A Funda&ccedil;&atilde;o Pedro Calmon (FPC) promove nesta ter&ccedil;a e quarta-feiras (11 e 12 de fevereiro) uma oficina introdut&oacute;ria gratuita ao movimento hip-hop. As capacita&ccedil;&otilde;es ocorrem &agrave;s 10h30, na&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/especiais/dia-bibliotecario-livros-profissao-pouca-visibilidade-profissionais" target="_blank" rel="noopener">Biblioteca P&uacute;blica Thales de Azevedo (BPTA)</a>, no Costa Azul, em Salvador.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6e9edb1e-7c04-461b-ba75-e15f9ed95123.jpg?width=1024&amp;height=683" alt="A oficina de hip-hop acontece na Biblioteca P&uacute;blica Thales de Azevedo. Foto: Ilustrativa/Freepik">
De acordo com a Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), a oficina, que &eacute; aberta ao p&uacute;blico, promove uma imers&atilde;o nos<a href="https://aratuon.com.br/cultura/seminario-municipal-discute-cultura-e-demandas-do-hip-hop-em-salvador" target="_blank" rel="noopener"> quatro elementos importantes dessa cultura</a>: o rap, o Dj, breakdance e o graffiti. &nbsp; Quem vai conduzir a imers&atilde;o ser&aacute; o mestre de cerim&ocirc;nia e core&oacute;grafo Th&aacute;rcio Esdras, que ir&aacute; explorar o conhecimento e a luta social que tornam o hip-hop um instrumento de resist&ecirc;ncia e mudan&ccedil;a.
SERVI&Ccedil;O Oficina Introdut&oacute;ria ao Movimento Hip-Hop Onde: No audit&oacute;rio da Biblioteca P&uacute;blica Thales de Azevedo (Rua Adela&iacute;de Fernandes da Costa, S/n - Costa Sul, Salvador/BA) Quando: 11 e 12 de fevereiro (ter&ccedil;a e quarta-feira), &agrave;s 10h30 Quanto: Gratuito
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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/projeto-oferece-vagas-para-cursos-profissionais-gratuitos-em-salvador" target="_blank" rel="noopener">Projeto oferece vagas para cursos profissionais gratuitos em Salvador</a>

Diversidade cultural, representatividade e promover o sentimento de pertencimento, o reconhecimento dos traços identitários e da autoestima. Esses são alguns dos objetivos da Campanha “Cadê minha boneca preta?”, uma realização da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), por meio da Fundação Pedro Calmon e executado pela Biblioteca Juracy Magalhães Júnior – Itaparica. Mais uma edição do projeto que doa bonecas pretas às crianças em situação de vulnerabilidade social será lançada no dia 25 de setembro, na referida unidade.
No dia, a partir das 9h, a programação que inclui abertura da exposição “Cadê Minha Boneca Preta?”, inauguração da caixa instagramável boneca preta, intervenção artística de alunas da professora Lívia Nascimento do Centro Educacional Adelita Batista com a apresentação de dança “Eu e minha Boneca”, mesa de diálogo sobre "Afroinfância e a arte de brincar", intervenção artística de crianças do Grupo Cultural Marejá, apresentando maculelê, capoeira e samba de roda.
No ano de 2023, a campanha arrecadou 375 bonecas pretas. O projeto nasceu da necessidade de promover o sentimento de representatividade já na infância, como explica a diretora da BJMJIta, Soraia Alves:
“A biblioteca por ser um espaço democrático e por ter um papel social importante dentro da comunidade na qual está inserida, desenvolveu o projeto “Cadê minha boneca Preta?”. Visando levar através da ludicidade e a arte de brincar, representatividade, identidade, autoestima e afeto à crianças em vulnerabilidade socioeconômica. Ao mesmo tempo essa campanha simboliza a luta da resistência negra pelo fim do racismo nas suas mais diversas esferas”.
O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Pinheiro, destacou a importância dessas iniciativas no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia (SEBP-BA).
“Mais uma vez estamos com essa campanha belíssima, onde não só estaremos presenteando as crianças e jovens com as bonecas pretas, mas estaremos aproveitando o momento para fazer um importante debate sobre a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo. Parabenizo a nossa bibliotecária Soraia, toda sua equipe e todo o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia pelo engajamento, compromisso social e político que nós temos”.
Os pontos de arrecadação serão divulgados no dia do lançamento da campanha.
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A programação da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), por meio da Fundação Pedro Calmon (FPC), foi aberta, na manhã desta quinta-feira (8/8), na oitava edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho, a Flipelô 2024, no Centro Histórico de Salvador.
Mais cedo, o público assistiu à contação de histórias "O Menino Nito", da autora Sônia Rosa, e "O pássaro sem cor", do autor Luiz Norberto Pascoal, e participou de sorteio de livro do projeto Leve e Leia e visitação à Biblioteca de Extensão, estacionada no Terreiro de Jesus.
Com acesso gratuito, o evento homenageia, neste ano, o poeta, cantor, compositor, produtor e multi-instrumentista Raul Seixas. As atividades da Bibex – que contam com apoio da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) – têm início na sexta-feira (9), às 10h, e seguem até sábado (10).
LEVE E LEIA

<div style="text-align: justify;">"Leve e Leia" é um projeto que visa à democratização do acesso ao livro e à promoção da leitura como prática social, incentivando e estimulando o compartilhamento das publicações e o debate crítico sobre a obra. A dinâmica consiste na aplicação de "Quiz Literário" – uma atividade sobre a literatura brasileira junto aos estudantes que participam do evento, que, ao acertarem as perguntas, são premiados com livros.</div>
<div style="text-align: justify;"></div>
<div style="text-align: justify;">A Flipelô 2024, que segue até o próximo dia 11, é uma realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc). Toda a programação pode ser conferida no site <a id="v1OWA372f56f3-2120-91eb-2967-94ab69eb5daf" class="v1OWAAutoLink" href="http://www.flipelo.com.br/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">www.flipelo.com.br</a>.</div>
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Visando auxiliar os estudantes que vão realizar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nos dias 3 e 10 de novembro, a Biblioteca Anísio Teixeira (BAT) realiza no próximo dia 15 de junho, uma aula de Produção Textual voltada para a redação da prova.

A aula de produção textual na BAT tem o objetivo apresentar aos participantes o modelo de redação cobrado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Gratuita, a aula acontece a partir das 9h, com a professora de Língua Portuguesa, Tahis Cervini.

No caso do Enem, é importante relembrar que a redação é considerada uma prova sozinha, como ocorre em Matemática, e vale até 1000 pontos, sendo importante elemento para a nota final do estudante.

‌SERVIÇO

Aula de Produção Textual para o Enem

Quando: 15 de junho, às 9h

Onde: Biblioteca Anísio Teixeira - Avenida Sete de Setembro, 105/109, Centro – Salvador

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/2024-06-04/inscricoes-para-o-enem-2024-terminam-nesta-sexta-feira-7/" target="_blank" rel="noopener">Inscrições para o Enem 2024 terminam nesta sexta-feira (7)</a>

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Comemorando 213 anos de existência, a Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB), a primeira da América Latina, celebra seu aniversário com uma programação diversificada na próxima segunda-feira (13/5), com apresentação musical, palestra e contação de histórias.

Organizada pela Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa), a programação se inicia na segunda-feira, a partir das 8h30, com apresentação da Camerata Quadro Solar da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA); seguida pela palestra magna “213 anos da 1ª Biblioteca Pública da Bahia: a narrativa de um patrimônio cultural com muita história para contar”, com a participação da Professora Dra. Ivana Lins (ICI/UFBA). O dia ainda terá apresentação da Cia de Teatro da Polícia Militar com o espetáculo “África: Um Conto Cantado”; Leitura do Cordel para a Biblioteca Central, do escritor, poeta e professor; Luciano Ferreira, do município de Coração de Maria.

Também na segunda-feira, acontece a abertura da Exposição “213 anos da Biblioteca Central: muitas histórias para contar”, no Shopping Piedade (Piso L3), às 17h.

Diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Pinheiro destaca a importância da celebração e fala sobre dinamização da programação da Biblioteca Central do Estado da Bahia, para a garantia do seu papel social.

“Celebramos com felicidade os 213 anos da BCEB, que é um verdadeiro palácio do livro. A cada dia conseguimos dinamizar e democratizar mais a programação e o acesso a esse importante equipamento”, finalizou.

A BCEB funciona de segunda a sexta-feira, das 8:30h às 19h, e no sábado de 8h às 12h. O equipamento possui um vasto acervo que abriga uma diversidade de serviços que vão desde o setor especializado a pessoas cegas e de baixa visão, documentação baiana, obras raras e valiosas, periódicos e obras para o público infantojuvenil.

‌SERVIÇO

Biblioteca Central do Estado da Bahia celebra 213 anos com programação cultural

Quando: 13 de maio

Onde: Biblioteca Central – R. General Labatut, n 27,Barris

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2024-03-12/dia-bibliotecario-livros-profissao-pouca-visibilidade-profissionais/" target="_blank" rel="noopener">Dia do Bibliotecário: profissionais defendem importância das bibliotecas para transformação social</a>

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Celebrando os 475 anos de Salvador, comemorado no dia 29 de março, a Fundação Pedro Calmon realiza o bate-papo ‘Conversando com a sua história: Salvador e sua Contemporaneidade', nesta quarta-feira (27/3), às 19h, na Biblioteca Central do Estado da Bahia, localizada nos Barris.

O evento busca abordar a história da fundação da cidade, chegada dos portugueses e a primeira organização urbanística, sócio-política e o contraponto urbanístico e arquitetônico da contemporaneidade, como forma de observar o desenvolvimento da primeira capital do país.

A mesa será conduzida pelo historiador Rafael Dantas, que é professor e pesquisador na área de cultura material e iconografia com ênfase na divulgação da Cidade do Salvador e Bahia no Brasil e no mundo, durante os séculos XIX e primeiras décadas do século XX; e pelo Professor Nivaldo Andrade, doutor em Arquitetura e Urbanismo e coordenador do Projeto de Pesquisa “Memórias Comuns: Cultura, patrimônios culturais e territorialidades”, parceria entre a UFBA e a École dUrbanisme de Paris.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/variedades/2024-03-25/tour-por-salvado-serie-especial-da-tv-aratu-celebra-aniversario-da-capital-baiana/" target="_blank" rel="noopener">‘Tour por Salvadô’: série especial da TV Aratu celebra aniversário da capital baiana</a>

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Muita gente não sabe, mas nesta terça-feira, 12 de março, é comemorado o Dia do Bibliotecário, profissional responsável pela organização e gerência dos acervos em bibliotecas. Ao pensar nessa figura, uma das primeiras imagens que vêm à mente é a de uma mulher, de meia altura, coque e óculos na ponta do nariz, de expressão fechada e que mantém, de maneira zelosa, o silêncio nesse ambiente de livros e prateleiras. Porém, a função de um bibliotecário vai além do que se imagina, não se esgotando apenas em folhas encadernadas.

A escolha da data é por essa ser o dia do nascimento de Manuel Bastos Tigre (1882 - 1957), que é considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, tendo assumido a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil.

Foram necessárias algumas horas de conversa e um passeio pelos corredores da Biblioteca Central da Bahia, localizada na região dos Barris, para conhecer mais sobre esse universo da biblioteconomia, área do conhecimento em que se formam os bibliotecários. Para começo de conversa, mais que amar livros e literaturas diversas, os profissionais dessa área precisam “gostar de gente, gostar de interagir com as pessoas”, conforme explica a diretora da Biblioteca Juracy Magalhães Júnior, em Itaparica, Soraia Alves.

“A gente tem que desmistificar essa imagem de que o bibliotecário é essa pessoa pacata, séria, que se resume a isso. Esse profissional precisa ser antenado, estar por dentro das transformações atuais, ele é multifacetado. E precisa gostar de gente, não tem como ser bibliotecário e não gostar desse contato”, destaca a diretora.

Sobre as responsabilidades de um bibliotecário, Soraia lista a sequência de atribuições: “Ele recebe doações de livros da comunidade, faz licitações para a compra de livros através de processos. Quando esse livro chega na biblioteca, ele faz a catalogação e a classificação desse livro. Ele faz um estudo do perfil de usuários onde ele está inserido e em cima disso ele começa a disponibilizar o acervo, de acordo com aquele perfil. Além disso, é ele quem prepara a programação cultural do espaço”.

[caption id="attachment_305497" align="aligncenter" width="643"]<img class="wp-image-305497" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/03/WhatsApp-Image-2024-03-07-at-14.22.39-1024x822.jpeg" alt="" width="643" height="516" /> Soraia Alves | Foto: Bia Lago[/caption]

Mais que essa grande atuação nos processos de catalogação do conhecimento, a função de produtor cultural e estimulador da leitura fazem desses profissionais "indispensáveis" para a sociedade, defende Soraia. Ainda assim, há pouca visibilidade para quem está do outro lado do balcão.

"As pessoas não sabem, mas os bibliotecários, principalmente os de bibliotecas escolares, começam a fomentar esse incentiva a leitura na primeira infância, e isso vai repercutir aqui no fundo. Então a gente vai ter uma criança leitora que automaticamente vai acessar as outras bibliotecas e ela vai ser um consumidor de livros, podendo ser também um próprio escritor".

Para a professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Superintendente do Sistema Universitário de bibliotecas da Ufba, Ivana Lins, o trabalho feito nas bibliotecas pode não ser tão percebido, mas está lá nas pesquisas, matérias jornalísticas, estudos e histórias.

"Em todos os lugares onde eu já passei, eu me sinto muito útil; vejo todos os dias que meu trabalho é muito útil para a sociedade, e eu me sinto motivada a trabalhar por isso. É um desafio, porque é uma profissão que não é muito percebida socialmente, mas quando a gente puxa o saldo total, a gente sabe que é importante", declara a professora.

FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA

Com quatro anos de duração, o curso de biblioteconomia “acompanha toda a produção do conhecimento humano, desde dos primórdios da humanidade até agora, nos livros eletrônicos”, conta Ivana.

Segundo ela, no bacharelado na área, o estudante terá "a oportunidade de conhecer um pouco da filosofia, um pouco da história da arte, além das disciplinas mais técnicas, como a catalogação e classificação", dando ao profissional um "perfil multifacetado".

[caption id="attachment_305498" align="aligncenter" width="662"]<img class="wp-image-305498" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/03/WhatsApp-Image-2024-03-08-at-12.50.56-1024x1024.jpeg" alt="" width="662" height="662" /> Ivana Lins/Acervo Pessoal[/caption]

O primeiro curso de biblioteconomia no Brasil foi inaugurado em 1915, promovido pela Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Como pré-requisito para ingresso, os interessados deveriam concluir o curso de Humanidades e se submeterem a um exame de admissão. A formação tinha duração de um ano e era composta por quatro disciplinas: Bibliografia, Paleografia e Diplomática, Iconografia e Numismática. Na Bahia, o curso chega à Ufba em 1942, primeiro nas regiões Norte e Nordeste.

Um bom curso é indispensável para a formação de um profissional capacitado, porém, a bibliotecária Soraia acredita que é a prática que possibilita um entendimento completo desse universo.

"Para ser um bom bibliotecário, você não aprende apenas em uma faculdade não: É na prática! Na faculdade, a gente aprende a parte técnica e acadêmica da profissão, mas o bibliotecário se destaca a partir do momento que busca outras alternativas, fazer o diferencial".

ATUAÇÃO

E quem acha que o bibliotecário atua apenas na biblioteca, está enganado. De acordo com as entrevistadas, uma vez formados, esses profissionais têm possibilidade de atuação em áreas como indústrias, escritórios, editoras, arquivos e outros locais onde haja necessidade do trato de dados, especialmente materiais de memória e conhecimento. "Quando você quer procurar um assunto, um tema, e você vai em um buscador, você vai recuperar a informação. Não se engane, no Google, nessas plataformas de busca de informação, há uma equipe de bibliotecários trabalhando", conta a professora Ivana.

Além disso, pela lei 12.244/2010, conhecida como a “Lei da Universalização das Bibliotecas Escolares”, universidades e institutos federais, obrigatoriamente, devem ter um espaço como esse em suas dependências. O que garante a presença da figura do bibliotecário no dia a dia dos centros de ensino e pesquisa.

[caption id="attachment_305500" align="aligncenter" width="728"]<img class="wp-image-305500 " src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/03/WhatsApp-Image-2024-03-07-at-14.22.43-1-1-1024x255.jpeg" alt="" width="728" height="181" /> Letreiro na Biblioteca dos Barris | Foto: Bia Lago[/caption]

IMPACTOS DO DIGITAL

Para quem acredita que a digitalização de materiais chegou para acabar com os livros físicos e que, em um futuro próximo, bibliotecas e acervos físicos serão reduzidos à memória, Soraia traz uma perspectiva oposta, e tem o apoio da professora Ivana.

"[O mundo digital] impactou, mas não dissociou, pois quem gosta de ler, lê em qualquer suporte. Eu vejo que a digitalização chegou para agregar às nossas bibliotecas, trazendo esse suporte de livros digitais, especialmente para outros públicos, principalmente em termos de acessibilidade", diz a diretora.

Por sua vez, a professora do curso de biblioteconomia da Ufba conta que essa imersão digital é feita durante a graduação, preparando os futuros bibliotecários: "Então eu tenho que ter habilidades de fazer uso das tecnologias de comunicação e informação, eu tenho que estar atualizado nessa demanda social. Enquanto bibliotecário, eu também tenho que ter um olhar especial para as pessoas com deficiência, pessoas que não são letradas, essas ferramentas permitem uma inclusão maior desses públicos ao mundo da leitura".

NÃO SÃO SÓ LIVROS

A responsável pela Biblioteca Pública da Ilha de Itaparica reforça que a troca de conhecimentos no ambiente da biblioteca vai muito além dos livros, passando também pelas experiências mais lúdicas: "O conhecimento não está só nos livros, ele está em diversos suportes, através de atividades culturais. É a contação de histórias, são bate-papos, rodas de conversas, peça de teatro. A biblioteca é lugar de tudo."

Soraia defende que a biblioteca é "um veículo de transformação social", já que essa mudança vem, diz a bibliotecária, através da troca de conhecimentos e atividades culturais. Para ela, esse é um motivador para os profissionais da área.

"A missão é dura, mas o amor que nós temos pela profissão nos motiva. Eu trabalho para uma comunidade, para o povo. A luta é difícil, mas se a gente ama e gosta do que faz", declara Soraia.

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Em comemoração ao Dia do Bibliotecário (12 de março), a Fundação Pedro Calmon (FPC), unidade da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), promove um evento com o tema central "Igualdade racial nas bibliotecas: diálogos sobre os povos negros, originários e tradicionais em equipamentos culturais".

A atividade acontece na terça-feira (12/3), às 9h, em formato híbrido: presencial na Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB), e transmitida pelo <a href="https://www.youtube.com/@fpedrocalmon" target="_blank" rel="noopener">Canal do Youtube</a>. Os interessados devem se inscrever pelo <a href="http://fpc.ba.gov.br" target="_blank" rel="noopener">site da Fundação</a>.

A programação será composta por mesas de conversas, intervenções musicais, lançamento de livro, oficina de letramento racial, stands de vendas e sorteios de livros por meio da ação “Leve E Leia”.

O evento visa proporcionar o compartilhamento de experiências e informações acerca das ações de incentivo à leitura, ao livro e a cultura dentro da perspectiva da ação do bibliotecário enquanto mediador da informação nas diversas tipologias de bibliotecas.

Gratuita, a atividade conta com a presença de profissionais bibliotecários, estudantes, docentes, gestores de bibliotecas públicas estaduais, municipais e escolares e demais profissionais das áreas afins. Para compartilhar experiências transformadoras em bibliotecas públicas, serão apresentados resultados de bibliotecas públicas (estaduais e municipais), escolares e universitárias que atuam com a participação de um profissional bibliotecário.

Toda a programação estará disponível nas redes do Conselho Regional de Biblioteconomia e da Fundação Pedro Calmon.

Esse evento é realizado em parceria com o Conselho Regional de Biblioteconomia (5º região), o Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia e o Conselho Federal de Biblioteconomia.

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A oficina de contação de histórias, oferecida pela Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), está com inscrições abertas. O evento a ser realizado no dia 28 de fevereiro (quarta-feira), às 9h, na Biblioteca Anísio Teixeira (BAT), é voltada para servidores do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas da Bahia e também para o público externo.

Para se inscrever é preciso acessar um formulário disponível no <a href="https://forms.office.com/pages/responsepage.aspx?id=9DXYTEBUj0CTo5dfwXw4Sh3HStBiNSBEvRc3Vi9dBsNURVBLQzFFUjBSNVFYQlhWQTlXUzlQQUtHMC4u" target="_blank" rel="noopener">site da FPC</a>. São 50 vagas disponíveis aos interessados, e haverá certificação. A oficina será ministrada por Raí Santana, especialista em literatura infantojuvenil e contação de histórias, atua como arte-educador e produtor cultural, e é voluntário da VIVA Bahia – contadores de histórias em hospitais.

A oficina busca oferecer desenvolvimento de técnicas para mediação de leitura e contação de histórias, através da vivência e prática sobre a narração oral, com jogos de expressão corporal e atividade de ludicidade.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2024-02-23/sempre-verao-salvador-projeto-leva-esportes-gratuitos-para-o-suburbio-neste-final-de-semana/" target="_blank" rel="noopener">Sempre Verão Salvador: projeto leva esportes gratuitos para o subúrbio neste final de semana</a>

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Nesta sexta-feira (27/10), a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA), por meio da Fundação Pedro Calmon (FPC) através da Diretoria de Bibliotecas Públicas (DIBIP/FPC), realiza o VI Encontro de Bibliotecas Públicas, Comunitárias e Espaços de Leitura.

O evento, com o tema "Bibliotecas como equipamentos culturais: perspectivas sobre a democratização do acesso e cidadania", é gratuito e acontece na Biblioteca Central do Estado da Bahia, em Salvador, das 8h30 às 17h, e terá transmissão ao vivo pelo canal oficial da FPC no YouTube.

O público terá acesso às informações sobre as técnicas e práticas na área de Biblioteconomia e metodologias que visam contribuir para capacitação e melhor desempenho em seus locais de atuação, possibilitando uma maior aproximação do leitor aos espaços de leitura. Também serão compartilhadas experiências das bibliotecas comtempladas pela Lei Aldir Blanc. O evento tem um público estimado de 200 participantes, abrangendo os municípios baianos e outros estados.

A abertura do encontro conta com a participação de Aline Franca, Coordenadora-Geral de Leitura e Bibliotecas do Ministério da Cultura; do Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro; do Diretor da FPC, Vladimir Pinheiro; da diretora do Sistema de Bibliotecas Públicas da Bahia, Tamires Conceição; da presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 5° Região, Valdineia Barreto; e de Gillian Leandro de Queiroga, diretor do Instituto de Ciência da Informação da UFBA.

O evento será uma oportunidade para compartilhar experiências, informações e insights sobre como fortalecer as ações voltadas para a democratização do acesso ao conhecimento, além de proporcionar resultados para colaborar no desenvolvimento de relatórios de gestão e planejamento estratégico da Diretoria de Bibliotecas Públicas (DIBIP) para 2024.

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