Passado o Carnaval, o encontro com a dif&iacute;cil realidade. Chegou a Quarta de Cinzas para os programas de diversidade e inclus&atilde;o nas grandes empresas do mundo. Um exemplo &eacute; o que ocorre na Accenture, a gigante global em consultoria, que est&aacute; em mais de 120 pa&iacute;ses, com 743 mil colaboradores. O escrit&oacute;rio em S&atilde;o Paulo ocupa tr&ecirc;s andares inteiros num imponente pr&eacute;dio da Avenida Na&ccedil;&otilde;es Unidas, e muitos ainda n&atilde;o se recuperaram do baque.
Por ali, ainda tinha gente que n&atilde;o queria acreditar no que era &oacute;bvio e j&aacute; estava escrito n&atilde;o nas estrelas, mas nos memorandos da matriz h&aacute; quase um m&ecirc;s: acabavam as cotas de minorias, de trans, os programas de diversidades, nada mais de bandeira colorida, ou de grupos voltados para inclus&atilde;o. Muitos trocaram mensagens, cochicharam na copa, sufocaram indigna&ccedil;&atilde;o sem entregar os cargos. Ordem l&aacute; de cima.
O fim das pol&iacute;ticas de diversidade nas grandes corpora&ccedil;&otilde;es n&atilde;o &eacute; um acaso. Nem parece um lapso estrat&eacute;gico. &Eacute; um fen&ocirc;meno previs&iacute;vel, movido por uma equa&ccedil;&atilde;o simples: pol&iacute;tica, economia e pragmatismo empresarial.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3702ad6b-fcee-43b9-9e00-bc5a45f1bf99.png?width=1280&amp;height=768" alt="Fim Diversidade Empresas">
A decis&atilde;o da Accenture de descontinuar suas metas globais de diversidade e inclus&atilde;o &eacute; s&oacute; mais um marco de um processo inexor&aacute;vel. Google, Meta, McDonald 's, Microsoft, todas na mesma dire&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o &eacute; uma quest&atilde;o de "se", mas de "quando" outras seguir&atilde;o.
A narrativa corporativa sempre flertou com a diversidade como um diferencial competitivo. Executivos, relat&oacute;rios anuais e eventos de ESG (Enviromental, Social, Governance) venderam a inclus&atilde;o como um fator de inova&ccedil;&atilde;o, engajamento e retorno financeiro. Mas na pr&aacute;tica, quando os n&uacute;meros falham em sustentar essa tese e o ambiente pol&iacute;tico se torna hostil, o compromisso se desfaz como um slogan de campanha eleitoral. &nbsp;
Nos Estados Unidos, epicentro dessa mudan&ccedil;a, o Departamento de Justi&ccedil;a pressiona as empresas a revisarem suas iniciativas de diversidade sob risco de a&ccedil;&otilde;es legais. A Suprema Corte j&aacute; invalidou pol&iacute;ticas afirmativas em universidades. A cara enfezada contra a agenda ESG cresce em um cen&aacute;rio onde "diversidade" passou a ser entendida por setores conservadores como sin&ocirc;nimo de privil&eacute;gio e n&atilde;o de equidade. A resposta das empresas? Adapta&ccedil;&atilde;o. O risco jur&iacute;dico e a falta de impacto mensur&aacute;vel no balan&ccedil;o financeiro tornam a decis&atilde;o f&aacute;cil. &nbsp;&nbsp;
Nesse aspecto, a ascens&atilde;o de Donald Trump &eacute; mais sintoma do que causa. Ele n&atilde;o parece ser o ide&oacute;logo, mas o operador das jogadas. &nbsp;
As big techs, que um dia foram as maiores propagadoras da inclus&atilde;o como pilar estrat&eacute;gico, agora recuam. N&atilde;o porque s&atilde;o menos progressistas, mas porque s&atilde;o essencialmente pragm&aacute;ticas. A Microsoft dissolveu sua diretoria de diversidade alegando que a pol&iacute;tica "n&atilde;o &eacute; mais cr&iacute;tica para os neg&oacute;cios". O Zoom eliminou sua divis&atilde;o de diversidade menos de dois anos ap&oacute;s cri&aacute;-la. O Google e a Meta reduziram seus programas voltados para grupos minorizados.
E Elon Musk, que eu sempre vou me referir como o Vice Presidente do Mundo, pelo grau de influ&ecirc;ncia que hoje tem em qualquer na&ccedil;&atilde;o, foi mais direto (como sempre). Classificou essas iniciativas como "socialismo corporativo".&nbsp;
O caso da Accenture - que no Brasil tem entre 10 mil e 13 mil colaboradores - &eacute; emblem&aacute;tico. A consultoria construiu uma marca de excel&ecirc;ncia em diversidade e inclus&atilde;o, oferecendo at&eacute; servi&ccedil;os especializados no tema. Mas quando a mar&eacute; virou, as metas de representatividade foram descartadas. A justificativa oficial fala em "parar de contar as diferen&ccedil;as". Na pr&aacute;tica, significa encerrar programas estruturados que garantiam algum n&iacute;vel de inclus&atilde;o nas contrata&ccedil;&otilde;es e promo&ccedil;&otilde;es. O Brasil, ainda protegido por legisla&ccedil;&otilde;es locais, pode retardar esse movimento, mas a for&ccedil;a do realinhamento global &eacute; evidente. &nbsp;
O ponto central dessa guinada n&atilde;o &eacute; apenas pol&iacute;tico, mas econ&ocirc;mico. Para os acionistas, diversidade &eacute; interessante at&eacute; o momento em que deixa de gerar vantagem competitiva clara. Se o discurso da inclus&atilde;o tivesse impacto direto e mensur&aacute;vel nos lucros, esse movimento de retra&ccedil;&atilde;o n&atilde;o aconteceria. Mas, diante de incertezas econ&ocirc;micas, corte de custos e mudan&ccedil;as no perfil regulat&oacute;rio, os CEOs optam pelo &oacute;bvio: manter o que garante resultado imediato. &nbsp;&nbsp;
A li&ccedil;&atilde;o que fica &eacute; dura, mas necess&aacute;ria. No mundo corporativo, valores s&atilde;o negoci&aacute;veis. Inclus&atilde;o &eacute; bem-vista at&eacute; o momento em que se torna um passivo. E, quando os ventos mudam, o mercado n&atilde;o hesita em se ajustar. O desmonte das pol&iacute;ticas de diversidade n&atilde;o &eacute; um acidente ou um desvio tempor&aacute;rio. &Eacute; a constata&ccedil;&atilde;o de que, para muitas empresas, a inclus&atilde;o foi apenas um experimento &mdash; e um experimento que n&atilde;o passou no teste da realidade financeira e pol&iacute;tica.

O assistente de RH Douglas Rodrigues, de 23 anos, foi sozinho curtir o Beco das Cores que, durante o <a href="https://aratuon.com.br/secao/carnaval-2025" target="_blank" rel="noopener">Carnaval</a>, funciona no j&aacute; conhecido Beco da Off, no Circuito Dod&ocirc; (Barra-Ondina). L&aacute;, ele se sente &agrave; vontade para ser ele mesmo e, quem sabe, conhecer pessoas e fazer novas amizades.&nbsp;
<a href="https://aratuon.com.br/carnaval/daniela-mercury-homenageia-fernanda-torres-no-circuito-dodo" target="_blank" rel="noopener">+ Daniela Mercury homenageia Fernanda Torres no Circuito Dod&ocirc;</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/552b8aa9-87b3-447c-ac06-578dae0ab52c.jpeg?width=4160&amp;height=3120" alt="Douglas curtiu sozinho a programa&ccedil;&atilde;o do Beco das Cores. Foto: Bruna Castelo Branco | Aratu On ">
O espa&ccedil;o &eacute; um dos poucos do Carnaval que <a href="https://aratuon.com.br/cultura/bullying-e-sexualidade-infantil-livro-explora-a-diversidade-para-os-pequenos-leitores" target="_blank" rel="noopener">exaltam a diversidade</a>, com m&uacute;sica eletr&ocirc;nica que embala os foli&otilde;es durante todos os dias de Carnaval. Para Douglas, locais como estes ainda s&atilde;o poucos na festa, mas ele percebe uma evolu&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao respeito &agrave; diversidade.&nbsp;
"Com certeza eu vejo uma mudan&ccedil;a positiva nos &uacute;ltimos anos. O Carnaval de Salvador &eacute; hoje 90% LGBT. Claro que ainda existem os preconceitos. Eu presencio muitos gays que saem fantasiados e ainda s&atilde;o alvos de homens heterossexuais que usam palavras pejorativas ou, at&eacute; mesmo, apelidos", diz ele.&nbsp;
O casal formado por Luciano Santos, de 26 anos, e Igor Barreto, de 36, concorda com esta perspectiva. "Hoje em dia, o Carnaval est&aacute; mais liberal do que antes. A pessoas olham para a gente e respeita, curte de boa e relaxa. Claro que n&atilde;o s&atilde;o todos, mas n&atilde;o h&aacute; mais tantos julgamentos; alguns aceitam, alguns olham torto, mas n&atilde;o estou nem a&iacute;", reflete Luciano.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9f49003c-cff8-486b-99b0-7ab209523d7e.jpeg?width=4160&amp;height=3120" alt="Luciano e Igor se sentem mais &agrave; vontade no Beco das Cores. Foto: Bruna Castelo Branco | Aratu On">
Apesar de terem a liberdade de curtir o Carnaval em qualquer espa&ccedil;o da folia, as pessoas LGBTQIAPN+, na opini&atilde;o de Luciano, ainda se sentem mais &agrave; vontade para extravasarem e demonstrarem sua verdadeira ess&ecirc;ncia neste espa&ccedil;os votlados para a diversidade, que ainda precisam ser melhor distribu&iacute;dos nos circuitos da festa.&nbsp;
"Poderia ter mais pontos. Quando vou para um lugar desses, me sinto mais &agrave; vontade. Sou mais eu mesmo. Porque todo mundo &eacute; 'fam&iacute;lia' e n&atilde;o precisamos nos preocupar com julgamentos", enfatiza ele.&nbsp;

Atualmente, o empreendedorismo baiano vem ganhando destaque, e para isso, é necessário, elaborar estratégias e executá-las para potencializar os resultados e fortalecê-lo. E é neste intuito, que a 2ª Virada Social 2023, com abordagem em Empreendedorismo e Diversidade chega nesta sexta-feira (15/12), a partir das 8h30min até 17h,30min, no Hotel Mercure Salvador Pituba. A entrada é gratuita, através de inscrição na plataforma Sympla.

O evento, apresentado pelo jornalista José Santana, conta com a presença de representantes de cases de sucesso, para trazer suas experiências no desenvolvimento de negócios, contando a trajetória de forma dinâmica e objetiva; tem como propósito fomentar o diálogo sobre inclusão social promovendo o networking e contribuir no processo de identidade e reconhecimento do empreendedorismo inclusivo, em especial nas comunidades periféricas.

“A diversidade trouxe para o empreendedorismo inovação e muita potencialidade e quando conectamos esse processo às infinitas diferenças entre as pessoas ou grupos que compõem a vida nas comunidades periféricas, estouramos em economia criativa e identificamos as possibilidades geradas para inclusão social dos que foram marginalizados pela sua diferença em não pensar ou fazer igual.”, pontuou a CEO da RH de Favela, Marilúcia Luz.

SOBRE O MESTRE DE CERIMÔNIA

Jornalista formado com especialização nas cidades de São Paulo (SP) e Madr (ES), filho do bairro de Cajazeiras em Salvador, trabalhou como assessor de imprensa de vários artistas, atletas, empresas e eventos. Além de passar por algumas emissoras de televisão na cidade de São Paulo, atuando como produtor e repórter.
O evento é produzido pelo RH da Favela @rhdefavela que conecta a periferia com a inclusão social, cultura organizacional e diversidade.

PROGRAMAÇÃO:
Palestra de abertura
Bloco 1- Empreendedorismo na Diversidade: Eu cresci para incluir.
Empreendedorismo Negro
Empreendedorismo Feminino
Empreendedorismo LGBTQIAP
Dica de ouro

Bloco 2 - Empreendedorismo Inclusivo - Reinventando a minha história
Empreendedorismo 50+
Empreendedorismo Jovem
Empreendedorismo de Favela
Dica de ouro

Bloco 3 - Empreendedorismo, Sustentabilidade e Meio Ambiente - Coletividade
Empreendedorismo de Moda Sustentável
Empreendedorismo de Economia Circular
Empreendedorismo de Arte Inclusiva
Dica de ouro

Encerramento
A cultura da minha Bahia

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/variedades/2023-12-15/loja-de-decoracao-faz-bazar-beneficente-com-doacoes-para-a-santa-casa-da-bahia/">Loja de decoração faz bazar beneficente com doações para a Santa Casa da Bahia</a>

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Apesar de formarem mais da metade da população brasileira, é raro encontrar um negro que seja professor em curso de pós-graduação em áreas das ciências naturais e exatas. A constatação já percebida por quem frequenta universidades é explicitada em números por um estudo inédito, divulgado pelo Instituto Serrapilheira - instituição privada sem fins lucrativos - em parceria com o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Pretos, pardos e indígenas somam 7,4% do universo de professores em cursos de pós-graduação nas chamadas “ciências duras” – ou Stem, na sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
A desigualdade racial nessas áreas de ensino fica flagrante quando se comparam essas proporções com a população brasileira. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), negros – classificação que reúne pretos e pardos – representam 55,7% do total de brasileiros. Os indígenas são 0,83%. Dessa forma, os dois grupos ultrapassam 56% da população.
Já os docentes brancos são 90,1% dos professores, proporção 12 vezes maior que a de negros e indígenas. Os amarelos somam 2,5%.
Foram analisados dados das áreas de astronomia/física, biodiversidade, ciência da computação, ciências biológicas, ciências exatas e da terra, geociências, matemática/probabilidade e estatística e química.
De acordo com os pesquisadores, o foco da pesquisa nas ciências exatas e naturais se deu por serem áreas reconhecidamente mais desiguais quando já observados outros fatores, como gênero.
O estudo Diversidade Racial na Ciência foi coordenado pelos professores Luiz Augusto Campos e Marcia Rangel Candido, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj.
“O principal achado é o percentual de pretos, pardos e indígenas nesses programas de pós-graduação. Chegamos a uma estimativa de 7,4%. É muito pouco”, destaca Luiz Augusto Campos, também coordenador do Gemaa/Uerj.
O estudo foi feito por amostragem. Os pesquisadores selecionaram um grupo de 1.705 professores, respeitando um cálculo estatístico de representatividade da população. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
ÁREAS DE CONHECIMENTO
Negros e indígenas são sub-representados em todas as áreas de conhecimento analisadas pela pesquisa.
As áreas com menor participação são geociências, com 3,5% de docentes deste grupo, seguida de ciência da computação (5,1%), biodiversidade (5,2%), ciências biológicas (6,5%), astronomia/física (7,1%) e ciências exatas e da terra (7,7%). Em matemática/probabilidade e estatística, a proporção é de 12,2%. Em química, 11,7%.
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MULHERES
O levantamento identifica um aprofundamento das desigualdades quando se observam os dados por gênero. As mulheres pretas, pardas e indígenas são 2,5% do universo de professores.
“Há uma hierarquia que posiciona as mulheres pretas, pardas ou indígenas na pior colocação”, aponta Campos.
A divisão por gênero é desigual também entre o grupo majoritário. Os homens brancos são 60,9% dos professores; enquanto as mulheres brancas somam 29,2%.
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PLURALIDADE
Os responsáveis pela pesquisa defendem mais inclusão e diversidade no corpo docente das pós-graduações, tanto para melhor representação da população brasileira, quanto para obter uma produção acadêmica com mais qualidade.
“Assumir um compromisso com a redução dessas desigualdades é importante não somente por uma demanda social, mas também para melhorar o funcionamento da própria ciência, pluralizando suas hipóteses, metodologias e práticas, fortalecendo suas contribuições para o conhecimento como um todo”, escrevem os pesquisadores no relatório.
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O Festival Liberatum apresentou instabilidade nas vendas de ingressos liberados na tarde desta sexta-feira (27/10), através da plataforma Sympla. Em um post nas redes sociais do festival, eles informaram que o site apresentou problemas técnicos no momento das vendas, marcado para 17h. Às 17h50, as vendas foram liberadas para o público com lotes esgotados segundos depois.

Após mais de 50 minutos com instabilidades, o público começou a reclamar sobre o problema na venda dos ingressos fazendo com que o festival se tornasse um dos "Assuntos do Momento" na Bahia na rede social X. Após os ingressos esgotarem em menos de um minuto, os internautas criticaram o evento pela dificuldade na aquisição das entradas.

"Desde 4h50 [16h50] atualizando o Liberatum, não consegui pegar o [painel] da Viola [Davis], apuração já", escreveu uma internauta no X. "Como assim os ingressos acabaram tão rápido, Liberatum? Eu estava atualizando desde as 4h [16h]", escreveu outro usuário da rede social. No X, ainda há internautas alegando que tem ingresso do evento para vender. "No precinho", escreveu um.

O Festival Liberatum terá uma programação com painéis, premiações e show em Salvador na próxima semana, entre os dias 3 e 6 de novembro. A programação será em diversos locais. São eles: Centro de Convenções, Candyal Ghetto Square, Praça Cairu e Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-10-26/confira-programacao-locais-e-horarios-do-festival-liberatum-em-salvador-evento-e-gratuito/">Confira programação, locais e horários do Festival Liberatum em Salvador; evento é gratuito</a>

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O Festival Liberatum terá uma programação com painéis, premiações e show em Salvador na próxima semana, entre os dias 3 e 6 de novembro. O locais, horários e convidados foram divulgados nesta quinta-feira (26/10) em entrevista coletiva (veja abaixo). O evento é gratuito e terá ingressos disponibilizados pela plataforma <a href="https://www.sympla.com.br/">Sympla</a> a partir desta sexta-feira (27/10), às 17h. A programação será em diversos locais. São eles: Centro de Convenções, Candyal Ghetto Square, Praça Cairu e Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira.

Na entrevista, a organização confirmou a participação de artistas internacionais, como Viola Davis, Julius Tennon e Angela Bassett, e nacionais, como Margareth Menezes, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Erika Hilton, Alcione, Iza, Lazzo Matumbi, Luedji Luna, Majur e Pracatum. Também tinha sido anunciada a vinda da modelo Naomi Campbell e do ator Morgan Freeman, mas ambos cancelaram. Campbell por conflito de agenda e Freeman por causa da greve dos roteiristas de Hollywood.

Essa é a primeira vez que o festival vai ser realizado no Brasil. O evento já teve edições em Hong Kong, Estados Unidos, Papua-Nova Guiné, Reino Unido, Marrocos, Itália, Turquia, México, Espanha, Índia e França. De acordo com a organização do Liberatum, o festival visa criar conexões entre baianos e grandes artistas nacionais e internacionais para fortalecer a diversidade cultural. A programação completa ainda será divulgada, mas os destaques já foram anunciados na entrevista coletiva desta quinta.

Participaram da entrevista o criador do evento, o indiano Pablo Ganguli; o secretário de Turismo do Estado da Bahia, Luís Maurício Bacellar; e o secretário Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho.

CONFIRA OS DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

SEXTA-FEIRA (3/11)

Talk: Uma Vida Dedicada à Cultura 
Participantes: Margareth Menezes e Gil Alves
Mediadora: Camilla Apresentação [Preta Letrada]
Audiência: 1.000 pessoas
Horário: 11h
Local: Centro de Convenções de Salvador - Boca do Rio

Talk: Contos da Afrodiáspora 
Participantes: Viola Davis, Julius Tennon, Melanie Clark e Taís Araújo
Mediador: Maurício Mota
Audiência: 1.000 pessoas
Horário: 15h
Local: Centro de Convenções de Salvador - Boca do Rio

Talk: Redesenhando a Cultura Preta no Imaginário Popular 
Participantes: Pedro e Hisan, da marca baiana Dendenzeiro, Alton Mason e Iza
Mediadora: Erika Hilton
Audiência: 1.000 pessoas
Horário: 16h30
Local: Centro de Convenções de Salvador - Boca do Rio

Prêmio e Gala de Honra Cultural Liberatum - Alcione
Homenageada: Alcione
Performance: Luedji Luna e Majur
Audiência: 150 a 200 pessoas (só convidados)
Horário: 20h
Local: Restaurante Amado, Comércio

SÁBADO (4/11) 

Talk: Liberatum Cultural Pioneer Award Para Angela Basset
Homenageada: Angela Basset
Audiência: 1.000 pessoas
Horário: 17h45
Local: Centro de Convenções de Salvador - Boca do Rio

Masterclass: Ground Zero X Pracatum 
Música: Ground Zero e Pracatum
Audiência: 200 pessoas
Horário: 16h
Local: Candyal Ghetto Square

DOMINGO (5/11)


Concerto Musical
Atrações: Lazzo Matumbi e Ground Zero
Mediadora: Luana Assiz
Audiência: 20.000
Horário: 09h35
Local: Praça Cairu - Comércio

SEGUNDA-FEIRA (6/11)


Talk: A Consciência do Escritor
Participantes: Wole Soyinka e Camila Apresentação
Mediadora: Ashley Malia
Audiência: 500 pessoas
Horário: 15h
Local: Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira - Centro Histórico

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-10-26/morgan-freeman-e-naomi-campbell-cancelam-vinda-a-salvador-para-participacao-em-festival/">Morgan Freeman e Naomi Campbell cancelam vinda a Salvador para participação em festival</a>

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A Secretaria Municipal da Reparação (Semur) está com inscrições abertas até esta terça-feira (24/10) para empresas que desejam certificação para o Selo da Diversidade LGBT+ 2023. As empresas que assumiram, neste ano, responsabilidade social no combate a práticas LGBTfóbicas no ambiente corporativo devem se inscrever através do <a href="http://selodiversidade.salvador.ba.gov.br">site do Selo</a>.

O Selo é dividido em duas categorias. A primeira é voltada para organizações públicas, privadas e da sociedade civil da cidade de Salvador com compromisso com a comunidade LGBT+. A segunda é para micro e pequenas empresas da cidade com gestão exclusiva de pessoas LGBT+, com no mínimo cinco funcionários dessa comunidade.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2023-10-23/hospital-aristides-maltez-promove-curso-de-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama/">Hospital Aristides Maltez promove curso de detecção precoce do câncer de mama</a>

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A autora de livros francesa Laura Nsafou vai fazer uma roda de conversa gratuita nesta terça-feira (10/9), às 15h, no Centro Cultural Solar Ferrão, localizado no Pelourinho, em Salvador. O bate-papo vai discutir a importância da representatividade negra na produção dos livros para crianças e adolescentes.

Autora do livro "Como um milhão de borboletas negras", publicado em 2018, Laura vai abordar as semelhanças e as diferenças da literatura brasileira e francesa para esses jovens. Na sua obra, a escritora traz vivências da cultura e da população negra para incentivar um olhar para a diversidade dessas crianças e jovens.

SERVIÇO

O quê: roda de conversa com a autora de livros Laura Nsafou
Quando: terça-feira (10/10) às 15 horas.
Onde: Centro Cultural Solar Ferrão (Rua Gregório de Mattos, 45 – Pelourinho)
Quanto: gratuito

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-10-09/cantor-baiano-se-apresenta-no-the-voice-de-romenia-e-conquista-todos-os-jurados/">Cantor baiano se apresenta no ‘The Voice’ da Romênia e conquista todos os jurados</a>

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A atriz e apresentadora Regina Casé chega este mês a Salvador para falar sobre diversidade. De volta à TV com a personagem Zoé na novela “Todas As Flores”, da Globo, ela irá palestrar no "Jantar do Ano", no próximo dia 28 de setembro. O evento, promovido pelo portal Alô Alô Bahia, será realizado no Cerimonial Conceição da Praia, ao lado da Basílica Nossa Senhora Conceição da Praia, no bairro do Comércio.
“Construindo pontes: a diversidade e o diálogo como instrumentos de transformação” é o nome da palestra da atriz, que tem uma casa na capital baiana, no Santo Antônio Além do Carmo. O evento é para convidados e contará com presença de marcas, instituições e empresas que possuem o compromisso de participar de debates de relevância e que buscam fazer a diferença no mercado onde atuam.
“Pois a cada dia, está mais claro que diversidade não é filantropia, não é caridade. Seja na publicidade, na advocacia, em um grupo médico, ou no mercado financeiro, uma equipe homogênea busca sempre as mesmas soluções para os mesmos problemas. Já um grupo diverso, traz soluções impensadas, criativas, o que é sinônimo de crescimento. Ou seja: diversidade é igual riqueza. E é sobre isso que iremos falar em nosso encontro na querida e amada Salvador”, comenta Regina.
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Para celebrar o mês da diversidade na Bahia, a Secretaria de Cultura (Secult) realiza, neste mês de setembro, uma série de bate-papos em bibliotecas públicas, exibição de filmes na Sala Walter da Silveira, aulas de dança na Escola de Dança da Funceb e a oficina formativa “Como montar a sua drag”, com Rainha Loulou, como parte também da programação dos 35 anos do Centro Técnico do TCA.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:
Biblioteca Anísio Teixeira
Bate-Papo: Diversidade, Racismo e as leis de combate a LGBTFobia e o racismo no Brasil
Dia: terça-feira (5), às 10h
Convidados: Genilson Coutinho
Biblioteca Juracy Magalhães Jr. – Itaparica
Bate-Papo: Se reconhecer como uma pessoa LGBTQIAPN+ e se abraçar
Dia: terça-feira (5), às 14h
Convidada: Dra: Luciana Mariano
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-09-01/exclusivo-parada-do-orgulho-lgbt-de-2024-sera-na-barra-para-atrair-publico-jovem/" target="_blank" rel="noopener">EXCLUSIVO: Parada do Orgulho LGBT+ de 2024 será na Barra para atrair público jovem</a>
Biblioteca Central do Estado da Bahia
Roda de Conversa: Visibilidade Bissexual e Acolhimento LGBTQIAPN+
Dia: terça-feira (5), às 15h
Convidadas: Erica Capinan (Pedagoga e Diretora do Departamento LGBT na Prefeitura de Lauro de Freitas) e Ellen Borges Integrante de coletivo LGBTQIAPN+ em Camacari
Tributo a Sapoti: Da vida para vida
Dia: quarta-feira (6), às 15h
Convidados: David Brasil, Marriete Lafon, Luli de Paula e Brendah Barbiere
Sala Walter da Silveira
Lançamento de Documentário “Um Atentado Violento ao Pudor” + Debate
Direção: Gilson Goulart e Keila Simpson
Dia: quinta-feira (7), às 18h
Entrada Gratuita
Lançamento de Documentário “Quando Ousamos Existir” + Debate
Direção: Claudio Nascimento e Marcio Caetano
Dia: sexta-feira (8), às 18h
Escola de Dança da FUNCEB
Aulão da Diversidade
Data: sábado (9), das 10h às 12h
Acesso: gratuito
Vagas: Limitadas por curso (a lista estará na recepção da escola)
Faixa etária: a partir de 16 anos
Centro Técnico do TCA – 35 Anos 
Oficinas Formativas
“Como montar a sua drag” com Rainha Loulou
Dia: terça-feira (5), das 14h às 17h
Número de vagas: 30
“Processo criativo em cenografia” com Zuarte Jr.
Dia: dia 21 de setembro, das 14h às 17h
Número de vagas: 15
https://youtu.be/Rb0cEt76vNU

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2023-09-04/sac-movel-promove-atendimento-gratuito-ao-publico-lgbtqiapn-em-salvador/" target="_blank" rel="noopener">SAC Móvel promove atendimento gratuito ao público LGBTQIAPN+ em Salvador</a>
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