O governo da Bahia fez um depósito de R$ 164 milhões para o Fundo Garantidor dos Aportes da Ponte (FGAP) em julho deste ano. O valor é proveniente de uma operação de crédito com o Banco do Brasil. Com esse novo aporte, o estado já destinou R$ 664 milhões somente para este fundo, destinado aos contratos de Parceria Público-Privada (PPP) para execução das obras e dos serviços de construção, operação e manutenção da estrutura da Ponte Salvador-Itaparica.

Entre os investimentos ao FGAP e gastos diretos com a obra, o valor aplicado já ultrapassa R$ 720 milhões, conforme levantamento realizado pelo Aratu On.

Os dados, disponíveis no Transparência Bahia, mostram a evolução do dinheiro que saiu dos cofres públicos para a construção da ponte. O primeiro aporte foi feito em 2021, ao fundo, no valor de R$ 250 milhões. No ano seguinte, o estado investiu mais R$ 250 milhões. A terceira parcela foi depositada na conta do fundo em julho deste ano. Além disto, a administração estadual já empenhou R$ 56,4 milhões desde 2021, totalizando, ao todo, cerca de R$ 720 milhões.
<h2>Aportes no fundo da ponte:</h2>
- 2021: R$ 250 milhões
- 2022: R$ 250 milhões
- 2024: R$ 164 milhões

Em relação à matéria publicada em julho de 2023 pelo Aratu On, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-07-17/ponte-salvador-itaparica-contrato/">cujo conteúdo revelou um gasto de R$ 316 milhões com a ponte, mesmo o sem início das obras</a>, os custos aos cofres públicos mais do oque dobraram, mas, em compensação, houve avanço nas intervenções.

<a href="https://aratuon.com.br/economia/2024-07-03/concessionaria-da-ponte-salvador-itaparica-inicia-sondagem-em-aguas-profundas/">O processo de sondagem para a execução da obra já foi iniciado</a>, com a concessionária responsável pela construção, operação e manutenção do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Itaparica atuando no local. A perfuração para coleta de amostras do solo foi realizada em uma área próxima ao terminal do ferry-boat.

Duas perfurações de sondagem em terra já foram realizadas. A primeira ocorreu no dia 31 de janeiro, no município de Vera Cruz, e já foi concluída. De acordo com o cronograma de trabalho, após a finalização da sondagem em terra, começa a sondagem no mar. Prevista para ser iniciada em março de 2025, nesta fase serão utilizadas plataformas nas áreas da Baía de Todos-os-Santos, consideradas de águas rasas, aquelas com até 10 metros de profundidade.
<h2>POSICIONAMENTO ESTADUAL</h2>
Em nota enviada ao Aratu On, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) indica que, com o novo aporte, os mesmos R$ 164 milhões foram automaticamente ressarcidos ao Tesouro do estado. Esta informação não foi incluída na conta geral feita pela equipe do portal, pois ela não aparece no Transparência Bahia.

A pedido da própria Sefaz, o Aratu On sinaliza que, com esta operação, pontuada pela assessoria da pasta, o Fundo Garantidor da ponte possuiria, então, R$ 500 milhões disponíveis, ou seja, o valor total, retirados os R$ 164 milhões depositados em julho deste ano que são, justamente, a motivação central desta matéria. 

Confira posicionamento da Sefaz abaixo:

“Não houve aumento do Fundo Garantidor dos Aportes da Ponte – FGAP. Os R$ 164 milhões depositados em julho no Fundo Garantidor foram provenientes de operação de crédito contratada junto ao Banco do Brasil com esta finalidade. Com a incorporação deste aporte, houve retorno ao Tesouro Estadual de valor equivalente.

O FGAP foi criado para garantia dos pagamentos que o Estado deve realizar para a concessionária responsável pela obra da Ponte Salvador-Itaparica, ao longo da execução da obra, a título de aportes de recursos”.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-04-25/raio-x-da-ponte-salvador-itaparica-uma-das-maiores-obras-do-seculo-ficara-pronta-em-2028/">Raio-X da Ponte Salvador-Itaparica: uma das maiores obras do século ficará pronta em 2028?</a>
<h2>NOVA PROMESSA</h2>
Em entrevista exclusiva ao Aratu Notícias, no dia 18 de julho de 2024, o CEO do consórcio da construção da ponte, Cláudio Villas Boas, afirmou que o equipamento tem prazo de conclusão estimado para o ano de 2029. A Ponte Salvador-Itaparica foi prometida para 2013, pelo então governador Jaques Wagner (PT), mas a obra já registra atraso de 11 anos.
<h2>NOVO VALOR DA PONTE</h2>
Segundo estimativas feitas pelo próprio governo, e pela concessionária, o valor total da ponte Salvador-Itaparica deve dobrar a estimativa inicial, que era de R$ 6 milhões em 2020. O novo custo seria de R$ 13 bilhões.

No mês passado, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) indicou que existia um pedido conjunto, feito pelo governo e pelo consórcio ponte Salvador-Itaparica, para que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) atuasse na conciliação dos impasses contratuais da obra. Segundo o chefe do Executivo baiano, o consórcio pediu uma revisão dos valores, e o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) seria consultado sobre os novos números.

A situação vem causando incômodo ao governador, que, sistematicamente, tem ameaçado romper o contrato com o consórcio formado pelas empresas China Railway 20th Bureau Group Corporation (CRCC20) e China Communications ConstructionCompany (CCCC). <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-06-18/jeronimo-se-diz-inquieto-com-ritmo-de-obra-da-ponte-e-garante-coragem-para-romper-contrato/">Em junho, o petista se disse “inquieto” com o ritmo das intervenções feitas até o momento.</a>

“Eu sei que é necessário fazer sondagens para poder fazer o anteprojeto e o projeto executivo, e assim começarem as obras, mas, nessa última ida do vice-presidente Geraldo Alckmin e do Ministro Rui Costa à China, eu solicitei para que eles pudessem fazer um apelo ao presidente ou ao governo chinês para que nos ajudassem”, relatou o governador, em conversa com jornalistas.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-09-28/aratu-on-explica-os-servicos-realizados-para-obras-da-ponte-salvador-itaparica/">Aratu On Explica os serviços realizados para obras da Ponte Salvador-Itaparica</a>

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Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que, nos últimos cinco anos, os reajustes dos planos de saúde coletivos chegaram a ser quase duas vezes maiores que os dos individuais. As informações são da Agência Brasil.
Segundo o estudo, quase todas as categorias de planos coletivos tiveram reajustes médios consistentemente superiores aos individuais. Enquanto a variação do preço médio de mensalidades de planos de saúde individuais, contratados em 2017 para a faixa etária de 39 a 44 anos, passou de R$ 522,55 para R$ 707,59 em 2022, os coletivos empresariais contratados para grupos com até 29 pessoas (micro e pequenas empresas) saíram de R$ R$ 539,83 para R$ 984,44.
Em 2017, somente os planos por adesão eram mais em conta que os individuais, com preço inicial de R$ 485,03. No entanto, com o decorrer do tempo, eles acabaram se mostrando “um mau negócio”, segundo o Idec: em 2022, as mensalidades médias de contratos de até 29 pessoas passaram a custar R$ 845,53, e as de contratos maiores, R$ 813,29.
As mensalidades dos planos individuais cresceram 35,41% no período, enquanto as de planos coletivos apresentaram valores bem superiores: os coletivos empresariais, com 30 vidas ou mais, aumentaram 58,94%; os coletivos por adesão, com 30 vidas ou mais, 67,68%; os coletivos por adesão, com até 29 vidas, 74,33%; e os coletivos empresariais, com até 29 vidas, aumentaram 82,36%.
Para o Idec, os aumentos têm sido desregulados, sem controle e têm afetado a vida da maior parte dos consumidores de planos de saúde, já que cerca de 80% deles são coletivos. Por isso, o Idec tem feito uma campanha, chamada de Chega de Aumento.
“Essa pesquisa é muito importante para mostrar como os planos coletivos acabam se tornando armadilha para grande parcela dos consumidores do país, que acreditam estar escolhendo a melhor alternativa quando contratam um plano de saúde. Com grande disponibilidade, ao contrário da oferta cada vez mais reduzida dos planos individuais, os coletivos dominam o mercado e acabam se tornando uma bomba-relógio que, ao longo do tempo, vai aumentando a chance de explodir”, disse, em nota, Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de saúde do Idec.
Para os pesquisadores do instituto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) precisa criar limites para esses reajustes. Eles também sugerem que a ANS padronize as cláusulas de reajuste em todos os contratos coletivos, estabeleça um parâmetro de razoabilidade para os aumentos de preços de planos coletivos maiores de 30 vidas, proíba o cancelamento unilateral pelas empresas e estabeleça a obrigatoriedade de as operadoras venderem planos coletivos diretamente ao consumidor final, sem intermediação das administradoras de benefícios.
A ANS informou que “regula e monitora os reajustes aplicados pelas operadoras a todos os tipos de planos” e que “as regras de definição e de aplicação dos percentuais é que variam de acordo com o tipo de contratação do plano e com o tamanho das carteiras”.
A agência pontuou ainda que vem estudando mudanças nas regras de reajuste de planos coletivos. “Entretanto, não há pretensão de regular o plano coletivo como o individual, mas de criar ferramentas de transparência e previsibilidade, o que estimularia a concorrência, a discussão de preço e a qualidade”, disse a ANS em nota.
“No caso dos planos individuais ou familiares, em que a contratação é feita por pessoas físicas, a ANS determina o percentual máximo que pode ser aplicado. A metodologia de cálculo é baseada na variação das despesas médicas dos planos individuais de um ano para o outro, apuradas nas demonstrações contábeis das operadoras e em um índice de inflação, trazendo mais transparência e previsibilidade ao índice de reajuste”, explicou a ANS.
“Para os planos coletivos com até 29 vidas, a ANS instituiu o agrupamento de contratos (pool de risco). Com essa medida, as operadoras devem reunir em um único grupo todos os seus contratos coletivos com menos de 30 beneficiários para aplicação do mesmo percentual de reajuste. O objetivo é a diluição do risco desses contratos para aplicação do reajuste ao consumidor, conferindo maior equilíbrio no índice calculado em razão do maior número de beneficiários considerados”, acrescentou a ANS.
“Para os planos coletivos com 30 ou mais beneficiários, as cláusulas de reajuste são estipuladas por livre negociação entre a pessoa jurídica contratante e a operadora ou administradora de benefícios contratada. A justificativa do percentual proposto deve ser fundamentada pela operadora e seus cálculos disponibilizados para conferência pela pessoa jurídica contratante”, explicou a agência.
A ANS ressaltou que a sociedade pode acompanhar os reajustes aplicados aos planos por meio do painel dinâmico Reajuste de Planos Coletivos. Por essa ferramenta, o consumidor poderá verificar e comparar os índices aplicados pelas operadoras.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/2023-08-08/mec-define-regras-para-programa-de-inovacao-educacao-conectada/">MEC define regras para Programa de Inovação Educação Conectada</a>

Os planos de saúde passaram por um reajuste anual, e o aumento, considerado excessivo, que surpreendeu os consumidores. Os reajustes, que começaram a chamar mais a atenção após a pandemia de covid-19, estão levando os usuários dos planos a procurarem cada vez mais a justiça, especialmente os Juizados de Defesa do Consumidor, de acordo com apuração da reportagem do Bom Dia Bahia, programa da TV Aratu.
Alguns clientes, ainda de acordo com a reportagem, não foram informados sobre os aumentos e só souberam do reajuste quando receberam o boleto para pagamento.
Confira a reportagem completa sobre o caso:
https://www.youtube.com/watch?v=f4PuC4c7R6w
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-07-05/baiana-ana-elisa-almeida-sera-primeira-mulher-a-presidir-o-conselho-federal-de-medicina-veterinaria/">Baiana, Ana Elisa Almeida será primeira mulher a presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária</a>

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou, no início da última semana, os dados econômicos financeiros do setor em 2022 e considerou que o ano se encerrou no "zero a zero". Houve um lucro líquido de R$ 2,5 milhões, resultado bem inferior ao ano anterior. Em 2021, o lucro foi de R$ 3,8 bilhões. Já em 2020, o setor havia registrado um recorde, com o montante de R$ 18,7 bilhões. As informações são da Agência Brasil.
O diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, disse em entrevista que a mensagem é de cautela, mas que já há sinais de recuperação. Segundo ele, houve diferenças de desempenho entre as várias operadora de plano de saúde. Os maiores resultados negativos foram registradas por operadoras grandes. Rebello indica que a realidade econômica específica de cada uma delas deverá ter peso na atualização anual dos valores das mensalidades dos seus respectivos planos.
"Os percentuais de reajustes dependerão da situação de cada operadora", disse. A ANS é responsável por fixar o índice máximo que pode ser aplicado aos planos de saúde individuais e familiares. No ano passado, o teto foi de 15,5%, maior já aprovado pela agência desde a sua criação em 2000.
Os dados do setor em 2022 estão disponíveis no Painel Contábil da Saúde Suplementar, mantido pela ANS e alimentado com as informações financeiras enviadas pelas operadoras dos planos de saúde. Na segunda-feira (24/4), foram incluídos os resultados do 4º trimestre de 2022, permitindo assim consolidar os números do desempenho do ano passado.
Segundo a ANS, a receita efetiva de operações de saúde, principal negócio do setor, foi de R$ 237,6 bilhões. Dessa forma, o lucro de R$ 2,5 milhões representou apenas 0,001% da receita.
"Podemos notar no 4º trimestre uma recuperação. Então é bom esclarecer que o termo 'zero a zero' busca apenas evidenciar uma igualdade entre receitas e despesas no setor no exercício de 2022. Houve um resultado positivo irrisório comparado ao total de receitas do ano", explica Rebello.
Segundo ele, o setor possui recursos para passar por esse período. "Obviamente foi um ano difícil. Houve aumento dos insumos, crescimento na frequência de utilização dos planos. A mensagem é de cautela. Mas já há sinais de melhora", disse.
A queda do desempenho foi registrada mesmo com o crescimento expressivo do número de beneficiários desde o início da pandemia de covid-19, atingido o recorde de 50,5 milhões no final do ano passado. Um ano antes, em dezembro de 2021, a saúde suplementar registrava 48,9 milhões de beneficiários.
"É importante considerar todo o contexto da pandemia. O setor já esperava um efeito na utilização após o isolamento social. Durante o isolamento social, as pessoas não usavam os planos. Por essa razão, em 2020, houve um lucro histórico", avalia o diretor-presidente da ANS.
Segmentos
O Painel Contábil da Saúde Suplementar permite fazer recortes dos dados por segmento e por operadora. No caso das operadoras médico-hospitalares, houve prejuízo de R$ 505,7 milhões. Já as operadoras exclusivamente odontológicas, de forma inédita, também tiveram um desempenho negativo. O prejuízo foi de R$ 47,3 milhões.
O único segmento que registrou resultado positivo foi o de administradoras de benefícios. O lucro chegou a R$ 555,57 milhões. Administradoras de benefício são empresas que atuam como intermediárias na contratação de planos de saúde coletivos, como a Qualicorp e a AllCare. Elas conseguem obter junto às operadoras condições diferenciadas para pessoas que tenham vínculo com empresas, órgãos públicos, associações, sindicatos ou conselhos de classe com os quais tenham firmado convênio.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-04-30/vacinas-salvador-dia-d-vacinacao/">Após feriadão, Salvador terá novo “Dia D” de vacinação; confira datas</a>

Cada vez mais empresas est&atilde;o recorrendo &agrave; redu&ccedil;&atilde;o do tamanho das embalagens e &agrave; mudan&ccedil;a na composi&ccedil;&atilde;o dos produtos para repassar o aumento de custos ao consumidor final, observa o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Segundo a coordenadora do Programa de Servi&ccedil;os Financeiros da organiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o governamental, Ione Amorim, no passado casos do tipo j&aacute; eram registrados, no entanto, a alta da infla&ccedil;&atilde;o no Brasil nos &uacute;ltimos dois anos t&ecirc;m levado a cada vez mais empresas, de diversos setores, a adotar esse tipo de pr&aacute;tica. &ldquo;Hoje, a forma como isso vem sendo feita ganhou uma dimens&atilde;o muito maior&rdquo;, enfatizou.

O &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), acumulava, em maio, taxa de 11,73% em 12 meses. De maio de 2020 a maio deste ano, a infla&ccedil;&atilde;o medida pelo &iacute;ndice chega a 20,27%.

REDUFLA&Ccedil;&Atilde;O 
O amplo uso da redu&ccedil;&atilde;o de embalagens e diminui&ccedil;&atilde;o das quantidades normalmente vendidas levou ao uso do termo redufla&ccedil;&atilde;o para se referir &agrave; pr&aacute;tica. A quantidade ou qualidade de produto &eacute; menor, mas o pre&ccedil;o n&atilde;o &eacute; reduzido ou n&atilde;o &eacute; reduzido na mesma propor&ccedil;&atilde;o da diminui&ccedil;&atilde;o da embalagem. Assim, a empresa tenta evitar o desgaste do aumento direto de pre&ccedil;os.

Ione lembra que uma portaria da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor regulamenta altera&ccedil;&otilde;es no tamanho e quantidade de produtos vendidos nas embalagens, definindo que as mudan&ccedil;as devem ser informadas em destaque nos r&oacute;tulos por 180 dias.

Por&eacute;m, segundo a economista, as empresas t&ecirc;m usado estrat&eacute;gias que apostam na desaten&ccedil;&atilde;o do consumidor. &ldquo;Para driblar o cumprimento dessa portaria, as empresas est&atilde;o lan&ccedil;ando embalagens paralelas&rdquo;, denuncia.

Ou seja, o mesmo produto &eacute; vendido em duas embalagens muito parecidas, mas, em uma delas, com menos quantidade do que o original. &ldquo;Embalagens de azeite que, tradicionalmente, s&atilde;o engarrafados em vidros de 500 ml [mililitros], hoje voc&ecirc; j&aacute; v&ecirc; alguns de 400 ml. Ent&atilde;o, tem que ficar atento na hora de pegar a embalagem, porque elas s&atilde;o muito parecidas&rdquo;, alerta.

Para ajudar os consumidores a compararem os pre&ccedil;os, a economista recomenda consultar o pre&ccedil;o por unidade de medida: litro, quilo ou metro. &ldquo;O C&oacute;digo de Defesa do Consumidor, no artigo 6&ordm;, exige que o pre&ccedil;o por unidade de medida quilo, litro ou metro seja colocado nas prateleiras para que o consumidor consiga fazer a rela&ccedil;&atilde;o entre as diversas embalagens do produto que &eacute; oferecida&rdquo;, explica.

Ione alerta que h&aacute; empresas que est&atilde;o mudando a composi&ccedil;&atilde;o dos produtos. De acordo com a economista, a medida vem sendo adotada por diversos fabricantes que reduzem o percentual de mat&eacute;rias-primas, trocando por compostos ultraprocessados. Segundo Ione, altera&ccedil;&otilde;es do tipo j&aacute; foram feitas por marcas de suco, que deixam de ter o percentual m&iacute;nimo de fruta para virar n&eacute;ctar, chocolate, que reduzem a quantidade necess&aacute;ria de cacau, e de leite condensado, que deixam de ter leite na composi&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Esse produto, al&eacute;m de ter altera&ccedil;&atilde;o na sua composi&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m passa por essa redu&ccedil;&atilde;o de custo, porque o produto foi piorado e manteve o pre&ccedil;o&rdquo;, destaca a economista.

A cantora Anitta, de 29 anos, explicou o motivo que a levou a fazer uma tatuagem &iacute;ntima, no &quot;tor&oacute;ro&quot;, como ela mesma batizou (o &acirc;nus). Durante entrevista ao &quot;Fant&aacute;stico&quot; (TV Globo), na noite deste &uacute;ltimo domingo (5/6), a cantora contou que o desenho foi feito ap&oacute;s uma conversa com o pai, Mauro Machado.

&quot;S&atilde;o s&oacute; para os especiais. N&atilde;o &eacute; exatamente l&aacute;, &eacute; tipo meio cent&iacute;metro acima. Tava com meu pai e ele queria fazer uma tattoo. Est&aacute;vamos em casa bebendo e conversando, ele falou que do&iacute;a, mas queria muito fazer. Eu falei que para provar que n&atilde;o do&iacute;a, ia fazer no lugar mais sens&iacute;vel do corpo&quot;, disse a cantora.

Ela contou que foi at&eacute; a internet para pesquisar qual o local do corpo era mais sens&iacute;vel ao rabisco. &quot;E a&iacute; foi esse lugar e eu tive que fazer. Eu achei que eu tava s&oacute; me divertindo com os meus amigos e fazendo uma tatuagem fofa, t&aacute;?&quot;, afirmou.

Desde a cr&iacute;tica que a cantora recebeu do sertanejo Z&eacute; Neto por conta de uma tatuagem &iacute;ntima na regi&atilde;o do &acirc;nus, o assunto se tornou bastante comentado nas redes sociais.&nbsp;

A coluna de Splash, do UOL, conversou com Lucas Maffei, respons&aacute;vel pelo desenho, e questionou: quanto custa fazer uma tatuagem como a da &quot;poderosa&quot;? Segundo o profissional, uma tatuagem igual a da Anitta sai em torno de R$ 500.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/cidade/comeca-em-salvador-a-aplicacao-da-3a-dose-da-vacina-contra-covid-19-para-adolescentes">Come&ccedil;a em Salvador a aplica&ccedil;&atilde;o da 3&ordf; dose da vacina contra Covid-19 para adolescentes</a>

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Quanto tempo voc&ecirc; levaria para abocanhar R$ 1 milh&atilde;o, trabalhando no local onde voc&ecirc; trabalha hoje? Anitta, sentada em casa &quot;de pernas para cima&quot;, sem trabalhar, consegue essa quantia em apenas cinco dias. Atualmente, segundo a revista Forbes, a cantora acumula um patrim&ocirc;nio de US$ 100 milh&otilde;es, cerca de R$ 553 milh&otilde;es na cota&ccedil;&atilde;o atual - ela j&aacute; &eacute; mais rica do que algumas outras celebridades estrangeiras.

Por exemplo, vocalista e guitarrista do Pearl Jam, Eddie Vedder, tem uma fortuna de US$ 90 milh&otilde;es. J&aacute; a rapper Nick Minaj declara que tem um patrim&ocirc;nio estimado em US$ 75 milh&otilde;es. Conhecido pelo sucesso que fez nas r&aacute;dios durante os anos 2000, o cantor Nelly &eacute; dono de uma fortuna de US$ 60 milh&otilde;es. O &aacute;lbum &quot;Versions of Me&quot;, que foi lan&ccedil;ado na manh&atilde; desta quarta-feira (13/4), marca mais uma etapa da carreira de Anitta e que pode diminuir ainda mais esse prazo de cinco dias.

O c&aacute;lculo feito pelo Yahoo Finan&ccedil;as levou em conta um per&iacute;odo em que a cantora n&atilde;o fizesse shows e n&atilde;o recebesse mais nenhum centavo em rela&ccedil;&atilde;o aos direitos autorais e circula&ccedil;&atilde;o do trabalho produzido. Depois, pegasse toda a fortuna em um investimento conservador, como um t&iacute;tulo de renda fixa de 1% ao m&ecirc;s, embolsando cerca de R$ 5,5 milh&otilde;es por m&ecirc;s.

Para n&iacute;vel de compara&ccedil;&atilde;o, um trabalhador que recebe um sal&aacute;rio m&iacute;nimo por m&ecirc;s ganha o valor de R$ 1.212. Caso ele guarde todo o dinheiro, sem gastar com mais nada durante toda a vida, seria necess&aacute;rio juntar o valor durante 825 meses para chegar ao primeiro milh&atilde;o. Ou seja, seriam mais de 68 anos de trabalho.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/cultura/saiba-aqui-como-comprar-os-ingressos-para-o-galinho-2022" target="_blank">Saiba aqui como comprar os ingressos para o Galinho 2022</a>

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Uma vacina em formato de&nbsp;spray&nbsp;nasal contra a Covid-19 est&aacute; sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), em parceria com a Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (Unifesp) e a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em fase de estudos, o novo imunizante promete ser de baixo custo, proteger contra variantes e bloquear o novo v&iacute;rus ainda no nariz. A expectativa &eacute; que ela esteja dispon&iacute;vel at&eacute; o fim de 2022.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1421516&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1421516&amp;o=node" />

&ldquo;Voc&ecirc; j&aacute; come&ccedil;a a induzir resposta no epit&eacute;lio nasal e induzir a produ&ccedil;&atilde;o de um anticorpo que &eacute; muito importante nas mucosas, que s&atilde;o as IgAs [Imunoglobulina A] secret&oacute;rias&rdquo;, explica o coordenador do estudo, Jorge Elias Kalil Filho, professor da Faculdade de Medicina da USP e chefe do Laborat&oacute;rio de Imunologia Cl&iacute;nica e Alergia do Hospital das Cl&iacute;nicas.

Al&eacute;m de inovar na forma de inocula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, com aplica&ccedil;&atilde;o pelo nariz e n&atilde;o por&nbsp;via intramuscular, o imunizante tamb&eacute;m se diferencia no ant&iacute;geno. &ldquo;Em vez de usarmos a Spike do v&iacute;rus de Wuhan, n&oacute;s vamos utilizar s&oacute; a RBD [dom&iacute;nio receptor obrigat&oacute;rio, pela sigla em ingl&ecirc;s] das quatro variantes de preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz&nbsp;Kalil Filho. De acordo com a Fiocruz, a prote&iacute;na Spike &eacute; associada &agrave; capacidade de entrada do pat&oacute;geno nas c&eacute;lulas humanas e &eacute; um dos principais alvos dos anticorpos neutralizantes produzidos pelo organismo para bloquear o v&iacute;rus.

O pesquisador explica ainda que o ant&iacute;geno vai conter peda&ccedil;os de prote&iacute;nas que estimulem a resposta celular mais duradoura do que aquela mediada pelos anticorpos neutralizantes. &ldquo;N&oacute;s estudamos 220 pessoas que tiveram a doen&ccedil;a, estudamos tamb&eacute;m por inform&aacute;tica todo o genoma do v&iacute;rus e selecionamos fragmentos que teoricamente induzem uma boa resposta celular&rdquo;, acrescenta.&nbsp;

O imunizante, portanto, deve incluir fragmentos que s&atilde;o capazes de matar a c&eacute;lula, caso ela seja infectada. &ldquo;Se o v&iacute;rus entrar na c&eacute;lula, a &uacute;nica coisa que voc&ecirc; pode fazer &eacute; usar as c&eacute;lulas chamadas CD8 citot&oacute;xicas, que matam a c&eacute;lula infectada&rdquo;, afirma&nbsp;Kalil Filho. O spray deve incluir, portanto, os chamados linf&oacute;citos T CD8+ citot&oacute;xicos, que matam c&eacute;lulas doentes, e os linf&oacute;citos T CD4+, que auxiliam na produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos e nas respostas citot&oacute;xicas.

Outra inova&ccedil;&atilde;o do produto &eacute; a cria&ccedil;&atilde;o de um tipo de nanopart&iacute;cula que adere &agrave; mucosa do nariz. &ldquo;A mucosa tem muitos c&iacute;lios que n&atilde;o deixam nada aderir, mas desenvolvemos um jeito de colocar uma formula&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica em que a gente induz uma resposta de mucosa importante&rdquo;, acrescenta&nbsp;o m&eacute;dico.

Sobre o custo, Kalil Filho diz&nbsp;que deve ficar em torno de US$ 5, mas que ainda s&atilde;o necess&aacute;rias outras an&aacute;lises relacionadas ao rendimento. &ldquo;N&oacute;s temos alguns laborat&oacute;rios que produzem prote&iacute;nas recombinantes, mas ainda est&aacute; muito no in&iacute;cio, ent&atilde;o estamos tratando com as empresas farmac&ecirc;uticas pra ver se a gente acha alguma que consiga produzir com&nbsp;boa quantidade&rdquo;.

A vacina spray nasal pode funcionar como um refor&ccedil;o para as doses j&aacute; existentes e aplicadas por via intramuscular. &ldquo;Provavelmente, quando o spray estiver pronto, boa parte da popula&ccedil;&atilde;o mundial vai estar vacinada. Eu acredito que ele vai ser, sobretudo, como uma dose de refor&ccedil;o&rdquo;, afirmou o m&eacute;dico.&nbsp;

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