Com a contribuição de João Brandão

Coordenador da campanha de Geraldo Júnior (MDB) à Prefeitura de Salvador, o vereador licenciado, Henrique Carballal, mostrou otimismo para o pleito de outubro, afirmando, inclusive, que o candidato da oposição pode levar a eleição no primeiro turno. Em entrevista ao Aratu On, durante a convenção que oficializa a chapa de Geraldinho e Fabya Reis, neste domingo (4/8), ele disse:

"Essa campanha expressa o que é o povo de Salvador. Se você observar, o que você vai identificar aqui é que nós temos a cara do povo de Salvador. Você vai ter homem e mulheres negros, LGBTs, você vai ter PCDs, o movimento sindical, todos os movimentos da cultural e da sociedade de Salvador. Essa força política nossa, associada à expressão social, que vai nos levar à vitória. Nós vamos ganhar no primeiro turno!"

Ressaltando ainda o apoio do PT na campanha, nas figuras do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, Carballal aproveitou para alfinetar o atual prefeito e candidato à reeleição, Bruno Reis (UB).

"Nós somos o time de Lula, o Bruno é do time de Bolsonaro. Nós temos Jerônimo, [Jacques] Wagner, e eles ACM Neto. Isso é algo que precisa ser compreendido, porque esta eleição não será um passeio, como eles tentam vender. Nós temos a certeza de que nós vamos ganhar a eleição, até porque nós temos a força política pra isso", finalizou.

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Diretor da Juazeirense, Randerson Leal assumirá a cadeira deixada na Câmara de Salvador por Henrique Carballal, empossado na última quarta-feira (21/6) como presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).

Ele é o primeiro suplente do PDT, partido ao qual é filiado com Carballal. Em 2020, ele obteve 4.786 votos. Nesta eleição, a legenda elegeu Anderson Ninho e Carballal.

Randerson é filho do deputado estadual Roberto Carlos (PV), presidente da Juazeirense. Ex-diretor-geral do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), ele chegou a assumir o mandato antes da eleição, no ano passado, quando Carballal se licenciou para coordenar a campanha de Jerônimo a governador.

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O vereador em Salvador, Henrique Carballal (PDT), tomou posse na última quarta-feira (21/6) como presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Desta forma, ele se licencia da Câmara Municipal.

A cerimônia aconteceu com presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e da primeira-dama Tatiana Velloso. Na oportunidade, também tomaram posse como diretor administrativo-financeiro, Inácio Matos e como diretor-técnico, Manoel Barretto.

Em publicação nas redes sociais, Carballal disse que as prioridades dele serão “a valorização dos funcionários da estatal, a realização de concurso público, além de assegurar a autonomia da CBPM”.

“Cumprirei o que for designado pelo governador, avançando na questão da mineração, fazendo o setor crescer, gerando emprego e renda, além de riqueza, para que seja partilhada pelo povo”, prometeu.
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A Justi&ccedil;a dar&aacute; prosseguimento a uma a&ccedil;&atilde;o de improbidade de aministra&ccedil;&atilde;o contra o vereador licenciado em Salvador, Henrique Carballal (PDT), coordenador da pr&eacute;-campanha do presidente da C&acirc;mara de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), a vice-governador da Bahia na chapa de Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).

Ele se tornou r&eacute;u no caso em 2016 por conta de um caso ocorrido em 2013. Caso condenado, ele pode ter o mandato cassado e perder os direitos pol&iacute;ticos por tempo determinado.

A decis&atilde;o, divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (5/7) no Di&aacute;rio Oficial da Justi&ccedil;a, foi assinada pelo juiz Ruy Eduardo Almeida Britto, da 6&ordf; Vara da Fazenda P&uacute;blica de Salvador. Ele recebeu uma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA), que denunciou Carballal. No documento, o magistrado, al&eacute;m de aceitar a peti&ccedil;&atilde;o, determinou a cita&ccedil;&atilde;o do pedetista e ofereceu o prazo previsto na lei para contesta&ccedil;&atilde;o.

O caso refere-se a um atendimento m&eacute;dico e odontol&oacute;gico m&oacute;vel aberto &agrave; comunidade, no bairro de S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, em 2013. Para o MP, a iniciativa possuiu &quot;cunho pol&iacute;tico-eleitoral que visava angariar apoio popular por uma suposta presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os de utilidade social gratuito, &agrave; margem do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de&rdquo;. &Agrave; &eacute;poca, Carballal era filiado ao PT.

De acordo com a den&uacute;ncia, um &ocirc;nibus adaptado foi instalado para realizar os atendimentos. O ve&iacute;culo era de propriedade de Cirilo Muniz Filho, irm&atilde;o do vereador Carlos Muniz (PTB). Al&eacute;m disto, Carballal tamb&eacute;m teria contado com aux&iacute;lio de outros tr&ecirc;s considerados r&eacute;us pela Justi&ccedil;a: Eduardo de Carvalho, Cleide de Carvalho e Lu&iacute;s Cl&aacute;udio da Silva, que eram agentes de endemia na capital baiana.

&quot;O primeiro acionado, como se v&ecirc;, utilizou-se de sua condi&ccedil;&atilde;o de vereador e de um vasto aparato da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica para consumar objetivo meramente pol&iacute;tico-eleitoral e ilegal&quot;, diz trecho da senten&ccedil;a.

Segundo a den&uacute;ncia, a &quot;utiliza&ccedil;&atilde;o de servidores p&uacute;blicos foi um dos sinais evidentes desse modo de agir&quot;. Eduardo de Carvalho, inclusive, teria emplacado sua filha como assessora parlamentar de Carballal.

Na a&ccedil;&atilde;o, o MP-BA ainda sustenta que, al&eacute;m de recursos p&uacute;blicos, houve presen&ccedil;a de &quot;pessoa falsamente apresentada como m&eacute;dico espec&iacute;fico&quot;.

Em sua defesa, Carballal afirmou que n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios que apontem que o projeto foi de sua autoria. Ele diz que, no dia da a&ccedil;&atilde;o, foi informado por aliados e moradores da regi&atilde;o sobre o atendimento m&eacute;dico, e que ele &quot;se deslocou at&eacute; o referido local e realizou inspe&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas com rela&ccedil;&atilde;o ao atendimento prestado aquela comunidade&rdquo;.

Caso seja condenado, Carballal pode perder o mandato e ter os direitos pol&iacute;ticos suspensos, al&eacute;m do pagamento de multa.&nbsp;

RESPOSTA

Ao Aratu On, Carballal tentou n&atilde;o se estender sobre o assunto. Contudo, ele negou os fatos, e criticou o pr&eacute;-candidato ao Governo do Estado, ACM Neto (UB), um dos propriet&aacute;rios do jornal Correio, da Rede Bahia, grupo do qual o ex-prefeito de Salvador &eacute; um dos herdeiros e membro do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o, e onde a not&iacute;cia foi inicialmente divulgada - ainda que esteja dispon&iacute;vel publicamente no Di&aacute;rio Oficial da Justi&ccedil;a -. Para ele, o assunto &eacute; requentado para prejudic&aacute;-lo em ano eleitoral.

&quot;A malvadeza e a arrog&acirc;ncia de ACM Neto est&atilde;o no DNA. Ele n&atilde;o consegue ver nossa atua&ccedil;&atilde;o e o crescimento de Jer&ocirc;nimo, e ele tenta criar esses fatos para utilizar o poder economico que tem. Ele usa o Correio como panfleto, como forma de intimidar advers&aacute;rios&quot;, afirmou Carballal.

DISCUSS&Atilde;O NO STF PODE BENEFICIAR CARBALLAL

A nova Lei de Improbidade Administrativa, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que est&aacute; sendo discutida no Supremo Tribunal Federal (STF), pode extinguir a a&ccedil;&atilde;o de Carballal. Isto porque, conforme o novo texto, ap&oacute;s o ajuizamento, uma a&ccedil;&atilde;o s&oacute; pode tramitar por at&eacute; quatro anos.&nbsp;

No momento, os ministros da Suprema Corte analisam se isto ser&aacute; v&aacute;lido apenas para a&ccedil;&otilde;es que tenham sido ajuizadas ap&oacute;s o in&iacute;cio da lei, no ano passado. S&atilde;o tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es, todas relatadas por Alexandre de Moraes, que devem entrar na pauta do STF no dia 3 de agosto, quando a Corte retorna do recesso.

Caso os ministros do Supremo entendam que a&ccedil;&otilde;es ajuizadas antes da nova lei tamb&eacute;m sejam abarcadas pela nova lei, Carballal veria a a&ccedil;&atilde;o contra ele ser prescrita, uma vez que isto aconteceu em 2016, portanto, h&aacute; seis anos.&nbsp;

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As denomina&ccedil;&otilde;es &quot;Elevador Social&quot; e &quot;Elevador de Servi&ccedil;o&quot; podem ser proibidas em Salvador. Isso porque a C&acirc;mara Municipal aprovou, durante sess&atilde;o ordin&aacute;ria realizada nessa quarta-feira (23/3),&nbsp;o Projeto de Lei (PL) n&ordm; 27/2021, de autoria do vereador Henrique Carballal (PDT), que busca evitar qualquer forma de impedimento de acesso aos elevadores de todos os edif&iacute;cios, em virtude de ra&ccedil;a, sexo, cor, origem, condi&ccedil;&atilde;o social, idade, rela&ccedil;&atilde;o empregat&iacute;cia, presen&ccedil;a de defici&ecirc;ncia ou doen&ccedil;a n&atilde;o contagiosa.

&quot;Dizer que um elevador &eacute; de servi&ccedil;o ou uma &aacute;rea &eacute; de servi&ccedil;o &eacute; racismo institucional, uma mentalidade elitista e escravocrata que, no mundo, s&oacute; existe ainda no Brasil e na &Aacute;frica do Sul. Afinal, n&atilde;o pode existir uma sociedade democr&aacute;tica de direito sem que para tanto seja assegurada uma efetiva igualdade diante dos princ&iacute;pios b&aacute;sicos da dignidade humana&quot;, afirmou o vereador Carballal.

A ideia &eacute; que todas as pessoas entrem nos elevadores existentes e dispon&iacute;veis. Apenas em casos de transporte de grandes cargas ou materiais de obras, um elevador espec&iacute;fico ser&aacute; utilizado para essa finalidade, sendo identificado como &quot;Elevador de Cargas&quot;.

Al&eacute;m disso, a coloca&ccedil;&atilde;o de placas no hall de todos os elevadores passa a ser obrigat&oacute;ria, com avisos informando sobre a nova forma de procedimento. &ldquo;O maior objetivo &eacute; colocar um fim nesse problema que agride a conviv&ecirc;ncia entre as pessoas, semeando o &oacute;dio e a disc&oacute;rdia, inibindo o desenvolvimento harmonioso da sociedade&rdquo;, pontuou o vereador.

A mat&eacute;ria segue, agora, para san&ccedil;&atilde;o do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB).

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O vereador Henrique Carballal (PDT), vice-l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, participou do Linha de Frente, conte&uacute;do de pol&iacute;tica do Grupo Aratu, nesta quinta-feira (27/5). O parlamentar falou sobre volta &agrave;s aulas na rede municipal de ensino; sistema de transporte p&uacute;blico na capital baiana; dentre outros assuntos.

Para Carballal, se n&atilde;o houver mudan&ccedil;as na gest&atilde;o da mobilidade urbana, os demais cons&oacute;rcios - Plataforma (&ocirc;nibus amarelos) e OTTrans (&ocirc;nibus verde) -&nbsp;devem seguir a linha da Cons&oacute;rcio Salvador Norte (CSN), que acabou &quot;quebrando&quot;.&nbsp;&quot;

Houve uma sucess&atilde;o de erros. Primeiro acho que na gest&atilde;o de ACM Neto, erraram na forma como licitou o sistema de transporte da cidade. O segundo erro se d&aacute; em fun&ccedil;&atilde;o da rela&ccedil;&atilde;o com o metr&ocirc;. O metr&ocirc; fica com 61% da tarifa e o &ocirc;nibus fica com 39%, isso gerou um profundo desequil&iacute;brio.

O vereador afirmou que, &quot;se n&atilde;o houver uma mudan&ccedil;a radical na gest&atilde;o dos cons&oacute;rcios, as outras duas v&atilde;o quebrar&quot;. &quot;Ningu&eacute;m tem interesse em assumir. &Eacute; preciso uma revolu&ccedil;&atilde;o real, porque do jeito que est&aacute; estamos empurrando com a barriga essa bola de neve que foi criada na gest&atilde;o anterior e vem dando continuidade nesta gest&atilde;o&quot;.

Carballal tamb&eacute;m demonstrou desacordo com algumas decis&otilde;es decretadas pelo governador Rui Costa (PT) para impedir a contamina&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus na Bahia.&nbsp;&quot;Eu acho que quando o governador&nbsp;decreta que fim de semana feche bares e restaurante, ele massacra apenas uma parte do setor. Se tem que fechar, tem que fechar. Mas quando voc&ecirc; fecha um peda&ccedil;o aqui, um peda&ccedil;o ali, voc&ecirc; est&aacute; impedindo que apenas aquela atividade econ&ocirc;mica possa se equilibrar&quot;.&nbsp;&nbsp;

CONFIRA A ENTREVISTA NA &Iacute;NTEGRA:

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