O grip&aacute;rio do bairro dos Barris, atualmente a unica estrutura desse tipo em funcionamento em Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/bahia-soma-nove-casos-de-influenza-a-h3n2-sintomas-sao-parecidos-com-covid-e-podem-ser-graves" target="_blank">tem registrado aumento na demanda de testes para detectar a Covid-19</a>. Para desafogar o fluxo de atendimentos no local, o &ocirc;nibus itinerante da Secretaria Municipal da Sa&uacute;de, o MedM&oacute;vel, ser&aacute; instalado nesta ter&ccedil;a-feira (14), das 8h &agrave;s 16h, no estacionamento da UPA Barris, para realiza&ccedil;&atilde;o desses exames.

&ldquo;Grande parte dos pacientes que est&atilde;o buscando atendimento no grip&aacute;rio &eacute; justamente para realiza&ccedil;&atilde;o da testagem da Covid-19. Com a instala&ccedil;&atilde;o do MedM&oacute;vel, vamos garantir um suporte a mais a unidade que ir&aacute; absorver os pacientes com quadro cl&iacute;nico mais agravado&rdquo;, explicou o titular da SMS, Leo Prates. &nbsp;

O laudo com o resultado do exame ser&aacute; disponibilizado no local em, no m&aacute;ximo, 30 minutos. Em caso positivo, o paciente assintom&aacute;tico ou com sintomas leves ser&aacute; orientado quanto ao isolamento domiciliar e, caso seja necess&aacute;rio, ser&aacute; atendido no gripario.&nbsp;

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A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) recomendou aos &nbsp;pa&iacute;ses com taxas elevadas de vacina&ccedil;&atilde;o contra a&nbsp;Covid-19&nbsp;que n&atilde;o avancem com uma terceira dose at&eacute; o fim do ano. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada na quarta-feira (8/9).

De acordo com o diretor-geral da organiza&ccedil;&atilde;o,&nbsp;Tedros&nbsp;Adhanom&nbsp;Ghebreyesus, o objetivo &eacute; reduzir a desigualdade mundial na distribui&ccedil;&atilde;o de imunizantes. Com isso, a expectativa &eacute; que &nbsp;cada pa&iacute;s vacine pelo menos 10% de sua popula&ccedil;&atilde;o at&eacute; o fim deste m&ecirc;s, 40% at&eacute; o fim do ano e que 70% da popula&ccedil;&atilde;o mundial estejam imunizados at&eacute; meados do pr&oacute;ximo ano.

Em entrevista coletiva na sede da institui&ccedil;&atilde;o em Genebra,&nbsp;Tedros&nbsp;Adhanom&nbsp;lembrou ainda que n&atilde;o h&aacute;, a essa altura, evid&ecirc;ncia de uma terceira dose, com exce&ccedil;&atilde;o dos grupos de maior risco.

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A variante de coronav&iacute;rus descoberta em Manaus, nomeada anteriormente de P1 e recentemente batizada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) como &#39;gamma&#39;, pode puxar uma terceira onda da pandemia para a qual a maioria da popula&ccedil;&atilde;o estar&aacute; vulner&aacute;vel. A descoberta foi feita pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta sexta-feira (4/6), que percebeu que quem j&aacute; teve a doen&ccedil;a ou apenas tomou uma dose da vacina n&atilde;o est&aacute; imune a esta forma do v&iacute;rus.

O novo estudo mostra que ela escapa dos anticorpos da infec&ccedil;&atilde;o natural pelo Sars-CoV-2, o que evidencia significativo potencial de reinfec&ccedil;&atilde;o. Ainda assim, a variante gamma &eacute; neutralizada pelas vacinas disponibilizadas no Brasil, se aplicadas corretamente em duas doses.

Segundo o jornal O Globo, os cientistas destacaram a urg&ecirc;ncia de aumentar o ritmo de vacina&ccedil;&atilde;o no Brasil e de manter cuidados de distanciamento social, uso de m&aacute;scara e higiene. Apenas 10,74% da popula&ccedil;&atilde;o recebeu duas doses e est&aacute; realmente imunizada contra esta variante, que &eacute; a que mais circula no pa&iacute;s.

Ainda de acordo com a Fiocruz, a segunda onda da pandemia foi puxada pela variante P2, agora chamada de zeta. Mas essa variante era destru&iacute;da pelos anticorpos gerados por infec&ccedil;&atilde;o anterior pelo Sars-CoV-2, o que n&atilde;o acontece com a gamma. &quot; Embora a gamma seja muito importante na segunda onda, se tivermos uma terceira onda ela ser&aacute; absoluta. Isso significa maior probabilidade de reinfec&ccedil;&otilde;es e de novos casos, pois ela &eacute; mais transmiss&iacute;vel, gera enorme carga viral. O predom&iacute;nio da gamma agora &eacute; uma diferen&ccedil;a muito importante&quot;, afirma o coordenador do estudo e pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Roberto Lins, a O Globo.&nbsp;

Lins explica que as vacinas, por ora, continuam eficientes porque elas promovem uma rea&ccedil;&atilde;o de defesa mais homog&ecirc;nea e efetiva do que a natural. As defesas naturais dependem da carga viral recebida e de caracter&iacute;sticas individuais do sistema imunol&oacute;gico. &quot;H&aacute; combust&iacute;vel para o Brasil explodir numa terceira onda. S&oacute; teremos seguran&ccedil;a quando 75% da popula&ccedil;&atilde;o tiver recebido duas doses de vacina. Quem j&aacute; teve Covid-19 pode ter de novo, se n&atilde;o for vacinado. &nbsp;Essas variantes do v&iacute;rus, que surgem e se espalham justamente devido &agrave; alta circula&ccedil;&atilde;o, podem escapar da imunidade natural&quot;, salienta.

&quot;Se n&atilde;o reduzirmos a circula&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus, a gamma pode mudar tanto que teremos outra variante. N&atilde;o h&aacute; como saber quem &eacute; ou n&atilde;o suscet&iacute;vel. Precisamos proteger a todos&quot;, defendeu.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/mp-vai-ao-stf-contra-vacinacao-de-jornalistas-baianos-apos-perder-no-tj" target="_blank">MP vai ao STF contra vacina&ccedil;&atilde;o de jornalistas baianos ap&oacute;s perder no TJ</a>

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Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), cobraram do ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello, informa&ccedil;&otilde;es sobre o calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19 no Brasil. O of&iacute;cio assinado pelos chefes tem &quot;car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia&quot; e pede respostas dentro do&nbsp;prazo de 24 horas.

A inten&ccedil;&atilde;o &eacute; ter atualiza&ccedil;&otilde;es sobre a produ&ccedil;&atilde;o de imunizantes contratados para vacinar a popula&ccedil;&atilde;o. &quot;Considerando a urg&ecirc;ncia que nos imp&otilde;e a pandemia ocasionada pela dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus SARS-CoV-2 e a crescente taxa de &oacute;bitos por dia em decorr&ecirc;ncia da Covid-19, solicitamos a presteza de V. Exa. no sentido de encaminhar as informa&ccedil;&otilde;es acima requeridas no prazo de 24 horas, a fim de que as Casas do Congresso Nacional possam adotar as provid&ecirc;ncias cab&iacute;veis no combate &agrave; pandemia&quot;, diz o of&iacute;cio.

Segundo o Estad&atilde;o, na &uacute;ltima&nbsp;quinta-feira (4/3), o secret&aacute;rio executivo da pasta, coronel Ant&ocirc;nio &Eacute;lcio Franco Filho, apresentou um cronograma no Senado prevendo a entrega de 414.991.800 de doses em 2021, incluindo as compras que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ainda vai realizar no futuro, al&eacute;m de 161 milh&otilde;es de doses em tratativas com laborat&oacute;rios. Pacheco e Lira questionaram o ministro se essa estimativa est&aacute; mantida. Al&eacute;m disso, querem saber quais s&atilde;o as raz&otilde;es para altera&ccedil;&atilde;o em caso de mudan&ccedil;a desse planejamento.

O of&iacute;cio tamb&eacute;m questiona Pazuello sobre a produ&ccedil;&atilde;o nacional de vacinas pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan. Os presidentes da C&acirc;mara e do Senado perguntaram ainda sobre a aquisi&ccedil;&atilde;o de Insumo Farmac&ecirc;utico Ativo (IFA), o princ&iacute;pio ativo das vacinas, e o risco de falta desse produto. A falta da mat&eacute;ria-prima impacta na entrega de doses pelos laborat&oacute;rios.

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