Em junho, a taxa de ocupa&ccedil;&atilde;o dos hot&eacute;is de Salvador foi de 47,14%, retomando patamares semelhantes ao per&iacute;odo pr&eacute;-pandemia. O S&atilde;o Jo&atilde;o e o Dia dos Namorados foram datas que ajudaram a alavancar o desempenho, muito embora o feriado junino tenha tido maior impacto na hotelaria das cidades tur&iacute;sticas do interior do estado da Bahia.

Os n&uacute;meros do desempenho hoteleiro de Salvadors&atilde;o frutos da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), realizada pela &nbsp;Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria de Hot&eacute;is (ABIH) se&ccedil;&otilde;es Bahia e Brasil, divulgadas nesta sexta-feira (15/7). A di&aacute;ria m&eacute;dia foi de R$ 403,73, ou R$ 284,73 se retirarmos dessa m&eacute;dia os valores correspondentes aos hot&eacute;is de luxo. &nbsp;

Para a associa&ccedil;&atilde;o, a ocupa&ccedil;&atilde;o foi garantida sobretudo pelos turistas dom&eacute;sticos, uma vez que n&atilde;o houve ainda, de forma expressiva, a retomada dos voos internacionais, essenciais para garantir o retorno dos turistas provenientes de fora do pa&iacute;s.

SEMESTRE

A taxa de ocupa&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia do primeiro semestre deste ano (55,93%) ficou pr&oacute;xima &agrave; apresentada nos anos de 2019 (61,55%) e 2018 (61,34%), per&iacute;odos anteriores &agrave; pandemia. Apesar das viagens com destino &agrave; Bahia terem ca&iacute;do cerca de 33,6% nos dois primeiros anos de pandemia, o estado teve a segunda maior receita do pa&iacute;s com o chamado turismo dom&eacute;stico, isto &eacute;, viagens feitas dentro do pr&oacute;prio pa&iacute;s, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).

De acordo com o levantamento, a Bahia gerou mais de R$1 bilh&atilde;o em 2021, abaixo apenas de S&atilde;o Paulo, que, durante o per&iacute;odo, teve uma receita de aproximadamente R$1,8 bi. Ainda conforme os dados, de cada R$ 10 por turistas brasileiros no pa&iacute;s, R$ 1 ficou na Bahia, ou seja, 10%.

De acordo com Luciano Lopes, presidente da ABIH-BA, a expectativa para o m&ecirc;s de julho, per&iacute;odo de f&eacute;rias escolares nos principais mercados emissores do pa&iacute;s, s&atilde;o esperados resultados similares ao per&iacute;odo pr&eacute;-pandemia, sobretudo na segunda quinzena.

&quot;O segundo semestre &eacute; visto com muito otimismo em fun&ccedil;&atilde;o da &nbsp;demanda reprimida de grande parte das fam&iacute;lias &agrave; procura de realizar viagens que n&atilde;o puderam fazer na pandemia, da retomada de congressos e feiras, e em virtude da volta mais consistente dos voos internacionais previstos para os &uacute;ltimos meses deste ano. Este otimismo n&atilde;o &eacute; maior, pois o elevado pre&ccedil;o das passagens a&eacute;reas para Salvador est&aacute; influenciando negativamente no desempenho dos hot&eacute;is&quot;, afirma.

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De cada R$ 10 gastos por turistas brasileiros no país no primeiro semestre, R$ 1 ficou na Bahia