Fadiga, dor de cabe&ccedil;a, falta de ar, perda de mem&oacute;ria e at&eacute; queda de cabelo. Esses s&atilde;o alguns dos sintomas relatados por pessoas que foram infectadas pela Covid-19 e o assunto chamou a aten&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos, pesquisadores e tamb&eacute;m da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS). Todos&nbsp;passaram a estudar as sequelas provocadas pela doen&ccedil;a, caracterizando a s&iacute;ndrome de &ldquo;Covid longa&rdquo; ou &ldquo;Covid prolongada&rdquo;.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa Biom&eacute;dica da Universidade de Leicester, na Inglaterra, concluiu que a cada 10 pacientes internados com Covid-19, sete ainda apresentam sequelas&nbsp;mesmo depois de cinco meses de alta m&eacute;dica. Segundo o levantamento, as consequ&ecirc;ncias da doen&ccedil;a tiveram impactos na sa&uacute;de f&iacute;sica e mental dos pacientes e na capacidade de trabalho.

Afinal, o que &eacute; a Covid prolongada? Para responder essa e outras perguntas, o Aratu On conversou, em v&iacute;deo (que voc&ecirc; assiste mais abaixo),&nbsp;com a m&eacute;dica infectologista Giovanna Orrico. Dentre outros pontos, ela destaca alguns que o paciente pode observar logo depois de se recuperar da Covid-19.&nbsp;

CAUSAS E SINTOMAS&nbsp;

De acordo com&nbsp;Giovanna, a dura&ccedil;&atilde;o dos sintomas pode mudar de casos em casos. Em m&eacute;dia, as sequelas duram de tr&ecirc;s&nbsp;a quatro&nbsp;meses. Mesmo assim,&nbsp;pacientes que tiveram comprometimentos mais graves durante a fase aguda da doen&ccedil;a, podem ver os sintomas persistirem por at&eacute; um&nbsp;ano.&nbsp;

J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s causas, a m&eacute;dica diz que esse ainda &eacute; um mist&eacute;rio para a medicina. Ela observa&nbsp;que ainda n&atilde;o existe um estudo que explique o motivo para as pessoas terem rea&ccedil;&otilde;es e sintomas distintos provocados pela Covid-19, mas aponta que a resposta pode estar na forma como o sistema imunol&oacute;gico tenta combater o v&iacute;rus.&nbsp;

&ldquo;5% das pessoas que se infectam evoluem para uma forma mais grave e o que leva isso a acontecer &eacute; mais ou menos essa combina&ccedil;&atilde;o de fatores: altera&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica com predisposi&ccedil;&atilde;o anterior a uma inflama&ccedil;&atilde;o mais prolongada e a pr&oacute;pria carga viral. Quanto maior a carga viral, maior a chance de complica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, pontua.&nbsp;

DIFERENCIANDO OS SINTOMAS DA COVID LONGA COM OS DE UMA REINFEC&Ccedil;&Atilde;O

Apesar de apresentar sintomas bem semelhantes, &eacute; preciso entender que as chances de reinfec&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s os 90 dias do quadro inicial de infec&ccedil;&atilde;o s&atilde;o raras. Ent&atilde;o, para diferenciar os sintomas da Covid prolongada dos sintomas de uma reinfec&ccedil;&atilde;o, &eacute; necess&aacute;rio levar em considera&ccedil;&atilde;o a cronologia e procurar um m&eacute;dico.&nbsp;

EXERC&Iacute;CIOS F&Iacute;SICOS COMO TRATAMENTO PARA A COVID LONGA&nbsp;

Falta de ar, cansa&ccedil;o extremo e indisposi&ccedil;&atilde;o caracterizam a fadiga, um dos principais sintomas da s&iacute;ndrome p&oacute;s Covid e um dos problemas mais relatados por pacientes que se curaram da doen&ccedil;a. A m&eacute;dica relata que o ideal para esses casos &eacute; a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, mas ressalta a import&acirc;ncia de uma avalia&ccedil;&atilde;o com um m&eacute;dico cardiologista.&nbsp;

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*Sob supervis&atilde;o do editor, Jean Mendes&nbsp;

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