Foi divulgado nesta sexta-feira (9/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o &iacute;ndice que mede a infla&ccedil;&atilde;o. No m&ecirc;s de agosto, o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em -0,17% na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS).

Foi o menor &iacute;ndice para esse m&ecirc;s, na Grande Salvador, desde 2018, quando havia ficado em -0,27%. Tamb&eacute;m mostrou uma segunda defla&ccedil;&atilde;o seguida (redu&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia dos pre&ccedil;os), mas em ritmo bem menor do que o registrado na queda hist&oacute;rica de julho (-1,06%).

A defla&ccedil;&atilde;o de agosto foi menos intensa do que a verificada no pa&iacute;s como um todo (-0,36%) e s&oacute; foi mais profunda do que a registrada na Regi&atilde;o Metropolitana de S&atilde;o Paulo/SP (-0,01%). No m&ecirc;s, a Grande Vit&oacute;ria/ES (0,46%) e as regi&otilde;es metropolitanas de Bel&eacute;m/PA (0,18%) e Rio de Janeiro/RJ (0,01%) voltaram a apresentar altas m&eacute;dias da infla&ccedil;&atilde;o, ap&oacute;s a queda generalizada ocorrida em julho.

A varia&ccedil;&atilde;o negativa do IPCA na RMS foi concentrada em recuos nos pre&ccedil;os m&eacute;dios de tr&ecirc;s dos nove grupos de produtos e servi&ccedil;os que comp&otilde;em o IPCA.

Assim como havia ocorrido em julho, o resultado foi fortemente influenciado pela queda verificada no grupo transportes (-4,35%), por sua vez puxada pelos combust&iacute;veis (-11,71%), com for&ccedil;a maior da gasolina (-12,20%) e do etanol (-11,40%), mas contribui&ccedil;&atilde;o importante tamb&eacute;m do diesel (-6,61%). Al&eacute;m deles, as passagens a&eacute;reas (-17,88%) tamb&eacute;m mostraram forte defla&ccedil;&atilde;o em agosto.

Os grupos comunica&ccedil;&atilde;o (-1,67%) e artigos de resid&ecirc;ncia (-0,14%) tamb&eacute;m tiveram quedas m&eacute;dias dos pre&ccedil;os em agosto, puxados respectivamente pelos planos de telefonia m&oacute;vel (-4,14%) e fixa (-9,44%) e pelos televisores (-2,82%).

Por outro lado, dentre os seis grupos de produtos e servi&ccedil;os que seguiram com os pre&ccedil;os em alta, as principais press&otilde;es inflacion&aacute;rias vieram de sa&uacute;de e cuidados pessoais (1,70%) e alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas (0,90%). Ambos tiveram acelera&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o, ou seja, viram seus pre&ccedil;os m&eacute;dios aumentarem mais em agosto do que em julho.

Entre as despesas com sa&uacute;de e cuidados pessoais, a principal contribui&ccedil;&atilde;o de alta veio do grupo de produtos de higiene pessoal (3,11%), com destaque para o perfume (5,51%). Os planos de sa&uacute;de tamb&eacute;m seguiram como importante press&atilde;o inflacion&aacute;ria, na RMS, em agosto (1,07%).

J&aacute; entre os alimentos, os leites e derivados (7,25%) mantiveram-se como principal influ&ecirc;ncia no sentido de puxar o IPCA para cima. O leite longa vida registrou a maior alta entre todos os produtos e servi&ccedil;os pesquisados para formar o &iacute;ndice de infla&ccedil;&atilde;o (13,93%) e seguiu como a press&atilde;o de alta mais forte no custo de vida da RMS.

O g&aacute;s de cozinha tamb&eacute;m seguiu aumentando (4,35%) e, pelo peso que tem nas despesas das fam&iacute;lias, exerceu a segunda maior press&atilde;o inflacion&aacute;ria individual em agosto.

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