Nesta segunda-feira (29/8), a Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro expediu o alvar&aacute; de soltura para a professora Monique Medeiros, acusada de envolvimento na morte do&nbsp;pr&oacute;prio filho, Henry Borel, em 2021. Ela estava presa desde junho deste ano no Instituto Penal de Santo Expedito, no Rio de Janeiro.

A soltura ocorre poucios dias depois de o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) revogar a sua pris&atilde;o preventiva. Durante a decis&atilde;o, o ministro Jo&atilde;o Ot&aacute;vio de Noronha afirmou que n&atilde;o conhecia o pedido de harbeas corpus, mas decidiu conceder o direito de Monique responder em liberdade,&nbsp;&quot;sem preju&iacute;zo de nova decreta&ccedil;&atilde;o de medida cautelar de natureza pessoal com lastro&nbsp;em motivos contempor&acirc;neos&quot;.

RELEMBRE&nbsp;

Henry Borel, de apenas 4 anos, havia passado o final de semana com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida. Por volta das 19h, ele deixou a crian&ccedil;a no condom&iacute;nio onde morava a m&atilde;e do menino, Monique Medeiros, que havia se mudado para viver com o novo namorado, Dr. Jairinho, com quem come&ccedil;ou um relacionamento em outubro de 2020.&nbsp;

C&acirc;meras de seguran&ccedil;a registraram a chegada do garoto, sem nenhum problema de sa&uacute;de aparente. De acordo com as investiga&ccedil;&otilde;es, na madrugada do dia 8, Jairinho e Monique levaram o menino ao Hospital Barra D&#39;Or, na Barra da Tijuca, onde relataram que a crian&ccedil;a apresentava dificuldade respirat&oacute;ria. O casal ent&atilde;o ligou para o pai do garoto para relatar o ocorrido.&nbsp;

Leniel foi, ent&atilde;o, at&eacute; a unidade de sa&uacute;de e encontrou os m&eacute;dicos tentando reanimar a crian&ccedil;a. Orientado pelos profissionais do hospital, o pai do menino abriu uma ocorr&ecirc;ncia na 16&ordf; DP para entender o que aconteceu com o filho. A morte do menino ocorreu ainda no dia 8.&nbsp;

O laudo da necropsia de Henry indicou sinais de viol&ecirc;ncia e a causa da morte foi hemorragia interna e lacera&ccedil;&atilde;o hep&aacute;tica causada por uma a&ccedil;&atilde;o contundente.

Al&eacute;m da morte de Henry, o delegado Henrique Damasceno ouviu diversas testemunhas, dentre elas, ex-namoradas de Jairinho e a ex-mulher. O parlamentar &eacute; suspeito de agress&otilde;es e viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica. A pol&iacute;cia tamb&eacute;m apreendeu nesta quinta-feira o celular da bab&aacute; do menino. Os investigadores suspeitam que ela tenha mentido sobre os conhecimentos de agress&otilde;es contra Henry Borel e periciaram o aparelho.

Ap&oacute;s o crime, ocorrido em 8 de mar&ccedil;o, o vereador ligou para um alto executivo da &aacute;rea de sa&uacute;de para tentar impedir que o corpo de seu enteado fosse encaminhado ao Instituto M&eacute;dico Legal (IML) e para o governador Cl&aacute;udio Castro (PSC).

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