Os pontos de infesta&ccedil;&atilde;o do caramujo africano na Orla de Salvador passaram por inspe&ccedil;&atilde;o do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nesta quarta-feira (7/12). Os agentes fizeram a &quot;cata&ccedil;&atilde;o&quot; dos animais, que s&atilde;o transportados e eliminados. O grande n&uacute;mero de caramujos vem sendo relatado por moradores em v&aacute;rias regi&otilde;es da cidade e mostrado pelo&nbsp;Cidade Aratu, da TV Aratu.&nbsp;

A bi&oacute;loga do CCZ, Cris Yuki, deu dicas para a popula&ccedil;&atilde;o fazer o controle da forma correta. Segundo ela, o cidad&atilde;o pode realizar a &quot;cata&ccedil;&atilde;o manual com luvas descart&aacute;veis ou sacolas pl&aacute;sticas, acondicionar os bichos em latas ou baldes com &aacute;gua e sal (propor&ccedil;&atilde;o de 1 litro de &aacute;gua para 5 colheres de sal). Ap&oacute;s tr&ecirc;s horas, &eacute; preciso descartar a &aacute;gua em esgoto dom&eacute;stico, quebrar as conchas (que podem servir de reservat&oacute;rio para mosquitos) e eliminar os res&iacute;duos em lixo dom&eacute;stico comum&quot;, contou &agrave; reportagem.&nbsp;

Ainda de acordo com a bi&oacute;loga, o caramujo africano n&atilde;o traz riscos desde que o ser humano evite contato e ingest&atilde;o. &quot;A primeira &eacute; causada pela presen&ccedil;a do parasita&nbsp;dentro do intestino, podendo perfur&aacute;-lo ou obstru&iacute;-lo, ocasionando fortes dores no abd&ocirc;men, v&ocirc;mitos e febre prolongada. J&aacute; a meningite ocorre quando os parasitas invadem a corrente sangu&iacute;nea e causam inflama&ccedil;&atilde;o nas membranas que envolvem o c&eacute;rebro e a medula espinhal&quot;, acrescentou.&nbsp;

Uma esp&eacute;cie pode depositar, pelo menos, 200 ovos a cada quatro ou cinco vezes em um ano. Em ambientes p&uacute;blicos, o CCZ pode ser acionado pelo 156.

INFESTA&Ccedil;&Atilde;O DE CARAMUJOS NA RIBEIRA&nbsp;

Um terreno localizado na rua Ju&ccedil;ara, no bairro da Ribeira, em Salvador, tem causado muitos transtornos aos moradores. No local, &eacute; poss&iacute;vel avistar uma grande infesta&ccedil;&atilde;o de caramujos, preocupando, principalmente, quem reside ao lado do espa&ccedil;o.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/terreno-com-infestacao-de-caramujos-preocupa-moradores-da-ribeira" target="_blank">LEIA MAIS:&nbsp;Terreno com infesta&ccedil;&atilde;o de caramujos preocupa moradores da Ribeira</a>

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Um terreno localizado na rua Ju&ccedil;ara, no bairro da Ribeira, em Salvador, tem causado muitos transtornos aos moradores. No local, &eacute; poss&iacute;vel avistar uma grande infesta&ccedil;&atilde;o de caramujos, preocupando, principalmente, quem reside ao lado do espa&ccedil;o.&nbsp;

&quot;Esse problema j&aacute; existe h&aacute; muito tempo. O dono do terreno n&atilde;o aparece aqui para fazer a limpeza do local e a quantidade de caramujos s&oacute; cresce. Eles ficam subindo em nossos muros e a&iacute;&nbsp;tenho que ficar retirando para n&atilde;o entrar em casa. S&atilde;o muitos&quot;, contou seu Alu&iacute;sio.&nbsp;

Outro morador, Carlos Bonfim, preocupa-se em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;&nbsp;sa&uacute;de do filho e das crian&ccedil;as que brincam na rua, por conta do risco de doen&ccedil;a. &quot;Um dia desses encontrei meu filho com um caramujo na m&atilde;o. A gente fica com medo das crian&ccedil;as brincando. N&atilde;o sabemos se pode causar alguma doen&ccedil;a e muitas vezes o molusco vem para rua e as crian&ccedil;as querem tocar&rdquo;, relatou o morador.

J&aacute; o vizinho Jorge Machado pede provid&ecirc;ncia aos &oacute;rg&atilde;os competentens. &quot;Queremos uma solu&ccedil;&atilde;o da Prefeitura para resolver essa quest&atilde;o. Que os &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis venham ao local. Al&eacute;m dos caramujos aqui tem cobra, escorpi&atilde;o, insetos. &Eacute; complicado&quot;, reclamou.

A Secretaria Municipal de Sa&uacute;de (SMS) orienta que a popula&ccedil;&atilde;o entre em contato no n&uacute;mero 156&nbsp;para registrar&nbsp;ocorr&ecirc;ncia e solicitar visita dos &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis.

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