Foi divulgada a senten&ccedil;a do j&uacute;ri popular respons&aacute;vel pela avalia&ccedil;&atilde;o do &ldquo;Caso Martinha&rdquo;, que teve grande repercuss&atilde;o em 2024. O ex-companheiro da v&iacute;tima, Carlos Mendes dos Santos J&uacute;nior, foi condenado a 29 anos e 8 meses de pris&atilde;o pelo assassinato de Helmarta Sousa Santos Luz.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2e3fc829-2024-4239-8aa8-b044ce0df469.png?width=1200&amp;height=800" alt="J&uacute;ri Popular do ">
O julgamento ocorreu nesta ter&ccedil;a-feira (7), na 1&ordf; Vara Criminal da Comarca de Valen&ccedil;a, no baixo sul da Bahia, e a senten&ccedil;a foi conhecida na noite de hoje, conforme informa&ccedil;&otilde;es da reportagem do Al&ocirc; Juca, que esteve no local.
Durante o julgamento, iniciado &agrave;s 8h30, familiares, amigos e moradores da regi&atilde;o compareceram para acompanhar a sess&atilde;o. Na semana anterior, a defesa havia contestado o prazo do sorteio dos jurados, marcado para 3 de outubro. A Justi&ccedil;a acatou parcialmente o pedido, cancelou esse sorteio, mas manteve o julgamento com jurados sorteados anteriormente.
Com a decis&atilde;o do j&uacute;ri, composto por sete pessoas, Carlos ficar&aacute; preso em regime fechado. O Aratu On fez uma reportagem explicando <a href="https://aratuon.com.br/justica/juri-popular-entenda-como-funciona-e-quando-e-aplicado" target="_blank" rel="noopener">como funciona um j&uacute;ri popular e quando o mesmo &eacute; aplicado</a>.
<h2 dir="ltr">Relembre o Caso Martinha</h2>
Helmarta, conhecida como Martinha, tinha 38 anos e desapareceu no dia 24 de setembro de 2024, quando sa&iacute;a do trabalho em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; pr&oacute;pria casa, na cidade de Valen&ccedil;a. &Agrave; &eacute;poca, familiares contaram que Helmarta foi para o trabalho pela manh&atilde; e, &agrave; tarde, voltou para casa para almo&ccedil;ar. Imagens obtidas por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a mostraram que ela chegou em sua resid&ecirc;ncia por volta das 13h e, ap&oacute;s esse hor&aacute;rio, n&atilde;o foi mais vista.
Deste momento em diante, a &uacute;nica movimenta&ccedil;&atilde;o no apartamento da mulher aconteceu por volta das 16h, quando um carro saiu de r&eacute; do im&oacute;vel.
Carlos sinalizou &agrave; Pol&iacute;cia Civil o desaparecimento de Martinha e prestou depoimento durante o per&iacute;odo de buscas pelo corpo. Inclusive, o ex-companheiro da v&iacute;tima caiu contradi&ccedil;&atilde;o v&aacute;rias vezes <a href="https://aratuon.com.br/interior/ex-marido-de-mulher-desaparecida-em-valenca-presta-depoimento-para-a-policia" target="_blank" rel="noopener">durante os depoimentos</a> e sequer colaborou com a realiza&ccedil;&atilde;o de exames e per&iacute;cias.&nbsp;
O corpo de Martinha <a href="https://aratuon.com.br/geral/caso-martinha-apos-3-dias-de-buscas-corpo-e-encontrado-ex-foi-preso" target="_blank" rel="noopener">foi encontrado no dia 27, tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o desaparecimento</a>, dentro de uma mala que havia sido jogada no Rio Jaguaripe, no trecho da Ponte do Funil. Ela e Carlos ficaram juntos por 16 anos e possuem uma filha com a mesma idade.&nbsp;
Antes mesmo do corpo ser encontrado, <a href="https://aratuon.com.br/geral/caso-martinha-ex-companheiro-confessa-ter-matado-e-jogado-corpo-em-rio" target="_blank" rel="noopener">ele havia confessado o crime &agrave;s autoridades policiais</a> e foi preso. Segundo os advogados de defesa da fam&iacute;lia da v&iacute;tima, Carlos foi condenado pelos crimes de homic&iacute;dio triplamente qualificado, em virtude da emboscada, oculta&ccedil;&atilde;o de cad&aacute;ver e fraude processual. A defesa tentou retirar a qualificadora de emboscada e desclassificar a fraude processual, mas os jurados foram extremamente t&eacute;cnicos e precisos em suas decis&otilde;es.
Martinha foi<a href="https://aratuon.com.br/interior/familiares-e-amigos-prestam-ultimas-homenagens-a-martinha-em-mutuipe" target="_blank" rel="noopener"> sepultada na cidade de Mutu&iacute;pe</a>, no Vale do Jiquiri&ccedil;&aacute;, no dia 28 de setembro, em uma cerim&ocirc;nia que parou o munic&iacute;pio e reuniu diversas pessoas para prestar as &uacute;ltimas homenagens.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/60af8fa0-e3cf-4aac-a9d7-0d9511e4df72.jpg?width=1200&amp;height=800" alt="O juri popular do Caso Martinha aconteceu nesta ter&ccedil;a-feira e condenou o ex-companheiro da v&iacute;tima. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Midia Bahia">

Após três dias, o corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, conhecida como Martinha, de 38 anos, foi encontrado por mergulhadores do 13° grupamento de Bombeiros Militar (BBM/Bmar) na tarde desta sexta-feira (27/9), no braço da maré que passa sob a Ponte do Funil, que liga a Ilha de Itaparica ao continente. Moradora de Valença, a 120 km de Salvador, ela estava desaparecida desde a última terça-feira (24).
Ontem, quinta-feira (26), o ex-marido de Martinha, identificado como Carlos Mendes dos Santos Júnior, confessou o crime e disse à polícia, ainda, que teria amarrado o corpo dela com "pesos de academia" para que afundasse. Ele está preso preventivamente.
As buscas no local indicado por ele contaram com cães farejadores, policiais e bombeiros. Nesta sexta-feira também foi utilizado um helicóptero do Graer.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para identificação e demais procedimentos legais.
DESAPARECIMENTO
Helmarta desapareceu na última terça-feira (24/9), quando saía do trabalho em direção à própria casa. O caso aconteceu no município de Valença, que fica a 120km de Salvador.
De acordo com familiares, Helmarta foi para o trabalho pela manhã e, à tarde, voltou para casa para almoçar. Em imagens obtidas por câmeras de segurança, é possível ver que a mulher chegou em sua residência por volta das 13h e, após esse horário, não foi mais vista.
Deste momento em diante, a única movimentação no apartamento da mulher aconteceu por volta das 16h, quando um carro saiu de ré do imóvel.
+ <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-09-25/ex-marido-de-mulher-desaparecida-em-valenca-presta-depoimento-para-a-policia/">Ex-marido de mulher desaparecida em Valença presta depoimento para a polícia</a>
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito caiu contradição várias vezes durante o depoimento. Além disso, Carlos não colaborou  com a realização de exames e perícias.

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