Ap&oacute;s algumas horas de incertezas, pai e filho foram resgatados com vida por uma equipe do 18&ordm; Grupamento de Bombeiros Militares (GBM), da cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. Eles sa&iacute;ram para pescar no domingo (18/9) e n&atilde;o voltaram para casa, at&eacute; que os bombeiros foram acionados por volta de 1h desta segunda-feira (20).

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), eles foram localizados no Povoado Limeira do Sul, na cidade de Prado, a aproximadamente 80 quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia de Teixeira de Freitas.

Os militares seguiram as pistas informadas pelos familiares e encontraram pai e filho perdidos. Segundo eles, o barco em que estavam teria acabado o combust&iacute;vel e ambos ficaram &agrave; deriva no Rio do Sul, sendo obrigados a passar a noite na embarca&ccedil;&atilde;o. Ap&oacute;s o resgate, os dois foram avaliados pelos bombeiros e puderam retornar para a resid&ecirc;ncia.&nbsp;

ORIENTA&Ccedil;&Atilde;O

O Corpo de Bombeiros orienta &agrave; popula&ccedil;&atilde;o a ter cuidado com as embarca&ccedil;&otilde;es. &Eacute; importante que mantenham a manuten&ccedil;&atilde;o em dia, assim como a an&aacute;lise do combust&iacute;vel. Em caso de emerg&ecirc;ncia &eacute; importante que entre em contato com a Central 193, para que os bombeiros possam realizar a busca de forma segura.

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Mais um caso de racismo foi registrado em uma unidade de uma grande rede de supermercados. Dessa vez, a situa&ccedil;&atilde;o ocorreu em um estabelecimento do atacadista Assa&iacute;, em Limeira, S&atilde;o Palo, na &uacute;ltima sexta-feira (6/8). Um homem negro foi obrigado a retirar toda a roupa para provar que n&atilde;o havia roubado nada.

V&iacute;deos gravados no momento da abordagem, feita por funcion&aacute;rios da unidade, circularam nas redes sociais neste &uacute;ltimo final de semana. Nas imagens, &eacute; poss&iacute;vel ver o homem chorando, enquanto tira a roupa. Apesar das cr&iacute;ticas, disparadas por testemunhas que estavam no estabelecimento, os seguran&ccedil;as continuaram com a abordagem.

Veja:

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V&iacute;deo: homem negro &eacute; obrigado a tirar roupa em supermercado para provar que n&atilde;o roubou nada. Entenda: <a href="https://t.co/8njRShY5k4">https://t.co/8njRShY5k4</a> <a href="https://t.co/qwLjtOwJjr">pic.twitter.com/qwLjtOwJjr</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1424822159126446086?ref_src=twsrc%5Etfw">August 9, 2021</a></blockquote>
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Ap&oacute;s a repercuss&atilde;o do caso, a assessoria da rede atacadista se pronunciou, informando que afastou o seguran&ccedil;a envolvido na a&ccedil;&atilde;o, e efetivou o desligamento dele nesta segunda (9). Al&eacute;m disso, a rede tamb&eacute;m afirmou que abriu uma sindic&acirc;ncia para apurar o ocorrido e que entrou em contato com a fam&iacute;lia do cliente para prestar assist&ecirc;ncia.&nbsp;

&quot;O Assa&iacute; combate a viol&ecirc;ncia, a intoler&acirc;ncia e a discrimina&ccedil;&atilde;o, sejam elas de qualquer natureza, por meio de a&ccedil;&otilde;es de conscientiza&ccedil;&atilde;o, treinamento, compromissos p&uacute;blicos e manuais internos com orienta&ccedil;&atilde;o para os colaboradores e rede de relacionamentos, todos baseados no c&oacute;digo de &eacute;tica e na pol&iacute;tica de direitos humanos e de diversidade. No &uacute;ltimo semestre foram realizadas mais de 24 mil horas de treinamento sobre estes temas aos funcion&aacute;rios. A cia reitera que n&atilde;o tolera abordagens que fazem qualquer ju&iacute;zo de valor em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; classe social, orienta&ccedil;&atilde;o sexual, ra&ccedil;a, g&ecirc;nero ou qualquer outra caracter&iacute;stica&quot;, diz a nota.

&quot;EU TRABALHO&quot;

Em entrevista, Luiz Carlos da Silva, de 56 anos, alvo da abordagem, contou que tirou a blusa de frio e a camiseta que usava a pedido dos funcion&aacute;rios, mas achou melhor tirar a cal&ccedil;a tamb&eacute;m, para deixar claro que n&atilde;o tinha levado nennhum item do supermercado.

&ldquo;[Eles] queriam me levar para um canto escuro sem ningu&eacute;m ver. Eu comecei a chamar o pessoal para gravar e servir de testemunha. Se me levassem para tr&aacute;s, eles colocariam alguma coisa em mim e diriam que eu roubei&rdquo;, disse ele, ao site Not&iacute;cia de Limeira. &ldquo;Chorei porque n&atilde;o roubei nada. Nunca precisei roubar nada de ningu&eacute;m. Eu trabalho&quot;, concluiu.&nbsp;

Apesar da situa&ccedil;&atilde;o ter sido taxada como racista nas redes sociais, o boletim de ocorr&ecirc;ncia foi registrado como constrangimento pois, segundo a Pol&iacute;cia Civil, n&atilde;o h&aacute; provas de que houve inj&uacute;ria racial.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/interior/funcionarios-da-casa-do-trabalhador-de-feira-de-santana-recebem-treinamento-para-atender-publico-lgbtqia" target="_blank">Funcion&aacute;rios da Casa do Trabalhador de Feira de Santana recebem treinamento para atender p&uacute;blico LGBTQIA+</a>

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