A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (28/5), a Operação Fake Front, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal, previdência social e outras instituições bancárias.
A investigação detectou que foram abertas 19 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana, na Bahia, e Brasília, capital federal, com a utilização de documentos falsos, com o único intuito de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.
Segundo a PF, foi apurado, até agora, que os criminosos faziam diversos empréstimos através das contas bancárias fraudadas, causando um prejuízo que ultrapassa a cifra de R$ 1 milhão para as instituições bancárias envolvidas.
Com os recursos do golpe, conforme a PF, os fraudadores adquiriam produtos no comércio de Feira de Santana, sendo grande parte gasta em agências de turismo e casas de material de construção.
A Polícia Federal passou a seguir o destino dado ao dinheiro que entrava nas contas bancárias abertas com documentos falsos e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes.
Nesta terça-feira (28), estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, em Feira de Santana, todos expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária da cidade.
A PF informou que o nome da operação – FAKE FRONT - se deve à prática adotada pelos fraudadores de adulteração de dados constantes da parte da frente das carteiras de identidade utilizadas para abertura das contas bancárias, onde eram inseridas a fotografia e impressão digital de integrantes do grupo criminoso, mantendo no verso os dados verdadeiros dos documentos de identificação.
Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
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Equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrim&ocirc;nio (DCCP) cumprem, na manh&atilde; desta quinta-feira (1/9), mandados de busca e apreens&atilde;o em endere&ccedil;os de Salvador e Feira de Santana, como parte de uma investiga&ccedil;&atilde;o de fraudes praticadas contra uma empresa de pagamento autom&aacute;tico de ped&aacute;gio e estacionamento e de cart&otilde;es de combust&iacute;vel. Segundo a SSP-BA, o&nbsp;esquema j&aacute; causou um preju&iacute;zo estimado em R$ 200 mil.

Est&atilde;o sendo&nbsp;cumpridos 16 mandados na capital baiana e outros tr&ecirc;s em Feira. A a&ccedil;&atilde;o desta quinta tem o objetivo de refor&ccedil;ar o conjunto de provas da investiga&ccedil;&atilde;o, que j&aacute; est&aacute; em curso. Algumas v&iacute;timas do golpe, inclusive, j&aacute; foram ouvidas pela Delegacia de Repress&atilde;o aos Crimes de Estelionato por Meio Eletr&ocirc;nico (DreofCiber). O delegado Charles Le&atilde;o, titular da unidade, explica como se deu o esquema.

&quot;Estamos investigando a a&ccedil;&atilde;o de ex-empregados da empresa, que, de alguma forma, conseguiram arregimentar funcion&aacute;rios para colaborarem com a fraude, n&atilde;o tomando o devido cuidado ao cadastrar os adesivos aos ve&iacute;culos. Segundo apuramos, carros usados por fraudadores s&atilde;o equipados com as tags cadastradas irregularmente. Esses &#39;stickers&#39; s&atilde;o cadastrados em nome de outra pessoa e vinculados a cart&otilde;es de cr&eacute;dito de terceiros, que n&atilde;o sabem do golpe&quot;, explica.

Ainda de acordo com a SSP-BA, conforme investigado pela DreofCiber, havia um n&uacute;cleo de fraudadores em Salvador e outro em Feira. &quot;Nosso objetivo &eacute;, com a apreens&atilde;o de documentos, computadores e aparelhos telef&ocirc;nicos, definir melhor qual a din&acirc;mica deste grupo criminoso, quem efetivamente o integra e suas fun&ccedil;&otilde;es internas&quot;, acrescenta o delegado.

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