<p style="text-align: justify;">Durante o cortejo do 2 de Julho, realizado nesta quarta-feira (2), em Salvador, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), que participou da festa ao lado da primeira-dama, Janja Lula Silva, e do governador da Bahia, Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), demonstrou apoio aos <a href="https://aratuon.com.br/politica/professores-municipais-cobram-reajuste-salarial-durante-2-de-julho" target="_blank" rel="noopener">professores municipais da capital baiana</a>, que est&atilde;o em <a href="https://aratuon.com.br/educacao/professores-municipais-realizam-paralisacao-de-72h-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">greve desde 6 de maio</a>.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/811d88d4-1ed0-4811-aaf8-e231e662cdd1.jpeg?width=1600&amp;height=1066" alt="Foto: Thuane Maria/GOVBA"></p>
<p style="text-align: justify;">Na caravana, Lula levantou uma placa que dizia: "Prefeito, nos devolva o Plano [de carreira] e pague o piso". Na manh&atilde; de hoje, os docentes protestaram frente &agrave; Igreja do Ros&aacute;rio dos Pretos, no Centro Hist&oacute;rico, reivindicando o<a href="https://aratuon.com.br/educacao/professores-municipais-realizam-paralisacao-de-72h-em-salvador">&nbsp;pagamento integral do piso nacional do magist&eacute;rio</a>. Veja o v&iacute;deo:</p>
<p style="text-align: justify;"><video controls="controls" width="600" height="300"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6c6d687b-4585-4ddd-8d36-2b82fa334645" type="video/mp4"></video></p>
<p style="text-align: justify;">Segundo informa&ccedil;&otilde;es da equipe de reportagem do <a href="https://aratuon.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Aratu On</a>, que acompanhou os festejos pela Independ&ecirc;ncia da Bahia, os manifestantes seguiram a carreata da prefeitura at&eacute; a porta da Igreja do Ros&aacute;rio dos Pretos, fazendo com que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o), e vice-presidente nacional do Uni&atilde;o Brasil, ACM Neto, entrassem na bas&iacute;lica para evitar as vaias do grupo.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/509aa0a7-3d77-4897-8588-3101771e2825.jpeg?width=4032&amp;height=3024" alt="Foto: Matheus Caldas/Aratu On"></p>
<h3 style="text-align: justify;">Greve dos professores municipais</h3>
<p style="text-align: justify;" data-start="608" data-end="783">Em maio, durante uma&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-de-salvador-aprova-reajuste-salarial-para-professores-municipais#:~:text=Sindicalistas%20invadem%20C%C3%A2mara%20de%20Salvador%20e%20agridem%20vereadores%20durante%20sess%C3%A3o">sess&atilde;o marcada por invas&atilde;o e agress&otilde;es</a> a vereadores e manifestantes, o reajuste salarial dos professores da rede municipal foi <a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-de-salvador-aprova-reajuste-salarial-para-professores-municipais">aprovado pela C&acirc;mara Municipal de Salvador.</a></p>
<p style="text-align: justify;" data-start="785" data-end="976">O Legislativo manteve a vota&ccedil;&atilde;o e aprovou a proposta enviada pela prefeitura, que estabelece percentuais de aumento diferenciados conforme o n&iacute;vel e a refer&ecirc;ncia dos servidores do magist&eacute;rio.</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="785" data-end="976"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/434058ff-d05a-4399-9183-285e35220247.jpeg?width=4032&amp;height=3024" alt="Foto: Matheus Caldas/Aratu On"></p>
<p style="text-align: justify;" data-start="978" data-end="1151">No entanto, a APLB-Sindicato cobra o pagamento integral do piso nacional da categoria, atualmente fixado em R$ 4.867,77, conforme orienta&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC).</p>
<p style="text-align: justify;" data-start="1153" data-end="1583">Na ocasi&atilde;o, coordenador-geral da Federa&ccedil;&atilde;o dos Trabalhadores P&uacute;blicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, que acompanhou a sess&atilde;o no Centro de Cultura da C&acirc;mara de Vereadores, afirmou: "A proposta da prefeitura n&atilde;o atende &agrave;s necessidades apresentadas pelos servidores p&uacute;blicos baianos e sequer respeita o piso salarial dos professores, algo que justifica a press&atilde;o feita por eles atrav&eacute;s da greve e dos protestos em espa&ccedil;os p&uacute;blicos".</p>

<p data-start="189" data-end="469">O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou uma reclama&ccedil;&atilde;o apresentada pela APLB-Sindicato contra a decis&atilde;o do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA) que considerou ilegal a greve dos professores da rede municipal de Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/professores-da-rede-municipal-decretam-greve-por-tempo-indeterminado" target="_blank" rel="noopener">iniciada em 4 de maio.</a></p>
<p data-start="471" data-end="735">Segundo Toffoli, o TJ-BA analisou a legalidade da greve dos professores em Salvador, com base em documentos apresentados e concluiu que a greve foi deflagrada de forma prematura, sem o cumprimento de requisitos legais, como a notifica&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via de 72 horas em casos de servi&ccedil;os essenciais.</p>
<p data-start="471" data-end="735"><a href="https://aratuon.com.br/politica/como-fica-merenda-escolar-com-greve-dos-professores-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">+ Como fica merenda escolar com greve dos professores em Salvador?</a></p>
<p data-start="737" data-end="949">O ministro tamb&eacute;m ressaltou que a reclama&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode ser usada como recurso para reverter decis&otilde;es judiciais. &ldquo;A reclama&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se presta &agrave; revis&atilde;o de atos jurisdicionais com os quais a parte discorde&rdquo;, afirmou.</p>
<p data-start="737" data-end="949"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ad67ba5f-dd05-4a4e-a133-e6bd47b452b8.jpg?width=3680&amp;height=2456" alt="Greve dos professores em Salvador: docentes acusam Bruno Reis de n&atilde;o pagar piso salarial | Foto: Betto Jr./Secom"></p>
<p data-start="951" data-end="1142">A decis&atilde;o da Justi&ccedil;a baiana teve como base a Lei n&ordm; 7.783/1989, que regulamenta greves no setor privado, mas que, por decis&atilde;o do pr&oacute;prio STF, &eacute; aplicada por analogia ao funcionalismo p&uacute;blico.</p>
<p data-start="1144" data-end="1432">O TJ-BA entendeu ainda que as negocia&ccedil;&otilde;es entre a Prefeitura e o sindicato n&atilde;o haviam sido encerradas. O Munic&iacute;pio, inclusive, havia apresentado uma proposta de reajuste salarial &agrave; categoria. Para a Corte, isso indicava que o di&aacute;logo ainda estava em curso, n&atilde;o justificando a paralisa&ccedil;&atilde;o.</p>
<p data-start="1434" data-end="1728">Al&eacute;m de considerar a greve ilegal, o TJ-BA autorizou o desconto dos dias parados dos sal&aacute;rios dos professores. No dia 22 de maio, a Corte reiterou a decis&atilde;o e aumentou a multa di&aacute;ria imposta &agrave; APLB-Sindicato para R$ 100 mil. Tamb&eacute;m autorizou o bloqueio dos repasses das contribui&ccedil;&otilde;es sindicais.</p>
<p data-start="1730" data-end="1893" data-is-last-node="" data-is-only-node="">Com a decis&atilde;o de Toffoli, os efeitos da determina&ccedil;&atilde;o do TJ-BA seguem v&aacute;lidos, incluindo a suspens&atilde;o da greve e o retorno imediato dos professores &agrave;s salas de aula.</p>
<p data-start="1730" data-end="1893" data-is-last-node="" data-is-only-node="">Durante o movimento grevista, a C&acirc;mara de Vereadores <a href="https://aratuon.com.br/politica/mesmo-apos-agressoes-vereadores-mantem-votacao-do-reajuste-dos-professores" target="_blank" rel="noopener">aprovou um projeto de reajuste salarial enviado pelo prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o)</a>, cujo texto n&atilde;o abarca as revindica&ccedil;&otilde;es sobre piso salarial. A sess&atilde;o do dia 22 de maio tamb&eacute;m votou o reajuste dos servidores municipais, o que gerou revolta de sindicalistas, <a href="https://aratuon.com.br/politica/sindicalistas-invadem-camara-de-salvador-e-agridem-vereadores-durante-sessao" target="_blank" rel="noopener">que invadiram o Legislativo e agrediram parlamentares.&nbsp;</a></p>
<h2>Por que professores de Salvador est&atilde;o em greve?</h2>
<p>Os docentes, representados pela APLB-Sindicato, apresentaram as seguintes demandas:</p>
<ul>
<li>Cumprimento integral do piso salarial nacional: pagamento de R$ 4.867,77, valor definido pelo MEC - eles alegam que prefeitura paga pouco mais de R$ 3.070 e enfatizam que essa defasagem j&aacute; dura desde a gest&atilde;o do prefeito Jo&atilde;o Henrique;</li>
</ul>
<ul>
<li>Reajuste compat&iacute;vel com a Lei do Piso do Magist&eacute;rio, que prev&ecirc; atualiza&ccedil;&atilde;o anual.</li>
</ul>
<ul>
<li>Abertura de negocia&ccedil;&otilde;es efetivas com a gest&atilde;o municipal.</li>
</ul>
<ul>
<li>Realiza&ccedil;&atilde;o de concursos p&uacute;blicos para recomposi&ccedil;&atilde;o do quadro.</li>
</ul>
<ul>
<li>Melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho nas salas de aula.</li>
</ul>
<ul>
<li>Reajuste para aposentados e pensionistas com paridade.</li>
</ul>
<p>&ldquo;O prefeito n&atilde;o apresentou nenhuma proposta de como iria recuperar essas perdas para chegar at&eacute; o piso salarial. [...] Infelizmente ele envia para a C&acirc;mara uma proposta que n&atilde;o contempla de jeito nenhum ao que foi reivindicado&rdquo;, criticou a vice-coordenadora do sindicato, Marilene Betros, em nota enviada &agrave; imprensa.</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/bruno-apresenta-reajuste-de-salario-dos-professores-a-prefeitura-tambem-esta-passando-dificuldades" target="_blank" rel="noopener">Apesar dos protestos, Bruno Reis assegura cumprir o piso</a>, e sustenta que o reajuste salarial proposto pela prefeitura p&otilde;e os vencimentos dos professores acima do piso salarial definido pela legisla&ccedil;&atilde;o nacional.&nbsp;</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/883146e3-0478-4c29-abaf-024b3b155756.jpg?width=1200&amp;height=675" alt="Em greve, professores da rede municipal fazem manifesta&ccedil;&atilde;o no Centro de Salvador | Foto: APLB"></p>

<p>A vereadora Marta Rodrigues (PT) fez cr&iacute;ticas &agrave; gest&atilde;o municipal nesta ter&ccedil;a-feira (20), ao acusar o prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o) de adotar pr&aacute;ticas autorit&aacute;rias contra os professores da rede municipal de Salvador. A den&uacute;ncia foi feita no contexto da greve dos professores, que j&aacute; dura 16 dias e afeta mais de 131 mil estudantes da capital baiana.</p>
<p>Segundo Marta, a prefeitura tenta &ldquo;criminalizar uma greve legal e leg&iacute;tima&rdquo;, amea&ccedil;ando cortar sal&aacute;rios dos educadores paralisados e ignorando direitos constitucionais.</p>
<p>&ldquo;Isso n&atilde;o &eacute; gest&atilde;o. &Eacute; uma tentativa de silenciar, &agrave; for&ccedil;a, uma categoria que luta por seus direitos, utilizando a estrutura do poder p&uacute;blico para perseguir educadores. Bruno Reis se recusa a cumprir a lei, alega &lsquo;falta de recursos&rsquo; sem justificativa e trata o pleito dos professores como se fosse um capricho, quando, na verdade, &eacute; uma luta por dignidade&rdquo;, afirmou.</p>
<p>Enquanto h&aacute; continuidade da greve dos professores municipais, nesta quinta-feira (22)&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/camara-de-salvador-vota-reajuste-dos-professores-nesta-quinta-feira" target="_blank" rel="noopener">a C&acirc;mara de Salvador deve votar o projeto de lei, enviado pela prefeitura, de reajuste salarial da categoria</a>. A tend&ecirc;ncia &eacute; que o texto seja aprovado sem contemplar as reivindica&ccedil;&otilde;es dos profissionais.&nbsp;</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/entenda-por-que-professores-de-salvador-estao-em-greve-ha-15-dias" target="_blank" rel="noopener">+ Entenda por que professores de Salvador est&atilde;o em greve h&aacute; 15 dias</a></p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/17609286-6506-42dd-8ac4-f7a17cc17551.jpg?width=3680&amp;height=2456" alt="Greve dos professores: vereadora critica Bruno Reis; mais de 131 mil alunos seguem sem aula | Foto: Valter Pontes/Secom"></p>
<h2>Falta de di&aacute;logo e desrespeito &agrave; lei do piso</h2>
<p>A parlamentar do PT responsabilizou a gest&atilde;o pelo impasse, ao afirmar que a greve dos professores &eacute; reflexo da falta de di&aacute;logo com os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o. Segundo ela, mesmo com o aumento nos repasses do Fundeb (Lei n&ordm; 14.113/2020), o munic&iacute;pio segue descumprindo a Lei Federal n&ordm; 11.738, que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional.</p>
<p>De acordo com Marta Rodrigues, a defasagem salarial acumulada ultrapassa os 58%. &ldquo;Mesmo com aumentos sucessivos no repasse de verbas para a educa&ccedil;&atilde;o, [...] o munic&iacute;pio acumula uma defasagem salarial de 58% por descumprir, h&aacute; mais de uma d&eacute;cada, a Lei Federal n&ordm; 11.738&rdquo;, destacou.</p>
<p>Entre as demandas ignoradas pela prefeitura, a vereadora elencou:</p>
<ul>
<li>Reajuste salarial de 6,27%, com retroativo a janeiro;</li>
<li>Cumprimento do ter&ccedil;o da jornada para atividades extraclasse;</li>
<li>Pagamento de licen&ccedil;as-pr&ecirc;mio e direitos pecuni&aacute;rios;</li>
<li>Reestrutura&ccedil;&atilde;o do plano de carreira do magist&eacute;rio.</li>
</ul>
<p>&ldquo;A greve n&atilde;o &eacute; o problema. &Eacute; a resposta ao descaso. A gest&atilde;o municipal insiste em virar as costas para quem sustenta a escola p&uacute;blica com trabalho e resist&ecirc;ncia&rdquo;, completou.</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/muniz-pede-dialogo-e-alerta-para-impacto-da-greve-de-professores-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Presidente da C&acirc;mara, Carlos Muniz (PSDB) defendeu di&aacute;logo entre as partes</a> para p&ocirc;r fim &agrave; greve dos professores.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c49a4a76-918c-42d8-bca6-375204804b17.jpg?width=600&amp;height=338" alt="Greve dos professores: categoria acusa prefeitura de n&atilde;o cumprir lei do piso salarial | Foto: Instagram/@aplbsindicatobahia"></p>
<h2>Den&uacute;ncias sobre infraestrutura e abandono da EJA</h2>
<p>Marta tamb&eacute;m refor&ccedil;ou as cr&iacute;ticas feitas pela APLB-Sindicato sobre as condi&ccedil;&otilde;es prec&aacute;rias das mais de 400 unidades escolares da rede municipal. A vereadora citou problemas como infiltra&ccedil;&otilde;es, salas sem ventila&ccedil;&atilde;o, banheiros quebrados e falta de merenda escolar.</p>
<p>&ldquo;H&aacute; escolas sem professores suficientes porque a prefeitura se recusa a realizar concurso p&uacute;blico. O que est&aacute; em curso &eacute; um colapso provocado pela pr&oacute;pria gest&atilde;o&rdquo;, afirmou.</p>
<p>A parlamentar ainda denunciou o desmonte da Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA), que estaria sendo negligenciada pela atual administra&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>&ldquo;O ataque &agrave; EJA &eacute; mais uma express&atilde;o do projeto de precariza&ccedil;&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o. Trata-se de uma pol&iacute;tica deliberada de exclus&atilde;o, que trata a educa&ccedil;&atilde;o como gasto, e n&atilde;o como investimento social&rdquo;, concluiu Marta Rodrigues.</p>

<p style="text-align: justify;">Por que professores de Salvador est&atilde;o em greve? A mobiliza&ccedil;&atilde;o dos docentes da rede municipal de Salvador chegou &agrave; terceira semana, sem acordo entre a categoria e a prefeitura. <a href="https://aratuon.com.br/educacao/professores-da-rede-municipal-decretam-greve-por-tempo-indeterminado" target="_blank" rel="noopener">A paralisa&ccedil;&atilde;o, iniciada em 6 de maio, afeta mais de 131 mil alunos</a> e gira em torno do n&atilde;o pagamento integral do piso nacional do magist&eacute;rio, estabelecido pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC).</p>
<p style="text-align: justify;">A seguir, entenda por que os professores de Salvador est&atilde;o em greve, o que prop&otilde;e a prefeitura, o que exige a categoria, e o que est&aacute; em debate na C&acirc;mara Municipal.</p>
<h2 style="text-align: justify;">Por que professores de Salvador est&atilde;o em greve?</h2>
<p style="text-align: justify;">Os docentes, representados pela APLB-Sindicato, apresentaram as seguintes demandas:</p>
<ul style="text-align: justify;">
<li>Cumprimento integral do piso salarial nacional: pagamento de R$ 4.867,77, valor definido pelo MEC - eles alegam que prefeitura paga pouco mais de R$ 3.070 e enfatizam que essa defasagem j&aacute; dura desde a gest&atilde;o do prefeito Jo&atilde;o Henrique;</li>
<li>Reajuste compat&iacute;vel com a Lei do Piso do Magist&eacute;rio, que prev&ecirc; atualiza&ccedil;&atilde;o anual.</li>
<li>Abertura de negocia&ccedil;&otilde;es efetivas com a gest&atilde;o municipal.</li>
<li>Realiza&ccedil;&atilde;o de concursos p&uacute;blicos para recomposi&ccedil;&atilde;o do quadro.</li>
<li>Melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho nas salas de aula.</li>
<li>Reajuste para aposentados e pensionistas com paridade.</li>
</ul>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;O prefeito n&atilde;o apresentou nenhuma proposta de como iria recuperar essas perdas para chegar at&eacute; o piso salarial. [...] Infelizmente ele envia para a C&acirc;mara uma proposta que n&atilde;o contempla de jeito nenhum ao que foi reivindicado&rdquo;, criticou a vice-coordenadora do sindicato, Marilene Betros, em nota enviada &agrave; imprensa.</p>
<p style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/1e920225-bf49-423c-8b71-d4a4f2d7eae9.jpg?width=1440&amp;height=810" alt="Professores em Salvador est&atilde;o em greve h&aacute; 15 dias | Foto: Instagram/@aplbsindicato"></p>
<h2 style="text-align: justify;">O que prefeitura prop&otilde;e aos professores?</h2>
<p style="text-align: justify;">A proposta enviada pelo prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o) &agrave; C&acirc;mara Municipal, por meio do Projeto de Lei n&ordm; 174/2025, estabelece os seguintes reajustes:</p>
<ul style="text-align: justify;">
<li>9,25% para professores do N&iacute;vel 1 / Refer&ecirc;ncia A;</li>
<li>6,65% para o N&iacute;vel 1 / Refer&ecirc;ncia B;</li>
<li>6,27% a partir do N&iacute;vel 1 / Refer&ecirc;ncia C;</li>
<li>6,27% tamb&eacute;m para o quadro suplementar do magist&eacute;rio;</li>
<li>Aplica&ccedil;&atilde;o retroativa a 1&ordm; de maio de 2025;</li>
<li>O mesmo percentual de 6,27% para inativos e pensionistas do magist&eacute;rio.</li>
</ul>
<p style="text-align: justify;">Segundo o presidente da C&acirc;mara, Carlos Muniz (PSDB), <a href="https://aratuon.com.br/politica/muniz-pede-dialogo-e-alerta-para-impacto-da-greve-de-professores-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">o prefeito teria afirmado que a proposta escalonada garante que &ldquo;todos os professores estariam ganhando o piso&rdquo;.</a></p>
<p style="text-align: justify;"><a href="https://aratuon.com.br/cidade/greve-dos-professores-municipais-manifestacao-trava-transito-na-av-acm" target="_blank" rel="noopener">+ Greve dos professores municipais: manifesta&ccedil;&atilde;o trava tr&acirc;nsito na Av. ACM</a></p>
<h2 style="text-align: justify;">O que diz a C&acirc;mara Municipal</h2>
<p style="text-align: justify;">O projeto ainda tramita nas comiss&otilde;es de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a, Finan&ccedil;as e de Educa&ccedil;&atilde;o. Carlos Muniz declarou que, se houver parecer favor&aacute;vel, a proposta pode ser votada na ainda quarta (21) ou quinta-feira (22).</p>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;Nossa obriga&ccedil;&atilde;o aqui &eacute; uma obriga&ccedil;&atilde;o de colegiado. [...] Se houver um parecer favor&aacute;vel, n&oacute;s iremos pautar o projeto para vota&ccedil;&atilde;o. Mas, se for contr&aacute;rio, n&atilde;o poderemos votar&rdquo;, afirmou Muniz, na sess&atilde;o ordin&aacute;ria da C&acirc;mara desta ter&ccedil;a-feira (20).</p>
<p style="text-align: justify;">Ele tamb&eacute;m lamentou a falta de avan&ccedil;o no di&aacute;logo entre a gest&atilde;o municipal e o sindicato: &ldquo;N&oacute;s tentamos fazer com que o secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o dialogasse com o sindicato [...]. Ainda espero que isso aconte&ccedil;a o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel.&rdquo;</p>
<h2 style="text-align: justify;">Reivindica&ccedil;&otilde;es dos professores x propostas da prefeitura</h2>
<table border="1" cellspacing="0" cellpadding="8">
<thead>
<tr>
<th>Ponto</th>
<th>O que os professores reivindicam</th>
<th>O que a prefeitura prop&otilde;e (PL n&ordm; 174/2025)</th>
</tr>
</thead>
<tbody>
<tr>
<td>Piso nacional do magist&eacute;rio</td>
<td>Pagamento integral do piso de R$ 4.867,77, conforme defini&ccedil;&atilde;o do MEC.</td>
<td>N&atilde;o prop&otilde;e atingir o valor do piso. O reajuste chega a no m&aacute;ximo 9,25%, abaixo do valor reivindicado.</td>
</tr>
<tr>
<td>Reajuste salarial</td>
<td>Reajuste que garanta o cumprimento da Lei do Piso, com corre&ccedil;&atilde;o anual.</td>
<td>Reajustes escalonados: 9,25% para Ref. A, 6,65% para Ref. B e 6,27% para Ref. C em diante.</td>
</tr>
<tr>
<td>Negocia&ccedil;&atilde;o efetiva</td>
<td>Abertura de nova rodada de di&aacute;logo ap&oacute;s rejei&ccedil;&atilde;o da proposta anterior.</td>
<td>Prefeitura alega estar &ldquo;aberta ao di&aacute;logo&rdquo;, mas n&atilde;o retomou negocia&ccedil;&otilde;es formais ap&oacute;s a &uacute;ltima proposta.</td>
</tr>
<tr>
<td>Concurso p&uacute;blico</td>
<td>Realiza&ccedil;&atilde;o de novos concursos para suprir d&eacute;ficit de professores.</td>
<td>N&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o de concursos no projeto de lei.</td>
</tr>
<tr>
<td>Melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho</td>
<td>Melhoria da estrutura f&iacute;sica e pedag&oacute;gica das escolas e condi&ccedil;&otilde;es de sala de aula.</td>
<td>Projeto destaca investimentos gerais em infraestrutura, mas n&atilde;o detalha medidas espec&iacute;ficas para a categoria.</td>
</tr>
<tr>
<td>Valoriza&ccedil;&atilde;o de aposentados e pensionistas</td>
<td>Garantia de reajuste para inativos com paridade.</td>
<td>Reajuste de 6,27% para inativos e pensionistas do magist&eacute;rio, retroativo a 1&ordm; de maio.</td>
</tr>
<tr>
<td>Respeito &agrave; decis&atilde;o judicial</td>
<td>Professores mant&ecirc;m greve apesar de determina&ccedil;&atilde;o judicial pelo retorno imediato.</td>
<td>Prefeitura acionou o TJ-BA e destaca que nem todos aderiram &agrave; greve.</td>
</tr>
</tbody>
</table>
<h2 style="text-align: justify;"><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f52ff5d7-88f0-4f40-8e21-e646618ab15f.jpg?width=3099&amp;height=2080" alt="Mais de 130 mil alunos s&atilde;o impactados por greve dos professores em Salvador | Foto: Valter Pontes/Secom"></h2>
<h2 style="text-align: justify;">Impactos da greve</h2>
<p style="text-align: justify;">O presidente da C&acirc;mara alertou para os efeitos sociais da paralisa&ccedil;&atilde;o:</p>
<p style="text-align: justify;">&ldquo;Com certeza, deixa de ser um problema educacional e passa a ser um problema familiar, pois as m&atilde;es quando v&atilde;o trabalhar n&atilde;o t&ecirc;m onde deixar seus filhos que, na maioria das vezes, ficam nas escolas&rdquo;, avaliou.</p>
<p style="text-align: justify;">Por fim, Muniz pediu que o bom senso prevale&ccedil;a: &ldquo;Temos que ver n&atilde;o apenas um lado, mas todos os lados da moeda com bom senso. Se a Prefeitura tem condi&ccedil;&otilde;es de acatar o que &eacute; reivindicado pelos professores, tamb&eacute;m&rdquo;.</p>

<p>O presidente da C&acirc;mara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), voltou a pedir di&aacute;logo e bom senso para p&ocirc;r fim &agrave; greve de professores em Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/professores-da-rede-municipal-decretam-greve-por-tempo-indeterminado" target="_blank" rel="noopener">que est&atilde;o paralisados desde o dia 6 de maio</a>. Em reuni&atilde;o realizada nesta segunda-feira (19), Muniz recebeu representantes da APLB-Sindicato, que reivindicam a retirada de pauta do projeto de reajuste salarial enviado pelo Executivo, com o objetivo de promover um debate mais amplo.</p>
<p>&ldquo;Na realidade, nossa obriga&ccedil;&atilde;o aqui &eacute; uma obriga&ccedil;&atilde;o de colegiado e n&atilde;o da vontade s&oacute; de um vereador. Expliquei aos professores que, se eles quiserem, colocaremos a lei em plen&aacute;rio para aprecia&ccedil;&atilde;o, amanh&atilde;, para saber dos colegas se retiramos ou n&atilde;o da pauta. Afinal, isso a&iacute; n&atilde;o pode ser uma vontade s&oacute; minha, tem que ser uma vontade do colegiado, da C&acirc;mara Municipal de Salvador&rdquo;, afirmou o presidente sobre a greve de professores em Salvador.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/11fba974-c8b6-4626-9fbf-86586b83e7d0.jpg?width=2400&amp;height=1600" alt="Muniz se reuniu com sindicato para tratar greve de professores em Salvador | Foto: Antonio Queir&oacute;s/CMS"></p>
<p>Na &uacute;ltima sexta-feira (17), a prefeitura de Salvador encaminhou &agrave; C&acirc;mara um projeto de lei que prop&otilde;e reajustes escalonados para o magist&eacute;rio:</p>
<ul>
<li>9,25% para N&iacute;vel 1 / Refer&ecirc;ncia A</li>
<li>6,65% para N&iacute;vel 1 / Refer&ecirc;ncia B</li>
<li>6,27% para N&iacute;vel 1 / Refer&ecirc;ncia C</li>
<li>6,27% para o quadro suplementar do Magist&eacute;rio P&uacute;blico</li>
</ul>
<p><a href="https://aratuon.com.br/cidade/greve-dos-professores-municipais-manifestacao-trava-transito-na-av-acm" target="_blank" rel="noopener">A proposta tem gerado insatisfa&ccedil;&atilde;o entre os profissionais</a>, que defendem o pagamento integral do piso salarial para toda a categoria. A vice-coordenadora do sindicato, Marilene Betros, afirmou que os professores foram surpreendidos pela medida, sem di&aacute;logo pr&eacute;vio.</p>
<p>&ldquo;O prefeito n&atilde;o apresentou nenhuma proposta de como iria recuperar essas perdas para chegar at&eacute; o piso salarial. A categoria estava aberta a discutir como se procederia para chegar at&eacute; esse piso, mas infelizmente ele envia para a C&acirc;mara uma proposta que n&atilde;o contempla de jeito nenhum ao que foi reivindicado. Assim, n&oacute;s estamos aqui mobilizados, fazendo um apelo aos vereadores, encaminhando documento onde explicamos o motivo por que esse PL n&atilde;o nos atende e fazendo o apelo para que ele n&atilde;o seja votado da forma como entrou&rdquo;, destacou.</p>
<p>O projeto do Executivo est&aacute; sendo analisado pelas comiss&otilde;es conjuntas de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ), Finan&ccedil;as, Or&ccedil;amento e Fiscaliza&ccedil;&atilde;o (CFOF) e Educa&ccedil;&atilde;o. Muniz assegurou que os tr&acirc;mites est&atilde;o sendo seguidos com rigor, sem atropelo.</p>
<p>&ldquo;At&eacute; porque, espero que a vontade dos professores e dos servidores em geral sejam realizadas, mas n&atilde;o depende s&oacute; da C&acirc;mara de Vereadores, e sim da negocia&ccedil;&atilde;o que eles estejam fazendo com o Executivo Municipal&rdquo;, pontuou.</p>
<p><img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3340fa8a-e004-4d95-8746-a9b7cdaa4c45.jpg?width=1440&amp;height=810" alt="Professores acusam prefeitura de n&atilde;o cumprir lei do piso salarial | Foto: Instagram/@aplbsindicatobahia"></p>
<p>Segundo Muniz, o prefeito Bruno Reis (Uni&atilde;o) garantiu, durante reuni&atilde;o, que todos os professores passariam a receber o piso salarial por meio da proposta escalonada. &ldquo;Tive uma reuni&atilde;o com ele sobre isso e nos foi encaminhado um projeto em que h&aacute; um escalonamento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; categoria de cada um, em que ele garantiu que todos os professores estariam ganhando o piso, que &eacute; exig&ecirc;ncia da categoria&rdquo;, explicou.</p>
<p>Nesta ter&ccedil;a-feira (20), Muniz refor&ccedil;ou que a C&acirc;mara poder&aacute; pautar o projeto ainda nesta semana, a depender do parecer das comiss&otilde;es. &ldquo;Se houver um parecer favor&aacute;vel, n&oacute;s iremos pautar o projeto para vota&ccedil;&atilde;o na quarta-feira (21) ou na quinta-feira (22), como determina o regimento. Mas, se for contr&aacute;rio, n&atilde;o poderemos votar&rdquo;, informou.</p>
<p><a href="https://aratuon.com.br/politica/pastor-isidorio-viraliza-ao-levar-bebe-reborn-ao-plenario-minha-neta" target="_blank" rel="noopener">+ 'Minha neta': Pastor Isid&oacute;rio leva beb&ecirc; reborn ao plen&aacute;rio e viraliza</a></p>
<p>O vereador tamb&eacute;m lamentou que tentativas de intermediar o di&aacute;logo entre o secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o, Thiago Dantas, e o sindicato tenham fracassado para finalizar a greve de professores em Salvador. &ldquo;N&oacute;s tentamos fazer com que o secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o dialogasse com o sindicato para que existisse uma solu&ccedil;&atilde;o. Mas, ainda espero que isso aconte&ccedil;a e o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel&rdquo;, conclamou.</p>
<p>Muniz alertou ainda para os impactos sociais da greve. &ldquo;Com certeza, deixa de ser um problema educacional e passa a ser um problema familiar, pois as m&atilde;es quando v&atilde;o trabalhar n&atilde;o t&ecirc;m onde deixar seus filhos que, na maioria das vezes, ficam nas escolas. Ent&atilde;o, esse problema familiar tem que ser resolvido o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel&rdquo;, ressaltou.</p>
<p>Por fim, reiterou que o bom senso deve prevalecer. &ldquo;Temos que ver n&atilde;o apenas um lado, mas todos os lados da moeda com bom senso. Se a Prefeitura tem condi&ccedil;&otilde;es de acatar o que &eacute; reivindicado pelos professores, tamb&eacute;m&rdquo;, finalizou.</p>

Na manhã desta terça-feira (28/5), a categoria dos professores da rede estadual da Bahia seguiu com a paralisação de 48 horas nas atividades, que começou na segunda (27/5) devido a entraves no acordo do reajuste salarial proposto pelo governador do estado, Jerônimo Rodrigues<strong>.</strong>
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/C7hL-oEgxFU/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) retornou com a manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, nesta manhã (28/5).

Apesar do abono salarial ter sido pago à categoria no segundo dia de paralisação, os professores estaduais mantiveram-se na expectativa dos resultados da votação do reajuste salarial. <strong> A expectativa, segundo a diretora da APLB, Elza Melo, é que o reajuste do salário seja a partir de 10%.</strong>

[caption id="attachment_335248" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-335248" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/05/WhatsApp-Image-2024-05-28-at-15.39.26-249x300.jpeg" alt="" width="700" height="842" /> Reprodução: Redes sociais[/caption]

O reajuste fracionado proposto pelo governo foi de um aumento de 5,69%, dividido em três vezes para o magistério e 4% para os demais servidores. Demais categorias estão presentes na manifestação, como a da Saúde, do Judiciário e da Polícia Civil. <strong>A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou o reajuste proposto pelo governo.</strong>

<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-05-27/professores-da-rede-estadual-de-salvador-mantem-paralisacao-entre-segunda-e-terca-feira/">Professores da rede estadual de Salvador mantém paralisação entre segunda e terça-feira</a></strong>

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<p>O Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA) determinou a suspens&atilde;o imediata da greve dos professores da rede municipal de ensino em Salvador. A decis&atilde;o foi divulgada nesta sexta-feira (27/5) pela Corte, e divulgada &agrave; imprensa pela Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o (Secom).&nbsp;</p>

<p>A senten&ccedil;a, segundo a Prefeitura, aponta que a greve tem ind&iacute;cios de ilegalidade e abusividade, e ainda pro&iacute;be que a APLB Sindicato fa&ccedil;a bloqueios para impedir o &nbsp;acesso de servidores &agrave;s reparti&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas e escolas.&nbsp;</p>

<p>&quot;Logo, observa-se que a greve deflagrada pelo Demandado possui claros ind&iacute;cios de ilegalidade e abusividade, especialmente porque ocasiona enormes preju&iacute;zos para os administrados, que se veem privados dos servi&ccedil;os educacionais, al&eacute;m de sofrerem com a falta de alimenta&ccedil;&atilde;o de alunos, atrav&eacute;s do fornecimento de merenda escolar, dentre outras dificuldades enfrentadas pelos discentes e seus familiares, em virtude do n&atilde;o cumprimento do calend&aacute;rio letivo&quot;, diz trecho da senten&ccedil;a.&nbsp;</p>

<p>A paralisa&ccedil;&atilde;o dos docentes teve in&iacute;cio da quinta-feira da semana passada. A principal reivindica&ccedil;&atilde;o dos trabalhadores &eacute; a equipara&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio ao piso salarial da categoria, que atualmente &eacute; de R$ 3.845. A prefeitura ofereceu reajuste salarial de 11,24% e diz que a corre&ccedil;&atilde;o eleva o sal&aacute;rio m&eacute;dio para mais de R$ 8.300 por m&ecirc;s, mas a categoria n&atilde;o aceitou.</p>


<p style="text-align: justify;">Ap&oacute;s sucessivas rodadas de negocia&ccedil;&atilde;o, e mesmo diante das diversas concess&otilde;es realizadas pela Prefeitura Municipal de Salvador, a categoria dos professores<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/professores-aprovam-estado-de-greve-em-salvador-e-paralisam-atividades-por-72h"> decidiu iniciar um movimento grevista</a>. Ap&oacute;s dois anos praticamente sem aula, esta decis&atilde;o representa um incalcul&aacute;vel preju&iacute;zo para as crian&ccedil;as que dependem da rede municipal de ensino e que, mais do que nunca, precisam recuperar o tempo que a pandemia lhes tirou.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Atualmente, a folha do Magist&eacute;rio municipal j&aacute; consome mais de 100% dos recursos do Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica e de Valoriza&ccedil;&atilde;o dos Profissionais da Educa&ccedil;&atilde;o (Fundeb). Al&eacute;m disso, a Prefeitura n&atilde;o s&oacute; j&aacute; cumpre o piso salarial da categoria, conforme decis&atilde;o do Superior Tribunal Federal (STF), mas tamb&eacute;m assegura uma das melhores remunera&ccedil;&otilde;es do Brasil para os professores da rede p&uacute;blica.</p>

<p style="text-align: justify;">Como decorre da lei, o movimento grevista exp&otilde;e os professores aos inevit&aacute;veis descontos em seus contracheques pelos dias n&atilde;o trabalhados. Por isso, a Prefeitura mant&eacute;m a postura de negocia&ccedil;&atilde;o, aguardando a sensibilidade da categoria para resolver a situa&ccedil;&atilde;o com serenidade.</p>

<p pp-last-paragraph="true" ppad="true" style="text-align: justify;"><em>&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<strong><a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></strong>. Nos siga no&nbsp;<strong><a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a></strong>,&nbsp;<strong><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a></strong>&nbsp;e&nbsp;<strong><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a></strong>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para<strong>&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a></strong>. Nos insira nos seus grupos!</em>&nbsp;</p>


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