O governo federal está desenvolvendo um programa para vender passagens aéreas mais baratas para aposentados, funcionários públicos e estudantes. O objetivo do programa é preencher lugares vazios nos aviões, o que pode permitir que as pessoas que se enquadram nos requisitos do programa comprem passagens por R$ 200. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, revelou ao jornal Correio Braziliense que o programa será voltado para pessoas que ganham até R$ 6.800.

Os participantes do programa terão direito a comprar duas viagens por ano -duas idas e duas voltas- cada perna por R$ 200. O plano não envolve subsidiar as passagens, mas sim fazer um acordo com as companhias aéreas para a venda do espaço ocioso nas aeronaves, com intermediação do governo. França acredita que as companhias aéreas estarão dispostas a colaborar com o programa, o que poderia gerar a venda de até 15 milhões de passagens por ano.

No entanto, o plano ainda precisa ser avaliado pelo governo. Segundo França, o presidente Lula pediu mais passageiros e aeroportos no país, com mais voos de aviões de carreira. Se aprovado, o programa pode ajudar a aumentar o número de passageiros que utilizam os aeroportos no Brasil e oferecer oportunidades de viagem acessíveis para aqueles que se enquadram nos requisitos do programa.

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A circula&ccedil;&atilde;o das notas de R$ 200, no territ&oacute;rio brasileiro, completa um ano, nesta quinta-feira&nbsp;(2/9). Apesar de muita gente afirmar que ainda n&atilde;o teve acesso &agrave; c&eacute;dula, o Banco Central garante que&nbsp;cerca de 80 milh&otilde;es do exemplar rodam pelo&nbsp;pa&iacute;s. Em valor, s&atilde;o R$ 16 bilh&otilde;es, de acordo com dados da institui&ccedil;&atilde;o.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1420283&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1420283&amp;o=node" />

Ao&nbsp;lan&ccedil;ar a nota&nbsp;no passado, o banco&nbsp;informou que seriam produzidas 450 milh&otilde;es de c&eacute;dulas. Ou seja, desse total produzido, 17,8% est&atilde;o em circula&ccedil;&atilde;o. As demais c&eacute;dulas produzidas est&atilde;o armazenadas no BC.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s outras c&eacute;dulas de real, as de R$ 200 representam 1,03% do total de notas em circula&ccedil;&atilde;o (7,75 bilh&otilde;es). A maioria das notas nas m&atilde;os dos brasileiros &eacute; de R$ 50, com mais de 2,1 bilh&otilde;es de c&eacute;dulas. As de R$ 100 s&atilde;o mais de 1,8 bilh&atilde;o e em terceiro lugar est&atilde;o as de R$ 2, com 1,5 bilh&atilde;o.

<a href="https://ibb.co/r6Xj7WR" target="_blank"><img alt="TABELA-C-DULAS-DE-200-REAIS" src="https://i.ibb.co/k8P7Hds/TABELA-C-DULAS-DE-200-REAIS.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid;" /></a>

O BC informou que a circula&ccedil;&atilde;o de novas c&eacute;dulas &eacute; gradual. &ldquo;A entrada em circula&ccedil;&atilde;o da c&eacute;dula de R$ 200 assim como aconteceria com qualquer outra nova denomina&ccedil;&atilde;o ocorre de forma gradual e de acordo com a demanda da sociedade. O ritmo de utiliza&ccedil;&atilde;o da c&eacute;dula de 200 reais vem evoluindo em linha com o esperado, e seguir&aacute; em emiss&atilde;o ao longo dos pr&oacute;ximos exerc&iacute;cios&rdquo;, disse o BC, em nota.

No lan&ccedil;amento da nova c&eacute;dula, no ano passado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a introdu&ccedil;&atilde;o da nova c&eacute;dula era fundamental para evitar um eventual desabastecimento do papel-moeda frente ao aumento da demanda por dinheiro em esp&eacute;cie desde o in&iacute;cio da pandemia de covid-19.

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