O Dia Mundial da Alfabetiza&ccedil;&atilde;o foi criado pela Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para a Educa&ccedil;&atilde;o, a Ci&ecirc;ncia e a Cultura (UNESCO) em 8 de setembro de 1967, para ressaltar a import&acirc;ncia deste aprendizado e a necessidade de sua amplia&ccedil;&atilde;o. Ao longo dos anos, no Brasil, as taxas de analfabetismo t&ecirc;m diminu&iacute;do progressivamente, mas ainda apresentam evid&ecirc;ncias de desigualdade racial.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a21dea94-21ab-478e-b06e-3013eb097f48.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Taxa de alfabetiza&ccedil;&atilde;o no Brasil &eacute; menor entre pessoas pretas, pardas e ind&iacute;genas. Foto: Geovana Albuquerque/Ag&ecirc;ncia Bras&iacute;lia">
De acordo com o Censo Demogr&aacute;fico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), a taxa de alfabetiza&ccedil;&atilde;o entre pessoas acima de 15 anos no Brasil &eacute; de 93%. Na pesquisa anterior, de 2010, o m&uacute;mero era de 90,4%. Desse modo, em 12 anos, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/brasil-ainda-enfrenta-desafios-na-alfabetizacao" target="_blank" rel="noopener">a taxa de analfabetismo no pa&iacute;s caiu</a> de 0,6% para 7% na faixa et&aacute;ria observada, que considera jovens e adultos.&nbsp;
Contudo, at&eacute; o ano da pesquisa, o ritmo dos avan&ccedil;os foi insuficiente para atingir a meta de erradica&ccedil;&atilde;o do analfabetismo, estabelecida pelo Plano Nacional da Educa&ccedil;&atilde;o. O per&iacute;odo estabelecido para cumprimento do objetivo &eacute; o fim da vig&ecirc;ncia do planejamento, que foi estendida at&eacute; dezembro de 2025.
<a href="https://aratuon.com.br/educacao/alfabetizacao-como-a-bahia-entrenta-os-desafios-da-leitura-e-escrita" target="_blank" rel="noopener">+ Como o Estado enfrenta os desafios para a alfabetiza&ccedil;&atilde;o na Bahia</a>
As maiores taxas de analfabetismo foram observadas entre pessoas pretas (10,1%), pardas (8,8%) e ind&iacute;genas (16,1%). Os n&uacute;meros representam mais que o dobro dos valores observados entre pessoas brancas e amarelas, que tiveram percentual de 4,3% e 2,5%, respectivamente.
Esta desigualdade j&aacute; foi ainda maior. No Censo de 2010, por exemplo, a diferen&ccedil;a entre as taxas de analfabetismo de brancos e pretos era de 8,5 pontos percentuais (p.p). Atualmente, a diferen&ccedil;a &eacute; de 5,8 pontos. Entre a popula&ccedil;&atilde;o branca e parda, a desigualdade passou de 7,1 p.p para 4,3 p.p. Para os ind&iacute;genas, a diferen&ccedil;a caiu de 17,4 para 11,7 pontos percentuais.
<h2>Taxa de alfabetiza&ccedil;&atilde;o &eacute; menor entre idosos no Brasil</h2>
O desafio &eacute; maior conforme a idade da popula&ccedil;&atilde;o aumenta. No Brasil, os grupos de idade de 15 a 19 anos e 20 a 24 anos, por exemplo, t&ecirc;m as menores taxas de analfabetismo (1,5%), enquanto entre as pessoas de 65 anos ou mais, a taxa &eacute; de 20,3%.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ebc69f8e-02e8-4c5c-9574-6474f7539f36.png?width=1366&amp;height=1678" alt="Taxa de analfabetismo por grupos de idade e ra&ccedil;a. Foto: Censo Demogr&aacute;fico 2022: Educa&ccedil;&atilde;o - Primeiros Resultados do Universo">
Ao avaliar as taxas de analfabetismo por idade com recortes de ra&ccedil;a, evidencia-se ainda mais a desigualdade entre pessoas idosas, com diferen&ccedil;a de 20,9 pontos percentuais entre pessoas brancas e pretas. Assim, enquanto o analfabetismo atinge 12,1% de pessoas brancas acima de 65 anos de idade, 33% de idosos pretos e 29% de pardos n&atilde;o tiveram esta etapa inicial da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica.
A fim de superar o analfabetismo e elevar a escolaridade no Brasil, o Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o lan&ccedil;ou, em junho de 2024, o &nbsp;Pacto Nacional pela Supera&ccedil;&atilde;o do Analfabetismo e Qualifica&ccedil;&atilde;o da Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos. A iniciativa visa atingir, dentro de quatro anos, os seguintes objetivos:&nbsp;
<ul>
<li>Ampliar o n&uacute;mero de vagas no Programa Brasil Alfabetizado;</li>
<li>Atender estudantes da Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (EJA) no programa P&eacute; de Meia;</li>
<li>Desenvolver Programas de Forma&ccedil;&atilde;o de Professores e Educadores Populares;</li>
<li>Beneficiar 3 mil escolas com recursos do Programa Dinheiro Direto da Escola (PDE-EJA).</li>
</ul>
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://aratuon.com.br/educacao/bahia-tem-menor-indice-de-alfabetizacao-infantil-do-pais-aponta-inep" target="_blank" rel="noopener">Bahia tem menor &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil do pa&iacute;s, aponta Inep</a>

Nesta segunda-feira (8/9), o Brasil celebra o Dia Mundial da Alfabetiza&ccedil;&atilde;o, data institu&iacute;da pela ONU em 1967 para refor&ccedil;ar a import&acirc;ncia do letramento como instrumento de desenvolvimento social e econ&ocirc;mico. No pa&iacute;s, a ocasi&atilde;o &eacute; marcada por uma an&aacute;lise detalhada do IBGE. Dados do instituto mostram que, em 2024, 9,1 milh&otilde;es de brasileiros com 15 anos ou mais ainda eram analfabetos, equivalente a 5,3% da popula&ccedil;&atilde;o, melhor resultado da s&eacute;rie hist&oacute;rica, iniciada em 2016.&nbsp;
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/92750094-6067-4b9a-937b-f9caef30e77e.jpg?width=5663&amp;height=3775" alt="8 de setembro, dia da alfabetiza&ccedil;&atilde;o | Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o| Pexels ">
Apesar disso, o n&uacute;mero absoluto revela que o desafio persiste, especialmente entre idosos e grupos racializados. Entre pessoas com 60 anos ou mais, 14,9% n&atilde;o sabiam ler nem escrever, sendo 21,8% entre pretos e pardos, contra 8,1% entre brancos.
O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) atua para reduzir essas disparidades por meio de programas estruturados, como o Compromisso Nacional Crian&ccedil;a Alfabetizada (CNCA) e o Pacto pela Supera&ccedil;&atilde;o do Analfabetismo e Qualifica&ccedil;&atilde;o na Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos (Pacto EJA).
O CNCA, que abrange praticamente todos os estados e munic&iacute;pios do pa&iacute;s, tem focado na alfabetiza&ccedil;&atilde;o at&eacute; o 2&ordm; ano do ensino fundamental. Em 2024, o Indicador Crian&ccedil;a Alfabetizada mostrou que 59,2% das crian&ccedil;as das redes p&uacute;blicas foram alfabetizadas, um aumento de 3,2 pontos percentuais em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior.
<img src="https://backend-18085538458.southamerica-east1.run.app/assets/b0ab1c52-7c27-4623-892d-b388dd9ca857.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Dia 8 de setembro, dia da alfabetiza&ccedil;&atilde;o | Foto: Marcelo Camargo Ag&ecirc;ncia Brasil Sistema Nacional Da Educa&ccedil;&atilde;o">
O programa inclui a&ccedil;&otilde;es como o&nbsp;Pro-LEEI, voltado &agrave; forma&ccedil;&atilde;o continuada de educadores da educa&ccedil;&atilde;o infantil, e os Cantinhos da Leitura, instalados em cerca de 51 mil escolas, que incentivam a leitura contextualizada e inclusiva.
At&eacute; o momento, 600 mil professores e gestores receberam capacita&ccedil;&atilde;o, com investimento superior a R$ 700 milh&otilde;es.
Para jovens e adultos, o Pacto EJA prev&ecirc; 3,3 milh&otilde;es de novas matr&iacute;culas nos pr&oacute;ximos quatro anos e mobiliza investimentos superiores a R$ 4 bilh&otilde;es.
O programa prioriza popula&ccedil;&otilde;es vulner&aacute;veis, incluindo rurais, ind&iacute;genas, quilombolas e pessoas privadas de liberdade, e refor&ccedil;a iniciativas como o&nbsp;Programa Brasil Alfabetizado (PBA), que oferece 900 mil vagas em 2.786 munic&iacute;pios.
Em 2025, o PBA registrou 92 mil novas matr&iacute;culas em 6.870 turmas distribu&iacute;das entre &aacute;reas urbanas e rurais.
Al&eacute;m disso, o MEC lan&ccedil;ou iniciativas complementares, como o <a href="https://aratuon.com.br/educacao/pe-de-meia-ultimo-dia-de-pagamento-da-6-parcela-do-beneficio-" target="_blank" rel="noopener">P&eacute;-de-Meia EJA</a>, beneficiando 170 mil estudantes nos &uacute;ltimos <a href="https://aratuon.com.br/educacao/parcela-do-pe-de-meia-e-paga-para-nascidos-em-novembro-e-dezembro" target="_blank" rel="noopener">dois anos</a>, e a Medalha Paulo Freire, que reconhece pr&aacute;ticas inovadoras de educa&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos.
Embora o Brasil tenha reduzido o analfabetismo de 11,5% em 2004 para 5,3% em 2024, o cen&aacute;rio ainda evidencia desigualdades et&aacute;rias e raciais que exigem pol&iacute;ticas de alfabetiza&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nuas e adaptadas &agrave;s realidades locais.
Os programas do <a href="https://aratuon.com.br/educacao/estudantes-do-ensino-integral-tem-notas-maiores-no-enem-diz-estudo" target="_blank" rel="noopener">MEC </a>demonstram avan&ccedil;os concretos, mas consolidar a alfabetiza&ccedil;&atilde;o plena ser&aacute; um processo gradual, que depende da articula&ccedil;&atilde;o entre governos, escolas, educadores e sociedade civil.

O Governo da Bahia sancionou, na manh&atilde; desta quinta-feira (7), a Lei &nbsp;n&ordm; 25.668/2025, que estabelece o Programa Bahia Alfabetizada. O ato &nbsp;&eacute; mais uma a&ccedil;&atilde;o para fortalecer o regime de colabora&ccedil;&atilde;o entre &nbsp;o Estado e os 417 munic&iacute;pios baianos em uma uni&atilde;o de esfor&ccedil;os na busca pela alfabetiza&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as na idade adequada e de refor&ccedil;o no combate ao analfabetismo.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/05d6fc89-0027-40b8-9060-d68fee740ba8.jpg?width=1024&amp;height=682" alt="Programa Bahia Alfabetizada">
Entre as a&ccedil;&otilde;es do programa, a Secretaria Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o elaborou um plano de 10 semanas voltado para aplica&ccedil;&atilde;o das secretarias municipais de educa&ccedil;&atilde;o e apresentou a&ccedil;&otilde;es para melhoria das aprendizagens com &ecirc;nfase no 1&ordm; &nbsp;e 2&ordm; &nbsp;ano do ensino fundamental e de recomposi&ccedil;&atilde;o do 3&ordm; &nbsp;ao 5&ordm; &nbsp;ano. A destina&ccedil;&atilde;o de recursos, a concess&atilde;o de material did&aacute;tico, a forma&ccedil;&atilde;o e o fortalecimento de iniciativas de colabora&ccedil;&atilde;o entre Estado e munic&iacute;pios tamb&eacute;m fazem parte da estrat&eacute;gia.&nbsp;
A assinatura da lei ocorreu durante o evento, &ldquo;Bahia Alfabetizada: um pacto colaborativo pela alfabetiza&ccedil;&atilde;o na Bahia&rdquo;, reuni&atilde;o interinstitucional com a participa&ccedil;&atilde;o do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, da &nbsp;secret&aacute;ria de Educa&ccedil;&atilde;o (SEC), Rowenna Brito, da secret&aacute;ria Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica do MEC, K&aacute;tia Schweickartdt, de representantes dos principais atores no cen&aacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, do desenvolvimento social e dos &oacute;rg&atilde;os de controle. O ato foi realizado no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia, no Centro Administrativo da Bahia.&nbsp;
&ldquo;Uma agenda bastante positiva e emergencial, pois temos em torno de dois meses e meio para a pr&oacute;xima avalia&ccedil;&atilde;o. Portanto, a alfabetiza&ccedil;&atilde;o &eacute; a base de toda a educa&ccedil;&atilde;o e um compromisso com o futuro da nossa Bahia. E com essa lei, fortalecemos a coopera&ccedil;&atilde;o entre Estado e munic&iacute;pios para garantir que nenhuma crian&ccedil;a fique para tr&aacute;s&rdquo;, afirmou o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues durante a solenidade.
Na ocasi&atilde;o, foram apresentados pela secret&aacute;ria de Educa&ccedil;&atilde;o do Estado, Rowenna Brito, o panorama sobre a alfabetiza&ccedil;&atilde;o nos munic&iacute;pios baianos e as iniciativas estaduais j&aacute; adotadas para o refor&ccedil;o das aprendizagens nas escolas municipais, bem como as novas a&ccedil;&otilde;es pensadas para a melhoria dos &iacute;ndices apresentados na &uacute;ltima avalia&ccedil;&atilde;o realizada pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
O objetivo &eacute; oferecer ainda mais suporte &agrave; gest&atilde;o dos munic&iacute;pios, para garantir a alfabetiza&ccedil;&atilde;o na idade certa. Segundo a secret&aacute;ria, um calend&aacute;rio de atividades foi estabelecido, visando a&ccedil;&otilde;es priorit&aacute;rias nas cidades com &iacute;ndices mais sens&iacute;veis. No entanto, h&aacute; iniciativas previstas para todo o estado. &ldquo;Estou saindo daqui hoje muito feliz com o compromisso de cada um aqui com a garantia do direito da aprendizagem dos nossos estudantes. &Eacute; disso que n&oacute;s estamos falando, do investimento no presente, mas da constru&ccedil;&atilde;o de futuro dessa Bahia que a gente acredita e da perman&ecirc;ncia e da constru&ccedil;&atilde;o desse projeto, da continuidade que a gente defende e que constr&oacute;i, de Bahia e de Brasil. E que em cada munic&iacute;pio a gente tenha ali um prefeito e uma prefeita que se responsabilize por essa pauta assim como o governador Jer&ocirc;nimo tem se responsabilizado pela pauta da educa&ccedil;&atilde;o. Essa pauta n&atilde;o pode ser uma pauta s&oacute; do Governo do Estado, essa pauta da educa&ccedil;&atilde;o tem que ser uma pauta da sociedade baiana e brasileira&rdquo;, ressaltou a secret&aacute;ria.
&ldquo;A Bahia &eacute; um estado muito importante para o Brasil, por muitos motivos. primeiro porque voc&ecirc;s s&atilde;o hoje, com certeza, um estado que simboliza muito a constru&ccedil;&atilde;o da democracia brasileira. Ent&atilde;o n&oacute;s n&atilde;o tratamos aqui s&oacute; de resultado, a gente tratou da verdade, do futuro desse pa&iacute;s. Ser&aacute; um compromisso conjunto n&atilde;o s&oacute; pela Bahia, mas pelo Brasil,&rdquo; pontuou a representante do MEC, K&aacute;tia Schweickartdt.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/662ec806-62a1-43cf-8720-c1e3248193be.jpg?width=1024&amp;height=682" alt="Governo Da Bahia Sanciona Lei Do Programa Bahia Alfabetizada">
<h3>Principais a&ccedil;&otilde;es</h3>
Entre as principais a&ccedil;&otilde;es est&atilde;o a oferta de capacita&ccedil;&atilde;o para professores da rede municipal, por meio das universidades estaduais, e a disponibiliza&ccedil;&atilde;o de material did&aacute;tico para os anos da alfabetiza&ccedil;&atilde;o voltado para o refor&ccedil;o da aprendizagem, al&eacute;m da cria&ccedil;&atilde;o do Comit&ecirc; de Monitoramento e Avalia&ccedil;&atilde;o do Programa Bahia Alfabetizada, que visa o engajamento dos setores da sociedade civil no acompanhamento da execu&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es voltadas para a melhoria da alfabetiza&ccedil;&atilde;o.
A reuni&atilde;o tamb&eacute;m refor&ccedil;ou a atua&ccedil;&atilde;o articulada entre os diversos agentes institucionais envolvidos, entre eles: UNDIME, UPB, Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC), Uni&atilde;o Nacional dos Conselhos Municipais de Educa&ccedil;&atilde;o (UNCME), Conselho Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o (CEE), Federa&ccedil;&atilde;o dos Cons&oacute;rcios P&uacute;blicos do Estado da Bahia (FECBAHIA), F&oacute;rum dos Reitores, TCE, TCM, Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Defensoria P&uacute;blica, Comiss&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o da Alba, F&oacute;rum Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o da Bahia (FEEBA) e APLB.

A Bahia voltou a expor desafios e contrastes no Indicador Crian&ccedil;a Alfabetizada, divulgado na &uacute;ltima sexta-feira (11) pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC). O levantamento revela que Quixabeira, no centro-norte baiano, lidera o ranking estadual com 75,47% de crian&ccedil;as alfabetizadas at&eacute; o 2&ordm; ano do ensino fundamental em 2024, enquanto Salvador ocupa uma das piores posi&ccedil;&otilde;es, com apenas 36,75% &mdash;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/salvador-tem-pior-indice-de-alfabetizacao-entre-capitais-do-brasil" target="_blank" rel="noopener"> a menor taxa entre todas as capitais brasileiras</a> (veja ranking completo ao final da mat&eacute;ria)
O &iacute;ndice foi calculado a partir de avalia&ccedil;&otilde;es conduzidas pelos estados dentro do Compromisso Nacional Crian&ccedil;a Alfabetizada (CNCA), coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An&iacute;sio Teixeira (Inep). Desde 2024, os resultados s&atilde;o divulgados como forma de medir o cumprimento da meta de alfabetizar todas as crian&ccedil;as at&eacute; os sete anos de idade.
Pelas regras, uma crian&ccedil;a &eacute; considerada alfabetizada quando atinge 743 pontos na escala do Sistema de Avalia&ccedil;&atilde;o da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica (Saeb). Neste n&iacute;vel, o estudante demonstra capacidade de ler palavras, frases e textos curtos, identificar informa&ccedil;&otilde;es expl&iacute;citas e inferir sentidos em textos simples.
Entre os 398 munic&iacute;pios avaliados na Bahia, Quixabeira, Novo Horizonte (73,17%) e Malhada de Pedras (70,27%) aparecem com os melhores resultados na alfabetiza&ccedil;&atilde;o. Na outra ponta, Macurur&eacute; (12,50%), Arataca (13,11%) e Pedr&atilde;o (13,33%) registram os piores &iacute;ndices.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d303c6a5-6f3a-4fef-b59e-a69c5e2ff55d.jpg?width=1368&amp;height=696" alt="Quixabeira obteve maior &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o segundo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o | Foto: Google Street View">
Em Salvador, a situa&ccedil;&atilde;o acende um alerta. Mesmo sendo a capital com maior or&ccedil;amento educacional do estado, o munic&iacute;pio figura atr&aacute;s de centenas de cidades menores e mais carentes em infraestrutura. A taxa de 36,75% confirma Salvador como a capital com pior resultado de alfabetiza&ccedil;&atilde;o no Brasil, segundo o MEC.
Para a vereadora Aladilce Souza, l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara Municipal de Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/educacao/vereadora-atribui-baixos-indices-de-alfabetizacao-infantil-a-varios-fatores" target="_blank" rel="noopener">a situa&ccedil;&atilde;o da alfabetiza&ccedil;&atilde;o na cidade &eacute; "lament&aacute;vel"</a>. "Isto decorre da soma de v&aacute;rios fatores, como a falta de investimento em forma&ccedil;&atilde;o continuada para professores e coordenadores pedag&oacute;gicos, aliado &agrave; situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade socioecon&ocirc;mica da maioria dos estudantes da rede municipal, o que reflete diretamente na aprendizagem", avaliou, em entrevista ao Aratu On.
O Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o afirma que o Indicador Crian&ccedil;a Alfabetizada ser&aacute; divulgado anualmente, acompanhando as metas do Plano Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o e servindo de base para novas pol&iacute;ticas de apoio aos estados e munic&iacute;pios.
<h2>Alfabetiza&ccedil;&atilde;o da Bahia</h2>
A Bahia tamb&eacute;m teve o&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/bahia-tem-menor-indice-de-alfabetizacao-infantil-do-pais-aponta-inep" target="_blank" rel="noopener">menor &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil do pa&iacute;s no ano de 2024.</a>
Na Bahia, apenas 36% das crian&ccedil;as atingiram o padr&atilde;o adotado na pesquisa, de modo que o estado n&atilde;o atingiu a meta de 43%, estabelecida pelo Inep, no ano anterior, para orientar avan&ccedil;os. Em 2023, quando este objetivo foi estabelecido, o &iacute;ndice de crian&ccedil;as alfabetizadas era de 37%, o que demonstra uma piora nos indicadores.
Os estados do Rio Grande do Sul, Amazonas, Paran&aacute;, Par&aacute; e Rond&ocirc;nia tamb&eacute;m tiveram desempenho pior do que em 2023. De acordo com o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, &agrave; CNN, esses estados est&atilde;o tendo um acompanhamento priorizado para recupera&ccedil;&atilde;o dos indicadores.
O Indicador Crian&ccedil;a Alfabetizada &eacute; calculado a partir de um teste, no qual cada estudante responde a 16 itens de m&uacute;ltipla escolha e tr&ecirc;s de resposta constru&iacute;da, sendo uma produ&ccedil;&atilde;o textual. O Inep cede um conjunto de itens que compor&atilde;o os testes que ser&atilde;o aplicados pelos sistemas estaduais de avalia&ccedil;&atilde;o, e, posteriormente, o indicador &eacute; calculado a partir do alinhamento nacional dos dados apurados por essas avalia&ccedil;&otilde;es. Entre outubro e novembro de 2024, dois milh&otilde;es de estudantes foram avaliados pelos sistemas estaduais em suas pr&oacute;prias escolas.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/20dfd7ca-dab8-4fe7-a313-494acb81c0b3.png?width=1312&amp;height=741" alt="Em Macurur&eacute;, apenas 12,5% das crian&ccedil;as s&atilde;o alfabetizadas | Foto: Google Street View">
<h2>Veja ranking de alfabetiza&ccedil;&atilde;o das cidades baianas</h2>
1. Quixabeira - 75,47% 2. Novo Horizonte - 73,17% 3. Malhada de Pedras - 70,27% 4. Lic&iacute;nio de Almeida - 65,48% 5. Irajuba - 65,38% 6. Sapea&ccedil;u - 64,52% 7. Tanque Novo - 61,80% 8. Ibiassuc&ecirc; - 61,19% 9. Brotas de Maca&uacute;bas - 60,98% 10. Aratu&iacute;pe - 60,00% 11. Mortugaba - 60,00% 12. Ipupiara - 59,15% 13. Acajutiba - 59,14% 14. Una - 58,16% 15. Mata de S&atilde;o Jo&atilde;o - 56,92% 16. Jacaraci - 56,86% 17. Lafaiete Coutinho - 56,52% 18. Pirip&aacute; - 56,47% 19. Anguera - 55,95% 20. Rio de Contas - 55,74% 21. Pintadas - 55,70% 22. Wanderley - 55,37% 23. Maragogipe - 54,49% 24. Gentio do Ouro - 54,32% 25. Itatim - 54,22% 26. S&atilde;o Desid&eacute;rio - 54,07% 27. Jaguaquara - 53,70% 28. Jo&atilde;o Dourado - 53,15% 29. S&atilde;o Domingos - 52,94% 30. Ribeir&atilde;o do Largo - 52,63% 31. Saubara - 52,63% 32. Riacho de Santana - 52,53% 33. Cordeiros - 52,46% 34. Dom Macedo Costa - 52,38% 35. Muritiba - 51,72% 36. Cocos - 51,69% 37. Pojuca - 51,55% 38. Itapicuru - 51,23% 39. Amargosa - 51,00% 40. Caturama - 50,85% 41. Ouri&ccedil;angas - 50,59% 42. Nilo Pe&ccedil;anha - 50,52% 43. Caatiba - 50,00% 44. Gongogi - 50,00% 45. Ibicu&iacute; - 50,00% 46. Nova Cana&atilde; - 50,00% 47. Caravelas - 49,78% 48. F&aacute;tima - 49,57% 49. Nova Ibi&aacute; - 48,98% 50. Boninal - 48,96% 51. Paramirim - 48,94% 52. Mutu&iacute;pe - 48,92% 53. Lajed&atilde;o - 48,28% 54. Cacul&eacute; - 47,96% 55. Mucuri - 47,96% 56. Andara&iacute; - 47,79% 57. Brej&otilde;es - 47,62% 58. Tapero&aacute; - 47,52% 59. Tanha&ccedil;u - 47,42% 60. Botupor&atilde; - 47,37% 61. Gavi&atilde;o - 47,37% 62. Maetinga - 47,37% 63. Santa In&ecirc;s - 47,31% 64. Gandu - 47,20% 65. Barra da Estiva - 47,17% 66. Am&eacute;lia Rodrigues - 47,14% 67. Medeiros Neto - 46,90% 68. Jaguaripe - 46,85% 69. Irec&ecirc; - 46,83% 70. Ibipitanga - 46,81% 71. Boa Nova - 46,51% 72. Ipecaet&aacute; - 46,51% 73. Caetanos - 46,43% 74. Guanambi - 46,39% 75. Barrocas - 46,15% 76. Mirante - 46,15% 77. S&atilde;o Sebasti&atilde;o do Pass&eacute; - 46,10% 78. Milagres - 46,05% 79. Salinas da Margarida - 45,77% 80. Porto Seguro - 45,50% 81. Capela do Alto Alegre - 45,45% 82. Feira da Mata - 45,45% 83. Itaet&eacute; - 45,45% 84. Laje - 45,45% 85. Piat&atilde; - 45,33% 86. Wagner - 45,00% 87. Teol&acirc;ndia - 44,76% 88. Macarani - 44,74% 89. Iraquara - 44,24% 90. Itagib&aacute; - 44,21% 91. Itua&ccedil;u - 43,98% 92. Rio do Ant&ocirc;nio - 43,82% 93. Crist&oacute;polis - 43,75% 94. Igrapi&uacute;na - 43,64% 95. V&aacute;rzea do Po&ccedil;o - 43,64% 96. Marac&aacute;s - 43,58% 97. Jussara - 43,44% 98. Tabocas do Brejo Velho - 43,31% 99. Apuarema - 43,24% 100. Am&eacute;rica Dourada - 43,23% 101. Jaborandi - 43,16% 102. Lajedo do Tabocal - 43,10% 103. Cris&oacute;polis - 43,05% 104. Po&ccedil;&otilde;es - 42,93% 105. Planaltino - 42,86% 106. Tremedal - 42,86% 107. Vit&oacute;ria da Conquista - 42,75% 108. Dom Bas&iacute;lio - 42,74% 109. Igapor&atilde; - 42,57% 110. Matina - 42,52% 111. S&iacute;tio do Quinto - 42,47% 112. Adustina - 42,45% 113. Aba&iacute;ra - 42,42% 114. Sebasti&atilde;o Laranjeiras - 42,37% 115. Brumado - 42,15% 116. Sim&otilde;es Filho - 42,14% 117. Cotegipe - 41,90% 118. Ubat&atilde; - 41,90% 119. Tapiramut&aacute; - 41,82% 120. Candiba - 41,67% 121. Manoel Vitorino - 41,67% 122. Muniz Ferreira - 41,27% 123. Concei&ccedil;&atilde;o do Almeida - 41,18% 124. S&atilde;o Felipe - 41,13% 125. D&aacute;rio Meira - 41,07% 126. Itaberaba - 41,07% 127. Itarantim - 41,07% 128. Floresta Azul - 41,03% 129. Santo Ant&ocirc;nio de Jesus - 40,90% 130. Jita&uacute;na - 40,82% 131. Jaguarari - 40,77% 132. Ribeira do Pombal - 40,72% 133. Contendas do Sincor&aacute; - 40,62% 134. Piritiba - 40,58% 135. Urandi - 40,54% 136. Palmeiras - 40,45% 137. Brejol&acirc;ndia - 40,43% 138. Uau&aacute; - 40,28% 139. Varzedo - 40,00% 140. Paripiranga - 39,80% 141. Barra do Rocha - 39,62% 142. Jequi&eacute; - 39,48% 143. Catu - 39,39% 144. Oliveira dos Brejinhos - 39,29% 145. Pindoba&ccedil;u - 39,19% 146. Coaraci - 39,13% 147. Novo Triunfo - 39,06% 148. Campo Formoso - 39,03% 149. Caetit&eacute; - 39,02% 150. Uba&iacute;ra - 38,93% 151. Mucug&ecirc; - 38,82% 152. Santana - 38,70% 153. Eun&aacute;polis - 38,37% 154. Riach&atilde;o do Jacu&iacute;pe - 38,37% 155. Pinda&iacute; - 38,33% 156. Vera Cruz - 38,27% 157. Ara&ccedil;&aacute;s - 38,26% 158. Livramento de Nossa Senhora - 38,06% 159. Ibicara&iacute; - 37,95% 160. Ibirapu&atilde; - 37,84% 161. Len&ccedil;&oacute;is - 37,66% 162. Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe - 37,50% 163. Ibirataia - 37,44% 164. Itamaraju - 37,41% 165. Ibitiara - 37,36% 166. Santa Cruz Cabr&aacute;lia - 37,36% 167. Mansid&atilde;o - 37,29% 168. Encruzilhada - 37,25% 169. Valente - 37,25% 170. &Eacute;rico Cardoso - 37,21% 171. Nova Vi&ccedil;osa - 37,21% 172. Santa Cruz da Vit&oacute;ria - 37,04% 173. Ponto Novo - 36,99% 174. Miguel Calmon - 36,96% 175. Santo Amaro - 36,96% 176. Ibipeba - 36,88% 177. Baixa Grande - 36,78% 178. Guajeru - 36,78% 179. Filad&eacute;lfia - 36,76% 180. Itamari - 36,76% 181. S&atilde;o Miguel das Matas - 36,76% 182. Salvador - 36,75% 183. Banza&ecirc; - 36,73% 184. Ca&eacute;m - 36,71% 185. Candeias - 36,67% 186. Serra Preta - 36,67% 187. Alagoinhas - 36,64% 188. Itapitanga - 36,62% 189. S&atilde;o F&eacute;lix do Coribe - 36,59% 190. Cama&ccedil;ari - 36,56% 191. Heli&oacute;polis - 36,36% 192. C&iacute;cero Dantas - 36,31% 193. Chorroch&oacute; - 36,19% 194. Barreiras - 36,09% 195. Janda&iacute;ra - 36,08% 196. Coronel Jo&atilde;o S&aacute; - 36,04% 197. Baian&oacute;polis - 35,92% 198. Vereda - 35,85% 199. Palmas de Monte Alto - 35,76% 200. Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es - 35,72% 201. Cara&iacute;bas - 35,56% 202. Tucano - 35,55% 203. Itap&eacute; - 35,38% 204. El&iacute;sio Medrado - 35,29% 205. Remanso - 35,26% 206. Teixeira de Freitas - 35,04% 207. Seabra - 34,98% 208. Quijingue - 34,85% 209. Pau Brasil - 34,68% 210. Nova Itarana - 34,65% 211. Bom Jesus da Lapa - 34,55% 212. Cravol&acirc;ndia - 34,55% 213. Ipir&aacute; - 34,46% 214. Sobradinho - 34,44% 215. Itaquara - 34,25% 216. Itaju&iacute;pe - 34,09% 217. Ourol&acirc;ndia - 34,04% 218. Bonito - 34,00% 219. Ribeira do Amparo - 33,95% 220. Belmonte - 33,93% 221. Canarana - 33,73% 222. Malhada - 33,68% 223. Aurelino Leal - 33,61% 224. Cruz das Almas - 33,56% 225. S&atilde;o Gabriel - 33,54% 226. Rafael Jambeiro - 33,53% 227. Jussiape - 33,33% 228. Mundo Novo - 33,33% 229. Rio Real - 33,21% 230. Feira de Santana - 33,19% 231. Serra Dourada - 33,09% 232. Belo Campo - 33,06% 233. Cachoeira - 33,06% 234. Cardeal da Silva - 33,04% 235. Utinga - 33,04% 236. Cairu - 32,87% 237. Ibotirama - 32,87% 238. Itagua&ccedil;u da Bahia - 32,80% 239. Maiquinique - 32,56% 240. Entre Rios - 32,55% 241. Ibicoara - 32,53% 242. Barra do Mendes - 32,43% 243. Euclides da Cunha - 32,37% 244. Dias d'&Aacute;vila - 32,25% 245. Xique-Xique - 32,25% 246. Itapetinga - 32,22% 247. Anag&eacute; - 32,17% 248. Boa Vista do Tupim - 32,14% 249. Santa Rita de C&aacute;ssia - 32,05% 250. Boquira - 32,00% 251. Carinhanha - 31,96% 252. Nova F&aacute;tima - 31,91% 253. Valen&ccedil;a - 31,89% 254. Santo Est&ecirc;v&atilde;o - 31,86% 255. Souto Soares - 31,82% 256. Presidente J&acirc;nio Quadros - 31,78% 257. Jussari - 31,58% 258. Santa B&aacute;rbara - 31,58% 259. Maca&uacute;bas - 31,50% 260. Igua&iacute; - 31,48% 261. Nova Soure - 31,41% 262. S&atilde;o F&eacute;lix - 31,33% 263. Itacar&eacute; - 31,19% 264. Wenceslau Guimar&atilde;es - 31,17% 265. Ubaitaba - 31,13% 266. Cip&oacute; - 31,09% 267. Concei&ccedil;&atilde;o do Coit&eacute; - 30,94% 268. C&acirc;ndido Sales - 30,86% 269. Candeal - 30,77% 270. Coribe - 30,71% 271. S&aacute;tiro Dias - 30,68% 272. Tanquinho - 30,67% 273. Barra do Cho&ccedil;a - 30,60% 274. Teodoro Sampaio - 30,56% 275. Castro Alves - 30,54% 276. Paulo Afonso - 30,51% 277. &Aacute;gua Fria - 30,43% 278. Cafarnaum - 30,37% 279. Queimadas - 30,32% 280. Macajuba - 30,14% 281. Canudos - 30,13% 282. Inhambupe - 30,13% 283. Itiru&ccedil;u - 30,00% 284. Biritinga - 29,82% 285. Barro Alto - 29,75% 286. Itabuna - 29,75% 287. Gl&oacute;ria - 29,69% 288. Alcoba&ccedil;a - 29,60% 289. Teofil&acirc;ndia - 29,57% 290. Can&aacute;polis - 29,55% 291. Jeremoabo - 29,53% 292. Mirangaba - 29,41% 293. Buerarema - 29,37% 294. Capim Grosso - 29,34% 295. Juazeiro - 29,31% 296. Ituber&aacute; - 29,17% 297. Santaluz - 29,15% 298. Governador Mangabeira - 29,08% 299. Prado - 28,97% 300. Aracatu - 28,92% 301. Morpar&aacute; - 28,89% 302. Itoror&oacute; - 28,85% 303. Mulungu do Morro - 28,83% 304. Lauro de Freitas - 28,75% 305. Canavieiras - 28,68% 306. Itaparica - 28,57% 307. Ia&ccedil;u - 28,52% 308. Jacobina - 28,49% 309. Barra - 28,48% 310. Andorinha - 28,44% 311. Angical - 28,44% 312. Santa Luzia - 28,42% 313. Terra Nova - 28,42% 314. S&atilde;o Jos&eacute; do Jacu&iacute;pe - 28,41% 315. Camamu - 28,39% 316. Santa Br&iacute;gida - 28,39% 317. Morro do Chap&eacute;u - 28,31% 318. Formosa do Rio Preto - 28,21% 319. Caldeir&atilde;o Grande - 28,19% 320. Conde - 28,14% 321. Campo Alegre de Lourdes - 28,04% 322. Ibitit&aacute; - 28,00% 323. Ruy Barbosa - 27,94% 324. Uiba&iacute; - 27,71% 325. Santa Terezinha - 27,63% 326. Potiragu&aacute; - 27,54% 327. Monte Santo - 27,49% 328. Concei&ccedil;&atilde;o da Feira - 27,46% 329. S&atilde;o Jos&eacute; da Vit&oacute;ria - 27,27% 330. Nova Reden&ccedil;&atilde;o - 27,03% 331. Itamb&eacute; - 26,98% 332. Mascote - 26,73% 333. Serra do Ramalho - 26,65% 334. Correntina - 26,64% 335. Uru&ccedil;uca - 26,42% 336. Ilh&eacute;us - 26,35% 337. Rodelas - 26,35% 338. Aiquara - 26,32% 339. Santa Maria da Vit&oacute;ria - 26,29% 340. Nordestina - 26,14% 341. Madre de Deus - 25,81% 342. Ant&ocirc;nio Cardoso - 25,76% 343. Catol&acirc;ndia - 25,71% 344. Serrol&acirc;ndia - 25,69% 345. S&atilde;o Francisco do Conde - 25,66% 346. Central - 25,64% 347. Iuiu - 25,53% 348. Ant&ocirc;nio Gon&ccedil;alves - 25,32% 349. Lap&atilde;o - 25,25% 350. Ipia&uacute; - 25,15% 351. Itagimirim - 25,00% 352. Itabela - 24,92% 353. Barro Preto - 24,72% 354. S&atilde;o Gon&ccedil;alo dos Campos - 24,63% 355. Camacan - 24,61% 356. Araci - 24,47% 357. Paratinga - 24,46% 358. Bom Jesus da Serra - 24,44% 359. Planalto - 24,31% 360. Sento S&eacute; - 24,24% 361. Senhor do Bonfim - 24,02% 362. Esplanada - 23,96% 363. Almadina - 23,91% 364. Retirol&acirc;ndia - 23,58% 365. Itagi - 23,53% 366. Itapebi - 23,44% 367. Mairi - 23,42% 368. Cansan&ccedil;&atilde;o - 23,19% 369. Antas - 23,17% 370. Santan&oacute;polis - 22,95% 371. Umburanas - 22,95% 372. Cura&ccedil;&aacute; - 22,94% 373. Guaratinga - 22,64% 374. Pil&atilde;o Arcado - 22,51% 375. Ibirapitanga - 22,06% 376. Muqu&eacute;m do S&atilde;o Francisco - 22,03% 377. Cora&ccedil;&atilde;o de Maria - 21,30% 378. Olindina - 21,29% 379. Lajedinho - 21,21% 380. Iti&uacute;ba - 21,05% 381. Casa Nova - 20,93% 382. Sa&uacute;de - 20,73% 383. V&aacute;rzea da Ro&ccedil;a - 20,73% 384. Pedro Alexandre - 20,45% 385. Presidente Dutra - 20,00% 386. Serrinha - 19,92% 387. Lamar&atilde;o - 19,57% 388. Marcion&iacute;lio Souza - 18,57% 389. Abar&eacute; - 18,24% 390. Aramari - 17,95% 391. V&aacute;rzea Nova - 17,95% 392. Apor&aacute; - 16,52% 393. Ibiquera - 15,62% 394. Rio do Pires - 15,62% 395. Itaju do Col&ocirc;nia - 15,25% 396. Pedr&atilde;o - 13,33% 397. Arataca - 13,11% 398. Macurur&eacute; - 12,50%

De acordo com o Indicador Crian&ccedil;a Alfabetizada, estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgado pelo <a href="https://aratuon.com.br/educacao/mec-lanca-programa-de-educacao-financeira-para-ensino-fundamental-e-medio" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o</a> nesta sexta-feira (11), a Bahia teve o menor &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil do pa&iacute;s no ano de 2024.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/489671e1-53d3-4046-99f6-d03a3a47532f.jpg?width=700&amp;height=460" alt="Com menor &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil do Brasil, Bahia teve queda de desempenho em rela&ccedil;&atilde;o a 2023. Foto: Ag&ecirc;ncia Brasil">
O estudo avalia o percentual de crian&ccedil;as que, ao final do 2&deg; ano do ensino fundamental, atingiram o <a href="https://aratuon.com.br/educacao/senado-aprova-pec-que-altera-artigo-da-constituicao-sobre-educacao" target="_blank" rel="noopener">padr&atilde;o nacional</a> de alfabetiza&ccedil;&atilde;o. Segundo a defini&ccedil;&atilde;o utilizada, os alunos nesta etapa de ensino devem ter capacidade de ler pequenos textos, localizar informa&ccedil;&otilde;es em textos curtos, compreender tirinhas e quadrinhos e escrever, mesmo que com alguns desvios ortogr&aacute;ficos.&nbsp;
Na Bahia, apenas 36% das crian&ccedil;as atingiram o padr&atilde;o adotado na pesquisa, de modo que o estado n&atilde;o atingiu a meta de 43%, estabelecida pelo Inep, no ano anterior, para orientar avan&ccedil;os. Em 2023, quando este objetivo foi estabelecido, o &iacute;ndice de crian&ccedil;as alfabetizadas era de 37%, o que demonstra uma piora nos indicadores.
Os estados do Rio Grande do Sul, Amazonas, Paran&aacute;, Par&aacute; e Rond&ocirc;nia tamb&eacute;m tiveram desempenho pior do que em 2023. De acordo com o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, &agrave; CNN, esses estados est&atilde;o tendo um acompanhamento priorizado para recupera&ccedil;&atilde;o dos indicadores.
<h2>Com menor &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil, Bahia est&aacute; abaixo de n&iacute;vel 1 de desempenho</h2>
Os resultados dos estados e munic&iacute;pios foram organizados em cinco n&iacute;veis de desempenho: n&iacute;vel 1 (40% a 50%), n&iacute;vel 2 (50% a 60%), n&iacute;vel 3 (60% e 70%), n&iacute;vel 4 (70% e 80%) e n&iacute;vel 5 (acima de 80%). Junto &agrave; Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte tamb&eacute;m ficaram abaixo do n&iacute;vel 1, com 38,4% e 39,3% de crian&ccedil;as alfabetizadas, respectivamente.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6debd6cf-2e9b-4783-afd8-19ff410a7b37.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Brasil teve aumento no &iacute;ndice de educa&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o atingiu meta de 60%. Foto: Jo&eacute;dson Alvez / Ag&ecirc;ncia Brasil">
Os indicadores nacionais demonstram um aumento do n&uacute;mero de crian&ccedil;as alfabetizadas no ano escolar definido como marco, ainda que a meta de 60%, estabelecida pelo governo federal, n&atilde;o tenha sido atingida. Segundo o estudo, &nbsp;59,2% dos estudantes do 2&ordm; ano do ensino fundamental em todo o Brasil atingiram o padr&atilde;o nacional de alfabetiza&ccedil;&atilde;o em 2024. No ano anterior, o &iacute;ndice era de 56%.
O ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Camilo Santana, atribuiu &agrave;s enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no ano passado a principal causa do n&atilde;o alcance da meta nacional. O desastre provocou uma queda acentuada no &iacute;ndice de alfabetiza&ccedil;&atilde;o do estado, que passou de 63,4% em 2023 para 44,7% em 2024.
As avalia&ccedil;&otilde;es s&atilde;o conduzidas pelos estados como parte do <a href="https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/avaliacao-da-alfabetizacao" target="_blank" rel="noopener">Compromisso Nacional Crian&ccedil;a Alfabetizada (CNCA)</a>, que prop&otilde;e metas progressivas anuais. A meta nacional para 2025 &eacute; de 64%. A expectativa do governo federal &eacute; que todos os estados cheguem a 80% das crian&ccedil;as alfabetizadas at&eacute; 2030.
O levantamento contou com a participa&ccedil;&atilde;o de 2 milh&otilde;es de alunos de 42 mil <a href="https://aratuon.com.br/educacao/prefeitura-de-salvador-cobra-fim-de-greve-e-diz-que-78-das-escolas-funcionam" target="_blank" rel="noopener">escolas</a> em 5.450 munic&iacute;pios brasileiros. Seus resultados mostram que 9 estados atingiram a meta de nacional, com 60% de crian&ccedil;as alfabetizadas: Cear&aacute;, Esp&iacute;rito Santo, Goi&aacute;s, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paran&aacute;, Rond&ocirc;nia, Santa Catarina. Roraima foi o &uacute;nico estado que n&atilde;o participou da avalia&ccedil;&atilde;o, alegando que 40% de suas escolas se encontram em territ&oacute;rios ind&iacute;genas.
<h2>Veja &iacute;ndices de alfabetiza&ccedil;&atilde;o infantil por estado</h2>
Acre: 51,4&nbsp; Alagoas: 48,6&nbsp; Amap&aacute;: 46,6&nbsp; Amazonas: 49,2&nbsp; Bahia: 36,0&nbsp; Cear&aacute;: 85,3&nbsp; Distrito Federal: 59,1&nbsp; Esp&iacute;rito Santo: 71,7&nbsp; Goi&aacute;s: 72,7&nbsp; Maranh&atilde;o: 59,6&nbsp; Mato Grosso: 60,6&nbsp; Mato Grosso do Sul: 55,9&nbsp; Minas Gerais: 72,1&nbsp; Par&aacute;: 48,2&nbsp; Para&iacute;ba: 56,0&nbsp; Paran&aacute;: 70,4&nbsp; Pernambuco: 60,8&nbsp; Piau&iacute;: 59,8&nbsp; Rio de Janeiro: 55,3&nbsp; Rio Grande do Norte: 39,3&nbsp; Rio Grande do Sul: 44,7&nbsp; Rond&ocirc;nia: 62,6&nbsp; Roraima: dados n&atilde;o foram coletados Santa Catarina: 62,0&nbsp; S&atilde;o Paulo: 58,1&nbsp; Sergipe: 38,4&nbsp; Tocantins: 50,1&nbsp;

O Programa de Alfabetiza&ccedil;&atilde;o e Letramento de Jovens e Adultos do Instituto Yduqs, desenvolvido em parceria com as institui&ccedil;&otilde;es Est&aacute;cio e Wyden, <a href="https://aratuon.com.br/geral/btca-abre-inscricoes-para-formacao-de-dancarinos-iniciantes" target="_blank" rel="noopener">est&aacute; com inscri&ccedil;&otilde;es abertas</a> para o primeiro semestre de 2025. O prazo foi prorrogado at&eacute; o dia 15 de abril.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6607ef55-0b79-4fc8-b272-84527e1cf5f4.jpeg?width=1024&amp;height=768" alt="O programa de alfabetiza&ccedil;&atilde;o gratuito segue com inscri&ccedil;&otilde;es at&eacute; o dia 15 de fevereiro. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Interessados podem se inscrever pelo <a href="institutoyduqs.com.br/alfabetizacao" target="_blank" rel="noopener">site do projeto</a> ou presencialmente em uma das 22 institui&ccedil;&otilde;es de ensino participantes. Em Salvador, o atendimento ocorre na unidade da Est&aacute;cio localizada na Rua Xingu, n&ordm; 179, no bairro Stiep.
As aulas de alfabetiza&ccedil;&atilde;o s&atilde;o totalmente gratuitas e incluem todo o material did&aacute;tico necess&aacute;rio. O in&iacute;cio est&aacute; previsto ainda para o m&ecirc;s de abril. A iniciativa adota uma metodologia pr&oacute;pria<a href="https://aratuon.com.br/educacao/mec-estabelece-regras-para-uso-de-dispositivos-digitais-nas-escolas" target="_blank" rel="noopener"> voltada para jovens</a> e adultos, dividida em dois m&oacute;dulos independentes com dura&ccedil;&atilde;o de quatro meses cada. O M&oacute;dulo I foca na alfabetiza&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, permitindo que o aluno leia, escreva pequenos textos com compreens&atilde;o e resolva problemas matem&aacute;ticos simples. O M&oacute;dulo II aprofunda a leitura cr&iacute;tica e a escrita, sendo voltado tamb&eacute;m para pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de analfabetismo funcional.
As aulas acontecem duas vezes por semana, com tr&ecirc;s horas de dura&ccedil;&atilde;o, e s&atilde;o conduzidas por monitores &mdash; estudantes dos cursos de Pedagogia, Letras, Hist&oacute;ria, Geografia e Matem&aacute;tica &mdash;, com acompanhamento de professores da institui&ccedil;&atilde;o. O processo de ensino prioriza a afetividade e o acolhimento.
&ldquo;A cada conquista de um aluno alfabetizado, demonstramos que, apesar das dificuldades, a educa&ccedil;&atilde;o &eacute; a chave para uma vida melhor e mais independente para muitos brasileiros que s&oacute; precisam da oportunidade certa. A cada semestre, queremos levar essa oportunidade para mais pessoas&rdquo;, afirma Cl&aacute;udia Romano.
Com a atriz Malu Mader como madrinha, o programa re&uacute;ne mais de 70 profissionais entre coordenadores, professores e monitores das licenciaturas da Est&aacute;cio. Desde sua cria&ccedil;&atilde;o, j&aacute; atendeu mais de 2 mil alunos com idades entre 30 e 70 anos, contribuindo para a redu&ccedil;&atilde;o do analfabetismo nas comunidades do entorno das unidades participantes.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/023aed02-6a55-4e00-be16-00ce2ea7fbd6.jpeg?width=1023&amp;height=767" alt="As aulas do programa de alfabetiza&ccedil;&atilde;o gratuita acontecem na Est&aacute;cio, no bairro Costa Azul. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

O Programa de Alfabetiza&ccedil;&atilde;o e Letramento de Jovens e Adultos do Instituto Yduqs, em parceria com a Est&aacute;cio, est&aacute; com <a href="https://aratuon.com.br/educacao/oficinas-gratuitas-para-estudantes-da-rede-publica-tem-inscricoes-abertas" target="_blank">inscri&ccedil;&otilde;es abertas</a> para o primeiro semestre de 2025. As aulas, gratuitas e com todo o material did&aacute;tico necess&aacute;rio inclu&iacute;do, ter&atilde;o in&iacute;cio em mar&ccedil;o.

Interessados podem se inscrever at&eacute; o dia 15 de fevereiro no <a href="https://institutoyduqs.com.br/alfabetizacao" target="_blank">site do instituto</a> ou diretamente em um dos 18 campus da Est&aacute;cio participantes. Al&eacute;m de Salvador, cidades como Teresina (PI), S&atilde;o Luis (MA), Bel&eacute;m (PA) e Macei&oacute; (AL) tamb&eacute;m recebem a iniciativa.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129939/mg/yduqs educaçao.jpg" style="width: 1024px; height: 768px;" />As aulas de jovens e adultos ocorrem a partir de mar&ccedil;o. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o 
&nbsp; 
Com uma metodologia pr&oacute;pria desenvolvida para a alfabetiza&ccedil;&atilde;o de jovens e adultos, o <a href="https://aratuon.com.br/educacao/unex-oferece-vagas-para-cursos-de-idiomas-a-precos-populares" target="_blank">programa de cursos</a> possui dois m&oacute;dulos, cada um com dura&ccedil;&atilde;o de quatro meses. O m&oacute;dulo I capacita os alunos a ler e escrever pequenos textos, com compreens&atilde;o, al&eacute;m de resolver problemas matem&aacute;ticos simples. J&aacute; o m&oacute;dulo II, tem por objeto o aperfei&ccedil;oamento da leitura, interpreta&ccedil;&atilde;o de texto de forma cr&iacute;tica e escrita, acolhendo tamb&eacute;m o p&uacute;blico que se enquadra no analfabetismo funcional.&nbsp;

Os m&oacute;dulos s&atilde;o independentes e contam com monitores &ndash; alunos dos cursos superiores como Pedagogia, Letras, Hist&oacute;ria, Geografia e Matem&aacute;tica &ndash; e a participa&ccedil;&atilde;o do corpo docente da institui&ccedil;&atilde;o. As aulas, ministradas com &ecirc;nfase na afetividade e sensibilidade, ocorrem duas vezes por semana, com tr&ecirc;s horas de dura&ccedil;&atilde;o cada. 
&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp; 
A iniciativa tem a atriz Malu Mader como madrinha e re&uacute;ne mais de 70 integrantes, entre coordenadores, professores e monitores dos cursos de licenciaturas da Est&aacute;cio. Ao todo, o programa j&aacute; atendeu mais de 2000 alfabetizados na faixa et&aacute;ria entre 30 e 70 anos, combatendo o analfabetismo nas comunidades do entorno dos campi de ensino da Est&aacute;cio que participam da iniciativa.&nbsp;

<h2>Analfabetismo no Brasil</h2>

Mesmo com avan&ccedil;os, o pa&iacute;s ainda lida com n&uacute;meros preocupantes. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios (Pnad) de 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o Brasil ainda tem 9,3 milh&otilde;es de analfabetos, doas quais 8,3 milh&otilde;es t&ecirc;m mais de 40 anos. Esse problema &eacute; mais acentuado nas regi&otilde;es Norte e Nordeste, afetando de maneira desproporcional mulheres negras, pardas e moradores de zonas rurais.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/educacao/governo-do-estado-nomeia-1-405-educadores-convocados-em-concurso-publico" target="_blank">Governo do Estado nomeia 1.405 educadores convocados em concurso p&uacute;blico</a>

&nbsp;

Est&atilde;o abertas as inscri&ccedil;&otilde;es para o Programa de Alfabetiza&ccedil;&atilde;o e Letramento de Jovens e Adultos, promovido pelo Instituto Yduqs em parceria com a Est&aacute;cio. A iniciativa marca a passagem pelo Dia Nacional da Alfabetiza&ccedil;&atilde;o, celebrado em 14 de novembro.&nbsp;

As inscri&ccedil;&otilde;es para o primeiro semestre de 2025&nbsp;j&aacute; est&atilde;o dispon&iacute;veis em 15 campi da Est&aacute;cio na Bahia, Amazonas, Piau&iacute;, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, S&atilde;o Paulo e no Distrito Federal.&nbsp;<a href="http://institutoyduqs.com.br/alfabetizacao" target="_blank">O procedimento pode ser feito pela internet.</a>&nbsp;

Com dura&ccedil;&atilde;o de quatro meses, o programa oferta aulas gratuitas, com material did&aacute;tico necess&aacute;rio e uma metodologia de ensino pr&oacute;pria para o p&uacute;blico.&nbsp;

As aulas s&atilde;o ministradas com &ecirc;nfase na afetividade e sensibilidade em dois m&oacute;dulos, sendo o primeiro destinado &agrave; alfabetiza&ccedil;&atilde;o e dom&iacute;nio b&aacute;sico da matem&aacute;tica e o segundo, com o objetivo exercitar a leitura, interpreta&ccedil;&atilde;o de texto e escrita, atendendo tamb&eacute;m ao p&uacute;blico que se enquadra como analfabeto funcional. A iniciativa conta com uma equipe composta por mais de 70 integrantes entre coordenadores, professores e alunos dos cursos de licenciaturas da Est&aacute;cio e tem a atriz Malu Mader como madrinha.

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*Com colaboração da repórter Juana Castro, direto de São Paulo

Presidente do Inep, Manuel Palácios explica que há “opções políticas” que fazem com que a avaliação da alfabetização na educação básica seja feita pelos próprios estados. Ele é um dos palestrantes desta terça-feira (3/9) do 8º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, realizado em São Paulo.

“É uma opção política que tem muitas razões importantes”, analisa Palácios, na roda de conversa com mediação da jornalista Marta Avancini.

“A legislação dos estados, que regula a distribuição de ICMS à educação, se apoia nos resultados da avaliação da alfabetização produzidos pelos sistemas estaduais de avaliação”, acrescenta.

Desta forma, conforme indica o chefe do Inep, a análise “se baseia nos sistemas estaduais de avaliação”.

[video width="848" height="480" mp4="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/09/inep.mp4"][/video]
<h2>DADOS DO ANALFABETISMO</h2>
Segundo o Censo Demográfico 2022, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia manteve o maior número de analfabetos do país. O estado ocupa essa posição há, pelo menos, 31 anos.

O estudo verificou que a taxa de analfabetismo naquele ano era 12,6%. Ou seja, um a cada 10 habitantes do estado, na faixa etária de 15 anos ou mais, sequer havia dado início à educação básica.

O congresso deste ano, que tem cobertura realizada in loco pelo Aratu On, tem debatido crise climática, inteligência artificial e eleições e seus impactos na educação brasileira.

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