O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, nesta ter&ccedil;a-feira (18/5), o pedido de habeas corpus feito por Mayra Pinheiro, no qual ela solicitou o direito de n&atilde;o responder &agrave;s perguntas feitas durante sua oitiva na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Pandemia, segundo a CNN. Secret&aacute;ria de Gest&atilde;o do Trabalho e Educa&ccedil;&atilde;o na Sa&uacute;de, Mayra &eacute; conhecida como &quot;capit&atilde; cloroquina&quot; e tem depoimento marcado para quinta-feira (20/5).&nbsp;

A medida causou estranheza nas redes sociais pelo fato de <a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/politica/ministro-do-stf-lewandowski-concede-a-pazuello-o-direito-de-ficar-em-silencio-na-cpi-da-covid" target="_blank">o mesmo ministro concedeu ao ex-ministro da sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, de ficar em sil&ecirc;ncio</a> no mesmo interrogat&oacute;rio. A decis&atilde;o, nesse caso, foi dada pelo general j&aacute; ser investigado pela omiss&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o aos oxig&ecirc;nios de Manaus e ser resguardado, por lei, para n&atilde;o fazer provas contra si mesmo. Ainda assim, ele ter&aacute; que responder todas as perguntas cujas respostas n&atilde;o importem em autocrimina&ccedil;&atilde;o.

Com a &quot;Capit&atilde;&nbsp;Cloroquina&quot;, entretando, os advogados afirmaram que os depoentes est&atilde;o sendo tratados na CPI com agressividade, e por isso h&aacute; a necessidade de preservar as testemunhas. &quot;Nada h&aacute; nos autos que leve &agrave; conclus&atilde;o de que se deva deferir &agrave; paciente o direito de permanecer calada durante seu depoimento, mesmo porque essa prote&ccedil;&atilde;o constitucional &eacute; reservada &agrave;queles que s&atilde;o interrogados na condi&ccedil;&atilde;o de investigados, acusados ou r&eacute;us por alguma autoridade estatal&quot;, respondeu Lewandovsky.

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Lewandowski nega habeas corpus para "Capitã Cloroquina" ficar em silêncio na CPI; documento foi aceito para Pazuello