros e mem&oacute;rias&nbsp;&eacute; uma frase de agredecimento, de m&uacute;sicos e tamb&eacute;m dos &#39;Magloreanos&#39;: &quot;Valeu, Valeu!&quot;.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/128877/mg/7 Maglore [foto Renata Monteiro]..jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" /> 
Lelo Brand&atilde;o, Felipe Dieder, Teago Oliveira e Lucas Gon&ccedil;alves. Foto: Renata Monteiro

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/especiais/banda-vanguart-celebra-retorno-e-20-anos-de-carreira-em-salvador-movidos-por-essas-cancoes" target="_blank">Vanguart celebra retorno e 20 anos de carreira, em Salvador: &#39;Banda estava dormente, mas viva&#39;</a>

Celebrando 15 anos de hist&oacute;ria, a banda baiana Maglore vai comemorar seu anivers&aacute;rio em casa, no dia 21 de dezembro, no Largo Quincas Berro d&rsquo;&Aacute;gua. Com grandes sucessos e participa&ccedil;&otilde;es especiais, o grupo composto por Teago Oliveira (voz e guitarra), Lelo Brand&atilde;o (guitarra e teclado), Felipe Dieder (bateria) e Lucas Gon&ccedil;alves (baixo e voz) promete 3 horas de apresenta&ccedil;&atilde;o.

Os ingressos est&atilde;o &agrave; venda online na <a href="http://www.sympla.com.br/evento/festa-de-15-anos-da-maglore-convidados/2700566" target="_blank">Sympla,</a> e em pontos de venda fixos sem taxa, Bravo Burger do Shopping da Bahia e Big Bazar Discos, nos Barris.

Nesses 15 anos de shows e lan&ccedil;amentos ininterruptos, a discografia da Maglore conta com cinco &aacute;lbuns de est&uacute;dio, um ao vivo e disco ac&uacute;stico, lan&ccedil;ado em 2024, contemplando can&ccedil;&otilde;es ic&ocirc;nicas em vers&otilde;es com novos arranjos. Al&eacute;m disso, o grupo tem m&uacute;sicas autorais gravadas por Erasmo Carlos (&ldquo;N&atilde;o Existe Saudade no Cosmos&rdquo;), Pitty e Gal Costa (ambas gravaram a m&uacute;sica &ldquo;Motor&rdquo;).

SERVI&Ccedil;O

15 anos da Maglore &amp; Convidados

Onde: Largo Quincas Berro d&rsquo;&Aacute;gua (Rua do A&ccedil;ouguinho, 12, Pelourinho)

Quando: S&aacute;bado, 21 de dezembro, &agrave;s 19h

Ingressos: <a href="https://www.sympla.com.br/evento/festa-de-15-anos-da-maglore-convidados/2700566" target="_blank">Sympla Online</a>&nbsp;|&nbsp;&nbsp;Loja Big Bazar Discos (Rua General Labatut, Shopping Colonial, loja 15, Barris) e BRAVO BURGER (Shopping da Bahia, 3&deg; piso)&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/baile-da-santinha-anuncia-show-unico-para-ensaio-de-verao-em-salvador" target="_blank">&#39;Baile da Santinha&#39; anuncia show &uacute;nico para ensaio de ver&atilde;o em Salvador</a>

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no<a href="https://instagram.com/aratuonline" rel="nofollow noopener" target="_blank">&nbsp;Insta</a>,<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" rel="nofollow noopener" target="_blank">&nbsp;Facebook</a>,<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" rel="nofollow noopener" target="_blank">&nbsp;Twitter</a>&nbsp;e<a href="https://bsky.app/profile/aratuon.bsky.social" rel="nofollow noopener" target="_blank">&nbsp;Bluesky</a>. Envie den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta para&nbsp;(71) 99940 &ndash; 7440&nbsp;(WhatsApp).

Nos dias 14 e 15 de outubro, a cidade de Vitória da Conquista será palco da 9ª edição do Festival Suíça Bahiana (FSB), que vai reunir diversos nomes da música independente da Bahia, como a cantora <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-09-19/attooxxa-carlinhos-brown-rachel-reis-e-xenia-franca-sao-indicados-ao-grammy-latino-confira-baianos-que-ja-ganharam-o-premio/" target="_blank" rel="noopener">Rachel Reis, recentemente indicada ao Grammy Latino</a>, e banda Maglore.

O local escolhido para sediar o evento foi a Concha Acústica do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima. Além do palco principal, o festival contará com outros espaços para atender a todos os gostos e idades. A Tenda Eletrônica será o ponto de encontro para as apresentações de DJs, enquanto o Espaço Gastronômico fornecerá opções da culinária local. Para as famílias, haverá o Espaço Kids, com atividades e entretenimento infantil.

Outras atrações como a banda de rock Retrofoguetes, a cantora e produtora Nancy Viégas e o Duo Finlândia estão na programação do evento. A grande inovação deste ano é a inclusão de intérpretes de Libras em todas as apresentações musicais, tornando o festival pioneiro na promoção da acessibilidade para a comunidade surda no município.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-07-18/dia-de-rock-e-todo-dia-documentario-original-expoe-forca-dificuldade-e-futuro-do-rock-em-salvador/" target="_blank" rel="noopener"> ‘Dia de Rock é Todo Dia’: documentário original expõe força, dificuldade e futuro do rock em Salvador</a>

O Festival tem entrada solidária, ou seja, é preciso doar 1kg de alimento não perecível na entrada do evento e os ingressos precisam ser emitidos antecipadamente através do<a href="https://www.sympla.com.br/evento/festival-suica-bahiana-2023/2178438" target="_blank" rel="noopener"> site Sympla</a>. Além disso, há opções de ingressos que incluem kits especiais, como copos e camisas exclusivas.

Como o local possui capacidade limitada, os ingressos garantem o acesso somente para aqueles que chegarem até às 17h. Após esse horário, a entrada estará sujeita à disponibilidade de espaço.

Confira a programação completa:

14/10 (Sábado)

Maglore

Retrofoguetes convida Nancy Viégas

Dona Iracema convida Nem Tosco Todo

Hotel Mambembe convida Ítalo Silva

15/10 (Domingo)

Rachel Reis

Duo Finlândia convida Gabriela Mello

Supremo convida Eulá

Africania convida Lerry

O Festival Suíça Bahiana 2023 tem a realização do Coletivo Suíça Bahiana e Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, com apoio do Governo da Bahia, Deputado Fabrício Oliveira, Associação Brasileira de Festivais Independentes (ABRAFIN), Sorrai Produções e Conquista Repórter.

SERVIÇO - Festival Suíça Bahiana | Vitória da Conquista 

Quando: 14 e 15 de outubro, a partir das 14h
Onde: Concha Acústica do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima
Quanto: ingressos a partir de 1kg de alimento
Ingressos:  <a href="https://www.sympla.com.br/evento/festival-suica-bahiana-2023/2178438" target="_blank" rel="noopener">plataforma Sympla </a>

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2023-09-26/show-dos-40-anos-de-carreira-de-daniela-mercury-tera-ivete-sangalo-e-luisa-sonza/" target="_blank" rel="noopener">Show dos 40 anos de carreira de Daniela Mercury terá Ivete Sangalo e Luísa Sonza</a>

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Retornando a Salvador e abrindo a agenda de shows de 2023, a banda baiana Maglore se apresentar&aacute; nos dias 7 e 8 de janeiro, na Casa Rosa, localizada no bairro do Rio Vermelho. No show, a banda apresenta seu &aacute;lbum mais recente, &ldquo;V&rdquo;, al&eacute;m de outros sucessos do grupo.

Em cada uma das datas, o quarteto formado por Teago Oliveira (voz e guitarra), Lelo Brand&atilde;o (guitarra e teclado), Lucas Gon&ccedil;alves (baixo) e Felipe Dieder (bateria) promete noites distintas. &quot;Teremos apresenta&ccedil;&otilde;es com repert&oacute;rios diferentes. Vamos tocar de tudo um pouco, contemplando todas as fases da banda, para celebrar esse come&ccedil;o de 2023 em casa&quot;, disse Teago.

Al&eacute;m das can&ccedil;&otilde;es de &ldquo;V&rdquo;, como &ldquo;Amor de Ver&atilde;o&rdquo;, &ldquo;Esp&iacute;rito Selvagem&rdquo; e &ldquo;Eles&rdquo;, can&ccedil;&otilde;es de discos anteriores como &ldquo;Mantra&rdquo;, &ldquo;Me deixa legal&rdquo; e &ldquo;&Agrave;s vezes um Clich&ecirc;&rdquo; devem marcar presen&ccedil;a nos setlists.

O show de s&aacute;bado come&ccedil;ar&aacute; &agrave;s 21h, j&aacute; no domingo, a apresenta&ccedil;&atilde;o se inicia &agrave;s 17h. Ingressos est&atilde;o dispon&iacute;veis para venda pela <a href="https://www.sympla.com.br/evento/maglore-apresenta-album-v/1819767" target="_blank">Sympla</a> ou no local.

SERVI&Ccedil;O:

Show da banda Maglore - Turn&ecirc; do disco &quot;V&quot; 
Quando: 7 de janeiro de 2023 (s&aacute;bado), &agrave;s 21h / 8 de janeiro de 2023 (domingo), &agrave;s 17h 
Onde: Casa Rosa (Pra&ccedil;a Colombo, 106 &ndash; Rio Vermelho &ndash; Salvador, Bahia) 
Quanto: 1&ordm; lote: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia) | R$ 45 (inteira social)* / 2&ordm; lote: R$ 80 (inteira) | R$ 40 (meia) | R$ 65 (inteira social)* / 3&ordm; lote: R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia) | R$ 85 (inteira social)* 
*Inteira social v&aacute;lida mediante doa&ccedil;&atilde;o de 1kg de alimento n&atilde;o perec&iacute;vel ou produto de limpeza | Vendas no local ou pela Sympla 
Classifica&ccedil;&atilde;o indicativa: 18 anos

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