Andr&eacute; dos Santos Mamedi, conhecido como "Andr&eacute; Gazo", de 80 anos, ex-prefeito de Pira&iacute; do Norte, <a href="https://aratuon.com.br/interior/bombeiros-auxiliam-em-resgate-de-idoso-de-90-anos-desaparecido-na-bahia">no baixo sul da Bahia</a>, morreu ap&oacute;s ser atropelado por um motociclista, neste s&aacute;bado (8), no Centro de Gandu - cidade da mesma regi&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a84f0cb9-7f24-4e35-a93b-896507fa3e65.png?width=1280&amp;height=768" alt="Ex-prefeito de Pira&iacute; do Norte morre atropelado. Foto: redes sociais">
<a href="https://aratuon.com.br/interior/operacao-proteger-pc-apreende-drogas-em-acampamentos-no-sul-da-bahia">De acordo com informa&ccedil;&otilde;es preliminares da Pol&iacute;cia Civil</a>, Andr&eacute; atravessava a Avenida Get&uacute;lio Vargas quando foi atingido por uma motocicleta. O condutor fugiu do local sem prestar socorro.
A v&iacute;tima foi levada ao Hospital Jo&atilde;o Batista de Assis, mas n&atilde;o resistiu aos ferimentos. O Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) foi acionado para realizar a per&iacute;cia e a remo&ccedil;&atilde;o do corpo.
Filiado ao Partido Comunista do Brasil (PC do B), Andr&eacute; Gazo, foi prefeito de Pira&iacute; do Norte entre 2005 e 2008. Em 2020, Gazo se elegeu como vice-prefeito Ulysses Veiga, ex-gestor do munic&iacute;pio, e exerceu o mandato at&eacute; o fim de 2023.&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/eleitores-que-nao-votaram-nem-justificaram-devem-quitar-debito-eleitoral-saiba-como">Nas elei&ccedil;&otilde;es de 2024, ambos tentaram a reelei&ccedil;&atilde;o, mas foram derrotados nas urnas.</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f0ab84fc-7476-477d-8f8a-a9a95dbd66ba.png?width=516&amp;height=536" alt="&Uacute;ltimo mandato de Andr&eacute; Gazo foi em 2023 como vice prefeito de Pira&iacute; do Norte. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Leia Mais: <a href="https://aratuon.com.br/politica/governo-lula-devolve-nacionalidade-brasileira-a-ex-mulher-de-bolsonaro">Governo Lula devolve nacionalidade brasileira a ex-mulher de Bolsonaro</a>
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A Justiça Federal da Bahia, por meio da 2ª Vara Criminal de Salvador, condenou Anfrísio Barbosa Rocha, ex-prefeito da cidade de Piripá, no sudeste do estado, pelo crime de lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os crimes ocorreram entre 2007 e 2012, período em que Anfrísio exerceu os cargos de tesoureiro e, posteriormente, de prefeito do município.

A sentença, proferida na última quinta-feira (19/9) pelo juiz federal Fábio Moreira Ramiro, estabeleceu uma pena de cinco anos de reclusão, além do pagamento de 16 dias-multa. Durante o tempo em que esteve em cargos políticos, ele foi acusado de desviar recursos públicos provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destinados à cidade. A denúncia foi recebida pela Justiça em 3 de novembro de 2017.

De acordo com o Relatório de Inteligência Financeira, responsável por fundamentar a denúncia ao Ministério Público Federal (MPF), o réu movimentou, entre janeiro de 2005 e agosto de 2013, um total de R$ 3.179.951,00 em sua conta bancária. Esse montante foi considerado totalmente incompatível com seu patrimônio declarado, o que despertou a atenção do órgão de controle para a possível prática de lavagem de dinheiro.

OUTRAS ACUSAÇÕES

O acusado já havia sido condenado, pelo Juízo Federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Vitória da Conquista, por falsidade ideológia e pelo desvio de recursos públicos do Programa Brasil Alfabetizado, no montante de R$95.470,00, entre 2010 e 2012, na condição de prefeito de Piripá.

Ao analisar o caso, o juiz federal Fábio Ramiro rejeitou a alegação da defesa de que os crimes de 2010 e 2011 estavam prescritos. Ele explicou que a lavagem de dinheiro ocorreu entre 2009 e 2012, durante o mandato do réu como prefeito. A denúncia foi aceita em 30 de novembro de 2017 e, como o crime tem uma pena máxima de 10 anos, pode ser prescrito em 16 anos a partir dessa data. O juiz também destacou que a prescrição penal segue o artigo 109 do Código Penal, e não a Lei 8.429/92, que trata das sanções civis por improbidade administrativa.

Ramiro também concluiu que o acusado, durante a análise de provas, recebeu depósitos da prefeitura de Piripá em sua conta pessoal, não identificados como salários, indicando benefício de crimes anteriores. Ele movimentou valores semelhantes, totalizando cerca de R$ 2,17 milhões, depositando quantias inteiras em contas de terceiros, que eram frequentemente devolvidas. Também instruía um servidor da prefeitura a encontrar pessoas para realizar esses depósitos, que depois eram retornados.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-09-20/cortar-da-propria-carne-diz-marcelo-werner-sobre-operacao-que-prendeu-policiais-penais/">‘Cortar da própria carne’, diz Marcelo Werner sobre operação que prendeu policiais penais</a>

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A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), condenou, nesta terça-feira (28/3), o ex-prefeito de Serrinha, deputado estadual Osni Cardoso (PT), a devolver o valor de R$ 520.337,11 ao tesouro estadual. Além disso, segundo informações do TCE, o deputado precisará pagar R$ 6 mil em multa devido às irregularidades na execução do convênio 113/2010, firmado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab)/Fundo Estadual de Saúde (Fesba) com a Prefeitura de Serrinha.
Os conselheiros aprovaram, ainda, a aplicação de multa aos diretores de convênio do Fesba, Rafael Antônio Gomes de Vasconcellos (R$ 1,5 mil) e Petrivone Sampaio (R$ 2 mil), em razão da autorização concedida para o repasse das 2ª e 3ª parcelas. O convênio visou o apoio financeiro para reforma, adequação e ampliação do Hospital Municipal de Serrinha, e a desaprovação da prestação de contas e demais sanções tiveram como causa a não prestação de contas das 2ª e 3ª parcelas do ajuste e a não execução de parte do projeto.
Na mesma sessão, o TCE também desaprovou a prestação de contas do convênio 41/2013, que a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S/A (EBDA/Seagri) firmou com a Cooperativa de Trabalho do Estado da Bahia (Cooteba) para a produção, em áreas irrigadas, de sementes de feijão com a cooperação de agricultores familiares.
Em razão da não comprovação do cumprimento integral do objeto do convênio e da correta aplicação dos recursos repassados, o gestor da entidade, Marcos Andrade de Souza, foi condenado a devolver R$ 1.507.481,41 ao tesouro do estado.
Ainda foram aplicadas três multas: a Marcos Andrade de Souza (de R$ 10 mil), a Elionaldo de Faro Teles, diretor-presidente da EBDA (de R$ 1,5 mil)e a João Bosco Cavalcante Ramalho, diretor-executivo de Agricultura da EBDA (de R$ 800,00).

Ex-prefeito de V&aacute;rzea Nova, a 439 km de Salvador, &Eacute;rico Moreira de Ara&uacute;jo, o Tica, morreu no &uacute;ltimo domingo (4/12) num acidente automobil&iacute;stico enquanto se deslocava para socorrer um filho que tamb&eacute;m havia sofrido um acidente.

A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do portal Calila Not&iacute;cias, que aponta que Tica trafegava pela BA-114, no trecho pr&oacute;ximo ao distrito de Lajes do Batata, quando o ve&iacute;culo no qual estava colidiu com dois cavalos. O carro capotou e caiu numa ribanceira. Al&eacute;m do ex-prefeito, tamb&eacute;m faleceu um funcion&aacute;rio que estava a bordo. Havia outros dois passageiros: a filha de Tica, Edinoan Ara&uacute;jo, e o motorista, identificado como Val. Ambos foram socorridos e levados para uma unidade de sa&uacute;de, mas o estado de sa&uacute;de n&atilde;o foi divulgado.

O filho do ex-prefeito sofreu um acidente leve na BR-324, pr&oacute;ximo &agrave; Cachoeira do An&iacute;bal, no munic&iacute;pio de Jacobina, e n&atilde;o teve ferimentos. &nbsp;Ele conduzia um caminh&atilde;o carregado de sisal com destino a Vit&oacute;ria de Conquista, quando colidiu com outro ve&iacute;culo, pr&oacute;ximo &agrave; Cachoeira do An&iacute;bal, em Jacobina.&nbsp;

Tica foi prefeito de V&aacute;rzea Nova entre 2005 e 2008. Ele &eacute; tio do atual chefe do Executivo da cidade, Jo&atilde;o Hebert Ara&uacute;jo da Silva (Uni&atilde;o).&nbsp;

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O ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atl&eacute;tico-MG, Alexandre Kalil (PSD), receber&aacute; o t&iacute;tulo de cidad&atilde;o soteropolitano, entregue pela C&acirc;mara Municipal de Salvador.

A informa&ccedil;&atilde;o est&aacute; contida na edi&ccedil;&atilde;o desta segunda-feira (5/12) do Di&aacute;rio Oficial do Legislativo, mas foi aprovada no dia 24 de novembro deste ano. A proposi&ccedil;&atilde;o foi feita pelo presidente da Casa, vereador Geraldo Jr. (MDB).

Kalil foi prefeito da capital mineira entre 2017 e 2022. Ele deixou o cargo este ano para concorrer ao Governo de Minas Gerais, mas foi derrotado ainda no primeiro turno por Romeu Zema (Novo).&nbsp;

O pol&iacute;tico tamb&eacute;m foi presidente do Atl&eacute;tico-MG entre 2008 e 2014. No clube, foi campe&atilde;o da Libertadores, em 2013.

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Mesmo filiado ao PDT, a pr&eacute;-candidatura a deputado federal do ex-prefeito de Salvador, Jo&atilde;o Henrique, n&atilde;o deve prosperar.&nbsp; O Aratu On apurou que, internamente, o nome do ex-chefe do Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza n&atilde;o bem avaliado.

Segundo pessoas ligadas &agrave; dire&ccedil;&atilde;o da legenda, a repercuss&atilde;o do an&uacute;ncio da pr&eacute;-candidatura foi negativa, o que culminou no veto do nome do ex-prefeito.

Procurado pela reportagem do Aratu On, o presidente do PDT no estado, F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr., confirmou que Jo&atilde;o Henrique n&atilde;o ser&aacute; candidato, mas afirmou que n&atilde;o sabe o motivo que culminou com a mudan&ccedil;a nos planos.

O an&uacute;ncio do <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/joao-henrique-confirma-pre-candidatura-a-deputado-federal-de-volta-ao-ringue-de-luta" target="_blank">lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura foi feito ao Aratu On em abril, pelo pr&oacute;prio Jo&atilde;o Henrique</a>.&nbsp;

Aos 62 anos, ele foi prefeito da capital baiana entre 2005 e 2013. Durante a gest&atilde;o, foi filiado a tr&ecirc;s partidos: PDT, PMDB e PP. Nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o disputou nenhum cargo. Em 2018, foi derrotado na tentativa de ser governador da Bahia, pelo PRTB.&nbsp;

Al&eacute;m de vereador na cidade, ele foi deputado estadual entre 1995 e 2004. Em 2016, disputou pelo PR (atual PL) novamente uma vaga na C&acirc;mara soteropolitana, mas, com 5.292 votos, n&atilde;o conseguiu se eleger.

Jo&atilde;o Henrique voltou ao notici&aacute;rio baiano nem mar&ccedil;o. Isto porque o Tribunal de Contas dos Munic&iacute;pios (TCM) manteve a condena&ccedil;&atilde;o a ele e ao deputado federal Bacelar (PV), secret&aacute;rio Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura, Lazer e Turismo na gest&atilde;o do ex-prefeito.

Eles foram condenados a ressarcir os cofres municipais em&nbsp;47,7 milh&otilde;es em raz&atilde;o de ilegalidades em quatro conv&ecirc;nios celebrados com a ONG Funda&ccedil;&atilde;o Pierre Bourdieu, nos anos de 2011 e 2012, envolvendo recursos da ordem de R$115 milh&otilde;es.&nbsp;

Procurado, Jo&atilde;o Henrique n&atilde;o se manifestou sobre o assunto at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o desta mat&eacute;ria.

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O ex-prefeito de Salvador, Jo&atilde;o Henrique (sem partido), vai concorrer a uma vaga na C&acirc;mara dos Deputados neste ano. A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada nesta segunda-feira (18/4) ao Aratu On pelo pr&oacute;prio politico.

&nbsp;&quot;O deputado &nbsp;guerreiro &nbsp;de volta ao ringue de &nbsp;luta, s&oacute; que agora &nbsp;em &nbsp;Bras&iacute;lia&quot;, disse o ex-chefe do Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza, &agrave; reportagem. Questionado sobre o partido pelo qual vai se candidatar, ele disse que &eacute; uma &quot;surpresa&quot;.

VIDA&nbsp;

Aos 62 anos, Jo&atilde;o Henrique foi prefeito da capital baiana entre 2005 e 2013. Durante a gest&atilde;o, foi filiado a tr&ecirc;s partidos: PDT, PMDB e PP.&nbsp;Nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o disputou nenhum cargo.

Al&eacute;m de vereador na cidade, ele foi deputado estadual entre 1995 e 2004. Em 2016, disputou pelo PR (atual PL) novamente uma vaga na C&acirc;mara soteropolitana, mas, com 5.292 votos, n&atilde;o conseguiu se eleger.

Jo&atilde;o Henrique voltou ao notici&aacute;rio baiano no &uacute;ltimo m&ecirc;s. Isto porque o Tribunal de Contas dos Munic&iacute;pios (TCM) manteve a condena&ccedil;&atilde;o a ele e ao deputado federal Bacelar (PV), secret&aacute;rio Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura, Lazer e Turismo na gest&atilde;o do ex-prefeito. Eles foram condenados a ressarcir os cofres municipais em&nbsp;47,7 milh&otilde;es em raz&atilde;o de ilegalidades em quatro conv&ecirc;nios celebrados com a ONG Funda&ccedil;&atilde;o Pierre Bourdieu, nos anos de 2011 e 2012, envolvendo recursos da ordem de R$115 milh&otilde;es.&nbsp;

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O ex-prefeito de Una, a 372 km de Salvador, Dejair Birschner, de 72 anos, &eacute; acusado de agredir a companheira, Catiana Barreto, 33. Ao Aratu On, a mulher disse que, ap&oacute;s as agress&otilde;es, fugiu, e foi perseguida pelo ex-gestor, que, segundo ela, foi auxiliado por policiais militares da 71&ordf; Companhia Independente (CIPM/Canavieiras).

O caso aconteceu no dia 4 de dezembro, e foi denunciado quatro dias ap&oacute;s, no dia 8, na 7&ordf; Coordenadoria Regional de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin). Birschner &eacute; pai do atual prefeito, Tiago de Dejair (PP).&nbsp;

&ldquo;Fui buscar minha filha na casa dele, porque ele pegou minha filha num posto de gasolina. Cheguei l&aacute; perguntando por que ele fez isso, e eu j&aacute; recebi um tapa. Eu ca&iacute;. Me levantei e fui para cima dele. Ele me pegou pelo bra&ccedil;o e me jogou numa mesa de m&aacute;rmore. Me bateu, me chutou, me enforcou. Gritei minha filha pra chamar a pol&iacute;cia&rdquo;, narrou.

&ldquo;Apareceu um vizinho para ajudar e colocou ela no carro. A pol&iacute;cia chegou. Achei que ia me proteger. Engano meu. A pol&iacute;cia me colocou como errada. Ele disse que estava passando. Eu j&aacute; estava cheia de hematomas e ele rasgou a blusa que eu estava. Ele falou na frente dos policiais: &#39;bati e bato de novo&#39;. Eu entrei em casa. Pulei a janela do quarto da minha filha e sa&iacute; correndo. As pessoas me ajudaram. Ele estava no carro da pol&iacute;cia me perseguindo. Entende agora meu medo?&rdquo;, acrescentou.

Catiana contou&nbsp;que as agress&otilde;es come&ccedil;aram h&aacute; cerca de 12 anos, quando a filha do casal, atualmente com 13, tinha cerca de 1 ano e meio. Ela diz que, inicialmente, os ataques eram verbais, mas, com o passar do tempo, passaram a ser f&iacute;sicos. &ldquo;Com certeza vou me separar dele. Eu cansei. Pensei que fosse morrer&rdquo;, garantiu.&nbsp;

Ambos, de acordo com ela, mantinham relacionamento h&aacute; 22 anos &ndash; &agrave; &eacute;poca, ela tinha 12 anos, e ele, 50.&nbsp;

O titular da Delegacia Territorial de Una,&nbsp;Jo&atilde;o Mendes, confirmou que o exame pericial detectou les&otilde;es corporais na v&iacute;tima. Ele, contudo, disse que n&atilde;o pode inferir se Birschner cometeu crime.

&ldquo;Estamos providenciando a investiga&ccedil;&atilde;o. Estou tomando cautela para ouvir as pessoas. N&atilde;o gostaria de ficar fazendo constela&ccedil;&otilde;es mais inciativas, porque isso at&eacute; prejudica o processo&rdquo;, explicou &agrave; reportagem. &ldquo;Ela efetivamente apresentou sinais de agress&otilde;es. Isso eu posso garantir. Ela foi encaminhada ao DPT [Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica], onde constatou-se as marcas das les&otilde;es sofridas&rdquo;, assegurou.

O delegado ainda assegurou&nbsp;que a defesa alega que o depoimento de Catiana foi enviesado para culpar o ex-prefeito. &ldquo;O advogado do Dejair j&aacute; entrou em contato e disse que a hist&oacute;ria est&aacute; distorcida. Estou querendo trabalhar com imparcialidade e fazer um trabalho investigativo para descortinar o fato da maneira que realmente aconteceu&rdquo;.

E OS ENVOLVIDOS?

Ao Aratu On, a PM negou as acusa&ccedil;&otilde;es, e disse que os agentes foram acionados por Birschner. Na vers&atilde;o da PM, o ex-prefeito denunciou que estava sendo amea&ccedil;ado de morte por Catiana, que estava se dirigindo para sua casa. &ldquo;A guarni&ccedil;&atilde;o deslocou com o solicitante e no local a mulher n&atilde;o foi localizada, os policiais militares retornaram para suas atividades&rdquo;, se defendeu a corpora&ccedil;&atilde;o, em nota.

&ldquo;Posteriormente, os policiais recepcionaram outra solicita&ccedil;&atilde;o via telefone funcional, de que a mulher havia invadido a casa do mesmo solicitante e o amea&ccedil;ado de morte, no local os policiais militares conversaram com o solicitante, e a mulher permaneceu de longe gritando, visivelmente alterada e agressiva com o solicitante e com os policiais militares. A guarni&ccedil;&atilde;o tentou se aproximar da mulher para dialogar, a mesma fugiu para o matagal pr&oacute;ximo &agrave; resid&ecirc;ncia&rdquo;.&nbsp;

A corpora&ccedil;&atilde;o sustentou que, dentro da casa do ex-gestor, &ldquo;os militares observaram v&aacute;rios pertences e m&oacute;veis quebrados&rdquo;. &ldquo;O homem foi orientado a registrar a ocorr&ecirc;ncia na delegacia. Os policiais militares aguardaram o solicitante pegar alguns pertences e fechar a resid&ecirc;ncia, pois o mesmo informou que passaria a noite num lugar mais seguro&rdquo;.&nbsp;

O Aratu On n&atilde;o conseguiu contato com o Birschner. A reportagem procurou&nbsp;Prefeitura de Una, atrav&eacute;s do n&uacute;mero disponibilizado no site oficial, mas ningu&eacute;m atendeu. O&nbsp;atual prefeito, filho de Birschner&nbsp;n&atilde;o respondeu as&nbsp;mensagens.&nbsp;

BIOGRAFIA

Dejair Birschner foi prefeito de Una em tr&ecirc;s mandatos &ndash; entre 1997 e 2004, e de 2009 a 2012.&nbsp;Em 2011, ele chegou a ser denunciado pelo promotor de Justi&ccedil;a M&aacute;rcio Bosio, que encaminhou para a Pol&iacute;cia Civil do munic&iacute;pio de Una as den&uacute;ncias de abuso sexual de menores em outubro de 2010. Ele foi acusado de ass&eacute;dio sexual, corrup&ccedil;&atilde;o de menores e estupro.&nbsp;

No dia 22 de maio de 2010, duas adolescentes, de 13 e 15 anos, filhas de funcion&aacute;rios de uma fazenda do pol&iacute;tico, o acusaram de conduzi-las at&eacute; um motel na estrada Ilh&eacute;us-Oliven&ccedil;a.

Em 2011, a desembargadora N&aacute;gila Brito recebeu a den&uacute;ncia, mas n&atilde;o o afastou do cargo e nem o prendeu preventivamente. Na elei&ccedil;&atilde;o seguinte, quando ainda era prefeito, n&atilde;o tentou a reelei&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Em 2015, tr&ecirc;s anos ap&oacute;s o fim do mandato dele, N&aacute;gila determinou o retorno do processo para a comarca de Uma, vara de origem do processo, onde segue parado at&eacute; o momento.&nbsp;

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A Segunda C&acirc;mara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) desaprovou as contas do conv&ecirc;nio 163/2014, firmado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) com a Prefeitura Municipal de Alcoba&ccedil;a, a 695 km de Salvador. A sess&atilde;o ordin&aacute;ria desta quarta-feira (1/9)condenou ex-prefeito Bernardo Ol&iacute;vio Firpo Oliveira a devolver R$ 105 mil aos cofres p&uacute;blicos estaduais, sem contar juros e core&ccedil;&atilde;o monet&aacute;ria, e a pagar duas multas, num total de R$ 121 mil.

Bernardo ocupou o cargo entre 2013 e 2016, quando o TCE julgou haver irregularidades na aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos estaduais repassados. Nessa &eacute;poca, a multa m&aacute;xima vigente era de R$ 16.052,72, ent&atilde;o ele ter&aacute; que pagar esse valor, em multa sancionat&oacute;ria, e outra, compensat&oacute;ria, de R$ 105 mil, referende a 100% do dano causado ao er&aacute;rio. O conv&ecirc;nio teve como objeto a constru&ccedil;&atilde;o de pra&ccedil;as p&uacute;blicas nos distritos de Novo Destino e Pouso Alegre, na zona rural do munic&iacute;pio.

A C&acirc;mara ainda aplicou multa de R$ 4 mil a outro gestor, Leonardo Coelho Brito, que foi prefeito de 2017 a 2020, ap&oacute;s Bernardo. O TCE afirma que ele n&atilde;o adotadou as provid&ecirc;ncias necess&aacute;rias para a conclus&atilde;o do empreendimento iniciado na gest&atilde;o anterior e ainda gerou um d&eacute;bito de R$ 4.617,76 a Givaldo Muniz,que assumiu a prefeitura ap&oacute;s o mandato de Leonardo e &eacute; o atual prefeito municipal.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar as medidas de isolamento, adotadas por prefeitos e governadores, e citou o ex-prefeito de S&atilde;o Paulo, Bruno Covas (PSDB), que&nbsp;morreu&nbsp;em maio ap&oacute;s um&nbsp;c&acirc;ncer.

A declara&ccedil;&atilde;o do l&iacute;der do Executivo foi dada nesta &uacute;ltima segunda-feira (2/8). &quot;Um fecha S&atilde;o Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha S&atilde;o Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracan&atilde;. Esse &eacute; o exemplo&quot;, disparou o presidente, em conversa com apoiadores.

O epis&oacute;dio citado por ele ocorreu em janeiro deste ano. Na ocasi&atilde;o, Covas assistiu &agrave; final da Copa Libertadores, no est&aacute;dio carioca, ao lado do filho,&nbsp;Tom&aacute;s Covas.

Ao receber cr&iacute;ticas, o ex-prefeito, que j&aacute; estava em tratamento contra o c&acirc;ncer, disse que era um sonho dele e do filho. &quot;Depois de tantas incertezas sobre a vida, a felicidade de levar o filho ao est&aacute;dio tomou uma propor&ccedil;&atilde;o diferente para mim. Ir ao jogo &eacute; direito meu&quot;, afirmou, em seu perfil no Instagram.

&quot;COVARDE&quot;

Ap&oacute;s a repercuss&atilde;o da fala de Bolsonaro, Tom&aacute;s, saiu em defesa do pai e criticou o presidente. Em declara&ccedil;&atilde;o, ele chegou a chamar o presidente de &quot;covarde&quot;.

&ldquo;Lamento a fala dita hoje pelo incompetente e negacionista presidente Bolsonaro. Em uma fala covarde hoje durante a tarde, ele atacou quem n&atilde;o est&aacute; mais aqui conosco, n&atilde;o dando direito de resposta ao meu pai. Al&eacute;m disso, cumprimos com todos os protocolos no est&aacute;dio do Maracan&atilde;, utilizando a m&aacute;scara e sentando apenas nas cadeiras permitidas&rdquo;, desabafou o rapaz, em mensagem enviada ao jornal Folha de S. Paulo.

Ele tamb&eacute;m relembrou o epis&oacute;dio do est&aacute;dio. &ldquo;Meu pai sempre foi um homem s&eacute;rio e fez quest&atilde;o de me levar ao Maracan&atilde; no fim da sua vida para curtirmos seus &uacute;ltimos momentos juntos. Isso &eacute; amor! Bolsonaro nunca entender&aacute; esse sentimento&rdquo;, concluiu o garoto.

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