Os devedores da capital baiana poder&atilde;o regularizar as pend&ecirc;ncias financeiras a partir desta ter&ccedil;a-feira (23/11) no Feir&atilde;o Limpa Nome, que ocorre at&eacute; o pr&oacute;ximo s&aacute;bado (27/11). Esta &eacute; a 26&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do evento, que &eacute; realizado pela Serasa.&nbsp;

Os atendimentos ser&atilde;o das 8h &agrave;s 20h, de forma presencial e por ordem de chegada, na pra&ccedil;a de Irm&atilde; Dulce, que fica no Largo de Roma, regi&atilde;o da Cidade Baixa. Interessados devem ir at&eacute; o local, levando documento oficial com foto.

Para este ano, mais de 50 empresas oferecem descontos, que podem ultrapassar os 90%, em pagamentos de d&eacute;bitos. Entre as empresas que participam do feir&atilde;o est&atilde;o bancos, faculdades privadas, concession&aacute;rias de servi&ccedil;os, empresas de telefonia.

Al&eacute;m das a&ccedil;&otilde;es realizadas at&eacute; o final dessa semana, a Serasa oferece atendimento digital nos canais oficiais da companhia e em mais de sete mil ag&ecirc;ncias dos Correios, onde uma taxa de R$3,60 ser&aacute; cobrada pelo servi&ccedil;o. Tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio levar documento oficial com foto nesses pontos.

Atrav&eacute;s do site, &eacute; poss&iacute;vel conferir ofertas para d&iacute;vidas que constam no CPF de cada cidad&atilde;o. Acordos tamb&eacute;m podem ser fechados via aplicativo, cujo download &eacute; gratuito. Para mais informa&ccedil;&otilde;es, os canais oficiais s&atilde;o o telefone 0800 591 1222 ou do whattsapp (11) 99575-2096.

De acordo com a Serasa, no Nordestes, mais de 15, 6 milh&otilde;es de pessoas est&atilde;o inadimplentes. Ainda conforme o servi&ccedil;o, na Bahia, esse n&uacute;mero ultrapassa os 4 milh&otilde;es. Al&eacute;m disso, o endividamento das fam&iacute;lias baianas aumentou em 2021.

No primeiro semestre deste ano, mais da metade delas tinham d&iacute;vidas pendentes, de acordo com pesquisa feita pela Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado da Bahia (Fecom&eacute;rcio-BA).

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Sempre que aparece, o fundo eleitoral d&aacute; o que falar no Congresso e no notici&aacute;rio. Dessa vez, o valor de R$ 5,7 bilh&otilde;es aprovado pelos deputados federais chegou &agrave; mesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que prometeu barrar a quantia. O Aratu On explica porque o recurso para as elei&ccedil;&otilde;es 2022 &eacute; t&atilde;o pol&ecirc;mico:

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O fundo eleitoral, criado com recursos p&uacute;blicos para financiar campanhas pol&iacute;ticas no Brasil, virou assunto nacional ap&oacute;s o Congresso aprovar a&nbsp;Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias&nbsp;(LDO) de 2022 com previs&atilde;o de aumento do montante para R$ 5,7 bilh&otilde;es nas elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem.

Em 2020, o fundo aprovado foi de R$ 2 bilh&otilde;es.&nbsp;Foi&nbsp;criado pelo Congresso Nacional&nbsp;em 2017, na minirreforma eleitoral. O financiamento de campanha com recurso p&uacute;blico foi aprovado depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu, em 2015, doa&ccedil;&otilde;es eleitorais de empresas privadas a partidos e candidatos.&nbsp;

Atualmente,&nbsp;o dinheiro que comp&otilde;e o fundo v&ecirc;m das emendas de bancada dos estados&nbsp;- verbas que os parlamentares federais t&ecirc;m direito de indicar no Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o para obras e projetos. A LDO de 2022 aprovada pelo Congresso determina que uma parte dos recursos destinados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tamb&eacute;m seja enviada ao fundo eleitoral.&nbsp;

A regra para a divis&atilde;o dos recursos &eacute; a estabelecida na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o geral, mas o TSE tem o poder de revisar a cada elei&ccedil;&atilde;o os crit&eacute;rios de c&aacute;lculo para distribui&ccedil;&atilde;o. Em geral, as regras s&atilde;o:&nbsp;2% divididos entre todos os partidos com registro no TSE; 35% divididos entre os partidos que tenham ao menos um representante eleito na C&acirc;mara dos Deputados na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o geral; 48% divididos entre os partidos na propor&ccedil;&atilde;o de suas bancadas na C&acirc;mara Federal; 15% divididos entre os partidos na propor&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de representantes no Senado.

O valor que cada candidato deve receber &eacute; definido livremente pelo partido. A Justi&ccedil;a Eleitoral distribui o fundo para os diret&oacute;rios nacionais dos partidos, que decidem como dividir a verba entre os diret&oacute;rios estaduais e municipais. No entanto, cada partido tem que destinar, no m&iacute;nimo, 30% do fundo eleitoral para candidaturas femininas.

O dinheiro n&atilde;o pode ser usado para fins que n&atilde;o sejam eleitorais. De acordo com a Justi&ccedil;a Eleitoral, os recursos podem ser aplicados, por exemplo, na confec&ccedil;&atilde;o de material impresso para as campanhas; aluguel de im&oacute;veis para serem usados como comit&ecirc;s de campanha; despesas com transporte, correspond&ecirc;ncias, equipamentos de som; realiza&ccedil;&atilde;o de eventos e na remunera&ccedil;&atilde;o da equipe de trabalho, entre outras hip&oacute;teses previstas na legisla&ccedil;&atilde;o.

Ao fim da campanha, os candidatos t&ecirc;m que prestar contas de suas campanhas e comprovar os gastos com recursos do fundo.

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