Com pouco mais de 40 mil habitantes, a cidade baiana de Mucuri &eacute; conhecida pela localiza&ccedil;&atilde;o&nbsp;na &quot;Costa das Baleias&quot;, pelo Carnaval e por ter um PIB per capita maior que o de Salvador. Por&eacute;m, a not&iacute;cia desta semana &eacute; outra: uma submetralhadora artesanal foi apreendida em um distrito do munic&iacute;pio, nessa ter&ccedil;a-feira (3/1), e o suspeito conseguiu fugir.

A arma foi encontrada&nbsp;por equipes do Pelot&atilde;o de Emprego T&aacute;tico Operacional (Peto) da 89&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM), no distrito de Itabat&atilde;. Segundo o comandante do Peto, tenente Philipe Matheus Monteiro, um homem foi avistado &nbsp;com uma bolsa preta nas m&atilde;os e fugiu pela vegeta&ccedil;&atilde;o ao perceber a aproxima&ccedil;&atilde;o da viatura. Na fuga, deixou a bolsa para tr&aacute;s, onde estava a submetralhadora e muni&ccedil;&otilde;es calibre .380.

O tenente afirmou ainda que que a arma foi encaminhada para a um posto avan&ccedil;ado da Pol&iacute;cia Civil no distrito, que responde &agrave; Delegacia Territorial (DT) de Mucuri, no sul do estado.

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Uma fuga em Vit&oacute;ria da Conquista terminou com o suspeito caindo em uma caixa d&#39;&aacute;gua. O caso ocorreu no in&iacute;cio da tarde desta quarta-feira (6/4).

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Militar, durante&nbsp;patrulhamento t&aacute;tico no Bairro Panorama, uma guarni&ccedil;&atilde;o da 77&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM) avistou um indiv&iacute;duo&nbsp;a bordo de uma motocicleta, que teria demonstrado &quot;atitude suspeita&quot;. Ao perceber&nbsp;que seria abordado, o homem fugiu, em&nbsp;seguida&nbsp;abandonou o ve&iacute;culo e&nbsp;entrou em um pr&eacute;dio.

Durante o acompanhamento, j&aacute; no interior do im&oacute;vel, o suspeito dispensou uma sacola que levava consigo e pulou do 2&ordm; andar do edif&iacute;cio, caindo em uma caixa d&#39;&aacute;gua. Ent&atilde;o ele foi detido.

Dentro da sacola foram encontradas v&aacute;rias por&ccedil;&otilde;es de subst&acirc;ncia an&aacute;loga &agrave; maconha, al&eacute;m de uma balan&ccedil;a de precis&atilde;o e diversas embalagens.

Ao ser indagado,&nbsp;o indiv&iacute;duo admitiu que estava traficando h&aacute; cerca de tr&ecirc;s&nbsp;meses e que teria tentado fugir por medo de ser preso. O nacional foi conduzido, juntamente com o material apreendido, para o Distrito Integrado De Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Disep), onde a ocorr&ecirc;ncia foi registrada.

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Chegaram ao Brasil, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), os jogadores de futebol Pedrinho e Maycon, que atuam no time Shakhtar Donetsk, da Ucr&acirc;nia. Os dois tentavam sair do pa&iacute;s desde o in&iacute;cio dos ataques das tropas da &nbsp;R&uacute;ssia. Eles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em S&atilde;o Paulo.

Maycon expressou o al&iacute;vio por chegar ao pa&iacute;s natal, junto com sua fam&iacute;lia. &ldquo;Gra&ccedil;as a Deus. Foram momentos dif&iacute;ceis com muitas fam&iacute;lias. &Eacute; um momento de al&iacute;vio e felicidade poder encontrar todos. Os meninos [outros jogadores que ainda est&atilde;o na Ucr&acirc;nia] v&atilde;o conseguir chegar bem tamb&eacute;m&rdquo;, disse.

Ele tamb&eacute;m falou que o aviso da Embaixada do Brasil sobre o trem que sairia da Ucr&acirc;nia foi dado com pouca anteced&ecirc;ncia, o que gerou uma corrida contra o tempo para reunir as fam&iacute;lias. &ldquo;A embaixada deu a op&ccedil;&atilde;o de um trem, e no desespero decidimos sair r&aacute;pido. Esse trem sairia &agrave;s 16h e j&aacute; eram 15h, ent&atilde;o tivemos que acelerar todo mundo com crian&ccedil;a com tudo e conseguimos chegar. Depois de 17 horas de trem e mais umas 15 horas de &ocirc;nibus conseguimos passar a fronteira da Mold&aacute;via e depois a Rom&ecirc;nia&rdquo;, disse.

Segundo o jogador, quando todos estavam dentro do bunker (abrigo subterr&acirc;neo) n&atilde;o era poss&iacute;vel ouvir todos os ru&iacute;dos, mas quando era necess&aacute;rio sair, os ru&iacute;dos se evidenciavam. &ldquo;&Eacute; um al&iacute;vio ver a fam&iacute;lia, mas estou angustiado porque tem muita gente l&aacute; ainda. &Eacute;ramos 40 brasileiros e dois uruguaios. Tem muito brasileiro l&aacute; ainda e cada vez est&aacute; pior e mais perigoso. N&atilde;o sei o que vai ser&rdquo;.

Pedrinho, por sua vez, disse que n&atilde;o acreditava mais que conseguiria sair do pa&iacute;s, j&aacute; que o hotel onde estavam alojados fica no centro de Kiev, capital da Ucr&acirc;nia, e onde as tropas russas j&aacute; avan&ccedil;avam. &ldquo;Eu n&atilde;o via mais sa&iacute;da para n&oacute;s porque falavam que j&aacute; estava ao redor. Eu tinha muito medo da minha fam&iacute;lia n&atilde;o sair bem. Meu medo era n&atilde;o conseguir sair de l&aacute; e n&atilde;o poder ficar por muito tempo&rdquo;, disse.

EM TEMPO

Tamb&eacute;m na Ucr&acirc;nia, o&nbsp;jogador de futebol Edson Fernando, revelado no&nbsp;Bahia e atualmente no&nbsp;Rukh Lviv,&nbsp;informou que conseguiu sair do pa&iacute;s. No Instagram, ele compartilhou a not&iacute;cia com quem o acompanha.

&quot;Estamos bem, seguros... Estamos no interior da Hungria e amanh&atilde; vamos pra capital, Budapeste. A&iacute;, sim, podems ver o melhor dia de voltar para o Brasil&quot;, disse, agradecendo a quem se solidarizou com sua hist&oacute;ria. &quot;Estou aqui mais para agradecer [...]; os dias estavam bem complicados [...]; pe&ccedil;o que continuem em ora&ccedil;&atilde;o&quot;, completou.

Fernando pediu, ainda, ajuda&nbsp;para a <a href="http://www.instagram.com/frente_brazucra" target="_blank">@frente_brazucra</a>, que vem ajudando brasileiros a deixarem a Ucr&acirc;nia.

<blockquote class="twitter-tweet">
O jogador de futenol Edson Fernando, revelado no Bahia e atualmente no Rukh Lviv, informou que conseguiu sair da Ucr&acirc;nia. No Instagram, ele compartilhou a not&iacute;cia com quem o acompanha. <a href="https://t.co/t0e7pnky8L">pic.twitter.com/t0e7pnky8L</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1499140779012497410?ref_src=twsrc%5Etfw">March 2, 2022</a></blockquote>
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No Twitter, o Itamaraty informou que a&nbsp;embaixada do Brasil na Rom&ecirc;nia tamb&eacute;m prestou apoio a 40 brasileiros, jogadores de futebol e familiares, que deixaram a Ucr&acirc;nia por meio da fronteira com a Rom&ecirc;mia. Os atletas atuam em diversos times de futebol ucranianos.

<blockquote class="twitter-tweet">
A Embaixada do 🇧🇷 na <a href="https://twitter.com/hashtag/Rom%C3%AAnia?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Rom&ecirc;nia</a> prestou apoio a 40 brasileiros, jogadores de futebol e familiares, que deixaram a Ucr&acirc;nia por meio da fronteira com a 🇷🇴. S&atilde;o jogadores de diversos times de futebol ucranianos. <a href="https://t.co/jSfOtOPFxP">pic.twitter.com/jSfOtOPFxP</a>
&mdash; Itamaraty Brasil 🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) <a href="https://twitter.com/ItamaratyGovBr/status/1498689978724986887?ref_src=twsrc%5Etfw">March 1, 2022</a></blockquote>
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MAIS DE&nbsp;660 MIL PESSOAS J&Aacute; DEIXARAM A UCR&Acirc;NIA

Segubndo informa&ccedil;&atilde;o divulgada nesta ter&ccedil;a pela ag&ecirc;ncia da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidos para Refugiados (Acnur), mais de 660 mil pessoas j&aacute; deixaram a Ucr&acirc;nia, fugindo das consequ&ecirc;ncias do ataque militar russo ao pa&iacute;s.&nbsp;

A ONU teme que a ofensiva russa cause &ldquo;a maior crise de refugiados da Europa neste s&eacute;culo&rdquo;, j&aacute; que milhares de pessoas de v&aacute;rias nacionalidades que vivem na Ucr&acirc;nia, incluindo brasileiros, est&atilde;o se deslocando em dire&ccedil;&atilde;o a pa&iacute;ses vizinhos.

Segundo equipes da ag&ecirc;ncia, na fronteira com a Pol&ocirc;nia, a fila de pessoas tentando deixar o pa&iacute;s j&aacute; chega a quil&ocirc;metros, com relatos de pessoas que afirmam estar h&aacute; mais de 60 horas expostas ao frio intenso, tentando ingressar em territ&oacute;rio polon&ecirc;s.

Para socorrer as fam&iacute;lias que fogem dos ataques russos, as Na&ccedil;&otilde;es Unidas e institui&ccedil;&otilde;es parceiras fizeram, hoje (1&ordm;), dois apelos. Um que visa a arrecadar US$ 1,7 bilh&atilde;o para fornecer ajuda humanit&aacute;ria a quem busca ref&uacute;gio e outro para auxiliar a quem permanece na Ucr&acirc;nia.

A estimativa &eacute; que cerca de 12 milh&otilde;es de pessoas precisar&atilde;o de ajuda e prote&ccedil;&atilde;o dentro do territ&oacute;rio ucraniano, enquanto mais de 4 milh&otilde;es de refugiados podem precisar de assist&ecirc;ncia em pa&iacute;ses vizinhos nos pr&oacute;ximos meses.

Em nota, a Acnur garantiu que j&aacute; est&aacute; mobilizando uma &ldquo;grande opera&ccedil;&atilde;o humanit&aacute;ria&rdquo; para atender &agrave;s pessoas que est&atilde;o deixando o pa&iacute;s em guerra. Em territ&oacute;rio ucraniano, a ag&ecirc;ncia planeja distribuir alimentos e &aacute;gua, al&eacute;m de assist&ecirc;ncia financeira emergencial &agrave;s pessoas mais vulner&aacute;veis e assist&ecirc;ncia m&eacute;dica, servi&ccedil;os de educa&ccedil;&atilde;o, abrigamento emergencial e reconstru&ccedil;&atilde;o de casas danificadas.

Nos pa&iacute;ses vizinhos, a iniciativa busca apoiar centros de recep&ccedil;&atilde;o para pessoas deslocadas e outras iniciativas, com aten&ccedil;&atilde;o especial &agrave; preven&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero.

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