Após passar quase dois dias preso, o professor detido na cidade de São Paulo depois de ser confundido com um suspeito de sequestro e roubo de uma idosa de 74 anos no município de Iguape, litoral paulista, foi solto na tarde desta quinta (18/4).

Durante o processo de julgamento, o juiz responsável pelo caso, Roberto Porto, havia negado o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa. Por falta de provas, o magistrado mudou a decisão da prisão temporária de Clayton. O homem nunca esteve na cidade de Iguape, que fica a mais de 200 quilômetros do local onde ele vive.

Em entrevista à Agência Brasil, Clayton relatou o caso: “Eu achei que explicando tudo o que expliquei à polícia, que nunca estive lá, não conheço a pessoa, não conheço a região, não sei onde fica, eles iam me soltar na hora. E nunca achei que ia ter que ficar preso por três noites e dois dias. Foi muito difícil, mas, graças a Deus, tinha pessoas ali que me ajudaram muito a ficar forte, a não deixar o psicológico abalado”.

Mesmo após ser solto e provar que nunca esteve no local, até o fim das investigações, Clayton não poderá exercer suas funções como professor, segundo o advogado de defesa, Danilo Reis.

ENTENDA O CASO

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela idosa, no dia 31 de outubro de 2023, ela caminhava em uma calçada, quando foi abordada por duas mulheres que desceram de um carro. Segundo o relato, elas obrigaram a idosa a entrar no veículo, no qual o motorista esperava.

De acordo com as informações do boletim de ocorrência, os criminosos circularam com a mulher, obrigando ela a fazer transferências bancárias que totalizaram R$ 11 mil. Na delegacia, a idosa teria reconhecido a foto de Clayton como sendo o motorista do carro.

De acordo com a defesa de Clayton, o professor recebeu em casa uma intimação para comparecer à delegacia na terça-feira (16/4) e, ao chegar ao local para verificar do que se tratava, foi surpreendido com um mandado de prisão temporária. Ele foi detido na 26ª delegacia de polícia de São Paulo.

*Com informações da Agência Brasil*

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Ryan Coogler, diretor do filme &quot;Pantera Negra&quot;, foi preso pela pol&iacute;cia em Atlanta, no m&ecirc;s de janeiro, depois de ser confundido com um ladr&atilde;o de banco. Na &uacute;ltima quarta-feira (9/3), a Pol&iacute;cia de Atlanta divulgou um v&iacute;deo mostrando o momento que Ryan foi detido.&nbsp;

Coogler tem 35 anos, ele foi detido e liberado no dia 7 de janeiro, ap&oacute;s ir ao&nbsp;Bank of America para fazer uma transa&ccedil;&atilde;o, de acordo com um relat&oacute;rio da Variety.

&ldquo;A partir do momento em que recebemos a liga&ccedil;&atilde;o, parecia que algu&eacute;m estava tentando roubar o banco&rdquo;, diz um dos policiais no v&iacute;deo.

O diretor entregou ao caixa do banco um recibo de saque, no verso, havia uma anota&ccedil;&atilde;o que dizia: &quot;Gostaria de sacar US$ 12 mil [R$ 60.240 nos valores de hoje] em dinheiro da minha conta corrente. Por favor, fa&ccedil;a a contagem do dinheiro em outro lugar. Eu gostaria de ser discreto&rdquo;,&nbsp;diz o relat&oacute;rio da Variety.

Foi nesse momento que tudo aconteceu. A caixa do banco interpretou a situa&ccedil;&atilde;o de forma errada e achou que estava sofrendo uma tentativa de assalto, pois o valor da transa&ccedil;&atilde;o passou dos&nbsp;US$ 10 mil. Ela informou tudo ao seu chefe, segundo a revista.&nbsp;O Bank of America n&atilde;o se manifestou &agrave; Variety.

&quot;Pantera Negra&quot; &eacute; o segundo filme com maior bilheteria no mundo todo em 2018 e foi anunciado com uma celebra&ccedil;&atilde;o vibrante da cultura africana.&nbsp;O filme foi aplaudido como um marco para a diversidade racial em Hollywood.

A produ&ccedil;&atilde;o foi indicada a seis oscar, incluindo melhor filme.&nbsp;&nbsp;Ganhou tr&ecirc;s estatuetas: melhor trilha sonora original, melhor figurino e melhor design de produ&ccedil;&atilde;o.

<blockquote class="twitter-tweet">
Ryan Coogler, diretor de Pantera Negra, foi detid0 em janeiro de 2022 pela pol&iacute;cia de Atlanta,EUA, ap&oacute;s ser confundido com um ladr&atilde;0 de banco. <a href="https://t.co/b2VfzLmZiK">pic.twitter.com/b2VfzLmZiK</a>
</blockquote>

<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; O Informante Maranh&atilde;o (@oinformantema) <a href="https://twitter.com/oinformantema/status/1502022689803939843?ref_src=twsrc%5Etfw">March 10, 2022</a></blockquote>

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A ju&iacute;za Ariadne Villela Lopes, da 5&ordf; Vara Criminal de S&atilde;o Gon&ccedil;alo, atendeu a um pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e transformou nesta sexta-feira (4/2) a pris&atilde;o em flagrante do sargento da Marinha, Aur&eacute;lio Alves Bezerra, 41 anos, em pris&atilde;o preventiva e alterou a acusa&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dio culposo para doloso, quando h&aacute; a inten&ccedil;&atilde;o de matar. Na noite da &uacute;ltima quarta-feira (2/2), o militar matou seu vizinho Durval Te&oacute;filo Filho, 38 anos, na hora em que a v&iacute;tima chegava em casa e se preparava para abrir o port&atilde;o, procurando a chave de casa na mochila.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/sargento-da-marinha-mata-vizinho-e-diz-que-o-confundiu-com-ladrao-foi-racismo-diz-viuva" target="_blank">Sargento da Marinha mata vizinho e diz que o confundiu com ladr&atilde;o; &quot;foi racismo&quot;, diz vi&uacute;va</a>

A justificativa de Aur&eacute;lio &eacute; de que o vizinho estava em atitude suspeita. Durval tinha deixado o supermercado onde trabalhava como repositor de estoques em Niter&oacute;i pouco depois das 2 h. O sargento, que estava de carro, atirou tr&ecirc;s vezes contra a v&iacute;tima, alegando que Durval mexeu em algo na regi&atilde;o da barriga e iria assalt&aacute;-lo, confundindo-o com um bandido. Um dos tiros de pistola autom&aacute;tica atingiu a barriga e provocou hemorragia interna.

O sargento em seguida desceu do carro, perguntou se a v&iacute;tima estava armada e obteve como resposta que ele tamb&eacute;m morava no condom&iacute;nio. Com a ajuda de vizinhos, que ajudaram a colocar Durval no carro do militar, Bezerra foi para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde a v&iacute;tima morreu logo ap&oacute;s ser socorrida.

MUDAN&Ccedil;A

Durante audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia, a magistrada, atendeu a pedido do Minist&eacute;rio P&uacute;blico e transformou a acusa&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dio culposo, quando n&atilde;o h&aacute; a inten&ccedil;&atilde;o de matar, para doloso, quando existe a inten&ccedil;&atilde;o de matar. &ldquo;[A decis&atilde;o] n&atilde;o viola os princ&iacute;pios do contradit&oacute;rio e da ampla defesa, considerando-se que o acusado ou imputado no processo penal defende-se dos fatos e n&atilde;o da capitula&ccedil;&atilde;o legal a eles imputada&rdquo;, escreveu a ju&iacute;za.

O corpo de Durval Te&oacute;filo foi enterrado no Cemit&eacute;rio S&atilde;o Miguel, em S&atilde;o Gon&ccedil;alo. Em meio a protestos, carregando cartazes com a inscri&ccedil;&atilde;o &ldquo;Vidas negras importam&rdquo; e gritos de justi&ccedil;a, centenas de pessoas compareceram ao enterro. Os parentes e colegas de trabalho disseram que Durval era uma pessoa doce e sempre pronta a atender aos outros.

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