O policial penal Francisco Carlos da Cunha foi afastado do cargo por decis&atilde;o judicial ap&oacute;s ser denunciado pelo&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/geral/caso-mae-bernadete-stf-acata-recurso-e-valida-provas-do-mpba" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MPBA)</a> por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e associa&ccedil;&atilde;o criminosa. A medida integra a segunda fase da "Opera&ccedil;&atilde;o Falta Grave", que cumpriu mandado de busca e apreens&atilde;o na resid&ecirc;ncia do investigado nesta segunda-feira (31).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c146a0cc-e38a-430f-b968-b25a71d4328d.jpeg?width=4160&amp;height=3120" alt="Policial penal atuava h&aacute; anos na CAE. Foto: Hildazio Santana/Nucom-Seap">
De acordo com as investiga&ccedil;&otilde;es do <a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate &agrave;s Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas (Gaeco)</a>, o servidor p&uacute;blico cobrava valores entre R$ 20 e R$ 70 por dia de detentos da Casa do Albergado e Egresso (CAE) para viabilizar sa&iacute;das n&atilde;o autorizadas da unidade. O esquema tamb&eacute;m envolvia a falsifica&ccedil;&atilde;o de registros de presen&ccedil;a para ocultar as aus&ecirc;ncias dos internos.
O objetivo da a&ccedil;&atilde;o foi coletar provas adicionais para identificar outros envolvidos, o modus operandi do grupo e poss&iacute;veis crimes conexos. As evid&ecirc;ncias foram obtidas a partir de materiais apreendidos na primeira fase da opera&ccedil;&atilde;o, deflagrada em setembro de 2024.
<h3 dir="ltr">Esquema criminoso envolvendo policial penal</h3>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/3dee5a0e-ef3f-4948-9559-1c05570363c0.jpeg?width=4160&amp;height=3120" alt="Foto: Hildazio Santana/Nucom-Seap">
<a href="https://aratuon.com.br/educacao/mpba-abre-vagas-de-estagio-estudantes-de-ensino-medio-e-superior" target="_blank" rel="noopener">Segundo o MPBA</a>, o grupo atuava h&aacute; anos na CAE, beneficiando detentos que, ao progredirem para regimes mais brandos, buscavam os agentes para comprar autoriza&ccedil;&otilde;es ilegais de sa&iacute;da. Os investigados adulteravam livros de registro, inserindo assinaturas retroativas para simular a presen&ccedil;a dos internos quando estavam fora da unidade.
Al&eacute;m de Francisco Carlos da Cunha, outros quatro servidores j&aacute; haviam sido denunciados na primeira fase da opera&ccedil;&atilde;o:
Nilmar Marcelo Pereira do Vale
Marcos Aur&eacute;lio Freire da Silva
Valmir Santos Paix&atilde;o
Jos&eacute; Jorge Santos Farias
As investiga&ccedil;&otilde;es seguem em andamento para apurar a extens&atilde;o das irregularidades e a poss&iacute;vel participa&ccedil;&atilde;o de mais envolvidos.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/homem-e-assassinado-a-tiros-no-bairro-de-sao-marcos" target="_blank" rel="noopener">Homem &eacute; assassinado a tiros no bairro de S&atilde;o Marcos</a>

Uma mulher de 31 anos foi presa em flagrante por furto qualificado e corrup&ccedil;&atilde;o de menores, na cidade de Mundo Novo, regi&atilde;o centro-leste da Bahia. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da <a href="https://aratuon.com.br/interior/homem-e-preso-por-torturar-os-pais-em-cidade-do-norte-da-bahia" target="_blank" rel="noopener">Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA)</a>, ela invadiu e roubou uma casa, com ajuda de seu filho de 12 anos.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/2a20d452-2537-4031-8925-e8a642a76798.jpeg?width=1024&amp;height=720" alt="Al&eacute;m do furto da casa, ela &eacute; suspeita de usar o filho como ajuda para a pr&aacute;tica dos crimes. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/SSP-BA">
Ela j&aacute; teria furtado a mesma resid&ecirc;ncia por tr&ecirc;s vezes. Segundo a v&iacute;tima, a suspeita escalou o muro da resid&ecirc;ncia e entrou pela janela do banheiro, na segunda-feira (10). <a href="https://aratuon.com.br/interior/suspeito-de-tentativa-de-estupro-contra-prima-e-preso-em-cidade-baiana" target="_blank" rel="noopener">A pris&atilde;o foi</a> uma a&ccedil;&atilde;o conjunta entre as Pol&iacute;cias Civil e Militar.
Durante a abordagem, foram recuperados diversos objetos, incluindo<a href="https://aratuon.com.br/geral/novo-leilao-da-receita-federal-tem-iphones-vinhos-e-carros-veja-como-participar" target="_blank" rel="noopener"> um iPhone</a>, um celular, videogame, air fryer, cafeteira, roupas infantis, sapatos, material escolar e materiais de constru&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Na casa da suspeita, a pol&iacute;cia encontrou outros itens furtados, relacionados a um roubo ocorrido na segunda-feira (10). Ap&oacute;s o flagrante, os filhos menores da suspeita foram entregues &agrave; guarda do pai. A mulher, que realizou os exames legais, permanece &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ca33fc99-29ad-44ed-a4f7-7d4e4a915870.jpg?width=1044&amp;height=744" alt="A mulher foi presa e est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/PC-BA">

A Justi&ccedil;a revogou <a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-vice-prefeito-de-lauro-de-freitas-e-mais-tres-pessoas-sao-presas" target="_blank">a pris&atilde;o do ex-prefeito da cidade baiana de Santa Cruz da Vit&oacute;ria</a>, Carlos Andr&eacute; de Brito Coelho, mediante uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica. A decis&atilde;o do desembargador federal Jo&atilde;o Batista Moreira foi tomada nesta ter&ccedil;a-feira (24), durante o plant&atilde;o forense.&nbsp;

Carlos Andr&eacute;&nbsp;estava preso no contexto da Opera&ccedil;&atilde;o Overclean, que investiga um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o envolvendo contratos fraudulentos e pagamento de propinas. Assim como ele, o <a href="https://aratuon.com.br/politica/preso-na-overclean-vice-prefeito-de-lauro-e-solto-com-tornozeleira-eletronica" target="_blank">vice-prefeito de Lauro de Freitas,&nbsp;Vidigal Cafezeiro</a>, tamb&eacute;m recebeu um habeas corpus e foi liberado com tornozeleira eletr&ocirc;nica.&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/operacao-overclean-vice-prefeito-de-lauro-de-freitas-e-mais-tres-pessoas-sao-presas" target="_blank">+ Opera&ccedil;&atilde;o Overclean: vice-prefeito de Lauro de Freitas e mais tr&ecirc;s pessoas s&atilde;o presas</a>

A revoga&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o ocorreu ap&oacute;s o desembargador avaliar que os principais elementos da investiga&ccedil;&atilde;o j&aacute; foram protegidos e que as buscas e apreens&otilde;es realizadas diminu&iacute;ram os riscos de preju&iacute;zo ao processo.

Al&eacute;m disto, foram impostas as medidas cautelares para evitar que Carlos Andr&eacute; interfira nas investiga&ccedil;&otilde;es, incluindo a proibi&ccedil;&atilde;o de contato com outros investigados; a suspens&atilde;o de qualquer fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica; a restri&ccedil;&atilde;o de acesso a &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos municipais de Lauro de Freitas; o comparecimento mensal &agrave; Justi&ccedil;a para informar atividades; a restri&ccedil;&atilde;o de deslocamento ao estado de resid&ecirc;ncia e entrega de passaportes para evitar viagens internacionais; e o recolhimento noturno em endere&ccedil;o informado &agrave; Justi&ccedil;a.&nbsp;

O descumprimento de qualquer uma das condi&ccedil;&otilde;es pode levar &agrave; revoga&ccedil;&atilde;o da liberdade provis&oacute;ria e ao restabelecimento da pris&atilde;o preventiva, especialmente se surgirem novos fatos relevantes para a investiga&ccedil;&atilde;o.

Carlos Andr&eacute; &eacute; acusado de atuar como operador pol&iacute;tico e financeiro em contratos fraudulentos, al&eacute;m de ter se beneficiado de recursos desviados. A investiga&ccedil;&atilde;o continua sob a supervis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico.

&nbsp;

O presidente da Federação Peruana de Futebol (FPF), Agustín Lozano, foi detido nesta quinta-feira (7/11) em meio a uma investigação de corrupção e lavagem de dinheiro. A informação foi divulgada pela polícia durante uma operação exibida pela televisão local.
https://twitter.com/noticiAmerica/status/1854482124092395895
A "detenção preliminar" de 15 dias ocorre enquanto promotores apuram suspeitas de desvios de recursos da FPF, favorecimento de clubes de futebol profissionais e irregularidades na venda de ingressos, segundo uma fonte do Ministério Público.
O chefe da polícia fiscal, general Milton Santos, disse à rádio local RPP que a operação policial foi realizada em diversos imóveis em Lima e em outras regiões do país. Joel Raffo, presidente do clube Sporting Cristal, um dos mais populares do Peru, também foi preso.
"Realizamos uma batida e prendemos o presidente da federação peruana de futebol por ordem judicial", afirmou Santos.
A prisão de Lozano ocorre a poucos dias da partida entre as seleções do Peru e do Chile pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, marcada para Lima.
De acordo com um documento do Ministério Público visto pela agência de notícias Reuters, a investigação também aborda uma possível “fraude”, envolvendo a revenda de ingressos para um jogo das eliminatórias da seleção para a Copa do Mundo do Catar 2022.
“Só quero pedir paz de espírito à minha família e às pessoas que confiam em mim, e espero que a justiça seja feita”, declarou Lozano aos repórteres enquanto era conduzido em um carro da polícia após ser preso em sua casa em Lima.
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Suspeitos de envolvimento em crimes de corrupção e organização criminosa, quatro policiais penais tiveram os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão cumpridos durante a Operação Falta Grave, nos bairros de Engenho Velho de Brotas e Estrada das Barreiras, no Cabula, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (20/9). A informação é da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Além das prisões, também são cumpridos mais três mandados de busca e apreensão nos bairros de Santa Terezinha, Fazenda Grande do Retiro e Nova Brasília, por equipes da Seap e equipes do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO) e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
O principal objetivo das ações é reprimir os crimes de corrupção e associação criminosa com envolvimento de servidores da Seap. Mais de 50 policiais penais da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) e do Gaeco com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/Bahia) participam da Operação.
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A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, mas não informou os detalhes do indiciamento, nem os crimes que estão sendo imputados a ele, já que o inquérito está sob segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nem a Procuradoria-Geral da República (PGR) deram informações sobre o caso.
Em dezembro de 2023, a Operação Sétimo Mandato, da PF, cumpriu mandados de busca e apreensão para investigar supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do estado.
Castro não foi alvo de mandados da operação, mas, na ocasião, o governo do estado informou que a Sétimo Mandato não trazia nenhum novo elemento à investigação, que já transcorria desde 2019, e que não havia nenhuma prova contra o governador.
Nesta terça-feira (30/7), a assessoria de imprensa do governo do estado divulgou nova nota, na qual informa que a defesa de Castro está entrando com pedido de nulidade do relatório do inquérito que indicia o chefe do governo fluminense.
“Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos. As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a ser vazados, o que vem sendo contestado junto aos tribunais superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.
A nota diz ainda que o governador confia na Justiça e que está seguro de que tudo será esclarecido até o fim do processo legal.
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Foi oficializada nesta sexta-feira (29/3) a criação da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) na Bahia, através de decreto publicado no Diário Oficial do Estado. A Deccor, integrante da Polícia Civil, tem como objetivo investigar e combater crimes relacionados a contratos prejudiciais ao erário público.

O secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, destacou a importância do decreto como parte da reestruturação das forças de segurança, iniciada no ano anterior, e como um reforço no combate ao crime organizado no estado. Segundo Werner, "a criação dessa nova unidade especializada da Polícia Civil, a Deccor, nos ajudará nas investigações de lavagem de dinheiro, de combate ao desvio no erário público e também em investigações de corrupção de agentes públicos".

A delegada-geral, Heloísa Brito, enfatizou a relevância da nova delegacia tanto para a população quanto para o Estado, afirmando que "a criação de uma delegacia especializada para o combate à corrupção é mais uma conquista para a sociedade baiana e para a Polícia Civil. Essa delegacia vai estar focada nos crimes contra a corrupção de um modo geral, mas, principalmente, na recuperação e bloqueio de ativos que são decorrentes de atividades ilícitas".

A Deccor, chefiada pela delegada Larissa Laje, está subordinada à Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD), que faz parte do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco). Além disto, a nova delegacia contará com o apoio da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) e do Núcleo de Repressão e Combate à Lavagem de Dinheiro e Recuperação de Ativos, do Draco, visando aumentar a eficiência no combate a esses crimes.

A criação da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção é parte integrante reestruturação da Segurança Pública na Bahia. Esta iniciativa se soma a outras estruturas recém-criadas que buscam modernizar e adequar as atividades operacionais e administrativas da polícia judiciária baiana à realidade atual.

A nova configuração da Polícia Civil da Bahia inclui a criação de diversas outras unidades e departamentos, como a Coordenação de Conflitos Fundiários (CCF), a primeira do Brasil, que substituiu o antigo Grupo Especial de Mediação e Acompanhamento de Conflitos Agrários e Urbanos (Gemacau).

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2024-03-29/salvador-475-anos/">Salvador 475 anos: Aratu On Explica 6 curiosidades sobre primeira capital do Brasil</a>

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*Agência Brasil
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro declarou nessa sexta-feira (11/8) que ele “jamais se apropriou ou desviou” bens públicos. Em nota divulgada à imprensa, os advogados também afirmaram que Bolsonaro vai colocar seu sigilo bancário à Justiça.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1548598&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1548598&amp;o=node" />
Pouco antes da divulgação da nota, veículos da imprensa afirmaram que a Polícia Federal (PF) pedirá à Justiça a quebra de sigilo bancário e telefônico do ex-presidente.
A manifestação da defesa foi motivada pela deflagração da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.
Os advogados Paulo Amador Bueno e Daniel Tesser afirmaram que o ex-presidente já havia solicitado ao Tribunal de Contas da União (TCU) o depósito dos presentes recebidos.
“Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do [ex] presidente Jair Bolsonaro, voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU, em meados de março, requerendo o depósito dos itens naquela Corte até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito. O [ex] presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária.”, declarou a defesa.
25 MIL DÓLARES
Entre as provas obtidas na investigação, está um áudio obtido pela Polícia Federal (PF), que revelou uma conversa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, na qual houve a citação do valor de 25 mil dólares "possivelmente pertencentes" ao ex-presidente.
A conversa faz parte do relatório da investigação que baseou a deflagração da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na manhã de hoje, a PF realizou buscas e apreensões contra Mauro Cid, o pai dele, general de Exército, Mauro Lourena Cid, e o ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef.
Na decisão que determinou a realização dessa operação, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes citou o avanço das investigações da PF, apontando que o dinheiro das vendas dos presentes eram remetidos a Bolsonaro.
"Identificou-se, em acréscimo, que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-Presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem localização e propriedade dos valores".
No dia 18 de janeiro deste ano, Cid trocou mensagens com Marcelo Câmara, apontado como assessor de Bolsonaro, sobre a venda de esculturas presenteadas pelo governo do Bahrein durante viagem oficial.
Na avaliação dos investigadores, o general Mauro Lourena Cid estaria com o valor de US$ 25 mil, “possivelmente pertencentes a Jair Bolsonaro. Conforme o relatório, os interlocutores também evidenciaram receio de usar o sistema bancário para “repassar o dinheiro ao ex-presidente”.
“Tem vinte e cinco mil dólares com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levar em cash aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente. E aí, ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas, também pode depositar na conta. Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor, né?, escreveu Mauro Cid.
Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governo estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.
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O Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual denunciou, nesta quarta-feira (5/10), tr&ecirc;s custodiados do Conjunto Penal de Lauro de Freitas e um condenado que cumpre pena em regime aberto pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o ativa e passiva, contra a administra&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a, relacionado &agrave; inser&ccedil;&atilde;o de aparelhos celulares na unidade prisional, e de pertencimento a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa (Orcrim) de tr&aacute;fico de drogas que atua dentro e fora do sistema penal baiano.

Segundo o MP, trata-se de um desdobramento da <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/monitores-de-ressocializacao-sao-presos-acusados-de-levar-celulares-e-drogas-para-presidio-baiano">&ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o La Rochelle&rdquo;</a>, que busca reprimir a entrada de drogas e aparelhos celulares em estabelecimentos prisionais.

A den&uacute;ncia foi oferecida pelo Grupo de Atua&ccedil;&atilde;o Especial de Combate &agrave;s Organiza&ccedil;&otilde;es Criminosas e Investiga&ccedil;&otilde;es Criminais (Gaeco) contra Adriano Patric Britto da Silva, que cumpre pena em regime aberto, Cl&aacute;udio Pereira Santos, James Andrade de Oliveira e Judson P&aacute;dua Queiroz, os tr&ecirc;s custodiados no Conjunto Penal de Lauro de Freitas.

Ainda de acordo com o MP, as investiga&ccedil;&otilde;es apuraram, por meio da an&aacute;lise de dados de aparelhos apreendidos com os detentos do conjunto penal, que eles, via aplicativo de mensagens, realizavam neg&oacute;cios de compra e venda de drogas, e articulavam atos de corrup&ccedil;&atilde;o, com o aux&iacute;lio de monitores de ressocializa&ccedil;&atilde;o, para inserir drogas e outros celulares no conjunto prisional.

Al&eacute;m dos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o, tr&aacute;fico de drogas e pertencimento a Orcrim, as investiga&ccedil;&otilde;es revelaram a pr&aacute;tica de recebimento de vantagem indevida por funcion&aacute;rios p&uacute;blicos da unidade. No &uacute;ltimo dia 1&ordm; de setembro, uma a&ccedil;&atilde;o da &quot;La Rochelle&quot; resultou no cumprimento de dez mandados de pris&atilde;o preventiva contra agentes prisionais do conjunto penal e na apreens&atilde;o de cinco aparelhos celulares na unidade prisional. As investiga&ccedil;&otilde;es do Gaeco seguem e eles tamb&eacute;m podem responder criminalmente.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/prefeito-de-cruz-da-almas-revela-ligacao-de-rui-costa-para-apoiar-jeronimo-pt-nunca">Prefeito de Cruz da Almas revela liga&ccedil;&atilde;o de Rui Costa para apoiar Jer&ocirc;nimo: &#39;PT nunca&#39;</a>

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Uma p&aacute;gina na internet com o dom&iacute;nio <a href="https://bolsonaro.com.br/" target="_blank">&ldquo;www.bolsonaro.com.br&rdquo;</a> vem sendo usada para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o site est&aacute; ativo desde 2020 e, at&eacute; ent&atilde;o, servia para divulgar a&ccedil;&otilde;es do governo. No entanto, o portal UOL noticiou que, no dia 11 de agosto deste ano, houve atualiza&ccedil;&atilde;o no registro da p&aacute;gina.

Agora, o endere&ccedil;o eletr&ocirc;nico publica imagens contra o presidente da Rep&uacute;blica. Na s&eacute;rie de postagens, os respons&aacute;veis pela p&aacute;gina postam imagens em que satirizam a rela&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro - com um beijo - com o presidente da R&uacute;ssia, Vladimir Putin, e com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A p&aacute;gina ainda sugere que o chefe de Estado brasileiro tem aproxima&ccedil;&atilde;o com o nazismo, al&eacute;m de insinuar que o governo dele tem corrup&ccedil;&atilde;o generalizada e um &ldquo;perigoso flerte&rdquo; com as For&ccedil;as Armadas por conta de um &ldquo;golpismo vil e barato.&rdquo; O site ainda esclarece que n&atilde;o &eacute; administrado e nem pertence &agrave; fam&iacute;lia Bolsonaro.

O UOL entrou em contato com o Pal&aacute;cio do Planalto para repercutir sobre as cr&iacute;ticas, mas n&atilde;o obteve resposta at&eacute; o momento.

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Tudo sobre: corrupcao

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