O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (22/6), que o Brasil deve passar por um racionamento de energia &quot;educativo&quot; diante da crise h&iacute;drica que enfrenta.&nbsp;

Segundo o deputado, que relatou conversa com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na semana passada, o racionamento evitaria um agravamento futuro do problema.

&quot;O ministro Bento esteve comigo, fazendo uma an&aacute;lise do cen&aacute;rio, garantindo que n&oacute;s n&atilde;o vamos ter nenhum tipo de problema de apag&atilde;o. Mas vamos ter que ter um per&iacute;odo educativo a&iacute; de algum racionamento para n&atilde;o ter nenhum tipo de crise maior&quot;, disse o presidente da C&acirc;mara ap&oacute;s cerim&ocirc;nia no Pal&aacute;cio do Planalto.

Lira relatou que na conversa com o ministro n&atilde;o foi apresentado texto de proposta sobre a situa&ccedil;&atilde;o, mas falou-se da negocia&ccedil;&atilde;o do assunto que envolve at&eacute; mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF). O governo estuda a edi&ccedil;&atilde;o de medida provis&oacute;ria para lidar com a crise h&iacute;drica.

O ministro de Minas e Energia vem afirmando que o governo brasileiro n&atilde;o trabalha com a hip&oacute;tese de racionamento de energia em meio &agrave; crise h&iacute;drica. Tamb&eacute;m vem alertando que, por conta de um maior despacho de eletricidade termel&eacute;trica, o consumidor pagar&aacute; mais.

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O risco de faltar eletricidade voltou a preocupar o Brasil depois que o Governo Federal emitiu alerta de emerg&ecirc;ncia h&iacute;drica. O ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) descarta a possibilidade de racionamento. Ele pede, no entanto, um uso &ldquo;racional&rdquo; por parte dos consumidores.

&ldquo;N&atilde;o trabalhamos com essa possibilidade [de racionamento] porque tudo indica que n&oacute;s temos o controle da situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou o ministro em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta segunda-feira (31/5).

<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/governo-deve-emitir-alerta-para-a-pior-seca-em-111-anos-situacao-e-severa-em-5-estados" target="_blank">O alerta de emerg&ecirc;ncia h&iacute;drica foi emitido na &uacute;ltima sexta-feira (28/5) para regi&atilde;o da bacia do Rio Paran&aacute;, que abrange cinco&nbsp;estados: Minas Gerais, Goi&aacute;s, Mato Grosso do Sul, S&atilde;o Paulo e Paran&aacute;.</a>&nbsp;

O ministro disse agora que espera &ldquo;chegar ao fim do ano numa situa&ccedil;&atilde;o mais confort&aacute;vel&rdquo; para que 2022 seja um ano &ldquo;com tranquilidade e custo de energia mais baixo&rdquo;.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel) vai adotar a bandeira vermelha 2 &ndash;a mais cara&ndash;como refer&ecirc;ncia nas contas de energia el&eacute;trica de junho. Isso significa que, para cada 100 quilowatts-hora consumidos, &eacute; acrescido o valor de R$ 6,24 na conta de energia el&eacute;trica.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/geral/medico-brasileiro-e-preso-no-egito-apos-piada-misogina-com-muculmana-voces-gostam-mesmo-e-do-bem-duro-ne">M&eacute;dico brasileiro &eacute; preso no Egito ap&oacute;s piada mis&oacute;gina com mu&ccedil;ulmana; &quot;voc&ecirc;s gostam mesmo &eacute; do bem duro, n&eacute;?&quot;</a>

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O Governo Federal deve emitir alerta de emerg&ecirc;ncia h&iacute;drica para o per&iacute;odo de junho a setembro em cinco estados brasileiros &mdash; Minas Gerais, Goi&aacute;s, Mato Grosso do Sul, S&atilde;o Paulo e Paran&aacute;.

Todos est&atilde;o na bacia do Rio Paran&aacute;, onde se concentra parte da produ&ccedil;&atilde;o agropecu&aacute;ria e grandes hidrel&eacute;tricas. Na regi&atilde;o, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; classificada como &quot;severa&quot; e a previs&atilde;o &eacute; de pouco volume de chuvas para o per&iacute;odo.

&Eacute; o primeiro alerta dessa natureza em 111 anos de servi&ccedil;os meteorol&oacute;gicos do pa&iacute;s. A medida corrobora as declara&ccedil;&otilde;es do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que o Brasil enfrenta a maior crise h&iacute;drica dos &uacute;ltimos tempos.

De acordo com o Jornal Estado de S&atilde;o Paulo, o alerta dever&aacute; ser divulgado de forma conjunta, nesta sexta-feira (28/5), pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), &oacute;rg&atilde;os federais ligados &agrave; meteorologia, a Ag&ecirc;ncia Nacional de &Aacute;guas e Saneamento B&aacute;sico (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

No documento, as institui&ccedil;&otilde;es refor&ccedil;am que a emerg&ecirc;ncia h&iacute;drica &eacute; associada &agrave; escassez de precipita&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o hidrogr&aacute;fica e a previs&atilde;o de que o cen&aacute;rio persista at&eacute; setembro. Segundo levantamento feito pelos &oacute;rg&atilde;os pela an&aacute;lise de chuvas entre outubro de 2019 e abril de 2021 na bacia do Paran&aacute;, apenas em dezembro de 2019, agosto de 2020 e janeiro de 2021 as precipita&ccedil;&otilde;es ficaram acima da m&eacute;dia.

&quot;Durante a maior parte do per&iacute;odo houve predom&iacute;nio de d&eacute;ficit de precipita&ccedil;&atilde;o, principalmente a partir de fevereiro de 2021. Essa caracter&iacute;stica se mant&eacute;m no m&ecirc;s atual, com acumulado parcial de 27 mil&iacute;metros para a bacia, ou seja, abaixo do acumulado climatol&oacute;gico que &eacute; de 98 mil&iacute;metros&quot;, informa o texto do alerta.

O SNM alerta que o &iacute;ndice de precipita&ccedil;&atilde;o na maior parte da bacia hidrogr&aacute;fica apresenta-se moderado a extremo, considerando os &uacute;ltimos 6 e 12 meses, bem como em uma an&aacute;lise de um per&iacute;odo mais longo, dos &uacute;ltimos 48 meses. Ou seja, a situa&ccedil;&atilde;o atual de d&eacute;ficit de precipita&ccedil;&atilde;o &eacute; severa, alerta.

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