Pela primeira vez na história da entidade, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) terá um presidente eleito por uma chapa de oposição à gestão vigente. Em eleição realizada nesta quinta-feira (3/10), Marco Antônio La Porta derrotou o atual presidente, Paulo Wanderley, e vai assumir o órgão máximo do esporte olímpico brasileiro em um mandato de quatro anos. 

Ao lado de La Porta, a ex-atleta Yane Marques ocupa a vice-presidência do COB e se torna a primeira mulher a chegar ao cargo. A chapa, que teve apoio total da Comissão de Atletas do COB (Cacob), superou a atual gestão com o placar de 30 votos contra 25. O colégio eleitoral que votou nesta assembleia foi formado por 34 presidentes de confederações filiadas, 2 membros brasileiros do COI e 19 da Cacob. 

A votação também elegeu, além do presidente e vice do COB, 8 membros do Conselho de Administração, sendo sete representantes das Entidades Nacionais de Administração do Desporto (ENADs) filiadas e integrantes dos programas olímpicos e um membro independente pelos próximos quatro anos.

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O Super Campeonato Brasileiro de Taekwondo 2024 acontece na Arena de Esportes da Bahia a partir desta quinta-feira (12/9), reunindo 1.200 atletas de todas as regiões do Brasil.

Este evento, considerado o mais importante do calendário nacional, retorna à Bahia após 12 anos e inclui uma nova modalidade de competição chamada TK3. A programação do campeonato é organizada por categorias e ocorre ao longo de quatro dias, começando com a pesagem e o congresso técnico.

O evento é organizado pela Confederação Brasileira de Taekwondo, em parceria com a Federação Esportiva Baiana de Taekwondo, a Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e o Comitê Olímpico do Brasil (COB), que estará representado pelo seu vice-presidente, Alberto Maciel. 

Participam atletas renomados, como o medalhista olímpico Edval Pontes e o líder do ranking nacional em 2023, o baiano Diego Figueiredo. Natural de Ilhéus, Figueiredo está na mesma classe que o medalhista olímpico Netinho.

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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) se manifestou na manhã desta terça-feira (30), sobre as acusações de assédio feitas pela nadadora Ana Carolina Vieira, expulsa da delegação em Paris após atos de indisciplina. Em nota, a entidade informou que não há denúncia pendente em relação a atletas ou integrantes da comissão técnica da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
<a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-07-28/nadadora-brasileira-e-expulsa-de-delegacao-apos-deixar-vila-olimpica-para-passear-com-o-namorado/" target="_blank" rel="noopener">+ Nadadora brasileira é expulsa da delegação após deixar Vila Olímpica para passear com o namorado</a>
A nadadora, que foi desligada da delegação e retornou ao Brasil após deixar a Vila Olímpica para passear sem autorização e, de acordo com as autoridades olímpicas do Brasil, contestou de forma "desrespeitosa e agressiva" uma troca na equipe de revezamento, afirmou nas redes sociais que estava desamparada e que fez uma denúncia de assédio na seleção de natação. Sem dar mais informações sobre o episódio, Ana Carolina disse que falaria sobre o assunto após conversar com seus advogados.
+ <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-07-29/nadadora-se-manifesta-apos-ser-expulsa-da-olimpiada-de-paris-nao-tive-ma-conduta/" target="_blank" rel="noopener">Nadadora se manifesta após ser expulsa da Olimpíada de Paris: ‘Não tive má conduta’</a>
No pronunciamento desta terça, o COB informou que não iria se manifestar sobre possíveis denúncias ocorridas antes dos Jogos Olímpicos, por se tratar de assunto sigiloso que depende "de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB". A entidade reforçou, porém, que não havia "denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA".
O COB também contestou a fala de Ana Carolina, que disse estar "desamparada". Segundo a entidade, após a expulsão, a nadadora falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
VEJA NOTA COMPLETA ABAIXO: 
Durante o desligamento da nadadora Ana Carolina Vieira da delegação, a atuação do Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi pautada, como de costume, pelo respeito, atenção e cuidado à atleta em razão do momento delicado pelo que ela passava.
Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a mãe, com o psicólogo da delegação, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de se dirigir ao aeroporto.
Eventuais fatos que tenham sido objeto de denúncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB não têm qualquer relação com o ocorrido nos Jogos Olímpicos de Paris. Portanto, não serão objeto de comentários por parte do Comitê Olímpico do Brasil, principalmente porque tais denúncias são sigilosas e dependem de averiguação da área de Compliance, que age com total autonomia em relação ao executivo do COB.
É possível informar, contudo, que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA.
O COB reitera que o respeito entre todas as pessoas que atuam em suas Missões é um valor fundamental e norteador das nossas ações. Além disso, o COB acredita que o acolhimento e cuidado com todas as pessoas que integram a Missão, independentemente dos atos praticados e das sanções aplicadas, deve sempre ser assegurado.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2024-07-30/paris-2024-covid-19-causa-alerta-com-teste-positivo-de-atletas-varios-estao-isolados/">Paris 2024: Covid-19 causa alerta com teste positivo de atletas; vários estão isolados</a>
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Antes de sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris, a tenista Bia Haddad já teve que enfrentar um grande desafio na capital francesa. Com sua bagagem perdida pela companhia aérea Swiss Airlines, a brasileira ficou sem parte de seus pertences e protestou nas redes sociais sobre o extravio de sua mala.

“Quase 48h se passaram e a Swiss Airlines ainda não encontrou a minha mala. Minha air tag mostra que a mala segue no aeroporto de Guarulhos, mas até agora nada de solucionarem o caso. Preciso da mala para os Jogos Olímpicos. Cadê a minha mala? - escreveu Bia em seu perfil oficial no Instagram.”, afirmou a tenista em suas redes sociais. 

Depois do protesto da competidora, a companhia aérea localizou a bagagem e enviou ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), que informou sobre a recuperação da mala e a entrega para Bia. A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) também manifestou que está oferecendo apoio à Bia em relação ao problema.

Vale destacar que as raquetes utilizadas por Bia não estão nessa mala extraviada e já estão com a brasileira em Paris. 

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O Brasil sofreu mais uma baixa na delegação de atletas que disputará a Olimpíada de Paris, após a desistência de Darlan Romani (arremesso de peso). O carioca Isaac Souza, de 25 anos, único classificado para a prova masculina de plataforma de 10 metros nos saltos ornamentais, foi cortado da equipe pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) após ter sofrido uma ruptura no tríceps na última segunda (22/7), durante treinamento no Rio de Janeiro.
De acordo com <a href="https://www.cbda.org.br/noticia/20828/comunicado-apos-sofrer-lesao-isaac-souza-nao-disputara-os-jogos-olimpicos-paris-2024">nota oficial </a>da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o saltador passou por exames que constataram “ruptura do tendão do tríceps esquerdo e que, para sua recuperação completa, será necessária a realização de uma intervenção cirúrgica, em data a ser confirmada”.
Issac Souza estava prestes a disputar sua segunda Olimpíada na carreira. Na edição de Tóquio 2020, ele terminou na 20ª posição. Ele carimbou a vaga olímpica em Paris ao se classificar à final prova da plataforma de 10m no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka (Japão), no ano passado. Ele encerrou a participação no Mundial em nono lugar.
Na disputa feminina, o Brasil será representado pela saltadora carioca Ingrid Oliveira, de 28 anos, também na plataforma de 10m. A competição dos saltos ornamentais em Paris ocorrerá entre 27 de julho e 10 de agosto.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-24/caso-aysha-vitoria-policia-pede-prisao-preventiva-de-suspeito-apos-confissao-de-estupro/">Caso Aysha Vitória: assassino confesso confirma estupro da menina de 8 anos</a>

Com maioria feminina pela primeira vez na história, a delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Paris 2024 está fechada. São 277 atletas em 39 modalidades, dos quais 153 são mulheres, o que representa 55% do total - em Tóquio 2020 eram 47%. Homens são 124.
A ascensão das mulheres brasileiras faz com que exista uma projeção de outra marca importante a ser alcançada em Paris: elas conquistarem mais pódios do que os homens do Time Brasil, assim como aconteceu nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023. A expectativa é respaldada pelos recentes resultados de grandes nomes como as já medalhistas olímpicas Rebeca Andrade, Beatriz Ferreira, Rayssa Leal e nadadora baiana Ana Marcela Cunha.
O maior número de vagas em esportes coletivos foi determinante para que as mulheres fossem maioria no Time Brasil. Elas obtiveram vagas no futebol, vôlei, handebol e rúgbi, enquanto os homens carimbaram seus lugares no vôlei e no basquete. O número de atletas pode sofrer pequenas alterações pela realocação de vagas para brasileiros ou por conta de lesão comprovada.
Vale lembrar que os Jogos Olímpicos de Paris serão a primeira edição em que existirá igualdade de gênero em relação ao número de atletas participantes. Em uma ação do Comitê Olímpico Internacional (COI), as 10.500 vagas foram preenchidas por 5.250 mulheres e 5.250 homens.
De acordo com a gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB e subchefe da Missão Paris 2024, Mariana Mello, o aumento da participação feminina é fruto de um trabalho do Comitê em parceria com as Confederações Brasileiras de modalidades olímpicas desde os Jogos Rio 2016.
"Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. Com esse objetivo foi criada, em 2021, a área Mulher no Esporte no COB. As confederações também fizeram investimentos específicos no Feminino. Foi realmente uma estratégia que deu certo, e temos mais atletas se destacando internacionalmente", disse.
<a href="https://www.cob.org.br/pt/galerias/noticias/lista-de-atletas-do-time-brasil-classificados-para-os-jogos-olimpicos-paris-2024/" target="_blank" rel="noopener">Clique aqui para ver a lista de atletas brasileiros</a>
Modalidades com brasileiros
O Time Brasil estará em ação em 39 modalidades: Águas abertas, Atletismo, Badminton, Basquete (masculino), Boxe, Canoagem slalom, Canoagem velocidade, Ciclismo BMX Racing, Ciclismo BMX Freestyle, Ciclismo estrada, Ciclismo Mountain Bike, Esgrima, Futebol (feminino), Ginástica artística, Ginástica rítmica, Ginástica trampolim, Handebol (feminino), Hipismo Adestramento, Hipismo CCE, Hipismo Saltos, Judô, Levantamento de Pesos, Natação, Pentatlo moderno, Remo, Rúgbi (feminino), Saltos ornamentais, Skate, Surfe, Taekwondo, Tênis, Tênis de mesa, Tiro com arco, Tiro esportivo, Triatlo, Vela, Vôlei, Vôlei de praia e Wrestling.
Maiores delegações brasileiras
Os 277 atletas do Time Brasil em Paris 2024 significam a nossa terceira maior delegação olímpica da história, atrás apenas da Rio 2016 e Tóquio 2020 e empatada com Pequim 2008.
Entrada na Vila
A ginástica artística será a primeira modalidade brasileira a entrar na Vila Olímpica, na próxima semana, no dia 18 (quinta-feira).
Maior número de medalhas em uma edição
O Time Brasil conquistou 21 medalhas nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, que foram disputados em 2021 por conta da pandemia. Foram 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes, feito que assegurou a 12ª colocação no quadro de medalhas, tanto em número de ouros quanto em quantidade total de medalhas.
Modalidade com mais pódios
O judô brasileiro foi ao pódio 24 vezes em Jogos Olímpicos (4 ouros, 3 pratas e 7 bronzes) e é a modalidade com a maior sequência de edições seguidas conquistando medalhas para o Time Brasil. São dez, desde Los Angeles 1984. Vela e atletismo dividem o segundo posto com 19 medalhas cada.
Atletas com mais participações
Campeão olímpico e dono de dois bronzes, o cavaleiro Rodrigo Pessoa disputará a sua oitava edição dos Jogos Olímpicos de verão e se tornará o maior recordista brasileiro, superando Robert Scheidt (vela) e Formiga (futebol), com sete. Se considerarmos qualquer edição de Jogos, Pessoa igualará Jaqueline Mourão que tem três participações em edições de verão e cinco de inverno.
*Com informações do COB
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Em lançamento com a editora Panini, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou o álbum de figurinhas do Time Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. O material trará informação dos atletas que representarão o país no evento que será realizado na capital francesa.

A coleção contará com 293 figurinhas, com 60 delas especiais de acabamento metalizado. O álbum ainda contará com o Hall da Fama, espaço que referencia os ícones do esporte brasileiro como Maria Lenk, Torben Grael, Hortência, entre outros.

O álbum contará também com espaço reservado aos Jogos da Juventude e aos Padrinhos e Madrinhas que apoiarão o Brasil nesta empreitada.

O preço do produto será em R$ 19,90 com envelopes de cinco figurinhas vendidos por R$ 5,00 cada.

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O brasileiro Michel Augusto garantiu neste domingo (19/5) a classificação para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris. A vaga veio após o peso ligeiro cumprir uma boa campanha no primeiro dia do Mundial de judô disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
O atleta de 19 anos de idade acumulou 220 pontos no ranking olímpico após vencer duas lutas e parar nas oitavas de final, quando perdeu por ippon para o vice-campeão olímpico Yeldos Smetov, do Cazaquistão.
“Eu queria agradecer a todos que torceram por mim. Eu dei o meu melhor aqui no Mundial, mas não foi dessa vez, eu queria ter saído com a medalha, mas saí com pontos importantes para conquistar minha vaga olímpica”, declarou Michel Augusto.
O atleta do SESI-SP tem entre os principais resultados de sua carreira a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2023, disputados em Santiago, no Chile, o ouro no Campeonato Pan-Americano e Oceania do Rio e a prata no Grand Prix de Portugal 2024.

Para definição dos brasileiros que defenderão o país na disputa dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) anunciou os três homens e as três mulheres que atuarão no evento esportivo. E dentre os escolhidos está a dupla Laura Pigossi e Luisa Stefani, bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Além delas, também estão convocados os tenistas Thiago Monteiro, Marcelo Demoliner, Gustavo Heide e Carolina Meligeni.

“Temos uma equipe forte e as meninas gostam de jogar com um pouco de altitude. Então, vamos fazer de tudo para buscar novamente o pódio”, afirmou a capitã da equipe feminina, Roberta Burzagli. 

Vale destacar que além do bronze em Tóquio, Luisa também conquistou a mesma medalha no Pan 2019, desta vez ao lado de Carolina Meligeni. Ja Heide foi prata nos Jogos Sul-Americanos de Assunção 2023, o que lhe deu direito a participar de Santiago 2023. 

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Com o atletismo podendo levar até 70 atletas para os Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, o Brasil baterá o recorde de participantes em competições esportivas realizadas no exterior, com 620 a 630 competidores na atual edição do evento continental.

Este número é apenas inferior ao Pan-Americano do Rio de Janeiro 2007, que contou com 659 atletas brasileiros e o país podia inscrever atletas em praticamente todas as modalidades. 

Com exceção dos esportes coletivos, nos quais deve levar equipes alternativas ou sub-23, o Brasil levará a Santiago praticamente força máxima em suas modalidades.

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