<p style="text-align: justify;">Feminismo, gestão pública e governos Lula e Jerônimo, respectivamente, foram alguns dos temas abordados na gravação do programa Linha de Frente, da <strong>TV Aratu</strong>, com a historiadora Luciana Mandelli, vice-presidente licenciada do PT estadual e superintendente de Promoção e Inclusão Socioprodutiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Ela esteve na sede da emissora, nesta segunda-feira (15/7), para conceder entrevista ao jornalista Pablo Reis.</p>
<p style="text-align: justify;">"Muitos têm dificuldade de entender o feminismo como algo positivo, mas quando a gente constrói uma sociedade igualitária, todos crescem", disse, na ocasião.</p>
<p style="text-align: justify;">Ela pontuou também que, embora diversas famílias sejam chefiadas por mulheres, estas foram alijadas economicamente da sociedade, pois o trabalho que desempenham não é considerado como trabalho. "Cuidar da casa não só tem a ver com serviços domésticos. A gente está falando de mulheres que são muito ativas", destacou. "A forma que o patriarcado foi instituído não permitiu que 53% [população feminina] da sociedade tivesse acesso aos seus direitos", completou Mandelli.</p>
<p style="text-align: justify;">Questionada pelo apresentador Pablo Reis se é dos homens a culpa da sociedade desigual em relação a gênero, Luciana falou que "não gosta de procurar culpados, pois há uma série de dimensões". No entanto, entende como "óbvio que os homens têm sua dose individual de responsabilidade".</p>
<p style="text-align: justify;">"A gente não pode fazer de conta que isso não existe. Temos avanços nas guardas compartilhadas, no exercício de pensar como a pensão alimentícia tem que ser tratada...", iniciou. Em seguida, sinalizou direitos conquistados que não eram realidade há apenas duas décadas.</p>
<p style="text-align: justify;">"Há 20 anos, não tínhamos Lei Maria da Pena, nem direito a se divorciar! O que a gente vive, hoje, é um reflexo do acúmulo de políticas públicas. [...] E à medida em que as mulheres acessam um recurso e têm autonomia para pagar suas contas, podem falar 'cada um para o seu caminho'", analisou a superintendente de Promoção e Inclusão Socioprodutiva da SPM.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>ANÁLISE DOS GOVERNOS</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Em outro momento da entrevista, Luciana Mandelli se colocou como um "quarto zagueiro" do time de Jerônimo Rodrigues e Lula, governador da Bahia e presidente da República. Explicou: "acho que o governo do presidente Lula trouxe um avanço para a sociedade brasileira, como um todo, inquestionável. E a chance que a gente teve - de experimentar o que não foi o que ele defendeu - colocou o Brasil num retrocesso histórico. [...] Sou um quarto zagueiro do projeto progressista e da defesa da sociedade avançar nas condições de garantir igualdade, liberdade e um pouco mais de democracia pra todo mundo".</p>
<p style="text-align: justify;">Quanto à gestão do governador, a vice-presidente estadual do PT o classificou como "extremamente popular, voltado a quem mais precisa". "Ele se preocupou, desde a primeira hora, por exemplo, com a fome", completou.</p>
<p style="text-align: justify;">A entrevista completa com Luciana Mandelli será exibida, em breve, na <strong>TV Aratu</strong> e no <strong>Aratu On</strong>.</p>
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<p style="text-align: justify;"><em>"E se a gente fizer um bloco só de negão?"</em>. Esse foi o questionamento feito por Antonio Carlos dos Santos, mais conhecido como "Vovô do Ilê", na década de 1970, inspirado pelos apaches e blocos de índios no Carnaval da capital baiana. A história do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê - "o mais belo dos belos" -, foi o tema do último painel do espaço "Café Literário" da Bienal do Livro da Bahia 2024, no Centro de Convenções de Salvador.</p>
<p style="text-align: justify;">"O Ilê surgiu como uma proposta minha e de Apolônio [amigo e cofundador do bloco, falecido em 1992]. Nós curtíamos o bairro da Liberdade, o Gandhy, desfiles de blocos de samba... e percebemos que não tinha participação de pessoas negras", iniciou Vovô.</p>
<p style="text-align: justify;">Nessa época, a dupla já se inspiravava no movimento negro americano, da ideologia às roupas coloridas, algo até então incomum para pessoas negras. "A gente tinha esse orgulho de ser negão da Liberdade, mas a juventude negra desfilava em blocos de índios... Por que não fazer um bloco só de negão?", lembrou.</p>
<p style="text-align: justify;">Ao comentar sobre a ideia com a mãe, Mãe Hilda de Jitolu, ela indagou: "mas não vai sair só homem não, né? Porque eu também vou sair".</p>
<p style="text-align: justify;">Segundo Vovô, a matriarca queria orientar o filho e amigos, e foi assim que fez. O terreiro Acé Jitolu, na casa dela, na Liberdade, foi a primeira casa do Ilê. "Se não fosse Mãe Hilda, não estaríamos comemorando os 50 anos do Ilê Aiyê", afirmou.</p>
<p style="text-align: justify;">Ainda de acordo com o fundador, o diferencial do Ilê, além da matriarca, foi socializar as ideias do Movimento Negro nas músicas.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>IDENTIFICAÇÃO</strong></p>
<p style="text-align: justify;">Também convidada do painel, a historiadora, professora e articulistra Luciana da Cruz Brito falou sobre seu primeiro contato com o Ilê, no final da década de 1990, ainda como estudante de História na Universidade Federal da Bahia (Ufba), e como isso a marcou.</p>
<p style="text-align: justify;">"Venho de uma família de maioria de pessoas negras, mas de muitas cores, cujo ideal dessas pessoas era embranquecer. Não foi um caminho familiar [encontrar o Ilê]. A negritude era um peso", contou. "Nunca tive dúvida [da sua negritude], mas era um peso. Até que um dia, na universidade, me falaram 'vai ter o ensaio do Ilê'. Devia ser 1999... Fiquei impactada! A negritude ali não era um peso. Foi um mundo que se abriu", revelou.</p>
<p style="text-align: justify;">Alguns anos se passaram até Luciana sair como foliã do bloco, em 2008. Ali, disse, entendeu que "sair no Ilê" era um megaevento de celebração da negritude individual. "Em três dias de desfile, as pessoas celebram o que elas são", destacou.</p>
<p style="text-align: justify;">Rememorando o sentimento, afirmou que desfilar no Ilê, para ela, é celebrar ser uma mulher negra e a beleza do povo de Salvador, quando é possível passar por qualquer lugar "que o caminho se abre".</p>
<p style="text-align: justify;">"Não há nenhuma hipocrisia nisso. É celebração e respeito da alegria e da negritude da cidade de Salvador. Foi uma suspensão de qualquer sentimento de fardo. Foi uma reconciliação com quem eu sou. Isso que significou para mim", concluiu.</p>
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: </strong><a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-05-01/literatura-infantil-e-destaque-na-bienal-do-livro-bahia-forca-ancestral-diz-escritora-regina-luz/" target="_blank" rel="noopener"><strong>Literatura infantil é destaque na Bienal do Livro Bahia; ‘força ancestral’, diz escritora Regina Luz</strong></a></p>
<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-05-01/e-a-bahia-interpretes-de-inacia-em-renascer-discutem-esterotipos-baianos-em-bienal-do-livro/" target="_blank" rel="noopener">‘É a Bahia’: intérpretes de Inácia em ‘Renascer’ discutem esterótipos baianos, em Bienal do Livro</a></strong></p>
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<p style="text-align: justify;">A advogada Luciana Ramiro Pires de Oliveira, que estava desaparecida desde a &uacute;ltima quarta-feira (21/12), foi localizada em Arembepe, em Cama&ccedil;ari, regi&atilde;o metropolitana de Salvador (RMS). A informa&ccedil;&atilde;o foi compartilhada pelo irm&atilde;o dela, o percussionista&nbsp;Marcus Musk, no Instagram, na noite desse s&aacute;bado (24).</p>

<p style="text-align: justify;">De acordo com o m&uacute;sico, Luciana foi hospitalizada para que verificassem seu estado de sa&uacute;de. Ele n&atilde;o revelou, por&eacute;m, como a irm&atilde; foi parar em outra cidade. &quot;T&atilde;o logo puder, outras informa&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o repassadas&quot;, escreveu Musk, que tamb&eacute;m agradeceu pelo carinho e mobiliza&ccedil;&atilde;o em torno do caso, mas pediu compreens&atilde;o para manter a privacidade da fam&iacute;lia, no momento, &quot;para um grande respiro&quot;.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>VEJA ABAIXO</strong></p>

<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CmkcDawJIbb/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(70% - 2px); width:calc(70% - 2px);">
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<p style="color: rgb(201, 200, 205); font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0px; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0px 7px; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; text-align: justify;"><a href="https://www.instagram.com/p/CmkcDawJIbb/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Marcus Musk (@marcusmusk)</a></p>
</div>
</blockquote>

<p style="text-align: justify;"><script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></p>

<p style="text-align: justify;"><b>DESAPARECIMENTO</b></p>

<p style="text-align: justify;">&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Luciana foi vista pela &uacute;ltima vez na quarta-feira (21/12), no bairro do Costa Azul, em Salvador, quando teria sa&iacute;do de casa para descartar o lixo.&nbsp;O pedido de ajuda tamb&eacute;m foi postado por Marcus Musk no Instagram.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Ela foi vista pela &uacute;ltima vez dia 21 de Dezembro (quarta-feira), &agrave; noite, na Rua Monsenhor Gaspar Sadoc, no bairro do Costa Azul. Seu paradeiro &eacute; completamente desconhecido&quot;, escreveu o m&uacute;sico. &quot;Pedimos a todos que COMPARTILHEM o m&aacute;ximo que puderem, para que ela possa ser localizada!&quot;, completou.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><em>Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<strong><a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></strong>. Nos siga no&nbsp;<strong><a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a></strong>,&nbsp;<strong><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a></strong>&nbsp;e&nbsp;<strong><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a></strong>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para<strong>&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a></strong>. Nos insira nos seus grupos!</em></p>


Tudo sobre: luciana

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