A Embaixada Brasileira, por meio da Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica, formalizou o pedido de extradi&ccedil;&atilde;o de Nelma Kodama. A mulher foi a primeira doleira a ser delatora na oepra&ccedil;&atilde;o Lava Jato e &eacute; acusada de ser integrante do alto n&iacute;vel de uma quadrilha de tr&aacute;fico internacional de drogas.&nbsp;

A Pol&iacute;cia Federal (PF) descobriu a real&ccedil;ao entre ela e outros suspeitos durante a Opera&ccedil;&atilde;o Descobrimento - segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, ela integrava o primeiro n&uacute;cleo do esquema. Neuma chegou a ser condenada em primeira inst&acirc;ncia, no Brasil, pela Lava Jato, a 18 anos de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o, evas&atilde;o de divisas e organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, entretanto foi beneficiada pelo indulto concedido pelo ex-presidente Michel Temer.

A Nota P&uacute;blica foi oficiada ao Magistrado P&uacute;blico do Tribunal de Rela&ccedil;&atilde;o de Lisboa tem at&eacute; domingo para recorrer. Segundo o advogado dela, Eduardo Maur&iacute;cio, n&atilde;o h&aacute; motivos para que o processo de extradi&ccedil;&atilde;o seja continuado. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; nenhuma prova que associe Nelma Kodama &agrave; quadrilha de narcotr&aacute;fico. A Justi&ccedil;a est&aacute; tramitando a extradi&ccedil;&atilde;o com base em suspeitas&quot; afirma.

A doleira tamb&eacute;m ganhou destaque na imprensa brasileira devido &agrave; sua rela&ccedil;&atilde;o amorosa com Alberto Youssef. Em 2018 foi investigada por recepta&ccedil;&atilde;o de joias roubadas, ap&oacute;s aparecer nas redes sociais com um conjunto de par de brincos, um anel e pingente de rubis, avaliado em R$ 150 mil.

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Primeira delatora da lava jato é suspeita de tráfico internacional de drogas em Portugal; embaixada brasileira pede extradição